O amor vence qualquer barreira - parte 21

Um conto erótico de Pedro
Categoria: Heterossexual
Contém 8161 palavras
Data: 31/10/2023 23:38:20

Eu estava em silêncio, olhando pro meu filho, mas percebi que todos estavam me olhando, aguardando uma resposta. Eu não sabia como sequer começar o assunto, até porque era uma pergunta de sim ou não. O silêncio era ensurdecedor e eu juro que podia escutar o meu coração batendo rápido e foi então que meu filho deu um grito, que provavelmente todos os vizinhos ouviram.

Pedrinho - FALA PAI!!! É VERDADE ISSO?

De novo a pergunta e dessa vez com tons de raiva e emoção. Meu filho estava quase chorando e me faltava forças pra qualquer palavra sair da minha boca. Respirei fundo e falei…

Pedro - Filho, simplesmente aconteceu…

Pedrinho - Aconteceu? COMO ASSIM ACONTECEU?

Pedro - Calma, filho! Eu posso explicar…

Pedrinho - Isso não tem explicação! VOCÊ É UM FILHO DA PUTA DE UM SAFADO!

Marcelo - OLHA O LINGUAJAR, MOLEQUE! CADÊ O RESPEITO?

Pedrinho - AAAH, NÃO FODE! VOCÊ É UM FILHO DA PUTA MAIOR AINDA! TODO MUNDO AQUI É BANDIDO!

Joana - Calma, maninho! Se controla!

Pedrinho - PAREM COM ISSO! PAREM DE DEFENDER ESSE ESCROTO!!!

Sabrina - Pedrinho, vamos lá pra fora um pouco…

Minha irmã pegou meu filho pelo braço e foi conduzindo ele pro quintal, mas ele se desvencilhou dela e veio pra cima de mim, dando meio que uma voadora no peito. Eu não esperava isso e o impacto de seu pé em meu peito me jogou na parede e eu fui pro chão. Todo mundo ficou gritando e meu pai veio me socorrer e gritou pro Pedrinho sair dali.

Marcelo - SEU MOLEQUE!!! FICOU MALUCO? PODIA TER MATADO O SEU PAI!!!

Pedrinho - Vaso ruim não quebra tão fácil…

Joana - QUEM VOCÊ PENSA QUE É? VOCÊ TEM QUE SER INTERNADO!!!

Pedrinho - CALA A TUA BOCA, QUE VOCÊ É UMA PIRANHAZINHA! NESSA FAMÍLIA SÓ TEM MAU CARÁTER!

Sabrina - Vem, Pedrinho! Vem comigo!

Pedrinho - ME SOLTA, SUA PUTA!!!

Pedrinho foi pro seu quarto e bateu a porta. Todos vieram me socorrer e ver se eu estava bem. Eu merecia aquilo. Estava doendo muito e o que mais me doía era a consciência. Eu me sentei e minha respiração já estava voltando ao normal. Joana foi pegar Cataflan e meu pai ficou me encarando.

Sabrina - Pedro, você perdeu a cabeça de vez? Ficar com a namorada do Pedrinho? Só pode ter perdido o juízo…

Marcelo - Espero que tenha valido a pena, porque eu não sei como você consegue fazer tanta merda de uma vez…

Pedro - Eu amo a Regina!!!

Sabrina - Isso só pode ser crise de meia idade! Onde já se viu isso?

Pedro - Onde? Se esqueceu que nosso pai fez a mesma coisa?

Marcelo - Filho, eu sei que errei, mas eu sempre fui assim. Sempre fui mulherengo e ainda sou… Difícil mudar velhos hábitos… O que eu não entendo, é você ter esse tipo de atitude.

Joana voltou com a pomada e deu pra minha irmã passar em meu peito. Pedi que ela pegasse uma bolsa de gelo e rapidamente ela voltou.

Joana - Pai, eu não sei o que o senhor pretende fazer, mas o Pedrinho não está bem.

Pedro - O que houve?

Joana - Quando a mamãe surtou, foi ele quem segurou a barra aqui em casa. Eu tentei ajudar, mas não sou uma pessoa muito boa pra dar conselhos. Vovô e Tia Sabrina estavam longe e o Pedrinho se dedicou muito a cuidar da mamãe. Eles saíam juntos e por diversas vezes eu a vi chorando em seu colo. Acho que ele ficou muito sobrecarregado e passou a tomar muito energético pra ficar acordado a noite toda. Era o único momento que ele tinha pra estudar.

Sabrina - Por quê não falou isso pra mim?

Joana - Aaah, tia… Você já estava muito ocupada cuidando do vovô, mas acho que em algum momento, ele começou a tomar alguma coisa além de energético.

Comecei a chorar com essas informações e eu vi que minha família toda estava desestruturada. Como resolver isso tudo? Meu pai me abraçou e eu senti um pouco de carinho por parte dele pela primeira vez em muitos anos. Sabrina me abraçou também e minha filha Joana seguiu o baile, também me abraçando.

Nem percebemos que Pedrinho apareceu novamente e ele estava com uma mochila nas costas e uma bolsa de viagem na mão.

Pedrinho - Que bonito isso!!! A família toda abraçada e reunida! Vocês se merecem mesmo…

Pedro - Filho, onde você vai?

Pedrinho - Ué? Resolveu ser pai agora? Depois de meses me ignorando… Onde vou não é da sua conta! Só não fico mais um minuto nesta casa…

Joana - Pedrinho, o que você vai fazer? Não piore as coisas…

Pedrinho - PIORAR? Você acha que dá pra piorar?

Pedro - Filho, vamos conversar…

Pedrinho - NUNCA MAIS ME CHAME DE FILHO!!! Nunca mais fale comigo e nem me procure.

Sabrina - Pedrinho!

Pedro - Espere um pouco…

Ele estava na porta de costas pra mim e disse pra eu pensar bem no que iria falar, pois seria a última vez que nós iríamos nos falar.

Pedro - Pedro, você já é praticamente um adulto e eu não posso desfazer o que eu fiz e eu sou homem pra dizer que errei e não deveria fazer do jeito que eu fiz, mas o que você faria pra ter o grande amor da sua vida em seus braços?

Ele ficou calado, pensando no que falar e disse assim…

Pedrinho - Eu com certeza não iria magoar outras pessoas que eu amo… Prefiro sacrificar o que eu sinto e sofrer do que fazer os outros sofrerem. Adeus, Sr. Pedro!

Meu filho abriu a porta e saiu. Fiquei olhando ele ficar cada vez mais distante, até que sumiu de minha vista.

Sabrina - Pedro, acorda! Vai atrás dele!

Pedro - Ele não quer me ver nem pintado de ouro…

Joana - Pai, é melhor você ir…

Marcelo - Se você for agora, pode piorar ainda mais…

Sabrina - Pai!!!

Pedro - Ele tem razão. Vocês dois tem razão. Eu vou atrás dele, mas só vou seguir e manter uma certa distância.

Me levantei e fui atrás dele e por sorte consegui avistá-lo. Eu andava e ficava escondido pelas árvores ou atrás de alguns carros estacionados. Eu fazia o maior esforço pra que ele não me visse. Ele foi andando e não parava por nada. Já estávamos andando em torno de meia hora a quarenta minutos, até que ele faz uma pausa e senta no meio-fio. Meu filho estava ali, literalmente na sarjeta, com uma bolsa ao lado e a mochila nas costas.

