Profissionalmente eu estava realizado. Eu olhava alguns Chefs jovens prestando atenção em tudo o que eu falava e todos me olhavam com admiração. Os Chefs mais velhos me tratavam com respeito e até alguns deles que me desprezavam quando fui aluno, me reconheciam como um grande Chef. Eu ainda não tinha o meu restaurante aqui na França, pois fazer isso seria um grande passo na minha vida. Eu teria que decidir se ficaria por aqui ou se voltaria para o Brasil. Revezamento nos dois restaurantes seria algo muito arriscado.
Eu estava bebendo um vinho, admirando o céu de Paris, quando recebi uma mensagem no meu celular. Era o meu filho Pedrinho dizendo que precisava muito falar comigo. Eu não queria falar com ele. Eu estava envergonhado. Eu sacaneei meu filho, pra ficar com a garota dele e fiquei sem garota. Magoei o garoto por nada. O que eu fiz? Briguei tanto com meu pai por assediar a Nikke e eu acabei fazendo o mesmo. Acho que fui até pior. Não sei mais o que fazer. Não posso jogar tudo pro alto e ir atrás da Regina como se eu fosse um adolescente, mas também não posso voltar pra Nikke. Ela me traiu e eu nunca sei quando está sendo realmente sincera. São sempre meias verdades. Talvez seja melhor eu ficar aqui em Paris e recomeçar minha vida amorosa do zero. No momento eu sou um popstar da cozinha internacional e sempre tem alguma mulher querendo alguma coisa comigo.
Semana passada uma Chef japonesa flertou comigo. Aki Komiku era de família tradicional e teve que vencer barreiras porque quis se tornar uma Chef. A tradição diz que somente os homens podem preparar o Sushi de forma correta por inúmeras questões. Ela estava em ascensão e começava a desfrutar disso. Ela era baixinha, cerca de 1,50, cabelos longos, bem pretos e lisos com uma franjinha. Seios médios e uma bundinha bem pequena e levemente arrebitada. Sua maquiagem era bem marcante pois sua pele era bem branquinha e acho que usava algo no rosto que ainda deixava mais branco, mas como contraste usava um batom bem vermelho e os olhos negros bem delineados acentuavam aquele olhar enigmático.
Conversamos muito durante uma noite, comendo frango à passarinho e bebendo saquê. Quase rolou um beijo, mas eu não estava com vontade. Meu pensamento era todo voltado pra Regina, mas acabamos marcando um novo jantar pra daqui a dois dias.
Fui tomar banho e fiquei pensando em qual decisão tomar. Voltar ao Brasil, ficar aqui ou ir até Mykonos. Eu estava perdido e precisava conversar com alguém. Será que a Dra. Abigail me atenderia numa vídeo chamada?
Saí do banho e vi que tinha uma chamada perdida do Pedrinho. Liguei de volta e na mesma hora ele me atendeu. Ele parecia preocupado e meio triste.
Pedrinho - Pai, você tem que voltar…
Pedro - Calma, filho… O que está acontecendo?
Pedrinho - A mãe não está bem…
Pedro - O que ela tem, filho?
Pedrinho - Acho que ela está com depressão… Ela não está se alimentando direito e está bebendo muito. Hoje trouxeram ela carregada aqui pra casa.
Pedro - Como assim? Onde ela estava?
Pedrinho - Não sei, pai! Ela foi pro restaurante, brigou com um monte de gente lá e depois foi embora. Sei disso, porque ligaram do restaurante pedindo que a gente tirasse ela de lá.
Pedro - E vocês não foram?
Pedrinho - Eu não estava em casa, mas a Joana foi. Quando ela chegou lá, a mamãe já tinha ido embora de Uber pra algum lugar.
Pedro - Quem trouxe ela pra casa?
Pedrinho - Não sei, Pai. Eram três caras. Dois estavam carregando ela e um deles estava no carro aguardando.
Pedro - Você acha que ela foi…
Pedrinho - Não sei, pai. A Joana está cuidando dela.
Pedro - Eu vou ver o que posso fazer…
Pedrinho - Ela está desesperada chamando pelo seu nome. Fica falando coisas sem sentido… Perguntando por quê você a deixou, por quê abandonou ela. Pai, volta logo.
Pedro - Tá bom filho. Eu vou resolver as coisas aqui e vou voltar.
Pedrinho - Nós te amamos. Volta logo, pai!
Depois que meu filho desligou, me deu uma tristeza tão grande e uma vontade enorme de chorar. Eu estava fazendo meus filhos sofrerem vendo a mãe num processo de depressão e por mais que eu tivesse raiva da Nikke, eu ainda a amava. Só não conseguia me sentir seguro. Como confiar numa pessoa que te matou? Como confiar numa pessoa que mentiu várias vezes?
Eu estava me sentindo o pior dos seres, mas eu tinha que voltar. Encerrar de vez minha história com ela era o correto, antes de planejar qualquer coisa com alguém. Comecei a arrumar as minhas coisas, e quando fui procurar passagens num site eu vi uma notificação de mensagem que iria mudar tudo.
Regina - Oi, Pedro. Eu não sei o que fazer. Estou muito envergonhada… Me fizeram de boba e não quero falar com meu pai.
Pedro - Quem te fez de boba? Foi o cara que estava contigo?
Regina - Sim… Ele tentou…. Ele… Me ajuda, Pedro! Eu estou em Nice, num apartamento que minha mãe alugou ou comprou, sei lá… mas ela sumiu…
Pedro - O que aconteceu, Regina?
Regina - Não posso falar por aqui… Tem como você me encontrar em Nice? Não posso confiar em mais ninguém. A pessoa mais próxima que eu posso confiar é você.
Pedro - Estou indo agora. Me encontra na Catedral Saint Nicholas. Em 4 horas estou chegando aí...
Regina - Obrigada!
É a minha chance. Eu vou dizer ao meu filho que não consegui resolver as coisas, mas irei voltar assim que eu puder, mas eu não posso perder essa oportunidade com a Regina.
Fui ao aeroporto e peguei um avião para Nice. Avisei que precisaria faltar o curso por uma semana pra resolver problemas familiares e aceitaram. O que será que aconteceu com a Regina?
…….
…….
…….
Chegamos em Mykonos e o lugar era simplesmente lindo. Eu sou carioca e a minha cidade tem vários cartões postais lindos que se destacam no mundo inteiro, mas Mykonos tirou o meu fôlego.
