Regina - Mãe!!! Você está diferente… Está mais…mais… Nossa! Você está muito forte!
Kelly - Agora é Grazy 2.0 kkkkkkk
Regina - Tia Kelly, você também por aqui? O que está acontecendo?
Além de minha mãe e Kelly, ainda haviam mais três pessoas com elas. Uma delas eu reconheci na hora. Era a loira de Mykonos, mas as outras duas eu não conhecia
Grazy - Calma, filha! Esta aqui é a Mandy, você já a conheceu em Mykonos. Aquela ruiva ali se chama Karina e aquela lá é a Natália.
Natália - Regina, não fique assustada!
Pedro - Regina, acho melhor nós irmos embora daqui. Isso aqui está muito estranho.
Natália - Ninguém vai embora hoje. Seria muito arriscado. Aqui estaremos mais seguros.
Karina - Ainda mais depois que pegamos aquele pacote.
Kelly - E que pacotão! Hahahahaha
Todas elas riram e eu não entendi nada.
Mandy - Regina, você escapou de uma boa. Mesmo com o aviso que eu te dei, você seguiu em frente.
Grazy - Me perdoa, filha! Eu acabei colocando você em perigo…
Regina - Afinal de contas, o que está acontecendo?
Natalia - Quanto menos você souber melhor.
Eu olhava pra minha mãe e custava a acreditar em como ela estava tão diferente. Ela agora tinha a voz um pouco mais grossa e tinha mais músculos. Parecia uma atleta de fisiculturismo, mas sem muitos exageros. Karina era uma ruiva lindíssima, mas tinha um olhar meio perdido e triste. Natália era a mais misteriosa de todas. A todo momento ela olhava pro celular, ia pra janela e ficava olhando pras ruas. Só falava o essencial.
Pedro estava ao meu lado e falava que queria me levar para Paris.
Grazy - Pedro, relaxa! O negócio é o seguinte. Você fodeu a minha filha e agora a gente vai foder você.
Pedro - O que?
Kelly - É isso mesmo! Vai ter que dar conta de todas nós!
Regina - Mãe, o que está acontecendo aqui?
Mandy - Calma, Regina!
Natália tirou uma arma, não sei de onde, e apontou para o Pedro.
Natália - Você vai tirar a sua roupa agora e vai foder todas nós. Se não fizer isso, vai morrer.
Pedro - Podem me matar, mas eu não irei fazer isso.
Natália - Kelly, abra aquela porta!
Kelly abriu o armário e apertou um botão que fez com que a casa ficasse toda na penumbra com as luzes quase apagadas. Uma porta na parede se abriu, revelando um quarto do pânico.
Mandy - Melhor prendermos o namorado e irmos embora. Ainda temos que dar um fim no grandão.
Regina - Ninguém vai fazer nada com o Pedro!
Natália - Adoro sua filha, Grazy! Ainda acho que devemos recrutá-la. Com ela ao nosso lado, seria tudo mais simples.
Grazy - Quero a minha filha fora disso.
Mandy - Mas nós a salvamos…
Kelly - Ela se salvou sozinha!
Natália - Faz tempo que não temos uma ninfeta na organização.
Grazy - Já falei que não quero minha filha envolvida nisso!
Regina - Mãe, o que está acontecendo?
Ela olhou pra Natália, como se pedisse permissão e disse.
Grazy - Eu e Kelly estamos atrás da Luara e as outras estão atrás de algumas pessoas de uma organização secreta. Nossos caminhos se cruzaram e elas me prometeram ajudar com a Luara, mas eu teria que ajudá-las também e além disso elas me prometeram alguns remédios que me ajudariam a tratar do aneurisma.
Regina - Mãe, você confia nelas?
Grazy - Desde que me juntei a elas, minha vida ficou melhor. Filha, eu agora estou mais disciplinada e estou focada em ter uma boa saúde. A Mandy é uma mestra em Hapkido e tem me ensinado defesa pessoal e um pouco de krav maga também.
Kelly - Só que a sua mãe acabou quebrando um braço e as pernas do filho de um mafioso na Itália, só porque ele passou a mão na bunda dela.
Mandy - E por causa disso, sua mãe está sendo procurada e quando o seu nome apareceu na lista de passageiros, esse mafioso quis te sequestrar pra dar uma lição nela.
Regina - Então quer dizer que o Jurgen…
Natália - Isso mesmo! O grandão foi contratado pra sequestrar você.
Regina - Meu Deus, que horror!
Grazy - Já capturamos ele e estamos resolvendo isso. Não se preocupe, filha…
Regina - Como não? Se eu botar o pé na rua, posso ser sequestrada a qualquer momento.
Natália - Sua mãe vai se desculpar com o mafioso pessoalmente. Nós só viemos te proteger, até dar tempo de resolvermos essa pendência.
Mandy - É só vocês ficarem em Nice algumas semanas que tudo ficará bem.
Karina - Teremos mesmo que matar o grandão?
