Entre o Ser, o Estar, e o Querer . . .
O que sou? (retórica)
Homem. No segundo casamento.
Sempre gostei de usar calcinha (e só calcinha – não curto travestir-me, tipo Crossdresser).
Sempre gostei de estímulo anal – inversão ou solitário.
Vamos às Siglas e Nomenclaturas (partindo do princípio de que considero tudo muito relativo)
- Ativo ou passivo?
Ativo, mesmo na inversão, pois coordeno e oriento cada movimento.
- É necessário estímulo anal, e massagem prostática – o que chamam de “fio terra”?
Não, mas é altamente prazeroso, então eu faço.
- E a sigla: LGBTQQICAAPF2K+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queer, Questionando, Intersexuais, Curioso, Assexuais, Aliados, Pansexuais, Polissexuais, Familiares, 2-espíritos e Kink). Faltou a “pqp”.
Cada dia acrescentam uma letra e um significado.
São só nomenclaturas, pois não diz o que cada um é ou deixa de ser (na intimidade). Não determina o que cada um pode ou não fazer, nem o que deve ou não fazer.
- Conclusão:
Acho que me situo entre a Pan e a Bissexualidade. E, de Nhapa*, como diz o Gaúcho, com uma pitada de Sado.
*De quebra.
Onde estou? Em se tratando de Temporal ou Atemporal (nem tanto retórica quanto o “ser”):
Correndo do/no tempo, atrás, ou na frente?
Nem sei.
Fiz muita coisa quando criança, algumas na adolescência, poucas depois de adulto, e bem menos depois dos 50.
Mas também deixei de fazer muita coisa e perdi inúmeras oportunidades - por medo.
Mas as peripécias de ontem sempre se mantiveram vivas na lembrança, e, juntando estas, às fantasias e devaneios desse tempo todo, daria um bom livro . . .
Tenho duas filhas do primeiro casamento, que terminou por falta de sexo (ela nunca gostou – nem sei como tivemos filhos).
A atual é 17 anos mais nova do que eu. Temos um filho legítimo (pinscher de 14 anos) e um adotado – eu por ele (gato de rua, de uns 6 anos).
Esta, depois que entrou na menopausa (precoce – antes mesmo dos 40), esfriou completamente. Isso já faz uns 8 anos, ou mais. Desde então, acho que só a penetrei umas 3 vezes. E também nunca mais quis me comer, nem me quis de calcinha. Coisas que dizia que apimentava a relação, pois lhe davam muito prazer.
Desde o início sempre foi muito fogosa, a ponto de, antes mesmo de morarmos juntos, fazermos uma maratona: transamos todos os dias durante um mês inteiro – detalharei em “Maratona de sexo”.
E foi ela que sugeriu de conhecermos a única Praia Naturista oficial do estado, Urussuquara-Linhares. Norte do ES. E que frequentamos desde 2000.
Querer
Participei de um grupo de contos no antigo Orkut, onde me apresentava como uma policial motociclista que, além da farda, gostava de vestir calças jeans e jaquetas de couro. Postei vários contos (fictícios) de transas com outras mulheres e também com homens, com os quais era somente inversão, pois deixava clara a preferência pelo mesmo sexo. Era amante de uma ninfetinha casada com um cara que viajava muito a negócios. Por eu gostar de Strapon (a pessoa que vos fala no presente), era muito usado nas transas dos contos. Variados tipos e formas: Lisos, corrugados, cabeçudos, plugs, na mão ou com cintas, e etc. Adorei ter liberado esse meu lado feminino, mesmo que lésbico.
A descoberta deste, e de outros sites do gênero, e o meu retorno aos contos, fez reacender e inflamar essa chama um tanto lúgubre que sempre insistiu em manter-se acesa. Mesmo que o tempo tenha passado, mas meus sonhos, desejos, e fantasias nunca ficaram no passado.
Sou Massoterapeuta, e volta e meia alguém me procura querendo massagem sensual. Mais homens do que mulheres. De pouco mais de um ano para cá é que resolvi me dar uma chance. Atendi somente 2 homens e 3 mulheres (fui bem seletivo – algumas pessoas não dava para encarar). E outras duas que foi na “cantada” mesmo. Estou colocando no “papel”, mas ainda não sei o título.
Nunca transei com homem, mas se pintar, vou encarar, contanto que seja de comum acordo e satisfaça aos envolvidos.
Moro a menos de 10min de Vitória e de Vila Velha. Se surgir algo, estou disposto a experimentar alguns prazeres distintos.