Jurgen arrumou um albergue pra gente que era tão chique, que nem parecia albergue. Quando vi os preços eu entendi o motivo. Ele me explicou que Mykonos era considerada por muitos, uma ilha de luxo. Eu confirmei isso quando comecei a ver o desfile das pessoas com roupas e acessórios de grife.
Passamos o dia turistando e conhecendo o centro da cidade. Estávamos cansados da viagem e voltamos mais cedo para o albergue para dormir, cada um em sua cama. Namoramos um pouquinho, mas só passadas de mão e um pouco de masturbação.
No dia seguinte, fomos conhecer o lado sul da ilha que era belíssimo e fomos numa praia muito bonita com um Beach Club bem badalado. Estava cheio de turistas e pelo que vimos parecia ser bem caro. Ficamos passeando pelo calçadão da praia e entramos um pouco na água. Mais tarde fomos num restaurante tradicional e era bem caro. Nós conversamos muito e às vezes quando eu olhava um prato todo bonito e bem arrumado eu me lembrava do Sr. Pedro e como ele fazia os empratamentos bonitos. Eu sorria e olhava pra pulseira que ele me deu. Jurgen me encarava e me perguntava se estava tudo bem. Eu só dizia que havia me lembrado de um negócio.
Terminamos de comer e fomos embora. Definitivamente, Mykonos era um lugar pra pessoas com mais posses. Não era uma boa opção pra quem deseja mochilar.
Voltamos ao albergue e ficamos namorando até de madrugada. Quando eu senti que a coisa estava esquentando, achei melhor parar e fomos dormir. Jurgen era o homem perfeito!
Mais um dia em Mykonos e Jurgen disse que hoje seria um dia especial. Não entendi muito bem no início, mas fiquei curiosa. Fomos andando até uma praia chamada Korfos, onde tinha a possibilidade de fazer alguns esportes aquáticos. O clima na praia era muito agradável e nós ficamos andando de mãos dadas fazendo o reconhecimento do local.
Ali perto tinha um Beach Club que estava lotado. Eram muitos jovens ali se divertindo ao som de um DJ sei lá o que… Jurgen já estava no último ano da faculdade e me explicava várias coisas sobre o mar daquela região. Eu não estava muito a fim de ficar ouvindo, então calei a sua boca com um beijo e ele me olhou admirado, mas acho que ele entendeu o recado.
Alugamos equipamentos de mergulho e fomos pra água. Eu estava muito animada porque era a primeira vez que eu estava me sentindo bem com o meu corpo. Jurgen me deixava relaxada, tranquila e segura. Nós mergulhamos um pouco e ele me mostrou que era um exímio nadador. Ele fazia aquele mergulho de apneia e conseguia ir bem fundo. Num desses mergulhos, ele deve ter ficado quase uns cinco minutos embaixo d'água e quando emergiu trouxe uma estrela do mar. Ele botou nas minhas mãos e eu fiquei espantada por segurar aquilo.
Jurgen - Gostou?
Regina - Ela é bonita!
Jurgen - Sim, mas não mais que você. Sinto muito, mas agora eu tenho que devolvê-la.
Regina - Achei que você fosse guardar como uma espécie de troféu!
Jurgen - Ela pertence ao mar! Além disso, eu já tenho uma estrela!
Ele me deu um beijo, piscou o olho e levou a estrela do mar de volta pra água. Meu Deus, que homem! Pena que moramos longe um do outro, porque acho que estou apaixonada.
Ele retornou em seguida e disse que iria mais para o fundo e me pediu pra esperá-lo na areia. Não entendi muito bem o que ele pretendia, más ele ficou mergulhando várias vezes, até que ele emergiu da água e parecia que segurava um negócio na mão direita. Ele estava sorrindo e caminhando na minha direção, com a água escorrendo por todo o seu corpo perfeitamente esculpido. Ele olhou para o lado por algum motivo e segui seu olhar. Vi uma mulher falando alguma coisa a ele. Ele sorriu e fez um não com o dedo. Só então me dei conta que não só ela, mas outras mulheres estavam secando o meu homem. Senti ciúmes na hora, mas me controlei, afinal estávamos só curtindo, sem compromissos.
Jurgen - Regina, eu queria te dar um presente e não sei se conseguirei. Olha o que eu peguei?
Regina - Uma ostra?
Jurgen - Sim. Eu vi que você adora essa pulseira de pérolas e de vez em quando fica com o olhar meio perdido admirando-a. Não sei o porquê disso, mas se você gosta tanto dessa pulseira, imaginei que iria gostar de ganhar mais uma pérola, mas nem toda ostra tem. Vamos ver se temos sorte. Eu vou ali tentar arrumar uma faca pra abrir essa ostra. Só um instante.
Enquanto ele foi no Beach club tentar arrumar uma faca, eu fiquei olhando a ostra e depois olhei pra pulseira e me lembrei do Sr. Pedro. Ele estava em Paris, sozinho e longe da família. Quando eu for em Paris, com certeza irei procurá-lo e passar alguns dias com ele.
Eu estava admirando a minha pulseira, quando uma loira se aproximou de mim e me perguntou se eu sabia onde ficava a praia dos amantes. Eu disse que não sabia, porque tinha chegado a poucos dias à ilha. Ela sorriu e disse que também tinha chegado a pouco tempo. Conversamos um pouco mais e ela me disse que tinha que ir, mas antes ela me disse algo muito estranho.
Mulher - Cuidado, Regina! Não confie nele!
Regina - Como você sabe meu nome? Quem é você?
Mulher - Isso não vem ao caso. Sua mãe me pediu pra ficar de olho em você e eu acho que você deve ficar mais atenta.
Regina - Minha mãe está aqui?
Mulher - Sua mãe queria te encontrar, mas ela fez algo, como posso dizer… algo bem estúpido.
Regina - Eu não acredito em uma palavra do que você diz.
Mulher - Sua mãe, Grazi, me pediu pra você ir pra Nice, na França. Estou te seguindo desde Madrid, Barcelona, Atenas e agora aqui.
Regina - Quem é você?
Mulher - Adeus, Regina! Não confie nele…
Ela se levantou e saiu em direção ao mar. Fiquei olhando pro Beach club, doida pro Jurgen aparecer logo, pois eu estava com medo. Quando olhei de volta para o mar, a mulher tinha desaparecido e eu fiquei procurando por ela, mas foi em vão. Depois de alguns minutos, Jurgen voltou e estava com uma faca e um limão em suas mãos.
Jurgen - Bem, se a ostra não tiver pérola, pelo menos poderemos comer essa iguaria.
Regina - Crua?