Natália - Melhor falarmos isso depois. Vamos ficar uns dois dias aqui e depois vamos voltar pra Itália…
Grazy - Sinto muito, filha! Assim que eu resolver isso, nós iremos passear muito pela Europa.
Kelly - Vamos nos acomodar então. Tem espaço suficiente aqui na minha casa.
A situação ficou muito esquisita. Pedro queria ir embora de qualquer jeito e me levar junto, mas Mandy o convenceu a ficar.
Natália e Kelly estavam discutindo quem ficaria em qual quarto e logo elas foram até o quarto do pânico pegar algumas malas que estavam lá. Cada uma foi tomar banho e se arrumando pra dormir e todas estavam usando camisolas bem provocantes, com exceção de Karina. Até a minha mãe estava usando um babydoll pra lá de sensual. Puxei ela pro quarto pra conversar e tentar esclarecer algumas coisas.
Regina - Mãe, é sério isso?
Grazy - Desculpa, filha! Nossas roupas mais decentes ficaram na Itália, ou teria sido na Grécia…
Regina - Mãe, não dá pra vocês ficarem menos expostas? Tem um monte de mulher gostosa por metro quadrado nesse apartamento.
Grazy - Não entendi, filha…
Regina - Eu acho que estou gostando do Pedro e tem muita mulher aqui.
Grazy - Ele nem vai reparar na gente e você vai dormir comigo hoje. Temos muito que conversar, mocinha…
Regina - E o Pedro?
Grazy - Filha, você tem que parar com isso. Você está se envolvendo com um homem casado e mais velho…
Regina - Pode parar, mãe!
Grazy - Mandy me disse que você estava apaixonada por aquele safado e agora você está apaixonada pelo Pedro.
Regina - O Pedro é diferente. Eu sempre senti algo por ele e eu não entendia o que era, mas agora eu estou começando a entender e eu quero ver até onde isso vai.
Grazy - Você quem sabe, filha… Só toma cuidado.
Regina - Eu só queria curtir a vida, viver um grande amor e conhecer novos lugares. Saber quem eu sou. Consegue me entender?
Grazy - É que você só tem 17, e já passou por tanta coisa…
Eu e minha mãe ficamos conversando a noite toda. Ela me contoubas coisas que fez, contrariando as recomendações de Natália. Falou que estava quase pegando a Luara, mas ela fugiu pra Itália e só não conseguiu pegar a safada, porque ela está recebendo ajuda. Contou sobre a confusão com o mafioso, os treinos com Mandy e até me ensinou alguns golpes de Hapkido.
Pedro era o único que estava totalmente limpo e ele ia pra rua pra fazer as compras. Quando ele saía, Mandy me ensinava algumas coisas de defesa pessoal e Natália me deu algumas dicas sobre como fazer um reconhecimento num local comercial. Ir sempre no banheiro logo de cara, pra ver se há possibilidade de fuga e me ensinou a atirar. Sua arma tinha um supressor e foi muito estranho atirar. Ela disse que eu levava jeito, mas minha mãe não gostou nada disso, apesar de não falar nada.
No terceiro dia, Pedro já estava de saco cheio e queria ir embora pra Paris de qualquer jeito, mas Natália não permitia.
Pedro - Eu já ouvi vocês falando demais. O negócio é o seguinte. Eu e Regina iremos embora pra Paris e vocês voltam a brincar de polícia e ladrão.
Natália - Eu juro que vou dar um tiro nele. Só um… Ali na perna, perto do joelho.
Mandy - Calma, Natália!
Kelly - E se a gente parasse com tudo? Provavelmente a Luara vai desaparecer agora que sabe que estamos atrás dela.
Karina - Eu não irei parar.
Grazy - Eu também não, mas tenho que proteger a minha filha.
Regina - Mãe, obrigada por me proteger e obrigada por se preocupar comigo, mas eu não tenho culpa de nada. Isso tudo é problema que vocês arrumaram. Esquece a Luara! Volta pro Brasil comigo!
Grazy - Ela destruiu a minha vida, filha! Destruiu as nossas vidas!
Regina - Você começou com isso tudo! Você quis ser a fodona que quer se aventurar fora do casamento.
Grazy - Filha!!!
Regina - Com Luara ou sem Luara, você iria destruir tudo. Era só questão de tempo, mãe. Não consegue enxergar isso?
Grazy - Eu tinha limites. Eu iria saber parar! Eu nunca magoaria o seu pai. Nunca!
Mandy - Vamos nos acalmar…
Natália - Acabei de receber um comunicado de que tivemos uma trégua, mas não temos muito tempo.
Mandy - Então é melhor irmos logo.
Elas então arrumaram tudo bem rápido, enquanto falavam algumas coisas. Natália e Mandy se falavam por códigos às vezes e minha mãe ficou se despedindo de mim e enchendo o saco do Pedro, pra ele não me magoar, se não ele ia se ver com ela. Eu não sabia onde enfiar a minha cara…
Pedro - Enfim sós…
Regina - Enfim sós…
Já tinha uns dias que eu e Pedro não fazíamos sexo e a vontade era grande. Nós nos beijamos muito e nos amamos muito durante vários dias. Eu fiquei prisioneira dentro do apartamento, com medo de ser sequestrada. Só na semana seguinte, é que minha mãe me mandou mensagem dizendo que estava tudo resolvido e que eu poderia sair sem me preocupar.