Pude ver que ele começou a chorar e dava socos na bolsa que estava ao seu lado. Ver meu filho nesse estado, me causou muita dor e eu também comecei a chorar. Fui me aproximando dele sem que ele me visse e a minha vontade era dar um abraço apertado nele, mas isso não aconteceu.

Ele estava de cabeça baixa e um carro passou bem rente a ele dando uma buzinada. Ele se assustou e foi aí que ele me viu. Ele olhou em volta e viu que tinha umas pedras no chão e pegou umas três.

Pedrinho - VAI EMBORA! SE VOCÊ SE APROXIMAR, EU VOU TE MACHUCAR…

Ele me mostrou as pedras e ameaçava jogá-las em mim. Fiquei com um pouco de receio, porque uma dessas pedras na cabeça ou no olho faria um grande estrago.

Pedro - Eu não vou embora, até você me ouvir. Tenho muito a dizer e eu te peço só uma chance.

Pedrinho - VAI EMBORA!!! SUMA DAQUI! EU ESTOU AVISANDO…

Meu filho jogou uma das pedras e passou bem perto de mim. Sei que a intenção não era me acertar, porque ele mirou mais para o chão.

Pedro - Pedro, eu te amo, meu filho! Eu seria capaz de te dar o mundo, mas eu também amo a Regina. Eu não tenho como te explicar os motivos, porque certamente, você não entenderia…

Pedrinho - VOCÊ ACHA QUE EU SOU UMA CRIANÇA? QUE EU NÃO ENTENDO AS COISAS? É ISSO? VAI TOMAR NO CU! FODA-SE OS SEUS MOTIVOS…

Pedro - Filho…

Pedrinho - JÁ DISSE PRA PARAR COM ISSO! Você faz idéia, do que vai acontecer? Você acha que eu vou suportar ver você com a Regina? Isso não é justo! Você deveria ser o primeiro a entender o mal que está me fazendo.

Pedro - Eu te entendo, Pedro! O pior é que eu te entendo, mas eu não posso deixar de sentir o que eu sinto por ela e ela também está gostando de mim.

Pedrinho - Vocês transaram?

Pedro - Pedro, vamos voltar pra casa e lá a gente conversa. Já tem várias pessoas aqui em volta.

Pedrinho - VOCÊS TRANSARAM?

Fiquei calado por uns instantes pensando se eu devia falar ou não.

Pedrinho - SIM OU NÃO?

Pedro - Nós fizemos amor sim, meu filho…

Pedrinho jogou uma das pedras num carro que estava estacionado, trincando o vidro dianteiro. A outra pedra ele jogou num outro carro, acertando no capô do carro. Enraivecido, ele deu um grito enxugou as lágrimas do rosto, pegou a bolsa no chão e foi pro meio da rua. Ele começou a andar pelo meio da rua na direção contrária dos carros, que apesar de buzinarem não paravam.

Fiquei com muito medo dele ser atropelado, mas os carros faziam de tudo pra tentar desviar dele do jeito que dava e alguns bateram no poste, outros bateram em outros carros estacionados, causando uma enorme confusão. Meu filho era xingado de todos os nomes possíveis, mas ele não parou de andar, causando mais transtornos aos carros que continuavam a vir em sua direção, buzinando pra ele, mas nada o tirava do meio da pista. Ele queria morrer. Era a única explicação que eu tinha.

Saí correndo atrás dele e usando um golpe de jiu-jitsu, levei ele pro chão e tentei imobilizá-lo, mas um monte de gente chegou junto pra separar e logo em seguida a polícia também chegou. Tentei explicar a situação, mas muita gente começou a falar e ficamos ali sendo interrogado e provavelmente seríamos presos.

Depois de muita conversa, e esporro pro parte de um dos policiais, fomos liberados, mas tive que pegar o contato de vários motoristas que se envolveram nos acidentes e eu prometi arcar com as despesas de conserto desses carros.

Tentei convencer meu filho a voltar comigo, mas ele acabou pegando um táxi e foi embora sem me avisar o destino.

No celular, várias mensagens… Sabrina, Joana, meu pai, Regina e Nikke. Ouvi primeiro a mensagem da Regina.

Regina - Pedro, o que está acontecendo? Recebi mensagem da Joana no meu Instagram e o elogio mais leve que eu recebi foi piranha. Pedrinho também me mandou uma mensagem dizendo que usar você pra se vingar da traição dele foi coisa de pessoa sem caráter. Fala comigo assim que puder. Estou muito nervosa…

Nikke - Pedro, onde você está? Se alguma coisa acontecer com meu filho, eu sou capaz de fazer uma besteira…

As outras mensagens eu não quis ouvir. Pedi um Uber e voltei pra casa. Assim que cheguei, Nikke abriu a porta e já veio me perguntando onde o Pedrinho estava.

Pedro - Eu tentei, Nikke. Juro que tentei… Ele foi embora.

Nikke - COMO ASSIM EMBORA? PRA ONDE ELE FOI?

Pedro - Não sei, Nikke… não sei…

Ela me deu tapa na cara, arranhando o meu rosto, socou o meu peito e me xingou de irresponsável, miserável e daí só pra pior. Eu comecei a chorar e sentei no chão cobrindo o meu rosto.

Nikke - ESTÁ SATISFEITO? SUA AVENTURAZINHA FOI BOA? GOZOU BASTANTE COM A SUA PEQUENA CHARLOTTE?

O que foi que ela disse? Ela realmente disse pequena Charlotte? Será que ela também se lembra da vida passada?

Nikke - Você é um desgraçado, Pedro! Se meu filho sofrer um arranhão, você vai ver…

Pedro - Como você sabe de Charlotte?

Nikke - Não estou acreditando!!! Nosso filho está sumido e você quer saber isso? Ah, Pedro…

Pedro - Nós dois vamos conversar agora. Só nós dois…

Peguei-a pelo braço e fomos entrando na casa indo direto pro quarto, mas antes Joana me disse que eu e o Pedrinho estávamos na internet. Fui ver do que se tratava e vi que muitas pessoas filmaram o ocorrido. Nikke começou a chorar vendo o filho naquele estado de fúria. Sabrina tentava nos consolar e Joana estava mandando mensagem pra vários amigos, caso vissem o Pedrinho.

Pedro - Nikke, vamos lá por quarto…

Nikke - Eu vou pra rua! Tenho que achar o meu filho.

Pedro - Ele não quer ser achado no momento.

Nikke - O que está acontecendo contigo, Pedro? Você nem se importa mais com seu filho… Não entendo isso…

Pedro - Eu amo o meu filho! Eu tentei falar com ele. Eu estou cansado da viagem, tomei um chute, tomei soco e tapa, andei por mais de 1 hora e quase levei pedrada. Estou exausto…

Nikke - O que você quer, Pedro?

Pedro - Eu só quero me deitar um pouco e esticar as pernas. Um banho também seria bom. Estou todo suado e sujo.