Jurgen - É uma delicia! E ainda tem um bônus!
Regina - Qual?
Jurgen - Dizem que é afrodisíaco.
Regina - Quero não kkkkkkk
Ele então habilmente abriu a ostra e pra minha felicidade, tinha uma pérola. Ele pegou a nossa garrafinha d'água e lavou a pérola. Ela ficou mais brilhosa na hora e em seguida ele pegou o limão e cortou ao meio. Olhou pra mim, como se tivesse me perguntando se eu realmente não iria comer. Eu só fiquei observando ele espremer o limão na ostra e chupou aquela gosma. Me deu um pouco de nojo e ele estava rindo da minha cara de nojo. Tentou me dar um beijo, mas eu levantei e saí correndo pra água e ele saiu correndo atrás de mim.
Quando chegamos na água, ele mergulhou e me agarrou pelas pernas, me levantando no alto e sua boca ficou na direção do meu peito. Eu usava um maiô com um pouco de decote e ele se aproveitou disso me dando um beijo na lateral do peito. Ele então foi me soltando e eu fui escorregando pelo seu corpo e é lógico que senti aquele volume em sua sunga, que ainda estava mole, mas começava a crescer. Ele então me beijou e foi um beijo perfeito. Senti aquilo ficando cada vez mais inchado e falei com ele pra parar com isso, que não pegava bem.
Jurgen - Relaxa, Regina! Ninguém conhece a gente aqui…
Regina - Não, Jurgen! Eu tenho vergonha. Sua coisa vai ficar tão grande que vai sair pra fora da sunga.
Jurgen - O que é que tem?
Regina - Você é muito grande! Vai chamar atenção em toda a praia! Tem crianças aqui perto.
Jurgen - Só se você me prometer que vai chupar bem gostoso depois.
Regina - Eu chupo, mas não vou deixar gozar na minha boca.
Jurgen - Prometo que dessa vez vai ser melhor e mais saboroso. Já reparou que estou comendo mais frutas e parei de comer carne vermelha?
Regina - Hummmm, não sei… Vou pensar…
Jurgen - Vai indo na frente, porque não dá pra eu sair da água ainda.
Eu olhei pra baixo e vi que a cabeça de seu pau e mais um pouco estava pra fora da sunga. A cabeça estava batendo em seu umbigo, por sorte estávamos protegidos pela água e somente eu conseguia ver aquilo.
Antes de ir, eu me aproximei dele pra dar mais um beijo e além disso eu segurei em seu pau e comecei a movimentar levemente pra cima e pra baixo fazendo uma masturbação nele. Dessa vez era o seu peito que estava na direção da minha boca e eu também dei um beijo em seu peito e uma leve mordida também. Apertei com força aquele pau e saí da água rebolando. Dei uma olhadinha pra trás e pisquei pra ele. Ele sorriu e me mandou um beijo.
Cheguei na areia e me sentei na cadeira esperando o Jurgen que ficou uns bons dez minutos ainda dentro da água. Quando ele saiu, meus olhos foram direto pra sua virilha e eu pude notar que ainda tinha um certo volume, mas pelo menos estava todo dentro da sunga. Mesmo assim, ainda chamava a atenção e eu pude perceber que algumas mulheres repararam. Um bando de vagabundas de olho no meu salsichão dinamarquês!
Depois fomos para o albergue tomar banho e nos arrumamos pra passear pela cidade e ver como era a vida noturna de Mykonos, pois já havia lido a respeito que era muito movimentada.
Fomos ao Tropicana Club, onde havia muitos turistas e a música eletrônica reinava no local. Depois de curtir algumas músicas, ouvi o DJ perguntar se tinha algum brasileiro no recinto. Eu olhei pro DJ e vi que era o Alok. Fiquei super empolgada, mas com vergonha de ir até lá. Jurgen me incentivou e ficou me desafiando. Decidi levantar a mão e o Alok chamou pra ir até ele. Além de mim, outras três garotas brasileiras também foram. Ele perguntou nossos nomes e nos deu beijos na bochecha. Ficamos dançando durante duas músicas lá com ele e quando nos despedimos, ele me deu um papelzinho dobrado e piscou pra mim. Eu fiquei toda sem graça e aproveitei pra ir ao banheiro.
Chegando lá, abri o papelzinho dobrado, que dizia o seguinte:
"Não aceite nenhuma bebida de ninguém. Muito menos do seu namorado. Só beba, se você mesma abrir o recipiente."
Ass: Amiga da mamãe.
Saí do banheiro e olhei em volta procurando a loira da praia, mas não a vi. Meu coração estava acelerado e eu não sabia o que fazer. Mãe, o que será que você aprontou agora? Joguei o papelzinho numa lata de lixo que estava ali por perto e fui até o Jurgen, que estava conversando com uma mulher morena. Assim que ele me viu, deu um toque no ombro da mulher, que saiu de perto dele e sumiu na multidão. Não consegui ver o rosto dela e quando cheguei nele, perguntei se estava tudo bem e ele me pareceu um pouco preocupado, mas disse que estava tudo bem.
Jurgen - Está quente aqui! Quer beber alguma coisa?
Regina - Quero sim!
Jurgen - Já volto!
Assim que ele saiu na direção do bar, eu o segui. Aproveitei a minha altura e consegui me camuflar na multidão. Vi que ele fez o pedido a um dos barman, mas como ele era grande, seu corpo tampava a minha visão. Ele falou alguma coisa com o barman e os dois riram. Será que a loira estava certa?
Ele então voltou e eu também voltei até onde estávamos e fiquei me mexendo como se eu estivesse dançando. Ele chegou com dois copos de refrigerante diet e me deu um dos copos. Fiquei examinando o copo e ele percebeu minha cara. Me perguntou o que era e eu disse que não queria beber refrigerante. Dei o copo a ele e fui eu mesma até o bar.
Pedi uma garrafa d'água com gás e o barman ficou me encarando. Achei isso muito suspeito e fiquei com isso na cabeça. Voltei pra onde o Jurgen estava e ele já tinha bebido um dos copos. Me ofereceu o outro e eu não quis, mostrando a garrafinha d'água. Ele ainda insistiu mais duas vezes e eu disse que não queria. Isso era muito suspeito.
Falei pra ele beber e ele disse que eu era quem deveria beber. Ficamos nesse impasse, até que ele decidiu beber. Foi bebendo devagarinho e eu não tirava os olhos dele. Foi quando ele deu um sorriso e me deu o copo. Eu disse que não queria beber, mas ele pediu pra eu olhar dentro do copo. Assim que eu olhei, meu coração bateu mais rápido, totalmente descompassado, pois havia um anel dentro do copo. Ele então pegou o anel de dentro do copo e sorrindo pra mim falou que eu era uma pessoa muito especial.