Ficamos ali em Nice e mais dias passaram e depois semanas. Mesmo com a minha mãe dizendo que estava tudo resolvido, eu ainda tinha certo receio de sair pela Europa e quando dei por mim, eu já estava em Nice há quase dois meses. Eu ligava pro meu pai todos os dias, conforme o combinado e nos dias que a minha mãe esteve aqui, eles até conversaram um pouco civilizadamente. Achei ótimo isso e eu torcia para que o convívio entre eles fosse de respeito e amizade, mas eu sabia lá no fundo que a minha mãe estava se fazendo de boazinha e que tinha aceitado a amizade de meu pai para ganhar terreno.
Meu pai estava achando muito estranho a minha permanência em Nice e eu no início disse que era pra passar um tempo com a minha mãe e isso em parte era verdade, mas eu ainda não tinha contado a ele o que realmente estava acontecendo. Tive que mentir a ele dizendo que minha mãe estava fazendo umas viagens curtas, mas estava sempre por perto.
Eu e Pedro estávamos vivendo uma vida de casados e ele estava sempre enrolando a volta para o Brasil. Eu dizia a ele que não estava gostando dessa situação, até porque eu sabia que a Nikke não estava muito bem. Pedrinho às vezes postava algumas coisas meio enigmáticas que me deixavam um pouco preocupada.
Pedi pra minha irmã Sara algumas notícias da família dele porque Pedro não me falava nada, somente que estava resolvendo. Era uma situação chata porque eu estava sendo a outra, coisa que eu abominava, mas agora eu entendia um pouco as mulheres que se submetam a isso, porque os homens prometiam que ia se separar, causando essa situação, no mínimo constrangedora.
O meu amor pelo Pedro aumentava a cada dia, mas a minha tolerância diminuía na mesma proporção, para que ele voltasse ao Brasil e resolvesse tudo e num dia tivemos nossa primeira briga. Muita coisa foi dita e eu fui muito dura com ele, porque ele também foi duro comigo. Dormimos separados neste dia pela primeira vez, depois que a minha mãe foi embora.
No dia seguinte, ele me acordou com um beijo e um café da manhã caprichado. Era tudo muito bonito e parecia gostoso. No meio da mesa havia um prato com uma tampa. Como eu sou curiosa, fui logo ver o que era, mas ele não deixou e disse que era pra depois do café. Fiquei meio emburrada e comecei a comer algumas coisas junto com ele.
Eu o olhava e ele estava com um estranho sorriso no rosto e ficava me encarando com aqueles olhos azuis cheios de paixão. Eu perguntei o que foi, de forma até bem grossa, mas ele respondeu que estava só admirando a minha beleza. Eu nada respondi e ainda fiz uma cara de deboche.
Eu estava tão curiosa pra abrir aquela tampa, que eu pedi a ele mais um copo de suco e me aproveitei que ele foi na cozinha e abri a tampa. Meus olhos brilharam e eu fui em lágrimas quando vi uma aliança em cima de uma passagem com destino ao Brasil. Coloquei de volta no prato e botei a tampa em cima. Eu estava sem palavras e quando ele voltou com o copo de suco me pegou enxugando minhas lágrimas.
Pedro - O que foi, Regina?
Regina - Nada não…
Pedro - Você viu, né?
Me levantei e fui logo agarrando aquele homem, que também me agarrou e começamos a nos beijar muito e de forma bem apaixonada. Ele dizia que tinha comprado a passagem para daqui dois dias e que iria resolver a vida dele com Nikke e depois voltaria pra cá.
Durante os beijos, fomos tirando as nossas roupas e ele foi logo me levando pra cama, mas vimos que estava cheio de pratos e comida ainda. Puxei ele pro chão e ele foi logo tirando a minha calcinha e chupando a minha bucetinha. Em questão de segundos, me deu um tesão e rapidamente fiquei molhadinha. Eu mesma fiquei apertando meus mamilos que estavam durinhos, ao mesmo tempo que Pedro me chupava, enfiando um dedo na minha bucetinha e outro no meu cuzinho.
Em poucos minutos gozei forte e fiquei ofegante. Ele então veio me beijar a boca e eu pude sentir o gosto do meu próprio gozo. Ele se levantou pra pegar uma camisinha e quando voltou pro chão, eu fui logo agarrando o seu pau que estava quase duro. Comecei a chupar bem babado, porque descobri que ele gostava assim. Eu ainda não conseguia fazer garganta profunda corretamente, mas eu sabia que quanto mais molhado, mais fácil seu pau deslizava pela minha boca.
Meu oral estava ficando cada vez melhor, porque eu olhava atentamente para seu rosto e vendo as suas fisionomias de prazer, me dava a certeza que eu estava fazendo muito bem feito. Lógico que eu me engasgava algumas vezes, tentando vencer meus limites, mas colocar tudo na boca era complicado.
