Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Vinte e Seis.

Um conto erótico de Fernandinha Loira
Categoria: Heterossexual
Contém 3440 palavras
Data: 07/10/2023 10:47:04
Última revisão: 07/10/2023 11:44:05

Diário de Fernanda — Sábado, 14 de julho de 2008.

Caro diário,

Hoje, finalmente, estou encontrando um tempo para registrar todas as aventuras incríveis que vivemos durante nossa viagem à Argentina! Já faz uma semana desde a última vez que escrevi aqui, e foi uma semana incrível, para dizer o mínimo.

Nós, eu, Flávia, Alyssa e Juliana, partimos em uma viagem de cinco dias à Argentina e mal posso acreditar em tudo o que vivemos. Primeiro, a sensação de estar em um país estrangeiro foi emocionante. Era como se estivéssemos em um mundo completamente diferente.

Visitamos tantos lugares lindos. As ruas de Buenos Aires eram cheias de vida e cultura. O tango argentino nos encantou, e assistir a uma apresentação ao vivo foi um dos destaques da viagem. E quanto à comida! Os restaurantes argentinos eram incríveis, com suas carnes suculentas e empanadas deliciosas. Não posso esquecer os vinhos argentinos, que eram simplesmente divinos e deliciosos.

Falando em vinho, tivemos algumas noites animadas em Buenos Aires. Dançamos, rimos e conhecemos alguns argentinos muito amigáveis. Fiquei impressionada com o charme e a simpatia dos homens argentinos, eles realmente sabem como fazer uma mulher se sentir especial. Não transamos com eles, ficamos só na amizade!

O clima aqui na Argentina estava bem mais frio do que eu esperava. O inverno lá é realmente rigoroso, e tivemos que nos agasalhar bastante. Mas isso não diminuiu a nossa empolgação, e estávamos determinadas a aproveitar ao máximo de cada dia, de cada momento.

Sabe, viajar para fora do país foi uma emoção indescritível. Isso só aumentou meu desejo de explorar o mundo ainda mais. Sonho em visitar a Europa e, quem sabe, os Estados Unidos, quero conhecer a Disney e brincar nos parques. Tenho certeza de que essas aventuras, ainda, estão por vir.

Para a minha família, trouxe alguns bombons e uma garrafa de vinho argentino para bebermos juntos. Contei a eles, que o motivo desta viagem, foi uma promoção que ganhei no trabalho devido ao meu desempenho. Quero que eles sintam um pouco da magia que vivi lá.

Ah, e tiramos tantas fotos! Tenho certeza de que essas lembranças vão durar para sempre. No entanto, também gastei uma boa quantia de dinheiro nessa viagem, mas cada centavo valeu a pena.

Agora, enquanto escrevo isso, estou cheia de gratidão por essa experiência maravilhosa. Mal posso esperar para ver o que o futuro reserva em minhas próximas aventuras pelo mundo.

Até a próxima vez, querido diário.

Com amor,

Fernanda.

Diário de Fernanda — Segunda, 16 de julho de 2008.

Caro diário,

Hoje de tarde, tive uma experiência inesquecível. Fui contratada para atender um casal no Grand Mercury Ibirapuera e confesso que não sabia o que esperar.

Caprichei na roupa para este encontro, com vestido longo branco, casaco preto e par de botas pretas cano alto. Completei o look com brincos, colares e pulseiras.

Cheguei ao hotel de táxi às 20:10, parei na recepção para ter autorização e subir. Os pombinhos Eloisa (Elô) e Gabriel, vindos de João Pessoa, PB, eram um casal bastante simpático e animado. Assim que cheguei e bati na porta do quarto 336, respirei fundo, em segundos Eloisa a abriu, ela me recebeu de vestido verde abacate. Aí veio aquele “choque” rápido. Para minha surpresa, ela era do meu tamanho, cabelos pretos compridos e olhos castanhos claros, alta e absolutamente linda. Gabriel, por sua vez, era igualmente bonito, alto, magro e olhos azuis lindos.