Jurgen - Regina, nós nos conhecemos faz pouco tempo, mas estou perdidamente apaixonado por você. Sei que a distância é um problema, mas esse anel de compromisso que estou te dando é um símbolo que representa os nossos sentimentos. Não posso te prometer nada ainda, mas quero que saiba que farei de tudo pra poder te ver, quando essa viagem acabar. Se for preciso, eu me mudo para o Brasil e arrumo um emprego lá. Só pra ficar mais perto de você.
Regina - Jurgen, eu não sei o que dizer…
Jurgen - Não diga nada! Apenas aceite!
Regina - Isso é loucura! Isso não vai dar certo!
Jurgen - Podemos ao menos tentar?
Regina - Eu não sei…
Ele nem deixou eu terminar de falar e me calou com um beijo ardente, cheio de língua e saliva. Botou as mãos na minha bunda e os copos caíram no chão. Depois disso ele me suspendeu pela bunda e eu instintivamente abracei seu troco com minhas pernas. Eu estava nas nuvens e de repente todo mundo começou a gritar e aplaudir. Eu estava de olhos fechados, mas quando abri notei todos olhando pra mim. Fiquei morrendo de vergonha e fui descendo do seu colo até colocar meus pés no chão. Ele então segurou a minha mão direita e colocou o anel no meu dedo.
Jurgen - Serviu perfeitamente! Acho que podemos ir numa joalheria depois e colocar aquela pérola neste anel. O que acha?
Regina - Jurgen, eu acabei de terminar um relacionamento. Você não acha que está indo rápido demais?
Jurgen - Isso depende…
Regina - Como assim?
Jurgen - É só um anel de compromisso!
Regina - Pra mim, compromisso é algo bem sério.
Jurgen - Pra mim também, mas eu entendo se isso é desconfortável pra você.
Regina - Não é isso… Estou muito confusa. Vamos embora? Essa música está me deixando maluca e não consigo pensar direito aqui dentro.
Ele aceitou e fomos embora. Chegamos no albergue e ficamos conversando um pouco, cada um na sua cama. Antes de dormir, ele tirou toda a roupa, dizendo que estava muito calor e aquele corpo perfeito me hipnotixava de uma tal forma que eu ficava meio perdida, viajando naqueles músculos trabalhados. Aquele pau pendurado, que mesmo mole, tinha um certo volume, que ele adorava ostentar e de vez em quando dava uma apertada.
Jurgen - Minha cama ou sua cama?
Regina - O que?
Jurgen - Não quer namorar um pouco?
Regina - Querer eu quero, mas estou meio cansada. Tudo bem se a gente só dormir hoje?
Jurgen - De conchinha, na mesma cama?
Regina - Melhor não…
Jurgen - Você não confia em mim?
Regina - Na verdade, eu não confio em mim!
Ele então avança na minha direção e me dá um beijo bem apaixonado, mas sem língua. Era só nossos lábios que se tocavam. Ele beijava meus lábios, mas suas mãos logo começaram a agir, tentando tirar a minha roupa. Eu estava entregue e deixei ele tirar a minha roupa. Suas mãos enormes apertaram meus seios e ele rapidamente direcionou sua boca a eles. Comecei a suspirar e ele beijando meus seios, lambendo meus mamilos. Suas mãos então atacaram minha saia e também deixei ele tirá-la, junto com a minha calcinha.
Eu estava ficando molinha, principalmente quando ele começou a dedilhar minha bucetinha. Os gemidos começaram e ele foi se abaixando até que a sua boca chegou em minha virilha e eu acabei gozando. Minha respiração ofegante me fez deitar na cama e acho que ele se empolgou com essa atitude e veio por cima de mim. Ele era pesado demais e me imobilizou. Ele me beijava a boca, pescoço, orelha e enfiava sua língua dentro da minha orelha. Senti ele descer a mão dele e achei que ele fosse começar a dedilhar novamente minha bucetinha, mas logo senti seu pau duro esfregando na minha entradinha. Foi como se um sino tocasse alto dentro da minha cabeça…
Regina - Jurgen, ainda não… Pare, por favor…
Jurgen - Só estou brincando… Não vou enfiar! Confia em mim!
Regina - Jurgen, melhor a gente parar! Não quero brincar assim!
Jurgen - Confie em mim, Regina! Confie!
Regina - Eu… aaaaiiii… você está forçando…
Jurgen - Só estou brincando! Meu pau está dando um beijo na sua bucetinha! Só isso…
Regina - Está me machucando, Jurgen! Você prometeu! Saí de cima de mim!
Jurgen - Deixa eu colocar só a cabecinha! Prometo que não vou enfiar!
Regina - Jurgen, eu estou te pedindo… Me solta! Aaaaiiiiii…
Jurgen - Estou quase conseguindo, Regina! Você vai adorar! Eu prometo…
Regina - NÃÃÃÃÃOOOOOO! AAAAAAIIIIII, tá me machucando…
Jurgen - É muito apertadinha…
Regina - Você vai me arrebentar assim… Não faz isso, por favor…
Jurgen - Eu juro que depois não vai mais doer assim…
Comecei a chorar e por mais que eu fizesse toda a força do mundo, parecia que não surtia nenhum efeito. Ele era muito forte. Eu ficava me debatendo e rebolando, mexendo como eu podia e quando eu sentia a cabeça daquela coisa quase entrando em mim, eu sentia dor e isso me dava uma descarga de adrenalina que me fazia escapar dele. Comecei a gritar desesperadamente. Gritei por socorro, mas ninguém aparecia pra me ajudar. Eu já estava ficando sem forças e sentia a cabeça alargando a entrada da minha bucetinha, forçando cada vez mais a passagem.
Naquele desespero, tentando me livrar daquela situação, de alguma forma, sua mão acabou arrebentando a minha pulseira de pérolas que me foi dada pelo Sr. Pedro.
Fiquei com muita raiva nessa hora e reuni as minhas últimas forças, dandoi uma mordida em seu peito que saiu até sangue e finalmente ele saiu de cima de mim. Levei um tapa no rosto, que com certeza me deixaria com alguma marca. Olhei pra ele e vi algo assustador. Jurgen bufava e estava com uma cara que me fez sentir medo. Medo, não. Pavor.