Passei a chupar a cabeça e dava leves chupadas e com as minhas mãos eu apertava o seu pau com força. Minha mãe tinha me ensinado certa vez a vestir a camisinha com a boca. Eu estava treinando isso com uma banana faz alguns dias do jeito que minha mãe ensinou eu e minha irmã.
Peguei a camisinha e botei na cabeça do pau dele e fui chupar seu pau vestindo a camisinha. Não foi perfeito, mas deu pro gasto. Ele ficou louco quando viu isso e eu mandei um beijinho a ele. Subi em cima dele e comecei a sentar em cima. Deitei sobre ele e comecei a rebolar. Ele botou um de meus seios na boca e me abraçou. Ficou me comendo, fazendo movimentos pélvicos de baixo pra cima e aquilo me deixou louca.
Ele estava chupando meu peito e dava umas mordidas de vez em quando me fazendo gemer mais alto. Doía um pouco, mas era suportável, até que eu ergui o meu corpo e comecei a cavalgar. Eu sentava e rebolava fazendo ele gemer junto comigo. Ele passou a apertar meus seios e davas beliscões nos meus mamilos me fazendo gemer de dor e prazer.
Ele saiu de cima de mim e me colocou de bruços e ficou enfiando em minha bucetinha com muita força. Eu já não estava mais aguentando e estava quase gozando. Pedro ficou mordendo a minha nuca e chupando também. Eu estava sentindo seu saco batendo em mim, com a força de seus movimentos e gozei pela segunda vez. Pedro saiu de cima de mim e me pediu pra deitar de costas. Ele tirou a camisinha e gozou nos meus seios e ficou deitado ao meu lado.
Ficamos nos beijando e conversando um pouco, até que fomos tomar banho e é óbvio que durante o banho ele começou a me beijar e já estava querendo chupar a minha bucetinha novamente, mas fomos interrompidos pelo som da campainha.
Regina - Você pediu alguma coisa pra ser entregue?
Pedro - Não! Deve ser a sua mãe.
Regina - Mas ela não me avisou nada… Se fosse ela, não tocaria a campainha.
Pedro - Estão tocando de novo. Melhor eu ir lá atender.
Regina - Não! Deixa que eu vou… Deve ser alguma encomenda da minha mãe.
Me enrolei na toalha e fui atender o interfone pra ver quem era. O interfone do apartamento era com câmera e quando eu liguei a câmera, senti a minha alma sair do meu corpo.
Armando - Oi, filha. Sou eu e Andréia. Viemos fazer uma visita pra você.
Regina - Pai, espera um pouco.
Armando - Abre logo, filha. Estamos morrendo de calor aqui e estamos com sede.
Puta que pariu e agora… abri a porta do prédio e fui até o banheiro falar com Pedro.
Regina - Pedro, estamos ferrados! Meu pai tá aqui…
Pedro - Caralho!!! E agora? O que a gente faz?
Regina - Fica aí no banheiro, e eu vou enrolar o meu pai e tentar sair com eles pra algum lugar.
Catei as roupas dele do chão e joguei pra dentro do banheiro. Arrumar a cama, não daria tempo, porque meu pai já estava batendo na porta. Vesti uma roupa simples de ficar em casa e fui abrir a porta.
Armando - Oi, filha! Que saudades!
Regina - Oi, pai! Oi, Andréia! Como vocês estão?
Abracei os dois e levei-os pra sala. Eles se sentaram e eu fui até a cozinha pegar água para eles.
Armando - Esse apartamento é incrível. Todo modernoso.
Andréia - Armando, sua mesada pra Grazy está muito generosa pra ela poder arcar com essas despesas.
Regina - Não é isso… O apartamento é da Tia Kelly. Aqui está a água.
Armando - Tudo bem filha? Parece meio nervosa e agitada…
Regina - Acho que estou emocionada com a surpresa. Deve ser isso…
Fui abraçar o meu pai e dei um beijo em sua testa. Me lembrei que não escovei os dentes. Tomara que ele não tenha sentido nenhum cheiro estranho vindo da minha boca…
Armando - Tomou banho? Está cheirosa…
Regina - Sim, eu acabei de tomar banho.
Andréia - Onde é o banheiro, Regina?
Regina - Banheiro? É ali na primeira porta do corredor. Eu te acompanho.
Acompanhei Andréia até o banheiro e meu pai foi até a cozinha levar o copo. Quando eu voltei pra sala, ganhei um novo abraço dele e um beijo na bochecha.
Armando - Filha, esse apartamento aqui é ótimo! A cozinha é toda equipada. Você deve estar se virando muito bem.
Regina - Sim, pai.
Armando - Vai me mostrar a casa? Sua mãe me disse que tem dois quartos para hóspedes. Estamos pensando em ficar uma semana por aqui.
Regina - Sério? Que ótimo!
