Faltavam quarenta e cinco minutos para o encerramento do expediente, aguardar pelo fim é tedioso, ainda quando o ambiente de trabalho é severamente hostil.
Com a ociosidade em alta, ligo o bluetooth do celular para observar os nomes dos dispositivos no ambiente: MotoX, IPhone da Paula, Canto da Sereia, Vivo_DBX2, Canon 2500 e “Sigilo na Escada”. Opa! Nome sugestivo.
Aguçado, cliquei sobre a denominação atípica e, para surpresa, o emparelhamento foi imediato (sem a necessidade de senha ou código).
Às 17:50, recebi um “Oi”, na já esquecida caixa do SMS, a qual desde a adolescência não a utilizava. Oi! - Respondi imediatamenteFala de onde?
- Business Center e você?
- Também. Qual torre?
- Norte
- Também. Em qual andar?º e o seu?
Instigado pelo pequeno interrogatório, questionei:
- O que procura?
- Gozar no sigilo e na segurança.
Porra! Resposta direta, penseiQuer se bater? - Recebo a pergunta logo em seguida.
Paro por alguns segundos e questiono:
- Como você é?
Um hiato se instaurou. Já estávamos nos aproximando das 17:53. Plum! Toca o sinal do telefone. Era um MMS (SMS com foto) contendo uma foto. Aceitei. Ao abrir o documento, vejo que a imagem é um dorso nu, não muito definido, mas o suficiente para perceber que o fotografado gostava de se exercitar, mesmo apresentando aquela barriguinha de pai. A pele morena e os bicos marrons contrastam com o fundo preto de uma cadeira executiva.
Em nova investida, perguntou de qual sala estava falando, no entanto, não obtive retorno imediato.
Visando aliviar a ansiedade - que devorava o meu estômago - respondo a investida fotográfica encaminhando uma imagem do meu tórax nu.
Enquanto aguardo o retorno, um frisson toma conta do meu corpo. Uma mistura de hiperconcentração e ansiedade. A cada segundo que passava o ar que inspirava tornava-se mais quente e pesado. Era perceptível que a temperatura do meu corpo subia na mesma proporção que a calça apertava.
De repente, o silêncio da sala vazia foi rompido. Um funcionário entra ao banheiro masculino e, minutos depois, a faxineira começa o processo de assepsia do sanitário feminino. O barulho dos dois exaustores tomam conta do espaço, selando a confirmação de que o ambiente estaria propício para outras oportunidades.
Não demora muito, a zeladora termina o serviço. Tenho pena das colegas que usam aquele local, é impossível garantir a salubridade de um WC com uma limpeza e secagem em menos de 5 minutos.
Após o esvaziamento dos dois sanitários, caminho até a copa para dar uma aliviada no peso que estava entre as minhas pernas. No local, pegou uma xícara e despejo o café já morno, mesmo em uma temperatura não favorável, o líquido se mantém saboroso.
Ao retornar à baia, foi inevitável sentir o cheiro de uso. O funcionário bateu um cagão certeiro que incensou levemente o recinto. Era uma mistura de excremento com “Bom Ar”, nada que agredisse o olfato.
Contudo, ao observar a minha mesa, estava convicto que o meu telefone estaria virado para baixo, mas, havia deixado a tela à mostra, lá estava a notificação de um SMS.
Ao abrir, deparei-me com uma segunda foto. Agora, o remetente estava lateralizado, sem camisa, mostrando o mastro estendido - como uma curva ascendente - e um lado da proa das nádegas, que reluzia de tão redonda e bem definida.
Instigado, pergunto com um torpedo:
- Onde está?
- No trampo, mas de saída e doido para gozarTopa se bater? - PerguntoSimMas aonde? - QuestionoEstou só aqui sozinho, no trabalho, topa colar?
- Topo, diz a sala que eu vou.
O Tezão já falava mais alto. O coração trepidava, o pensamento ficou fixo, o ar que inalado estava cada vez mais quente e a cabeça da caceta marcava a calça.
1408;
Imediatamente, peguei a mochila, arrumei a mesa, fui ao banheiro jogar uma água na cara e lançar mão do gel e da camisinha que deixo em um dos bolsos da mochila. Estava completamente sozinho no trampo. Até poderia ter chamado o cabra para encontrar comigo lá, mas a coragem faltou.