Senti um arrepio na espinha e vi como o ser humano pode ser perverso. Ele estava com a mão no peito e gemia de dor. Vi que ele me olhava com raiva e na hora pensei que era o meu fim. Ele vai me estuprar ou quem sabe até me matar.
Escutei uma risada diabólica, mas Jurgen não estava rindo. Parece que ele também ouviu e num piscar de olhos eu procurei algo pra me defender. Vi a faca que ele usou pra abrir a ostra, mas estava longe. Minha única opção era lhe causar mais dor e abrir a porta do quarto. Dei um chute no seu saco e aquele gigante foi ao chão de joelhos, com as mãos no saco e logo se deitou no chão, se contorcendo de dor.
Dei outro chute em sua costas e outro na sua cabeça. Fui correndo até a porta e senti algo tentando me segurar a perna, mas consegui me livrar. Abri a porta pelada mesmo e gritei pelo corredor, batendo em todas as portas que vi pela frente, até que um casal abriu a porta e me viram desesperada e chorando. Tentei explicar, mas eles não me entendiam. Na hora do desespero, me lembrei que estava falando com eles em português e só aí me dei conta de que eu também estava falando em português com o Jurgen na hora que ele tentou me estuprar.
Eles tentaram me acalmar e me deram água. Me cobriram com uma toalha também e eu comecei a explicar o que houve. Ligaram pra recepção, que demorou a atender. Eles então explicaram o ocorrido e foram direto pro quarto onde eu estava e depois fomos ao meu quarto, mas Jurgen não estava mais lá. O quarto tinha sinais de luta e assim viram que eu não estava louca, nem mentindo.
Me lembrei do aviso da mulher misteriosa e arrumei a minha mochila o mais rápido possível. Olhei pro chão e vi as pérolas da minha pulseira e comecei a catar todas. Eu sabia exatamente quantas eram e achei as vinte. Depois fuii direto para o aeroporto e voltei pra Atenas. Chegando lá, comprei passagem para Nice e entrei em contato com a minha mãe, mas ela não me respondeu. Quando cheguei em Nice, procurei um hotel mais em conta, mas eu precisava de uma boa noite de sono e queria um quarto só pra mim.
Chorei a noite toda e xinguei o Jurgen com todos os palavrões que eu conhecia. Acabei dormindo, sendo vencida pelo cansaço.
No dia seguinte, vi que tinha resposta da minha mãe, me dando instruções pra pegar a chave de um apartamento no correio e logo após o endereço do apartamento e do correio também. A chave estaria guardada numa caixa postal. Recebi a senha da caixa postal também e fui até o correio resolver isso.
Consegui pegar a chave e depois fui ao apartamento. Quando cheguei lá, fechei a porta e tive mais uma crise de choro. Eu estava com raiva, magoada, decepcionada comigo e com os homens. Eu não sabia o que fazer e que atitudes tomar. Pensei em ligar para o meu pai, mas ele estava longe e iria querer acabar com a minha viagem na hora, dizendo eu bem que te disse. Eu avisei. Na próxima vez, me escuta. Não tava a fim de escutar sermão.
Minha mãe dizia que estava enrolada no momento, mas que logo iria me reencontrar. Pensei em ligar pra Nina, minha mãezinha emprestada, mas ela com certeza iria avisar o meu pai. Andréia, idem. Me lembrei do Pedro e talvez fosse a minha melhor opção no momento. Mandei uma mensagem para seu whatsapp e em poucos minutos ele me respondeu.
Regina - Oi, Pedro. Eu não sei o que fazer. Estou muito envergonhada… Me fizeram de boba e não quero falar com meu pai.
Pedro - Quem te fez de boba? Foi o cara que estava contigo?
Regina - Sim… Ele tentou…. Ele… Me ajuda, Pedro! Eu estou em Nice, numa casa que minha mãe alugou ou comprou, sei lá… mas ela sumiu…
Pedro - O que aconteceu, Regina?
Regina - Não posso falar por aqui… Tem como você me encontrar em Nice? Não posso confiar em mais ninguém. A pessoa mais próxima que eu posso confiar é você.
Pedro - Estou indo agora. Me encontra na Catedral Saint Nicholas. Em 4 horas estou chegando aí
Regina - Obrigada
Depois de falar brevemente com ele, me senti um pouco mais calma e confiante.
…….
…….
…….
Nikke não estava bem. Eu tinha que ir até lá e cuidar da minha ex-esposa, mesmo que não houvesse mais nada entre nós, ela ainda era a mãe dos meus filhos, mas Regina também precisa de mim e é por isso que estou a caminho de Nice. O que será que aconteceu com a minha pequena? O vôo foi tranquilo e eu estava somente com uma bolsa de mão. Não pretendo demorar muito, mas se for preciso eu compro algumas roupas.
Chegando em Nice, fui direto pra Catedral Saint Nicholas e quando eu cheguei na Catedral, eu a vi. Meu coração acelerou e eu senti uma fraqueza nas pernas que cheguei até a tropeçar. Ela estava mais linda do que nunca. Assim que ela me viu, veio correndo em minha direção e me deu um abraço bem apertado. Senti a pressão daqueles seios firmes no meu peito. Sua respiração ofegante e seu perfume com notas de morango silvestre. Ela estava bem desesperada e começou a chorar no meu ombro.
Fiquei acariciando seus cabelos e beijando sua cabeça. Ficamos ali abraçados por muito tempo. Era como se o tempo tivesse parado e só existisse nós dois no mundo. Nada mais importava. Só Charlotte.
Pedro - Vamos sair daqui, por quê tem muita gente olhando?
Regina - Que se fodam! Não quero sair daqui! Só continua a me abraçar…
Pedro - Tudo bem, Regina! Pelo tempo que você precisar…
Regina - Estava com saudade de você. Nem eu sabia que estava com tanta saudade assim.
Pedro - Eu também!
Regina - Obrigado por ter vindo tão rápido. Eu estava precisando muito de um abraço e de um colo. Sei que você está muito atarefado em Paris e por isso agradeço de coração por ter vindo aqui.
Pedro - Imagina… Era o mínimo que eu podia fazer e eu estava precisando dar uma pausa no trabalho e aproveitar um pouco a vida.
Regina - Estou sem comer direito desde ontem. Tem algum restaurante aqui perto?
Pedro - Bem, Nice mudou bastante desde que estive aqui pela última vez. Vamos ver se ainda me lembro de algumas coisas.