Armando - Você está ficando tanto tempo por aqui em Nice, me dizendo que a cidade é linda e maravilhosa. Fiquei com vontade de conhecer.
Regina - Tudo bem! Sem problemas….
Andréia - Que banheiro lindo e moderno! Armando, tive várias idéias pro nosso banheiro.
Armando - Vou ver…
Assim que meu pai foi ao banheiro, Andréia veio falar comigo.
Andréia - Regina, o que você está aprontando?
Regina - Eu? Nada…
Andréia - Tem alguém morando aqui além de você?
Regina - Claro que não…
Andréia - Regina, a tampa do vaso estava levantada e eu vi que tinha aparelho de barbear e loção pós barba no armário do banheiro.
Regina - Andréia, por favor, você tem que me ajudar a tirar o meu pai de casa.
Andréia - Ele está aqui?
Regina - No banheiro da suite.
Andréia - Puta que pariu, Regina!!!
Regina - Você tem que me ajudar, se não pode acontecer uma tragédia…
Andréia - Regina, melhor falar a verdade. Eu acho que o seu pai vai entender…
Regina - Não vai, Andréia! Confia em mim. Não é tão simples como você imagina…
Armando - Andréia, realmente é um excelente banheiro. Filha, mostra o resto da casa pra gente.
Andréia - Armando, acabei de me lembrar que esqueci de trazer meu desodorante. Vamos comigo lá na rua?
Armando - Eu tenho que ir?
Andréia - Lógico!!! Só sei falar uma coisa em francês. Vou le vouz com che avec moi kkkkkkkkk
Armando - Engraçadinha… Vamos na rua depois. Estou muito cansado e a Regina ou a Grazy deve ter algum desodorante.
Andréia - Deus me livre usar alguma coisa da Grazy…
Armando - Falando em Grazy, deixa eu ver onde ela dorme.
Regina - Na verdade, ela dorme no quarto de hóspedes. A suíte é da tia Kelly.
Meu pai foi invadindo a casa e entrou na suíte fazendo vários elogios. Ele viu a cama bagunçada e me perguntou se eu estava dormindo ali e eu confirmei. Ele viu dois pratos, dois copos, dois conjuntos de talheres e olhou pra mim perguntando.
Armando - Regina, você quer me contar alguma coisa?
Regina - Não, por quê?
Armando - Regina, aquele seu namorado dinamarquês esteve aqui?
Regina - Não, pai! Deus me livre aquele sujeito…
Armando - E esse monte de coisa aqui na cama?
Regina - É que eu estava com muita fome…
Armando - Regina…
Andréia - Calma, meu amor…
Armando - Que calma, o que? Ela pensa que eu sou otário, Andréia… Já não basta ter sido feito de bobo pela mãe e agora a minha própria filha quer me enrolar…
Regina - Pai, eu posso explicar…
Armando - Ele está no banheiro, né?
Meu pai bateu na porta do banheiro e falou pra quem tivesse aí dentro, pra sair…
Armando - Não acredito nisso, filha! Achei que o combinado era não ter mais segredos entre a gente.
Regina - Pai, não é o que você está pensando…
Armando - Aaaah, mas não existe frase mais clichê do que essa… Anda logo! Sai desse banheiro, que eu quero te conhecer! Ou será que você está se borrando de medo? Deve ser por isso que está aí dentro…
Logo ouvimos o barulho da tranca da porta e ela se abriu…
Armando - Pô, Regina! Assim você me mata do coração…
……
……
……
Eu estava no banheiro ouvindo toda a conversa entre Regina, Armando e Andréia, até que Armando bateu na porta do banheiro. Ele estava pressionando Regina e me chamou de medroso. Era chegada a hora de encarar o meu recente amigo e enfrentar as consequências.
Abri a tranca da porta e quando Armando me viu, seu olhar de raiva imediatamente mudou parecendo um pouco aliviado.
Armando - Pô, Regina! Assim você me mata do coração… Porque não disse logo que era o Pedro que estava aqui contigo? Como é que vai meu amigo?
Ele apertou a minha mão e me abraçou, dizendo que sabia que eu estava na França, mas achava que eu estava em Paris. Eu ainda estava meio desconcertado pela situação e não estava entendendo o Armando. Olhei pra Regina e pra Andréia e ambas estavam aflitas.
Armando - Vocês querem me matar do coração! Ah, filha… Eu pensei que você e aquele cara estavam aqui morando juntos e nem vou falar o que mais eu estava pensando.
Andréia - Armando, vamos pra sala…
Regina - É, pai! Vamos pra sala!
Armando - Não vai recolher essa bagunça do quarto?
Pedro - Eu vou recolher. Fui eu quem trouxe tudo pra cá. Regina estava um pouco enjoadinha e fiz um café da manhã caprichado pra ela. Foi só isso…
Estávamos saindo do quarto, quando Armando pede licença pra ir lavar o rosto no banheiro. Eu peguei os pratos junto com a Regina e levamos pra cozinha. Andréia nos seguiu…
Andréia - Puta que pariu, Regina!!! Vocês dois comeram merda? Pedro, você é um baita de filho da puta! Um cara casado comendo uma garota que nem completou dezoito e que ainda por cima era namorada do próprio filho. Caralho, Pedro!!!