Fechei as portas de vidro que limitavam o acesso das salas ao corredor do andar e comecei a observar os números nas paredes, direcionando do final ao início. Seguindo a numeração, do lado oposto, avistei; 1406, 1405, 1404… 1401, 1402… Estranho… Não existe a 1408… apenas um conjunto e de cinco portas que estavam fechadas, sem qualquer algarismo.
De imediato, mandei uma nova mensagem:
- Não achei a 1408.
Não demorou muito, a resposta chegou:
- A sala é a penúltima da esquerda para a direita, próxima à janela, no final do corredor. A porta está aberta, entra, fecha, passa pela segunda porta e me encontre na segunda sala a direita.
Imediatamente segui instruções, abri os botões da gola polo e ajeitei a caceta que estava pesando mais de 2kg. Abrir a porta, fechei, segui em direção ao corredor que ligava a duas portas, contudo, observei que o carpete era o mesmo de lá do trampo, segui em direção a segunda porta a direita.
O ambiente estava gelado, o ar condicionado estava tinindo de frio, abri a porta da sala que estava escura, apenas iluminada pelas luzes dos postes e das poucas salas comerciais que estavam ao redor, quando viro o rosto, recebo um cumprimentoE aí? Blz man?
Respondo, na paz e vc?
Palavras outras não saíram. Fui ao encontro daquela boca carnuda, beijando o lábio superior e inferior com tamanha voracidade (uma fricção macia, intensa e eletrizante), a qual era alternada com movimentos ascendentes e descendentes - com o cume da língua - entre a ponta do queixo até o nariz. O meu músculo também caminha até a maçã direita do seu rosto, canto do olho, desce pela fronte e desagua no canal auditivo. Era impossível não se excitar com os reflexos transfigurados em gemidos.
O coração dele disparou. O meu corpo - como radar - já percebia que tudo nele estava tenso; o tórax rígido, a rola firme, baixa, para o lado esquerda calça; a bunda… uma pedra.
Em súbito impulso, o empurrei contra a parede. Desabotoei rapidamente a sua camisa de botão e senti subir a fragrância de suor com colônia, levantei os seus braços, lambi da lateral da barriga até a axila, sorvendo-a a ponto de perceber os pelos nas minhas papilas. Em ato contínuo, selei aquele desejo súbito com algumas linguadas que percorriam do pescoço até a boca.
Em paralelo aos movimentos de fricção, liberamos as nossas vestes, eu, principalmente, me concentrei em desafivelar o seu o cinto, para sentir a firmeza daquele corpo. Ao afrouxar aquele objeto - que mais parecia um aparato de castidade - pude sentir que as nádegas era peluda (poucos pêlos, crespos, mas macios) as polpas estavam contraídas (eu já estava babando, e era impossível não sentir o liquido que saia de mim e tomava conta da minha cueca). De pronto, enquanto estávamos alucinados naquela encontro de contas de prazer, com os lábios, misturei o dedo indicador e médio nos nossos beijos; no ato permitia que ele os sorvesse, a ponto de ficarem encharcados, sem demora, os tirei da sua boca e alimentei-me com aquele muco, novamente, repito todo o processo do exótico compartilhamento salivar por 3 vezes.
Deixando-o desnorteado, desloquei a minha mão (embebedada de fluido) descendo-a até o encontro dos seus montes; enquanto isso, nós, de cueca, roçávamos os órgãos.
A suavidade dos pêlos conjuntamente com a pressão das carnes fizeram teleguiar o meu dedo médio até a sua esfíncter. A mesma estava tensa, contraída, um corpo incorrupto.
Naquele frisson alucinante, o meu corpo já corrompia todo o músculo fecal. Aquela resistência que antes existia, amolecia à medida que mantinha movimentos intermitentes com as falanges do dedo indicador e médio.
Como forma de escapar à dominação, o sujeito me empurra e sussurra, atribuindo-me um codinome - Puto!
Imediatamente, ele abaixa minha cueca, afunda a cara sobre os meus pentelhos, esfregando todo o perímetro do rosto em minha púbis; intercala a imersão com mordiscadas na base da minha pica que faziam o meu membro enrijecer, ainda mais.
Em única e gradual abocanhada, engole o meu membro a ponto permitir que eu sentisse - através da glande - a úvula da garganta. Em certo momento, ansiosamente, ele engasga, momento que me faz notar um líquido quente sobre a cabeça da minha taca. O indivíduo tosse e respira fundo.