Saímos abraçados da Catedral e ela não desgrudava de mim por nada. Fomos andando pelas ruas de Nice e até um pequeno bistrô que ainda estava resistindo ao tempo. Pedi uma entrada de torradas com café expresso pra nós dois. As torradas eram embebidas no azeite e polvilhadas com alecrim e mozzarela. Acho que o dono do bistrô se lembrou de mim pois ficou me encarando, mas não quis fazer contato. Eu sempre comia isso quando eu vinha nesse bistrô.
As torradas chegaram quentinhas com o queijo derretido e perfumadas com o alecrim. Regina adorou o sabor e a simplicidade. Disse que iria comer isso todos os dias. O café ela não curtiu muito porque era bem forte. Na verdade, nem eu deveria mais tomar isso, mas vir em Nice e não tomar esse café com as torradas era um pecado.
Enquanto isso, pedi um salmão com alcaparras, risoto de arroz e de sobremesa um Petit Gateau e uma fatia de torta de frutas. Ficamos conversando sobre a minha nova empreitada em Paris e sobre a viagem dela pela Europa. Ela me perguntou sobre o Pedrinho e eu disse que estava bem e já estava até saindo com uma garota. Ela perguntou da Nikke e eu disse que estávamos nos separando.
Regina - Como assim? Vocês se amavam tanto!
Pedro - As coisas mudam, Regina. As pessoas mudam e às vezes é tão rápido que até me assusto.
Regina - Sei como é…
Pedro - Estamos praticamente divorciados e só falta oficializar. É melhor assim. Terminar antes que o amor vire ódio. Pelo menos agora, ainda resta amizade. Entende?
Regina - Entendo. Eu queria que meus pais fossem mais amigos, mas aconteceu tanta coisa, que eu nem posso criticar.
Pedro - Seu pai parece feliz, né?
Regina - Sim, muito! Andréia fez muito bem a ele. Eu vejo que ela tem muito carinho por ele e ele também tem por ela.
Pedro - Ele é bem mais velho do que ela…
Regina - Ah, mas esse negócio de idade está na cabeça das pessoas. O que importa mesmo é o sentimento que um tem pelo outro.
Pedro - Que bom, que você pensa assim!
Regina - No início eu levei um susto, até porque eu queria que meus pais voltassem, mas Andréia é muito alto astral. Ela é muito dedicada e poderia estar vivendo tranquila às custas do meu pai, mas ela faz questão de ser independente e ter uma carreira. Eu gosto muito dela.
Pedro - Queria eu ter a sorte que o Armando teve…
Regina - É mesmo! Que loucura! Pensar que ele conheceu a Andréia num puteiro…
Pedro - E seu pai teve a coragem de assumir a relação mesmo com esse passado dela…
Regina - E você, Sr. Pedro? Já apareceu alguém?
Pedro - Talvez… E eu já disse que não precisa me chamar de Senhor. Antes de mais nada, eu quero finalizar as coisas com a Nikke.
Regina - Entendo.
Pedro - Regina, aquele dia no restaurante, quando você foi devolver as coisas que meu filho te deu…
Regina - Desculpa, mas aquilo foi um momento de carência minha e eu fui culpada. Eu que procurei o beijo e você só reagiu. Não se sinta culpado…
Pedro - Não sinto culpa nenhuma!
Regina - Você me deixa sem graça quando me olha com esse olhão azul.
O garçom chegou com o salmão e o risoto e perguntou o que iríamos beber. Eu pedi um vinho francês, óbvio e pra Regina pedi um suco de uva. Quando o garçom voltou com as bebidas, ela quis provar o vinho e eu deixei. Ela pegou a garrafa e misturou um pouco no suco de uva. Disse que ficou muito bom e riu.
Pedro - Regina, o que aconteceu?
Regina - Eu estava saindo com um cara mais velho que eu conheci em Madri. Acontece que ele foi um lobo em pele de cordeiro. No início, foi o cara perfeito. Gentil e compreensivo. Eu devia ter desconfiado, porque era muita perfeição junta.
Pedro - Estou vendo que seu rosto está um pouco inchado.
Regina - Ele me deu um tapa no rosto. Tive que usar maquiagem pra dar uma disfarçada.
Pedro - Mas que filho da puta!
Regina - Eu estava apaixonada por ele, e eu estava decidida a… deixa pra lá…
Pedro - O que foi? Pode me dizer, que eu não vou te julgar!
Regina - É estranho falar isso contigo!
Pedro - Se você falar vai te fazer bem. Pode desabafar!
Regina - Acho que você tem razão. Afinal, eu te falava essas coisas quando eu estava com o Pedrinho.
Pedro - E?
Regina - Eu estava apaixonada por ele e decidi que até o final da viagem iria perder a virgindade com ele. Meu Deus, que vergonha!!! Kkkkkkk
Pedro - Já sei o que aconteceu. Ele transou contigo e depois te abandonou…
Regina - Não!!! Pior que isso! Ele tentou me estuprar!
Pedro - O que? Você deu parte na polícia?
Regina - Não! Eu peguei minhas coisas e saí de lá o mais rápido possível. Ele desapareceu também.
Pedro - É um filho da puta! Tinha que ser preso e jogar a chave fora.
Regina - Estou me sentindo um pouco culpada.
Pedro - Por quê, Regina?
Regina - Eu o provoquei muito. Fizemos muitas coisas durante esse tempo juntos, tanto que eu no fundo, queria fazer com ele e na hora lá que a coisa esquentou, eu pedi pra ele parar e implorei, mas depois fui revendo as coisas na minha cabeça e percebi que no momento de desespero eu estava falando em português e o cara era dinamarquês. Nossa comunicação era toda em inglês e às vezes a gente se enrolava porque a pronúncia dele não era muito boa. Se eu tivesse falado pra ele parar em inglês e todas as outras coisas, eu acho que talvez ele parasse…
Pedro - Pare com isso, Regina! A vítima nunca é culpada! Tenho certeza que ele viu seu desespero e entendeu muito bem o que você falava, mesmo que ele não entendesse português.
Regina - É a segunda vez que passo por isso. Pedrinho também tentou forçar a barra, mas acabou me escutando. Só que dessa vez, foi muito mais grave e acho que só escapei porque de certa forma você me ajudou.
Pedro - Como assim?
Regina - O Jurgen estava em cima de mim e nós dois estávamos pelados. A gente tava se curtindo antes, como das outras vezes, mas ele ficou com aquela história de esfregar o pau na buceta sem enfiar e depois queria colocar só a cabecinha…
Pedro - Sei, a velha história de colocar só a cabecinha, mas achava que isto era só pra colocar atrás.