Pedro - Calma lá, que você não é nenhuma santinha…
Regina - Calma, gente…
Andréia - Isso é muito grave! Eu não vou acobertar isso…
Armando - Nem precisa… Eu não estava querendo acreditar nisso, mas olha só o que eu encontrei no banheiro?
Eu não sabia o que dizer quando eu vi o Armando segurando a camisinha usada com um pedaço de papel higiênico.
Regina - Calma, pai! Eu posso explicar…
Armando jogou a camisinha em mim e já veio na minha direção quem nem um touro querendo sangue. Eu por um momento pensei em tentar me proteger ou esquivar, mas como explicar tudo que eu sinto em apenas dois segundos? Foi esse o tempo que o punho do Armando levou para chegar até o meu rosto. Doeu muito! Doeu pra cacete! Foi um soco direto no meu olho e não parou por aí. Enquanto eu me recuperava do soco, ele me empurrou pra parede, me dando mais uns três socos na barriga, ombro e rosto. Eu não quis revidar, mas tentava me proteger como dava.
Andréia e Regina gritavam pra ele parar e tentavam segurar o Armando, mas eu me lembrei muito bem quando certa vez ele me contou que quando fica com raiva, entra em modo selvagem. Regina ficou entre nós dois e acabou levando um soco meio nas costas, meio no ombro. Ela deu um gemido de dor e só então ele saiu do transe.
Andréia - Armando! Chega! Chegaaaaa!
Regina começou a chorar e eu estava meio desorientado, mas me levantei e fui encarar a fera.
Pedro - Armando, eu amo a sua filha!
Armando - O que? Você está maluco? Você tem idade pra ser o pai dela… Eu não vou permitir isso!
Pedro - Você não tem idade pra ser pai da Andréia?
Armando - Isso é diferente! Andréia é uma mulher vivida e a minha filha nem dezoito tem. Você seduziu a minha filha…
Regina - Pai, não foi bem assim…
Armando - Andréia, leva a Regina lá pra dentro que a conversa é de adultos…
Andréia - Ei!!! Por acaso eu sou o que?
Regina - Eu não vou sair daqui!
Armando - Pedro, seu filho da puta! Você seduziu a minha filha, seu canalha! Minha vontade é de te matar!!! Só de imaginar você comendo a minha filha…
Regina - Pai, me perdoa, mas eu sempre gostei do Pedro.
Armando - Isso é estupro! Você estuprou a minha filha, seu crápula!
Pedro - Eu jamais faria isso, Armando! Foi tudo consentido.
Regina - Sim, pai…
Armando - Você disse que sempre o amou? Que loucura é essa?
Regina - Eu sempre senti uma certa atração por ele…
Armando - Ele é um homem casado, filha!
Pedro - Só no papel, Armando. Eu estou em processo de divórcio. Daqui uns dias estou voltando ao Brasil pra providenciar isso.
Armando - Eu conheço essa história. Só acredito quando eu ver os papéis assinados.
Andréia - Agora tá explicado aquelas indiretas da Grazi…
Armando - Bem que eu achei ela muito prestativa e muito amável nas mensagens… Ela já sabia disso e não me falou nada!
Regina - Pai, eu ia falar contigo, mas eu estava esperando as coisas evoluírem um pouco. A gente estava esperando o Pedro resolver a vida dele.
Armando - A viagem acabou, Regina! Faça suas malas e nós iremos voltar ao Brasil.
Regina - Eu vou ficar aqui!
Armando - Regina, eu não estou a fim de me aborrecer contigo. Eu vou dar uma saída… Se eu ficar aqui, eu juro que faço uma besteira…
Armando saiu puto batendo a porta e Andréia foi atrás dele dizendo que iria conversar com ele, mas que era melhor se prepararem para voltar ao Brasil.
Regina começou a chorar e eu fui abraçá-la. Ela se queixou de dor e eu pedi pra ver suas costas. Ela tirou a blusa e virou-se de costas pra mim. Por ser bem branquinha, estava bem vermelho e provavelmente ficaria um roxo. Dei um beijinho e ela gemeu de dor.
Pedro - Eu vou na cozinha pegar gelo. Só um instante…
Regina - Pedro, seu olho vai ficar bem roxo…
Pedro - Eu sei. Seu pai tem um soco bem forte…
Regina - Não é justo! Ele não podia ter feito isso… Já sou quase uma adulta!
Voltei com um saquinho de gelo e um saco de ervilhas congeladas. Coloquei o saquinho de gelo nas costas dela e o saco de ervilha no meu olho. Ficamos sentados no chão lado a lado e conversando sobre o ocorrido.
Pedro - Acho melhor eu ir embora. Seu pai vai voltar daqui a pouco e eu não quero causar mais problemas.
Regina - Nada disso, Pedro! Meu pai vai ter que entender.