Abaixo para afagá-lo novamente com a minha boca. Aproveito a oportunidade, projeto o meu peso sobre o seu corpo quase desnudo (ainda estava com o sapato, calças e cuecas arregaçadas até limite do saco), tombando-o para o chão de carpete. Em um ato de precisão, termino de arregaçar as suas vestes íntimas. Como fiquei por cima e ele ainda estava vestido com as calças, a nossa mobilidade estava limitada, o que facilitou manter as suas coxas unidas. Aproveitei a oportunidade, no triângulo entre o saco e o encontro das pernas, puxei uma escarrada, a acomodei na mão, humedeci àquela região e introduzi o meu membro - estático e rígido - em um só ato. Ele urra.
A pica, morena e torta para o lado, estava empurrada pelo seu saco que estava espalhado por conta da minha invasão entre as suas pernas. Conseguia sentir cada centímetro do seu membro que roçava entre as nossas barriga, ambos estão dominados pelo prazer. Os nossos membros babam copiosamente, as peles dos nossos abdomens deslizavam com muco pré-seminal, o cheiro de rola e cu dominavam o espaço enquanto friccionamos a opulência dos nossos desejos e matamos a nossa sede na saliva, como Cazuza.
Motivado, saio da posição anterior; em um movimento de apoio, pego a minha calça e deixo o gel e os preservativos expostos. Ele, desconsertado e tonto, tenta se amparar no chão, enquanto isso, levanto as suas pernas e tenho a visão completa dos seus fundos. Todo marrom, com a linha do desejo que só terminava no encontro com os testículos inchados por conta das pernas fechadas. Não resisti e começo a farejar as proximidades o local como um cão, mas o magnetismo oriundo do cheiro de excreta com de cu suor me atrai para a fenda dos glúteos. Mergulho naquele universo de prazer, carimbando cada perímetro do meu rosto com a típica fragrância . Um entorpecente.
O encontro entre o orifício e os meus lábios foi inevitável. Gélida, úmida e áspera, a minha língua transcorreu todo o espaço que não mais estava contraído; com a boca também úmida, houve o acoplamento com o perímetro anal, envolvendo-o para abertura do vaco oriundo da supressão do ar. Ele geme.
A cena assemelhava-se a uma cena onde um faminto abocanhava um prato de comida. As pernas dele já se encontravam com a cabeça, os olhos do rosto eram tapados pelas calças e vestes que estavam baixas na altura dos tornozelos. A minha caceta, dura e melada sujava as costas na altura do trapézio.
Com os lábios, conseguia sentir o ânus completamente projetado, como um botão a desabrochar. De morena e discreta passou para rubra e carnuda. Agora já relaxado, conseguia sentir a lisura e maciez da sua mucosa; pronta para começar a me receber.
Depois de toda invertida, o retiro da posição quase fetal, arranco as vestes emboladas, libero as pernas (agora nuas, mas os pés vestidos com as meias brancas), aproximo o seu corpo junto ao meu e afogo-o com novas investidas, contudo, com um elemento novo, o aroma dos seus fundos, os quais estavam estampados na minha barba.
A minha púbis encontrava-se com os seus órgãos, meu membro, agora verticalizado, conflui com as paredes do seu cu. A posição não permitia entrar, pois a glande estava mirada ao chão, melando o carpete com o líquido pré-ejaculatório. Eu o punhetava, beijava-o e roçava a extensão com meu corpo cavernoso - verticalmente - com os seus novos lábios anais. Era uma segunda boca acariciando o cumprimento do meu falo.
Ainda de joelhos, restabeleci a postura e inicio uma massagem vertical com a extensão do meu pênis porto toda a região, despretensiosamente, a minha segunda cabeça passava pelo buraco e não caia - a sensação era eletrizante - repetidos foram os movimentos, os quais, diminuem a intensidade quando a glande magnetizava-se com as suas beiras.
Depois daquela dança, a extensão do freio começou a acariciar a entrada, várias investidas na vertical e horizontal foram proferidas, assemelhando a um pincel em punho. A cabeça parecia um morango de tão vermelho.
Neste momento, o desejo foi maior, já queria ocupar aquele espaço. Dei a chupada de despedida, busquei dentro de mim todas as secreções possíveis, abro o preservativo, escarro na mão, lubrifico todo o meu bastão, preparo o terreno e devagar, fui vencendo todo o espaço - agora úmido -e macio.
A medida que avanço, de braços abertos, tentando segurar o carpete, o sujeito contorce o tórax e projeta a cabeça para trás (de olhos fechados e com a boca aberta). Pergunto:
- Está doendo?