Falei isso e fui até o banheiro tomar um banho. Abri o chuveiro, sentei no chão, deixando a água cair sobre mim e comecei a chorar. Estava tudo dando errado e eu só queria entender o porque. Uma voz na minha cabeça dizia que eu merecia sofrer e perder tudo.

Que mal tem seguir o coração? Eu não podia perder essa oportunidade. Tudo aconteceu muito rápido e eu agora vejo que eu poderia ter tomado outras atitudes. Preciso tanto de você, minha pequena… Só em seus braços eu vou encontrar um pouco de paz…

Eu não conseguia parar de chorar e o tempo foi passando. Eu estava tão triste ali com os meus pensamentos, que nem vi que a porta se abriu. Só dei conta que tinha outra pessoa no banheiro, quando senti o toque suave de uma pequena mão em minha cabeça.

Tomei um susto quando vi Nikke ali ao meu lado. Ela fez um cafuné em meu cabelo quando viu que eu estava chorando. Ela entrou no box de roupa, sem se importar de ficar molhada e sentou-se ao meu lado. Segundos depois, ela me abraçou e eu repousei a cabeça em seu colo. Eu estava acabado e só queria um pouco de afeto. Eu precisava muito de um pouco de carinho e me deixei levar.

Nikke - Pedro, Pedro…

Pedro - Eu estraguei tudo, Nikke. Pode falar! Pode me culpar!

Nikke - Eu consegui falar com o Pedrinho. Ele me ligou, depois de ver que o vídeo da briga de vocês estava viralizando na internet.

Pedro - Como ele está?

Nikke - Ele está muito chateado, mas disse pra eu não me preocupar. Ele disse que foi pra casa de uma "amiga"...

Pedro - Ainda bem… Eu estava aqui pensando e juntando forças pra procurar nosso filho, mas nem saberia por onde começar.

Nikke - Ele deixou claro que não quer te ver e me pediu pra te dizer que não o procurasse. Eu falei pra ele voltar pra casa, mas ele disse que enquanto você estiver aqui, ele não volta.

Pedro - Você quer que eu vá embora?

Nikke - Não sei o que fazer, Pedro… Talvez seja melhor você ir pra um apart hotel.

Pedro - Tudo bem! Assim que eu terminar o banho, eu vou embora…

Nikke - Hoje, não! Ele já está protegido lá, vai dormir com a namoradinha, vai transar com ela e descarregar a adrenalina. Por hora está resolvido o problema de estadia. Amanhã a gente decide o que fazer.

Pedro - Você está certa. Agora, eu preciso tomar um banho, porque estou aqui sentado e nem peguei no sabonete.

Ela se levantou e pegou o sabonete. Estendeu a sua mão, e tentou me levantar, mas eu estava sem forças. Parecia que meu corpo estava todo dormente e ela toda molhada sentou-se novamente ao meu lado e com o sabonete em mãos começou a esfregar o meu peito e ombros. Olhei pra Nikke, e vi que ela estava de olho em meu pau, que estava começando a inchar.

Eu deveria ter pedido a ela que parasse, mas não… Não sei porque não consegui fazer isso,.. Carência é foda! Olhar pra ela molhada e com a roupa um pouco transparente me fez ficar excitado e eu simplesmente comecei a tirar a sua roupa e ela se levantou tirando o resto. Sentou-se novamente no chão e então nos beijamos.

Nikke - Volta pra mim, Pedro! Eu te amo e eu sei que você ainda me ama…

Pedro - Nikke… Eu…

Nikke - Me perdoa, meu amor! Me perdoa! Eu sei que te fiz sofrer, mas eu só quero mais uma chance. Me perdoa! Aquilo foi em outra vida! Eu não sou mais daquele jeito! Você tem que entender que eu não sou mais a Desirée. Eu sou a Nikke! Entendeu? Nikke! Eu nunca te faria algum mal. Eu nunca iria te drogar ou te matar. Você tem que acreditar em mim, Pedro!

Pedro - Nikke, como você sabe de tudo isso? Você também se lembra de tudo?

Nikke - Graças a Deus, não! Eu acho que não conseguiria lidar com isso, mas eu ouvi a sua história através de você naquela sessão que fomos na casa da Dra. Abigail e quando você esteve fora, eu fui conversar com ela sobre tudo o que eu ouvi.

Pedro - Mas isso era confidencial…

Nikke - Naquele dia quando você consentiu a minha presença, deixou de ser. Eu ouvi a sua história toda, quer dizer, a história do Pierre e no início achei que era tudo muito fantasioso, mas comecei a juntar algumas peças e passei a acreditar um pouco.

Pedro - Nikke, eu…

Nikke - Deixa eu terminar de falar. Saber um pouco daquela história e tomar conhecimento que eu fui uma prostituta de cabaré que aliciava menores… que eu seduzia os homens pra roubá-los e depois os envenenava… e o pior de tudo… trair e fazer o grande amor da minha vida sofrer e depois matá-lo afogado num poço. Isso foi demais pra mim… Eu entendi o porquê das suas crises de ciúme, entendi o meu comportamento meio leviano e isso me fez muito mal.

Ela fez uma pausa e quando eu ia falar, ela continuou…

Nikke - Quando você decidiu viajar pra França, eu sabia que nosso casamento iria terminar ou se solidificar, porque do jeito que estava não dava mais pra continuar. Eu até botei na minha cabeça, que se você tivesse algum caso com alguma mulher por lá, que eu iria te perdoar. Afinal, você me perdoou pelas minhas falhas e eu estava conformada em levar um chifre ou dois, porque sabia que no fundo você me amava e que aquilo seria algo passageiro, mas quando eu soube que a Regina iria viajar pra Europa, meu mundo desabou. Eu imaginei que você iria procurá-la de algum jeito, mas eu torcia para estar errada. Pelo visto, eu estava certa…

Nikke começou a se emocionar e ficou com os olhos cheios d'água e eu fiz um carinho em seus cabelos e disse…

Pedro - Nikke, eu nem sei o que falar, mas só aconteceu… Eu e ela somos almas gêmeas… Mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer…

Nikke - Você me abandonou aqui, Pedro. Deixou tudo pra trás… Eu fiquei presa nesse turbilhão de informações… Desirée, Pierre, Charlotte, Nikke, Regina e toda essa história maluca. Eu tive que ser internada, Pedro! Fiquei internada alguns dias lutando contra isso tudo, enquanto você trepava com uma ninfeta. Só depois que eu passei a aceitar essa história é que eu melhorei um pouco, mas aí comecei a ter uns pensamentos estranhos… Aceitar que um dia eu fui uma Desirée estava me corroendo e eu não conseguia compreender como eu poderia ter feito aquilo tudo… Até que um dia eu bebi muito, mas muito mesmo. Eu precisava beber pra ter coragem de fazer uma coisa.

Pedro - Nikke, o que você fez?

Nikke - Eu quero falar, mas estou sem coragem…

Pedro - Pode falar…Eu vou entender…

Nikke - Eu me vesti que nem uma puta dessas de rua, bem piranhuda mesmo, e fui pra CDD…

Pedro - Nikke, você perdeu o juízo?

Nikke - Você também perdeu, não perdeu? Se você pode viver como Pierre, porque eu não posso viver como Desirée?