Regina - O que? Aaaah, sim… mas o problema é que a cabecinha dele era um cabeção do tamanho desse saleiro aqui.
Pedro - Cara…amba!!!
Regina - Ele era muito grande!, do tamanho dessa garrafa…e isso me deixava com muito medo, sem falar que ele queria enfiar sem camisinha. Tava tudo errado! Se ele tivesse mais paciência, eu teria dado a ele em alguns dias, mas ele ficou maluco e forçou. Durante a luta, quando eu já estava quase me conformando porque ele era todo grande e era muito pesado. Eu já estava sem forças, mas a pulseira que você me deu se arrebentou e aquilo me deu uma raiva, que eu tirei forças não sei de onde e dei uma mordida nele de arrancar sangue. Foi aí que ganhei o tapa, mas depois dei um chute no saco e nas costas dele e ainda consegui chutar a cabeça e saí do quarto correndo pedindo ajuda.
Pedro - Meu Deus, Regina! Muito pesado isso! Não seria melhor chamar o seu pai?
Regina - De jeito nenhum! Meu pai vai acabar com a minha viagem…
Pedro - Mas de repente, não seria melhor acabar mesmo?
Regina - Talvez, mas não vou contar ao meu pai. Pelo menos, não agora. Eu tenho que aprender a me virar. Só tenho medo de me tornar algo que não quero.
Pedro - Não entendi…
Regina - Acho que eu sou filha da minha mãe mesmo. Devo ter DNA de piranha, porque desde que comecei essa viagem, fiz coisas que nunca fiz antes…
Pedro - Você está na idade de se descobrir. Normal isso…
Regina - Até mulher eu experimentei e rolou uma mini suruba com mais de uma.
Comecei a suar frio e meu pau já estava duro. Estava tentando me controlar ao máximo. Minha sorte é que estávamos sentados um de frente para o outro e assim ela não via a minha barraca armada.
Regina - Adorei o salmão!
Pedro - Vou mandar trazer a sobremesa.
Regina - Adoro Petit Gateau!
Pedro - Eu sei. Pedrinho me disse.
Regina - Posso te dar mais um abraço?
Pedro - Aqui?
Regina - Sim.
Nos levantamos e eu com muita vergonha tentei esconder a minha ereção, mas ela me abraçou tão rápido e tão forte que não teve jeito. Senti aquela pressão dos seios novamente em meu peito e ela com certeza estava sentindo a pressão lá embaixo. As sobremesas chegaram e nos sentamos novamente. Comemos e nos deliciamos com aquelas guloseimas.
Pedi a conta e o próprio sono do bistrô veio à mesa e me disse que era pra conta da casa. Que era uma honra receber um Chef famoso em seu bistrô e disse que se lembrou de mim mas hora que eu entrei. Perguntou se eu e minha filha tínhamos gostado de tudo e eu respondi que sim. Fomos embora e a minha cara denunciou um leve descontentamento.
Regina - O que houve? O que ele disse? Ele falou mal da gente? Não entendi nada do que disseram. Só o finalzinho. Oui, meciê kkkkk
Pedro - Ele foi muito gentil. Não me cobrou nada e perguntou se eu e minha filha gostamos de tudo!
Regina - Hahahahahahaha
Pedro - O que foi? Qual é a graça?
Regina - Nada não…
Pedro - Fala, Regina!
Regina - Nunca vi um pai ficar excitado com a própria filha hahahahaha
Fiquei sem chão nessa hora, e fiquei cheio de vergonha.
Regina - Pedro, desculpe a brincadeira!
Pedro - Eu que peço desculpa! Mas é que você estava falando umas coisas e sem querer fiquei aceso.
Regina - Hahahahaha, pelo menos depois de tudo que passei, estou rindo um pouco. Obrigada!
Ela me deu um selinho e disse que selinho não tem problema entre pai e filha e continuou a rir. Fomos andando de mãos dadas até o apartamento em que ela estava. Era um apartamento bem antigo por fora, mas por dentro parecia novo. Deixei ela na porta e me despedi.
Regina - Ué, Pedro? Aonde você vai?
Pedro - Procurar um hotel.
Regina - Nada disso. Você veio até aqui me ver. Vai dormir aqui! O apartamento é espaçoso.
Pedro - Tem certeza? Sua mãe não vai brigar?
Regina - Minha mãe não tem o direito de falar uma vírgula pra mim.
Pedro - Então, tudo bem.
Subimos as escadas e como imaginei, o apartamento por dentro era bem novo e equipado. Ela me mostrou o lugar e fui para um dos quartos deixar a minha bolsa. Ficamos conversando mais um pouco sobre vários assuntos e decidimos tirar uma soneca, pois ainda era cedo. Tirei a minha roupa e fiquei somente de cueca box. A temperatura estava um pouco acima, mas bem agradável ainda. Tentei dormir, mas não consegui. Fiquei rolando de um lado para o outro durante algum tempo, até que escutei batidas na porta. Era Regina, usando uma roupinha curta e leve de ficar em casa.
Regina - Gostou do modelinho? Achei no guarda-roupas da minha mãe.
Pedro - Combina contigo…
Regina - Posso me deitar contigo? Preciso de um abraço.
Pedro - Regina, eu vou ser sincero contigo! Eu estou muito carente e qualquer coisa me deixa excitado.
Regina - Eu sei que você vai me respeitar. Você é diferente! E eu não consigo ficar sozinha no outro quarto. Acho que estou ficando maluca, ouvindo vozes e coisas estranhas.
Pedro - Ok, mas é melhor eu botar esse travesseiro entre nós dois.
Regina - Eu posso ganhar um beijinho antes de dormir?
Pedro - Pode sim!
Dei um beijo em sua testa e me virei de volta. Ela disse que na testa era muito sem graça e me pediu outro. O que está acontecendo com ela? Parece que ela quer algo a mais. É a minha chance, mas ela teve um forte trauma ainda pouco. Não sei se é o melhor momento. Dei outro beijo no cantinho da sua boca, mas ela segurou a minha cabeça e procurou meus lábios transformando num selinho e mais outro e outro cada vez mais demorado.
Regina - Agora sim! Acho que estou mais relaxada!
…….
…….
…….
Onde estou com a cabeça? Ficar beijando o pai do meu ex? Tem algo estranho comigo, só pode ser isso… Eu devo ter DNA de puta! Obrigado por isso, Dona Grazi!!!