Assim que ela começou a falar comigo, pude notar seu sotaque arrastado. Após nos cumprimentarmos, ela pediu para eu entrar e já foi me ofereceu algo para beber, começamos a beber vinho tinto português sentadas no sofázinho e a conversa fluiu de maneira descontraída. Depois conheci o simpático e educado Gabriel, ele havia acabado de banhar, estava com a toalha branca enrolada da cintura para baixo, o cara tinha um corpão bonito e depilado, algumas tatuagens, três no mesmo braço esquerdo, uma no ombro direito e outras nas costas.

Recebi elogios dos clientes por ser alta e bonita! Aos poucos, senti uma química intensa entre mim e a Eloisa. Fui aproximando a minha boca da boca de Eloisa e começamos a nos beijar, enquanto Gabriel que estava perto observava atentamente. Aquele momento era recheado de um desejo avassalador.

Não demorou muito para que eu começasse a beijar Gabriel também. A sensação era deliciosa, ter o prazer de experimentar o sabor daquelas bocas diferentes ao mesmo tempo. Aos poucos, os beijos evoluíram e começamos a nos despir, entregando-nos ao desejo e à paixão que nos consumia.

As preliminares foram intensas e exploramos cada pedacinho dos nossos corpos. Nossos dedos entrelaçados, nossos lábios e línguas em movimentos sincronizados, nossos corpos se movendo em perfeita harmonia. Era um momento único, no qual as barreiras pareciam desaparecer e éramos apenas três almas conectadas pelo mais puro prazer. Os dois chuparam os meus seios, pepeca, bunda, cu ao mesmo tempo, ela no lado esquerdo e ele no direito. Eloisa e eu, chupamos o pau e as bolas do Gabriel, ficamos intercalando, depois chupando-o ao mesmo tempo. Por último, antes da foda, eu chupei a Elô, caro diário, que mulher cheirosa e suculenta, após um tempinho, ela quis retribuir, fizemos um 69, rapidinho.

Chupamos juntas o pênis de Gabriel até estar no ponto. Elô, meteu um preservativo no pau do namorado enquanto eu me deitava de pernas abertas na cama, nos rendemos à fusão completa do “papai e mamãe”, ele metia rapidamente chupando os meus seios, ela ficava olhando a gente foder gostoso. Eu estava me divertindo com aquele casal lindo.

Variamos nas posições. Depois fui por cima do cara, me vi como protagonista de uma dança erótica, onde cada movimento era uma expressão de desejo e prazer. Ela chupava os meus seios e me beijava enquanto eu cavalgava no pau do seu namorado. Em certo momento, Eloisa estava com a boca no meu grelo, hummm, que delícia, amei na hora e gemia de virar os olhos, mas acabei tendo um orgasmo fatal, m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o... Eles falavam sacanagens o tempo todo, o casal sabia mesmo o que estavam fazendo, depois eles me revelaram que já saíram com outras prostitutas e garotos de programa!

Daí o Gabriel pegou a Elô de quatro, trocou de camisinha, e pau na gata. Fiquei ali, acompanhando a sacanagem dos pombinhos, ela pediu para me lamber, então, eu deitei na sua frente de pernas abertas, ela caiu de boca na minha pepeca, suas lambidas eram fantásticas, a cliente gostava de lamber em círculos, soltei muitos gemidos, aonde acabei gozando nos lábios carnudos da paraibana.

Aí o Gabriel não aguentou ver a cena da namorada me chupar, ele acabou gozando tremendo o corpo, com um olhar de prazer intenso, hummm…

Paramos de foder por um tempo, fomos ao banheiro, bebemos, conversamos e partimos para o segundo tempo. Eloisa e eu, nos dedicamos no pau do Gabriel até ficar no ponto, chupamos o corpo do bofe todinho, ele gostava de um fio-terra, rs.

Tanto com Eloisa quanto com Gabriel, juntos ou separados, desfrutamos de uma explosão de sensações indescritíveis. O segundo tempo, começou com nós duas, chupamos uma a outra, depois esfregamos pepeca com pepeca até ambas gozarem. Gabriel ficou acompanhando sentado no sofá tocando uma punheta.