Prontamente vem a respostapouco, mas pode meter!
Naquele súbito de coragem e resistência, ele permite a conexão entre a dor e o desejo. O meu corpo já está quase o conquistando por completo, contudo, era perceptível que a sua natureza impede a definitividade do ato. O cheiro de fluido, suor e resíduo, começava a tomar o local (sexo viril).
De joelhos dobrados, abertos no chão e apoiando as suas pernas sobre os meus ombros, procuro uma posição confortável para facilitar o meu domínio, ao sair um pouco do seu campo, percebo que os sinais da reação do corpo já começam aparecer. Não importo, afinal adentro a um excretor.
Elevo as suas negadas, junto as pernas, apoiando-as com as suas mãos, tombo parte do meu corpo, empurrando todas as suas carnes e matérias contidas nas entranhas; inicio um movimento sincronizado. A pressão que sentia com a cabeça da pica dentro dele era fenomenal, os bolo - poucos e quentes - davam uma sensação única ao ato.
O nosso sexo é especial - forte, intenso - agora, ele não mais apoiava-se ao chão e utilizava as mãos sobre a cabeça para empurrar a parede, evitando assim, o choque do crânio. Percebendo o desconforto, puxo-o contra o meu corpo, entalando todo o meu membro e, em contrapartida, o retiro do citado desconforto.
Foram muitas, muitas inserções, agora, com dor nos joelhos, mudo de posição. Fico de cócoras - ainda com o caralho dentro dele - abro as suas pernas, curvo os seus joelhos e coloco os pés espalmados de encontro com os meus músculos do ombro. Para fixar a posição, segurou-o pelos punhos inclinando o meu corpo para frente, nesta hora, tenho maior flexibilidade em socar.
É inevitável o gemido mútuo, o qual aumenta gradativamente com o avanço da cópula. Uma vez já corrompido, me puxa pela cabeça e beija a minha boca perdidamente, sublimando a mensagem: “Está bom… Não pare."
Agora, ele me abraça e me pede:
- Goza… Goza comigo, Goza…
Respondo;
- Não.
O eco grosso do som da minha voz foi como um tiro certo. Senti o jato forte e espesso sujar as nossas barrigas e tórax; era muita leitosa e coalhada, de gente que não desperdiça sêmem com doses homeopáticas de prazer.
Vendo a nossa energia se desfazer, o instinto respondeu através de espasmos que fizeram encher o preservativo com o meu fluido, esvaziando o escroto imediatamente.
O Silêncio toma conta, o corpo dele tremia, como se um susto paralisasse as sinapses.
Eu, pacificado levantei, ainda com o cacete preso à camisinha cheia e suja, perguntei onde poderia me aciar. Ele responde:
Atrás da estante… Há um banheiro - indica aquele rapaz.
Dirijo-me ao sanitário, abro a pia, acomodo o meu membro na bancada fria de louça, tiro o preservativo, enrolo-o no papel higiênico, me disperso da lembrança do meu prazer através de uma descarga. Limpo-me de todo vestígio de gozo e retorno ao seu encontro. Ainda estava estendido no chão. Ajudo a levantar, com o desejo de repetir, mas já estava tarde.
Este, abre as janelas para fugir do cheiro que domina o ambiente e, ainda nu, vai ao banheiro, larga uma flatulência alta - de quem já sente saudade do que ocorreu - limpa-se e dispersa de mimFoi muito massa, curti! E Você?
- Curti… Muito!
- Massa… Tenho que ir, anota o meu número?
- Blz! Diz aí?
Imediatamente pegou o celular e registro o código telefônico.
Visto-me por completo e disperso dele, contudo, por outra entrada; para minha surpresa, estou atravessando por dentro do meu trabalho. Um certo temor sequestrou os meus sentidos. Segui em direção a porta de saída e me despedi.
Ao chegar em casa, fui ao banheiro, aliviei-me das minhas necessidades vitais, banhei-me, mas ainda conseguia sentir o cheiro de rabo. Fui para cama e apaguei.
No dia seguinte, tudo recomeçou; café sozinho, trânsito cheio, afazeres diários, etc, etc, etc… Ao pegar o elevador do prédio comercial quem eu deparo? com Ele! Cumprimentamos e fomos para o mesmo andar, no entanto, para surpresa dele e o fim da minha desconfiança, entramos praticamente juntos na mesma portaRs. Prazer! Sandro, o novo administrador!
- Todo meu, safado (risos).