É a terceira vez que eu sinto o pai duro dele em mim. Isso não é certo, mas quando eu olho aqueles olhos azuis, me sinto desprotegida, como se ele enxergasse lá dentro de mim, como eu sou realmente, sem precisar usar máscaras ou fingir as coisas. Eu posso ser quem eu realmente sou quando estou com ele.
Não sei o que acontece comigo desde uns tempos pra cá. Parece que eu quero e gosto de provocar os homens. Eu não era assim. Talvez essa viagem tenha sido um erro e talvez seja melhor encerrar isso tudo. Acho que eu estou dando um passo maior que a perna. Maldito Jurgen!!! Como me deixei seduzir assim tão rápido? Pensando bem, eu também me insinuei bastante e fui muito provocativa. Eu masturbei o cara na praia, com um monte de gente mais ou menos ali do lado.
Será que dou os sinais errados? Pedrinho tentou me estuprar e Jurgen também. Será que vai ser sempre assim?
Voz - Eu estuprei a sua mãe! Vou te estuprar também!
Eu estava de costas para o Pedro e me virei para olhar. Será que ele estava falando dormindo? Como assim, estuprou a minha mãe? Fiquei olhando ele dormindo e seu ressonar foi me.dando sono e fui fechando os olhos.
Voz - Você não vai me escapar! Eu vou te pegar de jeito, sua putinha!
Regina - Não vai, nada! Você não me engana!
Voz - Você nunca será feliz! Estarei sempre te sabotando! Todo homem que se apaixonar por você, vai te estuprar e eu estarei participando, sentindo tudo que eu não posso mais sentir.
Regina - Por quê?
Voz - Olha esse homem aí do seu lado! Por quê você não dá logo pra ele? Eu sei que você quer, sua putinha! Não adianta fingir, que eu te conheço. Você está molhadinha e cheia de vontade. Vai logo! Pega no pau dele! Isso! Assim! Agora bote na boca! Você adora chupar uma piroca! Já chupou de um monte de gente! Chupa, que você vai gostar!
Comecei a chupar o pau do Pedro e estava muito duro. Não era tão grande como o do Jurgen, aliás nada no mundo vai ser tão grande quanto aquilo, mas tinha um bom tamanho e uma boa grossura. Chupei muito aquele pau e eu conseguia botar tudo na boca. Que sensação gostosa conseguir fazer isso! Ele estava muito duro e quando olhei para o seu rosto, vi que estava acordado. Eu sorri pra ele e ele sorriu de volta. Ele me olhava com aqueles olhos azuis penetrantes e eu estava com muito tesão. Ele então tirou a cueca e tirou a minha roupa, sempre me olhando nos olhos.
Subiu em cima de mim e eu disse que não sei se estava pronta. Pedi pra parar, mas ele foi me dando beijos e dizendo que me amava. Me disse que sonhava com esse momento e que desse uma chance para provar que merecia o seu amor. Eu me derreti toda ouvindo aquelas palavras, absorvendo tudo que estava acontecendo, quando senti uma dor aguda na minha bucetinha e ele estava dentro de mim. Doía bastante, mas aos poucos a dor se transformou num incômodo.
Ele penetrava em mim vigorosamente, num ritmo cadenciado e às vezes diminuía ou acelerava, até que ele começou a enfiar o pau todo em mim e começou a me machucar de novo. Pedi pra ele parar, mas ele só dizia que me amava, mas não parava. Comecei a chorar e gritar de dor e tudo ficou escuro de repente. Ouvi novamente aquela risada diabólica e a escuridão sumiu, mas não era o Pedro que estava em cima de mim. Era alguém com um capuz. Ele continuava a me comer, lambendo todo o meu rosto e eu com algum esforço tirei o capuz e era um velho feio, com a pele meio queimada, sem dentes e ficava babando sobre mim. Fiquei desesperada e dei um tapa em seu rosto que deformou ainda mais aquela face nojenta. Vi que aquilo era uma outra máscara e puxei.
Regina - Você! Não pode ser! Você não, seu maldito! Não pode ser! Você é um desgraçado! Destruiu as pessoas que eu mais amo!
Voz - Você agora é minha! Está sozinha e ninguém vai aparecer aqui pra te salvar!
A porta abriu e Jurgen entrou no quarto, junto com Luis e seus amigos.
Voz - Todos nós iremos comer você e aquele caralhudo vai comer o seu cu!
Regina - Não! Me solta! Me larga! Eu não quero isso! Eu vou te matar! Me solta, seu covarde!
Todos eles me cercaram, mas de repente escutei alguém me chamando um monte de vezes.
Pedro - Aí, Regina!
Regina - Me solta! Saí de perto de mim!
Pedro - Calma, Regina! Foi um pesadelo! Estou aqui pra te proteger!
Regina - Não! Saí daqui! Me solta, que eu vou gritar!
Pedro - ACORDA, REGINA!!!
Alguma coisa me sacudiu e eu vi o Pedro em cima de mim e entrei em pânico, pedindo pra ele sair de cima, que eu gritar e ele saiu. Olhei pra ele, que ainda estava de cueca box e eu ainda estava vestida, mas eu estava muito molhada de suor e outras coisas. Acho que até urina tinha um pouco na cama. Pedro me olhava e me pedia pra ter calma. Ele dizia que foi um pesadelo e que ele não tinha feito nada.
Comecei a chorar e o abracei. Eu estava ficando maluca e precisava conversar com a Dra. Abigail.
Pedro - Eu estou aqui, Regina! Se acalme! Você quer tomar um banho?
Regina - Acho que é melhor!
Pedro - Eu te levo ao banheiro.
Regina - Você fica no banheiro comigo? Por favor, não me deixe!
Pedro - Você não se importa?
Regina - Não quero ficar sozinha! Toma banho comigo?
Pedro - Regina, eu não sou de ferro!
Regina - Você é a única pessoa em quem confio… Sei que você não vai me fazer mal e vai me proteger!
Pedro - Regina, tudo bem! Só quero que saiba de uma coisa antes de entrarmos lá.
Regina - O que?
Pedro - Eu te amo!
Eu suspirei quando ouvi aquilo e não sabia o que dizer. Acho que eu Também o amava. Era tanta coisa na minha cabeça.
Regina - Eu sei! Eu acho que também sinto isso por você.
Pedro - Verdade?
Regina - Acho que sim. Por várias vezes eu tentei me enganar sobre isso, mas quando estou perto de você, quando estamos abraçados ou nos beijamos, sinto que é o certo e que tudo faz sentido.
Nos abraçamos e nos beijamos, dessa vez com muita intensidade e fomos tomar banhar juntos.