Por uma hora, exploramos nossa sexualidade sem medo, sem julgamentos, apenas nos entregando àquela jornada de prazer. Cada posição, cada toque, cada gemido nos aproximava ainda mais, fortalecendo a conexão que havíamos estabelecido. Éramos seres intensamente excitados, compartilhando um momento de pura luxúria. Nesse encontro com o casal, eles me ensinaram uma nova posição, uma mistura de quatro, mas sentada, é quando ajoelhamos e sentamos em nossos calcanhares? Gabriel conseguiu meter em mim desse jeito! Gemi gostoso! Ele me comeu por um tempo assim no anal, e após, no de quatro, tradicional, enfim, depois ele pediu para gozar nos nossos rostos.

Ficamos a Elô e eu, ajoelhadas, enquanto uma chupava as bolas, a outra ficava chupando o pau, assim que ele avisou da ejaculação, grudamos os nossos rostos e tomamos cusparadas de pênis, Gabriel sussurrou palavrões enquanto gozava, depois eu e ela nos beijamos, espalhando a porra de Gabriel no corpo.

Daí eu e ela tomamos uma chuveirada, trocamos carícias nesse banho, pedi outro encontro, mas só com ela, sem ele saber. Ela disse que toparia, porém, ficava difícil, pois ela não mora em São Paulo. O convite foi feito, caro diário!

Quando saímos do banheiro, vesti a minha roupa. Ele pagou meu cachê, deu um acréscimo de cem reais, fiquei mais um tempinho na companhia do casal bebendo cerveja, depois nos despedimos com abraços e beijos.

Querido diário, essa experiência me fez descobrir novos limites, novas formas de me conectar com minha própria sexualidade. Foi uma experiência libertadora, onde encontrei uma felicidade intensa no encontro a três.

Hoje, sou grata por ter vivido esse momento único. Eloisa e Gabriel trouxeram um novo sabor para minha vida e me fizeram mergulhar em um mar de sensações. Acredito que essa experiência será um marco em minha jornada de autoconhecimento. Que casal maravilhoso!

Até breve, querido diário.

Com carinho,

Fernanda.

Diário de Fernanda — Quinta, 19 de julho de 2008.

Caro diário,

Ontem foi um dia repleto de desafios. Minha mãe e minha irmã vieram pela primeira vez me visitar no meu novo apartamento na Rua Augusta. Tive que esconder todos os vestígios da minha vida como acompanhante de luxo. Roupas, lingeries, sapatos e até mesmo os meus brinquedos eróticos, tudo precisou ser ocultado para que elas não suspeitassem da minha realidade. Também desmarquei todos os programas agendados e, mesmo assim, minha mãe não pareceu muito feliz com a localização, afinal, ela conhece bem a fama boêmia dessa região. Elas não desconfiaram de nada, pelo menos é o que acho, elas ficaram aqui durante quatro horas, pedi para a mamãe preparar um café fresquinho, enquanto eu e a Helen, preparamos um bolo de laranja. Elas ficaram aqui por volta de 19:00 — 19:30 horas.

Mas a vida não para, como já sabemos. Hoje, recebi um chamado de um cliente chamado Rômulo. Um homem de 50 anos, descrito por mim como não bonito, barrigudo e mal-educado, ainda pelo telefone, o cliente disse que me escolheu após ver minhas fotos no site de acompanhantes e estava determinado a me encontrar. Negociamos o valor e o horário, escolhemos 17:30 e estipulamos apenas uma hora de programa, já que Rômulo era casado e precisava evitar chegar tarde em casa para não levantar suspeitas da esposa.

Tive um almoço rápido no restaurante aqui próximo, seguido de um banho revigorante. Coloquei uma roupa bonita (blusinha, minissaia e sandálias), fiz uma maquiagem caprichada, perfumei-me e ajeitei meus cabelos com todo cuidado.

Eu estava pronta para ele meia-hora antes, e então, esperei ansiosamente por Rômulo, sem saber exatamente o que esperar desse encontro.