Pedro - Nikke, você enlouqueceu…

Nikke - Eu fui na Cidade de Deus, e andei meio sem saber pra onde ir, até que três homens me cercaram e eu fui estuprada.

Ela emocionada, com a voz embargada, chorava e escondia o rosto para que eu não a visse.

Pedro - Nikke, eu sinto muito… Eu deveria estar aqui pra te ajudar. Eu fui muito egoísta…

Nikke - Eu estou bem, Pedro. Só estou envergonhada…

Pedro - Como assim, Nikke? Você deve estar ainda traumatizada. Procurou a polícia? Falou com alguém? Eu vou te ajudar. Dessa vez não irei te abandonar.

Nikke - Pedro, você não está entendendo… Eu estou bem… Eu fui até lá porque eu queria… eu queria ser estuprada.

Dessa vez Nikke chorou de soluçar e me abraçou com força me pedindo perdão. Eu estava ali totalmente desnorteado, procurando entender as coisas.

Pedro - Nikke!!! Que loucura é essa? Definitivamente, você não está bem.

Nikke - Eu merecia aquilo, Pedro! Eu aliciei um monte de garotas… Eu ganhei dinheiro com o corpo delas. Enquanto eu usava o dinheiro com roupas e bebidas e jóias, essas garotas eram estupradas.

Pedro - Nikke, você não fez nada disso! Foi a Desirée! Você é a Nikke, entendeu? Você não tem nada a ver com a Desirée…

Nikke - Então, por que você tem medo de mim e não confia mais em mim? Por que, Pedro?

Pedro - Eu não sei, Nikke! Eu amo as duas, droga! Eu não sei o que fazer…

Nikke - Quando eu estava na CDD, após o estupro, eu decidi acabar com tudo e eu iria me prostituir pra conseguir comprar drogas e cheirar até ter uma overdose, mas eu vi uma mensagem no celular do nosso filho, dizendo pra eu não fazer besteira e que ele me amava muito e que você iria voltar pra gente. Que era pra eu aguentar firme mais um pouco. Eu comecei a chorar e entrei numa birosca e falei com o dono do local e eu pedi que me levassem pra minha casa. Foi a última coisa que eu lembro. Quando acordei, eu estava em casa e o Pedrinho cuidando de mim. Coitado dele… Eu estava cheirosa e de banho tomado, mas ele deve ter visto o estado que eu cheguei e as roupas que eu estava usando. Sinto muito vergonha disso…

Eu a abracei e nós nos olhamos durante alguns segundos que pareciam uma eternidade, até que nos beijamos com muita paixão e eu já chupava o seu pescoço e orelha até que ela me diz…

Nikke - Pedro, meu amor! Faz amor comigo…

Rapidamente suas roupas foram tiradas e nós estávamos nus ali dentro do box, deitados no chão, com a água caindo sobre nossos corpos. Eu beijava a sua boca e nossas línguas brigavam desesperadas para preencher os espaços vazios. Eu por cima dela, senti suas mãos nas minhas costas, e mais tarde foram descendo até agarrararem a minha bunda. Ela estava ansiosa pela penetração, e acho que foi a primeira vez que fizemos sexo sem antes fazer as preliminares de sexo oral.

Depois de apertar a minha bunda, uma de suas mãos foi em direção da minha pica, que já estava dura, e ela foi guiando para a entrada de sua buceta. Assim que entrou, ela deu um gemido e disse que estava com saudade dessa pica.

Eu comecei a bombar de forma lenta, porque minha esposa estava bem apertadinha, mas em menos de um minuto, nós já estávamos num ritmo mais acelerado e Nikke me abraçou com suas pernas me prendendo a ela. Comecei a enfiar mais profundamente, e a cada enfiada até o fundo eu permanecia uns segundos com o meu cacete enfiado até o talo. Ela arregalava os olhos e gemia.

Após os gemidos, vinha o choro e depois mais gemidos, até que ela gozou com força, arranhando dessa vez as minhas costas. Eu sei que eu novamente estava errando e Regina nunca poderia saber disso, porque era bem capaz dela não querer mais olhar na minha cara.

A verdade é que eu estava dividido. Eu era dois homens em um, mas do jeito que eu estava me comportando com as pessoas que me amam, eu era dois homens que não valiam um.

Continuamos a nos beijar e Nikke estava insaciável. Ela se virou de bruços e abriu sua bunda com as mãos e me pediu pra comer o cuzinho. Ela estava jogando pesado e eu quase desisti porque o que eu estava fazendo era errado, mas um cuzinho daqueles é difícil deixar passar em branco e eu já tinha acabado de transar com ela… O que é um peido, pra quem já está cagado?

Nikke - Vem, meu amor! Vem que o meu cuzinho está com saudade!

Eu olhei aquele cuzinho lindo ainda com várias preguinhas e ele estava piscando pra mim… Foda-se!!! Deitei em cima dela novamente e coloquei a cabeça naquele botãozinho apertado, mas não entrou… Tentei mais algumas vezes, mas não tava dando certo. Me levantei e peguei um creme de condicionador e passei naquele cuzinho apertado e em meu cacete.

Dessa vez, com um pouquinho de esforço, consegui entrar. Nikke gemia e me pedia pra comer o seu cuzinho…

Nikke - Aaaaaaiiii, Pedro! Aaaaiiii, meu cu… caralho… Aaaaiiiinnn, tá doendo… mas não para… não para… Tá arregaçando meu cuzinho…

Pedro - Vou botar tudo, sua safada! Vou enfiar ele todinho em você…

Nikke - Isso! Mete essa pica toda no meu cu… Mete até o fim, caralho… Aaaaiiii, Pedro…. Aaaaiiii… Aaaiiii… porra… Aaaaiiii…Aaaaiiii…meu cuzinho…

Pedro - Tá gostando, né safada?

Nikke - Siiiiimmm. Estou… Mete a pica nessa safada. Eu quero leitinho no meu cu… me dá o seu leitinho… me dá…

Pedro - Eu tô quase… Aaaaahhhh, eu vou…

Nikke - Goza, meu amor… Fode o meu cuzinho… não para…me estupra…

Acabei gozando e fiquei assustado quando ela me pediu pra estupra-la… Ela também ficou quieta. Pegou uma toalha no armário e saiu correndo pro quarto sem me dizer uma palavra. Eu estava zonzo e estava sem forças. Eu precisava dormir um pouco. Quando eu saí do banheiro, Joana e Sabrina me olhavam com reprovação, menos meu pai, que estava com um sorriso malicioso.

Joana - Pai, a mamãe não merece isso…

Pedro - Filha, você tem que entender uma coisa. A vida na maioria das vezes não é preto no branco.

Sabrina - Pedro, você não era assim… Eu tinha orgulho de ter você como irmão, mas agora…

Sabrina e Joana foram para o quarto e meu pai veio me dando tapinha nas costas.

Marcelo - Ah, meu filho! Você se meteu numa enrascada, mas pra tudo tem solução…

Pedro - Que solução, pai? Minha esposa está ficando maluca e com depressão e a minha namorada está a milhares de quilômetros preocupada comigo. O que eu vou fazer?

Marcelo - Parece que você já achou a solução e não se deu conta.

