Puta que pariu, vou me mijar!
Corro para o primeiro banheiro do shopping. Os mictórios lotados, entro na primeira cabine que vejo. Abro a tampa da privada, tiro a rola para fora e expulso o mijo em um jato forte — já sentia dor na bexiga — enquanto o líquido caía, aliviando-me, busco apoio na parede da frente com a mão direita.
Ao fitar o chão, percebi que o mármore escuro agia como um espelho, refletindo a imagem das outras cabines, olhei a direita, vazio; fitei à esquerda, vi o reflexo escuro do vizinho, observo que, mesmo relaxado sob o trono, o movimento da mão era sugestivo e conhecido. Ele batia uma bem gostosa.
Como um choque, aquela imagem bateu certo na mente e na cabeça da taca, excitei e babei na hora. Em competição, inicio a minha prova.
O meu vizinho, esperto, viu a cena, discretamente — e muito confiante — colocou sobre o seu pé esquerdo o celular com a câmera da frontal aberta, permitindo assim, observar a minha sacanagem a cores.
Fui a loucura. Virei para direita permitindo melhorar do ângulo; com uma das mãos, expus a caceta — já vermelha da bronha — com a outra mão, segurei na base do escroto e exibi os meus ovos estufados e super cabeludos; funguei e escareei em uma cusparada exata na cabeça da jeba para facilitar ainda mais o movimento que já ressoava. O cheiro da minha pica exalava e se misturava com o odor do mijo velho das outras cabines. Do outro lado, ele se acabava, uma mão, ordenhava-se e com a outra inspirava o odor do próprio sebo.
O desejo de atravessa aquela baia, arrancar o filho da puta da privada e socar com forca, pulsava, mas movimento do banheiro não permitia sem o risco de ser coagido e preso pelos seguranças.
— Uuuuuuu. Escuto um assopro dissimulado em urro, vindo dele.
O som foi fatal, não contive, esporrei a porra toda! Os jatos grossos de gala velha alcançaram o piso vizinho; melei o lixo, a tampa aberta do vaso sanitário. Peguei bastante papel higiênico, para consertar a minha indulgência, asseei a gala espalhada, lustrei a rola; apanhei a caneta no bolso e joguei por debaixo da cabine, escrito: “pra vc, seu puto”.