Ele foi pontual, o interfone tocou às 17:27, autorizei-o a subir e esperei. Assim que abri a porta para o cliente, Rômulo demonstrou de imediato que havia gostado de mim. Um sorriso amarelado e malicioso se abriu em seu rosto feioso, e ele afirmou que eu era ainda melhor pessoalmente que nas fotos. Confesso que fiquei lisonjeada com seu elogio, mas com certo nojo daquele homem, suas roupas eram encardidas, mesmo elas com cheiro de amaciante de roupa, seus sapatos estavam sujos e encardidos, Deus do céu, amigo diário, eu já estava pensando no restante.

Ele trouxe uma garrafa de vinho tinto consigo, como um gesto gentil. A gente se cumprimentou ainda na porta com um beijinho e um abraço. Ele entrou e conversamos um pouco em pé, nos conhecendo lentamente, e logo Rômulo expressou o desejo de tomar um banho antes de começarmos qualquer coisa. No caminho até o banheiro, ele foi passando às mãos nos meus peitos e na minha bunda enquanto o encaminhava ao banheiro, entreguei a toalha a ele e fiquei esperando pacientemente por cinco minutos a sua volta.

Após alguns minutos, Rômulo retornou usando apenas a toalha enrolada na cintura. Seu olhar carregava tesão e um sorriso sugerindo que ele estava pronto para me explorar sexualmente. Nós dois sabíamos qual era a intenção daquele encontro, e o momento tornou-se carregado de antecipação.

Levantei-me do sofá pronta para ele, sorrindo falsamente para iniciarmos nossa jornada de prazer, lentamente, ele foi se aproximando, a princípio reparei no seu corpo físico tão feio quanto ao rosto do cliente. Rômulo era um pouco menor que eu, três centímetros a menos. Quando ficamos frente a frente, ele me agarrou pela cintura roçando o pênis na minha coxa, em seguida de um beijo molhado, pelo menos ele não estava com bafo, enojada, beijei-o de olhos fechados para não ter que olhá-lo nos olhos. Trocando beijos ardentes. O toque de sua pele em contato com a minha era eletrizante, suas mãos não paravam de tocar, mesmo ele sendo feio, a química entre nós era indescritível.

Ele não perdeu tempo, caro diário, foi tirando a toalha da cintura pedindo para chupá-lo, mas antes, ele me ajudou a tirar meu vestido, fiquei só de sandálias e calcinha, o lambi ajoelhada na beirada da cama com Rômulo sentado na minha frente. Ele tinha pau pequeno! Conforme o chupava, fui tirando a calcinha e às sandálias. Depois de um bom tempo o chupando, desci para os testículos peludos, mas ele pediu para que eu parasse, pois ali era seu ponto fraco, Rômulo não queria gozar antes de me foder.

Daí escalei a cama e deitei, o cliente começou a me beijar e, foi descendo, chupando meus peitinhos, depois a barriga até chegar na minha pepeca, ali ele disse sorrindo para mim: “hummm ela é rosinha e linda” eu sorri de volta, pedindo para ele cair de boca nela. Não foi preciso pedir duas vezes, Rômulo caiu de boca, chupando-a gostoso, apertando minhas coxas, digamos que gostei do seu oral, porque ele tinha experiência, sua língua parecia ter (motorzinho), ela não parava de girar, tanto na pepeca, quanto no clitóris, porém, o cliente não conseguiu me fazer gozar. Após me lamber (o que durou um tempão), veio por cima de mim para me beijar enquanto suas mãos não paravam de tocar meu corpo, em seguida, Rômulo disse iria me foder, com habilidade, ele meteu um preservativo no seu pau mandando eu abrir as pernas e a pepeca para facilitar sua metida inicial. Quando o cliente veio por cima, eu estava deitada com as pernas abertas e os dedos abrindo os lábios da vagina para ele enfiar o pau.