Pedro - Como assim?

Marcelo - Esposa e namorada. Entendeu?

Pedro - Você quer dizer, morar com as duas?

Marcelo - Ué, você mesmo não me disse que a irmã da Regina estava num trio, sei lá o quê?

Pedro - Trisal.

Marcelo - Isso! Trisal é a solução. Imagina foder as duas juntas! Imagina duas bocas chupando a sua pica, ou uma delas chupando a pica e a outra o saco…

Comecei a viajar e imaginar as coisas que meu pai falava, analisando os prós e os contras. Enquanto ele continuava a falar várias safadezas, envolvendo as duas, notei que ele estava com a mão na virilha, mas o volume, que antes era imponente, agora era só uma barraca porcamente armada sem tanto volume.

Marcelo - Ah, filho… Isso me dá uma saudade… É uma pena que eu não possa mais aproveitar certos prazeres da vida.

Pedro - Que isso, pai! O senhor ainda tá inteiro…

Marcelo - Se eu tivesse um cacete do seu tamanho, era mais fácil, mas eu preciso de muito sangue kkkkkk sem remedinho, fica complicado pra mim. Olha só…

Ele abriu o zíper e botou pra fora aquele cacete meia bomba e ficou me mostrando que para aquilo ficar duro, era necessário todo o sangue do corpo dele e riu guardando ele de volta.

Pedro - Pai, você já tentou comer alguém depois que parou com aqueles remédios?

Marcelo - Já tentei. Olha, é difícil um homem admitir isso, mas eu só consigo ficar meia bomba. Dá pra meter, mas não é tão bom. Eu tento dar uma socada, mas fica aquela socada fofa, que eu sinto que não está machucando a mulher.

Pedro - Vai ver, se você se apaixonar de novo, quem sabe o seu pinto não fica duro?

Marcelo - Pinto? Kkkkkk Pinto é o que você tem nas pernas kkkkk Tô brincando, filho…

Pedro - Pai, sei que você parece estar diferente, mas eu ainda não te perdoei. Juro que estou tentando, pois prometi à mamãe, mas quem sabe com o tempo…

Marcelo - Não precisa falar nada. Eu entendo… Filho, eu queria te pedir uma coisa.

Pedro - Lá vem… Tava bom demais pra ser verdade… A resposta é não. Mesmo que eu me separe da Nikke, eu não quero, ou melhor, não gostaria que você ficasse com ela…

Marcelo - Mas você ficou com a mulher do seu filho…

Pedro - E você viu a merda que deu…

Marcelo - Eu queria outra coisa. Não tem nada a ver com isso, mas tem a ver com a Nikke.

Pedro - O que você está tramando, coroa?

Marcelo - Não sei se você percebeu, mas os pais da Nikke vieram visitá-la.

Pedro - Acho que eu ouvi algo…

Marcelo - Você poderia me ajudar a tentar descobrir o paradeiro da sua irmã.

Pedro - Não tem como me pedir uma coisa mais fácil, não?

Marcelo - Olha, a Nikke está doida querendo você de volta. Eu sei disso, porque eu ouvi aquela gemeção toda no banheiro. Fala com ela que você quer a família toda reunida, inclusive com a sua irmã escondida.

Pedro - Ela nunca vai me falar isso. Ela prometeu a mãe.

Marcelo - A mãe não precisa saber. É até melhor que aí a merda não atinge aquele corno do marido dela.

Pedro - Eu vou dormir… Boa noite, pai…

Marcelo - Conto com você, filhão…

Fui dormir no quarto de hóspedes, se bem que meu pai estava no quarto de hóspedes. Sabrina iria dormir com minha filha Joana, então fui para o quarto do Pedrinho. Quando eu abri a porta, o quarto estava todo destruído. Porta do armário arrebentada no chão. A cama estava quebrada. Computador destruído e saindo até fumaça. Tirei da tomada com medo de tomar um choque, mas nada aconteceu.

Olhando aquilo tudo, me senti angustiado e comecei a chorar. Eu me ajoelhei e pedi a Deus que me desse uma direção, porque eu não tinha mais forças pra seguir em frente. Depois, tentei arrumar minimamente as coisas e o que deu pra fazer, foi pegar o colchão da cama dele e colocar no chão. Deitei e o sono veio rápido, porque o cansaço físico e mental eram enormes.

A noite passou rápido e eu acordei um pouco mais calmo. Estranhamente, o quarto do meu filho estava limpo e tudo estava arrumado. Eu me levantei e andei pela casa, mas a casa estava vazia. Chamei por todos, mas ninguém respondeu. Fui pra cozinha fazer um café e escutei uma voz cantarolando uma música. Era uma voz que eu não escutava a muito tempo e imediatamente me levou às lágrimas.

Pedro - Mãe! Mãe!

Beth - Ah, meu filho! Que saudade!

Abracei a minha mãe com tanta força que eu achei que iria esmagá-la.

Pedro - Mãe, eu preciso tanto de você! Eu estou cheio de problemas…

Beth - Eu sei, filho! Me dói muito ver o que está acontecendo, mas você escolheu se envolver nos problemas.

Pedro - Eu sei, mãe. Eu meti os pés pelas mãos…

Beth - Não fique assim, Pedro! As coisas vão se resolver, mas temos que ir…

Pedro - Ir aonde?

Beth - Vamos a um lugar especial, assitir um filme, mas não podemos perder a hora.

Ela pegou em minhas mãos e me pediu pra fechar os olhos e esvaziar a mente e pensar somente em coisas boas. Eu pensei num café da manhã que eu preparei pra ela num dia das mães. Ela deu um leve riso e me disse que aquele bolo de milho estava delicioso mesmo. Quando eu abri os olhos, eu me vi num local muito escuro com alguns lugares pra sentar. Ao meu lado, tinha um homem que eu não sabia quem era, mas minha mãe disse que ele poderia se retirar por hora. Perguntei a ela quem era aquele homem e ela me disse que era o meu guia espiritual ou anjo da guarda, como é conhecido pela maioria das pessoas.

Pedro - Esse meu guia deve ser cego, porque não está me ajudando em nada. Ultimamente tenho feito um monte de besteira. Onde é que ele estava? Tava dormindo, no horário de almoço…

Beth - Filho, a vida e sua. Então, por mais que ele lhe oriente e tente de ajudar, quem decide se recebe a ajuda é você. A palavra final é sua e é por isso que Deus nos deu o livre-arbítrio.

Pedro - Mas se eu o escutasse, talvez eu pudesse tomar decisões melhores.

Beth - Mas pra isso, você deve estar sintonizado com ele. Não adianta você estar vibrando numa faixa AM e ele numa FM e sintonizar é complicado, porque a gente sintoniza com as coisas que a gente mais gosta e isso nos faz sintonizar com espíritos que gostam das mesmas coisas que nós.

Enquanto estávamos falando, Nikke e Pedrinho entraram no local, acompanhados por um homem e uma mulher. Quando Pedrinho me viu, ficou com raiva, mas foi contido pela mulher que eu julguei ser a guia espiritual dele. Logo em seguida, ele veio falar com a avó e deu um abraço carinhoso nela. Nikke também a abraçou e se sentaram próximo a mim.