Pedro - Eu vou conversar com seu pai, mas eu não vou desistir de você. Dessa vez ninguém vai tomar você de mim.
Regina - O quê?
Pedro - Eu quis dizer que não vou deixar não ninguém ficar entre nós novamente.
Regina - Ainda não entendi, mas ok… Também vou lutar pra ficar ao seu lado.
Pedro - Você me ama, Regina?
Regina - Ah, Pedro… Amar é uma palavra tão forte, mas eu estou adorando ficar contigo. Eu sinto algo tão forte contigo, que eu nem sei explicar, mas não sei se isso é amor.
Pedro - É amor sim, minha pequena! Isso é amor!
Nós nos beijamos apaixonadamente e trocamos carícias. Notei que o biquinho de seus seios estavam ficando durinhos e comecei a beijá-los e de vez em quando chupava. Ela começou a gemer e eu tive que me conter porque se não iríamos começar tudo de novo. A vontade era grande, mas arrumamos a sala e a cozinha e demos um jeito no quarto.
Um tempo depois, Armando e Andréia retornaram da rua com algumas sacolas. Eles foram numa farmácia comprar remédios pra dor, gaze, esparadrapo e bolsinhas com gel. Ele já ia começar a brigar com a gente, pois Regina estava seminua, com os seios descobertos, mas assim que viu o vermelhão na região do ombro e costas, ele baixou a cabeça e quase chorou.
Andréia - Pedro, deixe-me ver como você está…
Pedro - Acho que estou bem.
Andréia - Amanhã você vai acordar com o olho roxo, mas nós compramos uns analgésicos e pelo menos a dor vai suavizar.
Tirei minha camisa a pedido dela, que passou uma pomada por toda a minha barriga e costelas. Passou um pouco nas minhas costas também. Enquanto isso ouvi Armando que estava reclamando sobre Regina estar seminua.
Regina - Você e Andréia são médicos e você já viu um monte de peitos nas cirurgias de implante e o Pedro já viu também várias vezes…
Armando - Filha, você está realmente gostando dele? Não consigo aceitar isso. É uma covardia um homem feito e experiente se aproveitar de uma jovem.
Regina - Pai, está tudo bem. Eu estou amadurecendo muito nessa viagem. Já sou quase adulta…
Armando - Adulta, uma pinóia… Você ainda tá cheirando a leite.
Regina - Dependendo do leite, pode ser que sim…
Armando - Regina!!!
Eu e Andréia olhamos pra ela, que estava sorrindo. Armando disse que não tinha graça isso e depois olhou pra mim com um olhar de reprovação.
Armando - Pedro, o que você fez com a minha filha? Ela não era assim…
Pedro - Armando, nós precisamos conversar e nos entender.
Armando - Depois, Pedro… Estou cuidando da minha filha…
Regina - Pai, pega leve…
Armando - Vocês que deviam pegar leve, mas pelo menos vocês estão usando preservativo.
Pedro - Lógico!!! Não queremos nenhum tipo de acidente no momento.
Andréia - Já que vocês estão falando sobre sexo com proteção, a gente podia falar com eles sobre aquele assunto…
Armando - Andréia, as coisas já estão muito tumultuadas…
Pedro - Armando, vocês dois estão…
Andréia - Sim, estamos!
Regina - O que? Não acredito!
Armando - Tudo bem, filha?
Regina - Não sei, pai! É estranho isso…
Pedro - Parabéns, Armando!
Armando - Obrigado, e me desculpe pelo que eu fiz. Ainda estou muito puto com vocês, mas eu não devia ter agido daquela forma. Da última vez quase matei uma pessoa…
Regina - Nem me lembre disso…
Armando - Filha, me desculpa a porrada. É que eu fiquei louco! Quando você tiver seus filhos e tomara que num futuro bem distante, você vai me entender.
Regina - Eu te entendo, pai. Juro que eu te entendo.
Pedro - Obrigado, Andréia. Estou me sentindo bem melhor.
Andréia - Eu sei fazer ótimas massagens…
Armando - Cof, Cof… Andréia, por favor…
Pedro - Andréia, tá de quantos meses?
Andréia - Dois meses.
Regina - Você fala de mim, mas estava escondendo as coisas…
Armando - Eu só soube semana passada. Andréia escondeu o jogo.
Andréia - Eu achei que estava só com um atraso. De vez em quando acontece…
Pedro - Armando, vocês estavam planejando?
Armando - Mais ou menos, não é Andréia?
Andréia - Foi um pouco de descuido também, mas não quero entrar em detalhes kkkkkkk
Armando - Ela queria se dedicar um pouco mais na carreira, mas eu queria já algum tempo.
Regina - Mamãe vai surtar… Putz, não quero nem estar perto…
Armando - Só vocês sabem. Ainda não contei nem pra sua irmã.
A situação estava menos conflituosa, mas Armando ainda me encarava com um pouco de raiva ou decepção. Eu o chamei pra tomar um bom vinho tinto e ele aceitou. Regina e Andréia foram fofocar no quarto.
