Um final de ano diferente em familia 6

Um conto erótico de Marcos
Categoria: Heterossexual
Contém 1307 palavras
Data: 11/10/2023 09:05:17

Um final de ano diferente em familia 6

Eu acabei contando tudo pra Paulinha, não omiti nada, até os detalhes mais sórdidos eu relatei, ela estava pasma, quase nem respirava.

Perguntei o que ela achou da história, ela permanecia congelada, atônita, inerte, balancei ela e parecia ter saído de um transe. Ela me olhou, parece que estava viajando na história.

- Vc disse que ela se chama Fátima, não é?

- Sim, isso mesmo, Fátima.

- Por acaso o pai dela se chama Nestor?

- Isso mesmo, vc conhece?

- Conheço, meu pai trabalhava pra ele no sítio.

- Caramba, que coincidência, vc já esteve lá.

- Naquela época meu pai era caseiro lá do sítio, e minha mãe trabalhava de cozinheira quando tinha festas. Nós moramos lá uns 4 anos.

- Nossa que mundo pequeno heim.

- Pois é. Quem diria que um dia eu estaria assim com o marido da dona Fátima.

- Então vc conhece a minha esposa?

- Conheço sim, naquela época ela tinha uns 24 anos se não me engano, todo mundo falava que ela era danada.

- Nossa, então ela era famosa por lá! E o que falavam dela?

- Alguns colegas de escola falavam que ela gostava dos moleques mais novos e todos que tinham a oportunidade passavam bem com ela, é o que comentavam.

- É mesmo? Nossa, pra mim essa é nova. Estou casado a 4 anos e mais dois de namoro, faz us 6 anos que convivo com ela, e só agora é que eu vim conhecer um pouco melhor a dona Fátima, quem diria.

- Eles falavam que ela só não dava pras cobras pq não sabia qual era o macho.

- Pelo jeito devia ser uma rampeira de mão cheia.

- Então, eu fiquei sabendo dessa história a pouco tempo, mas minha mãe obrigou meu pai a sair de lá por causa dela e minha mãe sempre desconfiou que eles tinham alguma coisa.

- Caraca, essa Fátima realmente não presta.

- Dizem que ela engravidou nova e foi embora pra ter o filho longe daqui, depois voltou sem a criança como se nada tivesse acontecido.

- Puta que pariu, isso nem em sonho me passou pela cabeça. Será que ela abortou?

- Isso ninguém sabe, mas ela ficou fora por um ano.

- Será que vc não conhece alguém que possa saber mais sobre essa história?

Talvez a sua mãe saiba e nunca falou nada.

- Sei não, mas posso perguntar.

- Então, vc ainda não ligou pra eles, pq não liga agora, e como quem não quer nada, pergunta se ela sabe algo a respeito, diz que um amigo quer saber, vai que sai mais algum coelho dessa cartola. Mas não fala nada sobre mim, pode azedar tudo.

- Blz, me empresta o celular, tenho msm que falar com ela, também tô super curiosa. Agora eu quero ver onde isso vai dar.

Ela colocou no viva voz e ligou.

Tumm, tumm, tumm.

- Alô.

- Alô mãe, sou eu, bença, tudo bem por aí?

- Deus te abençoe. Ahh tirando a dor nas costas o resto tá tudo bem graças a Deus. E vc ? Trabalhando muito?

- É, como sempre, esses fim de ano são sempre cheios... mas tô gostando.

- Que bom filha, vc é a filha que mais me dá orgulho.

- Que isso mãe, nem é pra tanto.... Então mãe, eu queria perguntar umas coisas pra senhora, e acho que só a senhora pode me responder sobre isso.

- O que que é minha filha, pode falar.

- Então, eu ouvi umas conversas aqui, e fiquei curiosa e como eu sei que a senhora conhece essa pessoa eu acho que a senhora podia me contar mais.

- E de quem vc tá falando?

- A senhora lembra da época que nós moramos no sítio do seu Nestor, eu era pititiquinha, mas eu lembro de algumas coisas.

- O que que tem a ver com aquela época, quem é a pessoa que vc quer saber?

- Da dona Fátima a senhora lembra dela?

- Lembro muito bem, daquela sirigaita. O que tem ela?

- Fiquei sabendo aqui que ela se separou do marido agora no natal, ele pegou ela fazendo sacanagem com outros homens la no sitio.

- É bem a cara daquela vagabunda. Ela nunca prestou. Vc disse outros homens, foi mais de um? No natal? Vixi!