Outros foram chegando e estavam também acompanhados de seus guias espirituais. Meu pai, Sabrina, Joana, Armando, Regina, Nina e Erick. Todos se cumprimentaram e depois se acomodaram. Todos estavam muito falantes e eu não estava entendendo nada.

Mais duas pessoas entraram. Um guia a julgar pelas vestimentas e mais uma pessoa, que eu reconheci logo pela semelhança com a Nikke e eu me lembrei de Valentina. Olhei pra Nikke e ela me olhou de volta meio apreensiva. Meu pai, por sorte, não percebeu a entrada dela pois estava conversando com minha mãe. Ele não queria parar de abraçá-la e a todo momento ficava querendo a sua atenção. Acho que ela reconheceu Nikke, pois ficou olhando pra ela sem parar, mas ficou num canto junto do seu guia.

Minha mãe então se dirigiu ao centro do salão e começou a falar sobre amor e sobre Deus. Falou sobre o misericórdia divina e a oportunidade grandiosa que seria dada a todos nós nesse momento. Eu não estava entendendo nada, até que ela disse pra prestarmos atenção ao filme que passaria. Disse que algumas imagens poderiam ser fortes, mas que não tivéssemos medo, porque ali estaríamos protegidos e se alguém se sentisse constrangido, ou tivesse pensamentos ruins, teria o auxílio dos irmãos espirituais que nos acompanham desde o nascimento.

O filme começou e eu vi logo que era a história de Pierre. Eu sei que alguns envolvidos com a minha história, estavam presentes. Meu pai era o meu irmão. Nikke, a minha primeira esposa Desirée, Regina era Charlotte, o meu grande amor e minha mãe era Luc, o meu melhor amigo.

Provavelmente, todos que estão aqui participaram de alguma forma e eu estava muito apreensivo, porque algumas coisas que aconteceram no passado podem gerar um grande problema. Eu conheço a minha história, e eu sei que Nikke conhece uma boa parte, ou talvez ela toda, mas as outras pessoas eu não sei o que sabem, ou se sabem de algo.

As cenas foram passando e alguns trechos eram bem fortes. As cenas de bullying do meu pai/irmão… as coisas que ele fazia com as mulheres… isso causava repúdio e mal estar em algumas mulheres ali presentes. Olhei pro meu pai, que estava muito incomodado, mas acho que ele ainda não tinha feito a conexão…

Mais e mais trechos da minha vida eram mostrados e um dos piores até o momento, foi a chegada do meu pai/irmão em minha casa, quando eu não estava presente e ele violentou a minha esposa.

Nikke chorava muito, pois parecia que ela estava sofrendo tudo novamente. Ela me olhava com muita tristeza e eu também estava chorando. Meu pai estava quase ao meu lado e tentou me confortar. Eu quase dei um empurrão nele, mas de alguma forma eu fui contido.

Houve uma pequena pausa e minha mãe tomou a palavra.

Beth - Essa história que vocês viram não é ficção. Ela realmente aconteceu e essa é a história de Pierre. Todos aqui conhecem o protagonista que é o meu filho, e que um dia viveu como Pierre. Todos vocês fizeram parte dela de alguma forma. Eu sei que vocês estão tristes e revoltados com algumas coisas que aconteceram e com razão. Muitos foram prejudicados nessa triste história, mas eu peço que deixem o coração de vocês aberto, porque ainda não acabou e as coisas irão piorar antes de melhorar.

Marcelo - Meu amor, eu não estou entendendo nada. Ainda não consegui entender o propósito disso.

Beth - É simples, querido…

Minha mãe fechou os olhos, e uma luz brilhou sobre ela. Após a luz diminuir, quem apareceu foi Luc. Todos ali ficaram admirados e o meu pai então ficou perdido. Ficou chamando por Beth, enquanto Luc se aproximava dele e deu um beijo em seu rosto.

Luc - Sou eu, querido…

Marcelo - Pare de graça! O que está acontecendo?

Luc - Quando reencarnamos, temos um novo corpo com uma nova aparência e às vezes o nosso gênero pode mudar.

Marcelo - Isso é muito estranho…

Luc - Eu agora vou pedir que fiquem ao lado de seus guias, pois eles te ajudarão a a recobrar suas memórias de outra vida, mas fiquem tranquilos, porque quando vocês acordarem se esquecerão de tudo.

Os guias tocaram a testa de cada um no local e o que aconteceu foi uma confusão generalizada. Muitos insultos e muita revolta por parte de vários ali presentes. Eu consegui dessa vez enxergar o íntimo de cada um deles e apesar deles manterem a sua identidade atual, eu conseguia identificar cada um deles.

Meu pai estava sendo insultado por Nikke, Sabrina e Joana. Nikke eu sei que era Desirée, minha esposa e algoz, mas comecei a perceber e a entender que Sabrina era a minha antiga namorada Annelise, que foi forçada a se prostituir pela irmã mais velha Elise, na estalagem onde trabalhavam. Meu pai/irmão foi o primeiro cliente e judiou muito dela.

Joana também estava insultando meu pai e pelo que ela falava, ela era Marie, a esposa de Jean, meu maior cliente. De vez em quando ela olhava pra mim com raiva e eu agora entendi porque minha filha era hostil comigo sem razão aparente. Essa antipatia era justificada, pois fui eu o causador de sua desgraça quando espalhei que ela era uma adúltera. Pedrinho era a filha de Marie que se chamava Annette. Era fruto do relacionamento com meu pai/irmão e que depois acabou virando uma cortesã na zona de meretrício em Paris.

Regina, eu sabia que era a minha pequena Charlotte e ela estava abraçada a Nina, que eu entendi pelas trocas de carícias, que era a sua mãe Francine. Elas choravam de emoção pelo reencontro e Regina falava que sempre sentiu um carinho especial por ela…

Nina estava abraçada com Erick e um olhar mais atento, pude perceber que ele era o grande amor dela, Florian, que foi embora, mas que mais tarde, eu descobri que o velho Antoine tinha sido o causador da sua morte.

Algumas pessoas eu ainda não entendia a relação e eu vi que Armando estava ali. Não conseguia me lembrar dele e quando nós trocamos um olhar ele sorriu pra mim e veio em minha direção.

Armando - Então, Pedro… Não me reconheceu ainda?

Pedro - Ainda não.

Armando - Eu juro que tentei ajudar a sua esposa, mas ela após tentar me seduzir, me dispensou. Tentei fazer com que ela trabalhasse honestamente, mas ela preferiu uma vida mais fácil…

Pedro - Você era um dos meus empregados?

Armando - Sim, e agradeço a oportunidade que você me deu. Eu sinto muito por não ter cuidado direito da Desirée, mas eu pedi pra que nessa vida, eu tivesse a oportunidade de cuidar da Charlotte, já que nessa vida, Francine e Florian teriam problemas pra engravidar. Dessa forma eu cuidaria dela, mas manteria ela próxima da mãe.

Pedro - Obrigado, Armando!

Armando - Desculpa pelo soco, naquele outro dia. Eu me sinto mal até hoje por isso.