Em nosso ato de entrega, exploramos diferentes posições com dedicação e entusiasmo. Começamos a nossa foda no estilo papai-e-mamãe, permitindo que nossos corpos se fundissem em uma transa ardente. Rômulo veio cheio de vontade, enfiou com aquela agressividade de homem excitado, fui posicionando às mãos em suas costas pronta para cravar minhas unhas nele, o arranhando em cada estocada forte, ele fodia com muita força, dentro da minha vagina parecia que o seu pau havia crescido de tamanho, porque sentia ele encostar no teto, perto do meu útero, gemíamos cheios de tesão, não pedi que parasse, deixei o programa fluir naturalmente seu curso, eu ali gemendo: “hummm, aii, aiiii, meti meu tigrão, meti mais, meti” (Hahaha), escrevi o abecedário em suas costas com as unhas, rs.

Logo em seguida, paramos de foder, porque Rômulo pegou-me no colo com uma força irresistível e me segurou contra a parede perto da janela e das plantinhas, enquanto me beijava intensamente. Cada estocada, cada movimento, era uma descoberta de prazer, uma explosão de luxúria na qual mergulhamos juntos. Rômulo metia freneticamente, com uma vontade ímpar, fiquei impressionada com o tesão do cliente por mim, parecia me querer há muito tempo.

Ele não conseguiu me segurar por muito tempo contra a parede. Em um impulso, Rômulo me guiou para a cama, onde ele se deitou de costas, iniciando uma trepada no estilo cowgirl reverso. Aquela posição nos permitiu uma visão privilegiada do corpo um do outro, ampliando nossa conexão erótica ainda mais.

Quando sentei no seu pau, comecei a rebolar sutilmente com as mãos em seu peitoral peludo, aliás, ele era todo peludão! Nesta posição, pude controlar suas investidas contra meu corpo, não posso dizer que a transa estava ruim, quero ser bem honesta, pois gosto muito de foder, mas nas últimas semanas apareceram só homens bonitos nos meus encontros, Rômulo era o oposto de tudo àquilo!

Daí o homem pediu o meu cuzinho, troquei a camisinha do seu pau e, ainda aproveitei para passar um gel lubrificante na pepeca e na bunda, para o pênis dele escorregasse com facilidade e não doesse. Fui sentando com cuidado em cima do seu pau, ele me fodeu falando assim: “hummm, aii, que cuzinho gostoso gatinha”. Não satisfeito de eu cavalgar meu rabo no seu pau com uma experiência de intimidade, Rômulo decidiu me pegar em uma nova posição. Eu de quatro, com ele atrás de mim no estilo (sexo hard), entregando-me ao prazer absoluto que aquela troca nos proporcionava. Nossos movimentos eram sincronizados, eu me mexia um pouco, depois era a vez dele, a cada investida mais intensa de prazer. Fazia tempo que não gemia tão intensamente nos programas com o Rômulo, é por isso que digo: “a cada cliente, uma nova aventura de prazer. ”

Por fim, Rômulo gozou nas minhas costas quando tirou o preservativo do seu pau em um delicioso ápice, caímos na posição de conchinha, abraçados e suados, nossos corpos ainda em êxtase. Ali, sussurramos palavras suaves e trocamos carícias, sabendo havermos compartilhado algo intenso e íntimo.

Pedi para ele alguns minutos de descanso, levantei da cama toda descabelada, fui andando para o banheiro tropeçando nas pernas, pois havia levado uma “surra” de pau. Tomei um banho de cinco minutos e voltei, quando olhei no relógio da parede, ele tinha mais 20 minutos comigo. Rômulo estava sentado na beirada da cama tocando uma punheta. Perguntei se ele queria beber algo, mas o cara era esperto com putas, respondendo havia bebido água enquanto eu estava no chuveiro. Fiquei sem graça, porque essa tática sempre dá certo com os clientes.

Rômulo ficou em pé no chão e falou que ia ao banheiro urinar e lavar o pau. Não mais que três minutos depois ele voltou e me pediu um boquete. O oral aconteceu ao lado do sofá comigo ajoelhada na frente dele. Tentei enrolar no boquete, mas ele percebeu e disse: “se eu não fizesse gostoso nele, ele não voltaria mais aqui”.