- É sim, ela deu pra uns 3. Um por dia. E ele descobriu tudo.

- Coitado do marido dela, eu não conheço, mas ninguém merece passar por isso, é muita humilhação.

- É mesmo, também fiquei com pena dele, coitado.

- Ela nunca prestou, desde adolescente ela já aprontava, das suas.

- É mesmo que nós saímos de lá do sítio por causa dela?

- A filha deixa isso quieto, num carece desenterrar defunto.

- A mãe, é só curiosidade. Falaram que ela teve um filho ainda moça e que deu fim na criança, é verdade?

- Teve sim, porque ela saiu daqui já meio barriguda, mas ela deve ter doado a criança. Ela ficou quase um ano na casa do irmão dela que já era casado e quando voltou já veio sozinha. Depois disso ela começou a atentar o seu pai. Aí nós saímos de lá. Seu pai também achou melhor, antes que eu matasse a lambisgoia. E é isso, nunca mais tivemos contato.

- A tá certo então mãe, obrigado por me esclarecer.

- Cê num tá na casa deles não né, pois se estiver é melhor larga o serviço agora e vim embora. Essa gente é tudo da pa virada.

- Tô não mãe, pode ficar sossegado.

- A bom, se não eu ia aí te buscar agora.

- Relaxa mãe, tô bem longe de lá. Mas porque a senhora disse que são tudo da pá virada, o que mais a senhora não tá contando. Pode falar tudo.

- Eu não posso afirmar nada, mas dizem que lá é tudo pervertido, os irmãos eram, como se diz, como se fossem namorados. Dizem que já viram eles fazendo aquelas coisa no mato, desde quando ela ainda era mulecota.

- É mesmo, então ela já era danada desde novinha.

- É o que dizem, e vc sabe onde tem fumaça tem fogo.

- Kkkkkkkkkkkk. Quem diria.

- Então, quando vc volta?

- Acho que dia primeiro.

- Vê se se cuida, num vai fazer besteira.

- Até parece né mãe, num me conhece não.

- Fica com Deus meu amor, eu tô com a máquina cheia de roupa pra estender. E tá ficando tarde já.

- Tchau mãe, a bença.

- Deus te abençoe. Tchau.

Ela desligou o telefone, olhou pra minha cara e começou a rir.

- O que que é tão engraçado, meus chifres já estão aparecendo por acaso?

- Não é isso seu bobo, são os fatos, é o mesmo que aconteceu comigo, de transar com o irmão. Acho que é praga dessa cidade. Kkkkk.

- É, alguma coisa esquisita tem nisso. Agora eu vou a fundo nessa história, eu quero ver até onde vai isso.

E falando em transar, que tal me dar essa bundinha de desjejum.

- Vai gostar de cu assim pra lá, assim eu vou voltar pra casa sem cu.

- Quem manda ter uma bunda deliciosa assim.

- Vc gosta tanto assim? Só não vai se apaixonar heim.

- Agora que vc me diz, acho que agora é tarde.

- Então me beija, que hoje eu quero muito biscoito com leitinho no rabo. Essa historia me deu um fogo.

- Tá com saudade do seu irmão sua safadinha?

- Tô não, ahh sei lá, me fez relembrar das primeiras vezes, era tudo tão gostoso, mas não tenho vontade mais não, é só lembranças boas mesmo.

- Então vem cá que hj eu vou fazer esse cu virar no avesso pra vc matar a saudade.

- Vai mesmo, meu gostoso, vai atolar tudo no meu rabinho vai? Então aproveita que hj eu tô com fogo no rabo.

A semana passou voando, nos divertimos muito nestes dias juntos, como dois namorados apaixonados. Eu queria que isso não acabasse nunca, mas eu ainda tinha que descobrir tudo sobre aquela familia e eu tinha que dar um jeito que alguém abrisse o bico.

Continua.

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Comentários

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Vish ainda tem muito caroço nesse angú!! Tá ótima essa história!

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A minha lógica é que o sobrinho não é sobrinho e sim filho com irmão dela mais velho

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Meu pensamento foi esse também. Mas no capítulo 3 a mãe do moleque está possessa por conta do envolvimento entre a cunhada e o marido dela e com o filho também.

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Acho que não, pra isso acontecer a "mãe" teria que ser madrasta, o que não bate com o que foi dito nos cap anteriores

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veremos o desenrolar da historia desconfio algo com o sobrinho

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Interessante esse capítulo. Tenho uma teoria aqui, mas vou reler a história pra determinar uma cronologia.

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