De repente, eu vejo uma grande comoção causada por Nina que encontra a sua mãe Aimée. Aimée era a esposa do velho Antoine, que por ciúmes, acabou matando a própria esposa, mas disse a todos que ela tinha fugido com um amante. Aimée, conhecida agora como Valentina, minha irmã e irmã da Nikke, fruto de um adultério do meu pai e da mãe da Nikke.

Após essa confusão toda, os ânimos se acalmaram e continuamos a assistir o meu "filme". Meu pai agora estava sem saber onde enfiar a cara, pois toda hora alguém lhe olhava de forma agressiva.

Quando chegou na parte de Charlotte ser levada por Desirée, Nikke não sabia onde enfiava a cara. Meu filho Pedrinho estava a seu lado e tentava lhe consolar. Depois de acompanhar todo o sofrimento de Charlotte até o seu afogamento, Regina fuzilou Nikke e em meio a muitas lágrimas a chamou de assassina. Ela iria ouvir isso novamente, quando enfim chegou o meu fim naquele poço. Todo o sofrimento que eu passei, as faltas de ar, o medo de morrer… tudo foi visto por ela e parece que ela estava sentindo tudo, como se ela estivesse no meu lugar.

Luc olhou pra mim e eu ouvi sua voz em minha cabeça. Ele dizia que isso era a culpa e o remorso fazendo efeito nela.

Luc - Bem, agora que somos todos velhos conhecidos, nós temos uma grande tarefa a fazer. Eu vou trazer aqui o grande responsável pelos problemas que vocês enfrentaram e que ainda enfrentam, pois ele através da obsessão está causando a destruição de vocês.

Entram três homens no recinto, dois guias pelas vestimentas que usavam e um deles era o que estava me acompanhando. O outro eu não estava reconhecendo, mas Nina começou a gritar e Regina chorava sem parar. Erick queria pegar o sujeito e Armando também. Todos estavam sendo contidos ali.

Armando - Ricardo, eu achei que você tinha ido queimar no quinto dos infernos.

Ricardo - Pelo visto ainda não…

Nina - Seu crápula! Você destruiu as nossas vidas…

Ricardo - Eu te dei uma razão pra viver. Eu te dei um filho, coisa que o incompetente do seu marido não podia fazer.

Regina estava chorando e o safado percebeu…

Ricardo - Você tirou a minha vida e eu te perturbarei até o dia da sua morte. Você nunca será feliz!

Valentina - Antoine? É você Antoine?

Ricardo - Não sei quem é Antoine…

Valentina - É você sim! Eu reconheço essa arrogância e você disse isso pra mim antes de me matar. "Você nunca será feliz".

Ricardo - Aimée? É você, meu amor?

Pedro - Então você é o velho que está causando mal a minha família…

Ricardo - Você foi o responsável por minha morte, Pierre e você também Regina. Portanto, saibam que eu nunca irei parar até que vocês morram.

Luc - Antoine, ou melhor, Ricardo… o que você acha de reencontrar a Aimée novamente?

Ricardo - Eu gostaria muito, mas eu a matei. Ela deve ter ódio de mim.

Valentina - Eu te amava, Antoine, mas você era muito bruto e quis violentar a nossa filha Francine.

Ricardo - Ela não era nossa filha! Você me traiu!

Valentina - Mentira! Eu te amava e além disso eu tinha medo porque todo mundo sabia que você era violento. Jamais eu iria te trair.

Luc - Está vendo, Ricardo? Ela ainda gosta de você… Não seria bom então fazer parte da vida dela?

Ricardo - Qual é a pegadinha?

Luc - Você terá que reencarnar novamente, mas com alguns problemas.

Ricardo - Como assim? Que problemas?

Luc - Discutiremos isso depois, mas você aceita? Terá uma vida digna e terá o convívio de sua antiga esposa, que você ama tanto…

Ricardo - Eu vou pensar…

Luc - Pense rápido… essa oferta não ficará disponível muito tempo.

Ricardo - Está bem, mas eu quero saber que problemas são esses…

Luc - Claro! Logo iremos tratar disso e fazer o seu planejamento reencarnatório.

Eu não entendia o porque Luc estava dando essa oportunidade a ele. Não parecia justo e assim que ele foi embora, todos os outros também foram informados que deveriam ir embora, menos eu, Regina e Nikke.

Após breve despedida, ficamos ali aguardando Luc voltar, até que ele retornou, mas dessa vez, como minha querida mãe. Ela então começou a se explicar.

Beth - Meu filho, sei que pode parecer injusto, mas você vai ter que ser forte.

Pedro - Ultimamente, ser forte não é a minha qualidade.

Beth - O Antoine está obsediando a família de vocês e aos poucos está gerando vários problemas, principalmente na área do sexo, porque a maioria de nós se deixa levar com muitas facilidade nessa área. Deixamos que o sexo guie as nossas vidas e em nome do nosso prazer, somos capazes de destruir e magoar a vida de muitas pessoas. É por isso que ele consegue se ligar nessa faixa de sintonia com vocês, incitando pensamentos sexuais vulgares e até manipulando a área hormonal, mexendo com a libido de vocês.

Nikke - Como ele consegue fazer isso?

Beth - Todo mundo consegue. Você não consegue despertar vontade numa outra pessoa? A única diferença é que vocês não vêem o que ele faz e acham que são vocês que provocam tudo.

Pedro - E por que só agora isso está nos afetando?

Beth - É que agora ele está conseguindo ajuda de outros espíritos que se alimentam dessas energias que vocês emanam na hora do ato sexual de forma irresponsável. É um processo chamado de vampirização.

Regina - Então, realmente existem vampiros?

Beth - Não esses de terror que chupam sangue, mas nós que estamos desencarnados, não fazemos esses atos sexuais. Nós temos prazer de outras formas, mas alguns espíritos desencarnados que não entendem isso, querem a todo custo sentir esse prazer e eles conseguem sentir esse prazer, sugando essas energias de vocês que estão encarnados ainda. Isso vale pra tudo. Aqui no mundo espiritual não tem cerveja e nem fumo. Até a nossa fonte de alimento é diferente. Se vocês pudessem ver como fica um ambiente de um restaurante de rodízio de churrasco, vocês provavelmente nunca comeriam mais lá. Enfim, tudo na vida está lá para usarmos de forma responsável e equilibrada.

Pedro - Então, se eu entendi, a nossa casa está sendo frequentada por muitos espíritos atrás dessa energia sexual.

Beth - Correto! Antoine conseguiu reunir cerca de vinte espíritos, que ficam se alimentando de vocês 24 horas por dia, colocando sugestões nas suas idéias que são relacionadas a sexo.

Nikke - E qual é o plano?

Beth - Se ele reencarnar, a visita desses espíritos irá diminuir ou até mesmo parar.

Pedro - E ele vai reencarnar quando?

Beth - O quanto antes, melhor pra vocês e é por isso que vocês estão aqui. Pedro será o pai de Antoine e Regina será a mãe.

Regina - O que? Nem em sonho eu serei mãe daquele escroto.

Pedro - Mãe, isso está fora de questão!

Beth - Se vocês aceitarem, e se ele receber muito amor de vocês, as coisas irão melhorar e isso poderá resolver um grande problema que se arrasta a séculos.