Entretanto, ele tinha razão, então chupei o pau do cliente com profissionalismo, do jeito que ele queria que eu chupasse. Quando ficou ereto, Rômulo colocou outro preservativo e sentou no sofá, eu fui por cima e de frente, para saciá-lo não apenas em seus desejos físicos, mas também na sua necessidade de conexão e reciprocidade. Me entreguei total ao cliente nos últimos minutos, para ele não sair daqui com uma ideia ruim dos meus serviços sexuais. Ao me virar de costas, levei umas boas estocadas no cu até ele gozar pela segunda vez e botar um final feliz no nosso encontro. Ainda fiquei um tempinho em seu colo rebolando até sentir seu pau murchando dentro da minha bunda, daí sentei ao lado dele trocando alguns beijinhos de línguas. Em seguida, o relógio do celular tocou, seu tempo havia terminado, ele pediu para eu tomar banho com ele, fiquei sem graça de dizer não, fui com ele ao banheiro. No banho, o cliente chupou meus peitos, dizendo querer mais sexo comigo. Disse que sim, mas era uma rapidinha!

Peguei um preservativo na gaveta da pia, eu coloquei no seu pau, nós dois em pé, ele atrás de mim, Rômulo ergueu uma das minhas pernas, eu com um braço, o abracei pelo pescoço, primeiro sexo vaginal e, por fim, sexo anal até ele gozar pela terceira vez. Caro diário, essa transa só aconteceu, para ele sair, não sair com uma má impressão de mim e pôr ventura, voltar quem sabe um dia.

Quando saímos do banheiro, Rômulo pagou o cachê, acrescentando 120,00 reais, fiquei tão animada que dei um beijo nele e perguntei se ele iria voltar. Ele disse: “mês que vem volto, princesa. ” Por fim, o cliente foi embora!

Hoje aprendi que não posso perder clientes e ficar mal falada na praça, e que não posso julgar as pessoas pela aparência de diferentes formas. Rômulo foi um cliente diferenciado, um parceiro, um cliente que me permitiu explorar meu lado mais íntimo e desinibido. Dá próxima vez que ele vier, darei 100% de mim!

Seja como for, meu querido diário, acredito que cada encontro nos ensina algo novo sobre nós mesmos e nossas próprias capacidades de entrega e prazer.

Até a próxima aventura,

Fernanda.

fernandaciqueiralacerda@gmail.com

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Foto de perfil de Fernandinha LoiraFernandinha LoiraContos: 37Seguidores: 61Seguindo: 0Mensagem Olá! Meu nome é Fernanda e estou muito animada em compartilhar um pouco sobre mim com você. Sou uma mulher de 35 anos, apaixonada pela cidade de São Paulo, onde nasci e cresci. Minha jornada de vida tem sido repleta de experiências significativas e aprendizados que me moldaram em quem sou hoje. Sou casada e mãe de uma menina encantadora, que traz muita alegria à minha vida. Minha família é uma parte essencial de mim, e procuro sempre dedicar tempo e amor aos que amo. Fui garota de programa por 3 anos, 8 meses e 18 dias. Sou grata por cada lição que a vida me presenteou e estou pronta para abraçar o que o futuro reserva. Vamos caminhar juntos nessa jornada de autoconhecimento e crescimento!

Comentários

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Mais um texto incrível!!!!

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Conto nota dez, Fernandinha, estou curiosa em saber, qual era o valor do seu atendimento? Beijos.

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Um salário mínimo que em 2008, era de 415,00 reais. Por dia, isso não era sempre, fazia entre 2 a 4 programas diários. Faz às contas?

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Talvez, olhando para sua foto, tive a oportunidade de ter saído com você, eu trabalhava no Itaú da Av. Paulista nesta época, se for a mesma pessoa de quem estou pensando, para mim, é uma grande surpresa.

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Talvez seja possível que saímos, mas não estou lembrada de você. Beijão EduBe.

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