Regina - Sem chance! Ele tem que sofrer pelo que me fez!

Beth - Mas você já se vingou dele e agora ele quer se vingar de você. Percebe que isso não terá fim?

Regina - Como eu vou conseguir amar uma pessoa ruim daquela?

Beth - Ele terá a memória apagada e além disso, para não ter esses impulsos sexuais de estupro, ele irá nascer no sexo feminino.

Nikke - E o que eu estou fazendo aqui? Eu não quero me separar do Pedro.

Beth - Você também poderia ser mãe dele. Você é a nossa segunda opção, caso a Regina não aceite, mas precisamos que você convença a sua mãe sobre Valentina.

Nikke - Ela não quer.

Beth - Se Valentina fazer parte da vida dele, as chances irão melhorar.

Pedro - E se recusarmos?

Beth - Saiba que em algum momento ele irá reencarnar e fazer parte da vida de vocês de algum jeito. Bem, agora vocês tem que retornar. De todos que estiveram aqui, vocês serão os únicos com alguma lembrança do que aconteceu aqui, mas saibam que às vezes as lembranças podem ser meio fantasiosas ou enigmáticas.

Despedimos de minha mãe e ficamos pensando no que fazer para resolver esse problema e quando eu acordei, senti que não estava sozinho e reparei que Nikke estava ali ao meu lado e provavelmente ela passou a noite comigo e olhei meu celular e tinha várias mensagens de Regina. Pelo visto, eu ainda teria que resolver muitos problemas.

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Comentários

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Caro Mister, bom dia!! Quando veremos uma

nova postagem deste conto???🙏

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Só deixar registrado que odeio esse Pedro, quero ele na sarjeta.

Tomara que o Pedrinho humilhe a Regina em público na primeira oportunidade que tiver.

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Cara, mais que confusão do crlho em kkkkkkk sei nem oq dizer disso tudo; Tipo vamos combinar que ninguém nessa porra vale nada, os menos piores daí são o Pedrinho e Regina e ainda sim mais ou menos né, de resto nenhum se salva... Agora oq mais achei foda é o fato do Pedro ter descoberto sobre o espírito do velho a milênios e não ter feito nada kkkk ele simplesmente deixou o velho lá, nem fez uma sessão de descarrego ou acendeu uma vela pelo menos kkk não fez nada e agora taí aí todo mundo fodido.

Agora sinceramente, sei q queria pega todo mundo de surpresa e tal, mais achei muito sem nexo o velho ser o Ricardo kkkkk o cara literalmente não tinha nada haver cm a história desde o começo, tudo bem q a Regina matou ele, mais essa era a única ligação, acho q o Ricardo nem foi mencionado durante toda essa saga kkkkk

Mais tá aí, agora é esperar pra ver o final e oq vai dá disso tudo kkkk será q teremos Regina mãe aos 18 anos? Ou o Pedro vai toma juízo e parar de viver do passado?

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Obrigado pelo comentário AnjoNegro. Pode parecer sem nexo porque realmente eu não quis tornar isso tão evidente, mas eu juro que isso tudo já estava planejado desde o conto das mulheres devassas. Até porque, como vocês podem ver, todas as histórias são interligadas de alguma forma, por mais mínimo que seja. Por exemplo, a próxima história já está sendo escrita. Já tem alguns capítulos prontos e o protagonista já apareceu nessa história.

As coisas são muito bem planejadas porque não gosto de usar o recurso de Deus Ex machina. Num próximo capítulo vai ter uma explicação melhor. É que eu precisava botar essa nova perspectiva de quem é quem, e por ser muitos personagens ficou confuso, e eu tinha que fazer isso pra fechar algumas lacunas e dar prosseguimento.

Abraços.

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Falar o que? Isso é obra de um gênio! Respeitosamente 🙌🙌🙌MisterAnderson!

⭐⭐⭐💯

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Obrigado pelo comentário, mas estou longe de ser gênio, mas é bom saber que estou agradando algumas pessoas. Abraços

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Mano, eu nem tenho palavras pra elogiar mais seus contos, então vou deixar um simples:

PUTA QUE PARIU VAI TOMAR NO CUUUU QUE CONTO VOM DO CARALHO.

ps.: Espero que o Pedrinho NUNCA PERDOE.

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Obrigado pelo comentário. Está sendo um desafio contar essa historia em vários sentidos e por isso as vezes eu demoro um pouco. É muita revisão pra não deixar nenhum furo. Abraços.

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Olha só, quando minha cabeça conseguir raciocinar direito pode ser que eu consiga comentar algo. No momento só tenho que falar que estou com pena do Pedro e pelo visto o coitado ainda vai penar mais ainda! Que confusão, mesmo esse capítulo sendo bastante explicativo ainda sim a cabeça não consegue assimilar tudo.

Parabéns Senhor Anderson, você escreveu e escreve uma brilhante, intrigante e interessante obra!!!

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Foi realmente muita informação kkkk mas agora muitas coisas foram esclarecidas. Abraços amigo

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MisterAnderson vc devia começar a se aventurar como escrito profissional lançando essas histórias lá no Kindle, scriv ou em outra distribuidora de livros online, fazer igual a Rafaela.

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Vou pensar nisso. É que sou muito autocrítico e as vezes isso atrapalha muito

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Assim q recebi a notificação vim correndo ler, mas q marmota esse Pedro se meteu em, oq uma paixão não faz com a pessoa, e pra piorar e vc receber um conselho plausível do Marcelo kkkkkkkkkk

Ansioso pra esse desfecho

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bem complicado essa vou reler para entender melhor

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Parabéns, que capítulo foda e todos sabemos que existem esses espíritos obsessores,muitas pessoas realmente são influenciada por eles, e eu achando que ele já estava no nosso plano maus se realmente prestar atenção na história ele se mostra somente no plano espiritual, parabéns novamente pela história.

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Sim, amigo. Infelizmente as vezes deixamos nos influenciar pelos ruins, mas os bons também influenciam. Só temos que saber sintonizar. Abraços e obrigado pelo comentário...

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E quantos problemas irão ter,Pedro deveria ter tido uma conversa franca com Pedrinho antes de tudo,mas a casa deles e uma confusão, deveriam procurar ajuda de um psicólogo p ajudar a todos

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Sim. Ele teria inclusive resolver tudo antes e até deixar passar um tempo talvez, mas a paixão faz algumas pessoas perderem a razão. Abraços

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PQP! Que doideira, sensacional, vou ter que começar a ler desde o começo de novo.

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Agora vc vai ler com outros olhos sabendo de todas as ligações... Abraços

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cara o que foi isso,, muitos irão pensar que isso tudo não existe, mas é tudo muito real, cara não sei de onde vem a sua inspiração mas quem esta te ajudando conhece muito.

Parabéns

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Aparentemente ele leu e pesquisou bastante sobre a cultura Espírita, pq tá bem coerente cm as ideias pregada por eles.

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Obrigado pelo comentário Neto. Minha inspiração de repente vem de algum espírito kkkkkk e não tem ninguém me ajudando não, pelo menos não que eu saiba

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Olá amigo, então com certeza tem algum do bem ao seu lado te ajudando, soprando muitas coisas nos seus ouvidos..

grande abraço

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