Pedro - Armando, sei que a situação é tensa pra você. No seu lugar, eu faria a mesma coisa, mas você sabe como eu sou. Você sabe que eu nunca prejudicaria a sua filha. Eu a amo de verdade e mesmo que você não aceite, eu não irei desistir dela.
Armando - Pedro, eu sei que você é um cara respeitoso. Eu conheço a sua família e sei que vocês passaram por alguns problemas. A minha vontade ainda é de partir a sua cara ao meio, mas ao mesmo tempo eu me lembro que você protegeu a Regina naquela vez daqueles moleques tarados.
Pedro - Você não precisa se preocupar, cara! Eu farei a Regina muito feliz. Já estou fazendo.
Armando - Pedro, ela é o meu bebê. Se ela derramar uma lágrima por sua causa, eu juro que te dou uma surra.
Conversamos sobre outros assuntos e alguns deles eram delicados, porque diziam respeito ao futuro. Ele queria saber dos meus planos, queria saber sobre a Nikke e eu não tinha essas respostas ainda. Tratei de mudar de assunto e falar sobre o momento dele de ser pai pela terceira vez e parece que funcionou.
Depois dessa confusão toda, o clima ficou mais suave e o convívio entre nós foi mais pacífico. Meu olho ficou roxo e Armando me pedia desculpas por isso, mas Regina com seu jeito meio brincalhão, me apelidou de guaxinim e ficava me zoando dizendo que se eu a traísse, chamaria o pai dela pra deixar os dois olhos roxos.
Os dias se passaram e eu me despedi de Regina, infelizmente sem poder fazer amor com ela. Armando nos fez prometer respeito enquanto ele estivesse lá e eu acatei.
Voltei pra Paris e logo em seguida para o Brasil. Falei com minha família que iria voltar, mas não vi ninguém me esperando no aeroporto. Senti uma tristeza na hora e derramei algumas lágrimas, mas peguei as malas. Sentei numa cadeira e fiquei em dúvida se ligava pra minha casa ou não. Eu estava com tanto sono e tantas dúvidas, até que decidi ir embora e resolver logo as coisas. Peguei as malas e caminhei até a saída pra pegar um táxi.
De todas as pessoas que eu esperava ver no aeroporto pra me recepcionar, a que eu mais queria era o meu filho, mas quando eu estava quase saindo, uma voz muita conhecida me chamou.
Marcelo - Como foi a viagem, molecote?
Pedro - Pai, você por aqui?
Marcelo - Vim te ajudar com as coisas.
Pedro - Que coisas?
Marcelo - Vamos indo, que eu te conto no caminho.
Pedro - Tudo bem. Estou tão cansado, que aceito qualquer coisa.
Marcelo - Qualquer coisa? Tem certeza disso?
Pedro - Eu mal cheguei e você já está zombando de mim.
Marcelo - Eu só quero te pôr a par da situação, porque você resolveu desaparecer e largou a família pra trás.
Pedro - Aaaah, nem começa… Sermão agora, não! Estou morrendo de sono.
Marcelo - Vou te levar pra um hotel e assim que você descansar, você vai pra minha casa.
Pedro - Sua casa? Não me leve a mal, mas eu quero ir pra minha casa.
Marcelo - De jeito nenhum. Por enquanto eu não autorizo.
Pedro - Que história é essa de autorização?
Marcelo - Sua casa é a minha casa agora.
Eu estava com tanto sono, que eu acho que escutei errado. Ele disse que a minha casa era a casa dele. Fiquei olhando pra ele, esperando que continuasse a falar, mas ele ficou mudo.
Pedro - Pai, eu não estou a fim de brigar. Só me leva pra casa.
Marcelo - Eu vou te levar, mas eu exijo respeito com a minha namorada. Se você aprontar, eu vou chamar a polícia.
Pedro - Que namorada, pai?
Marcelo - Filho, eu estava me sentindo muito sozinho depois que sua mãe faleceu e a Nikke também estava se sentindo muito sozinha e estava em processo de depressão. Um dia eu fui visitá-la e uma coisa levou a outra… e quando dei por mim, eu já estava fodendo aquele cuzinho lindo com o minha pica. Sinto muito, filho!
Pedro - Você enlouqueceu? Para o carro, seu velho filho da puta!
Marcelo - Calma, filho. A gente se arrependeu depois e juramos que nunca mais iria acontecer, mas aí roloubde novo e de novo e de novo. Ela viciou na minha pica e nos apaixonamos.
Pedro - Você é a pessoa mais desprezível do mundo! Eu vou acabar contigo!
Marcelo - Você pode até tentar… mas quem vai ficar acabado é você, da mesma forma que eu acabei com o cuzinho da Nikke!
Eu não aguentei mais e mesmo cansado de viagem parti pra cima do meu pai, que mesmo dirigindo, conseguiu se esquivar e me dar um chute, mas com esse movimento ele perdeu a direção e batemos num poste.
De repente, acordei no aeroporto, com um dos seguranças me alertando que alguém estava me circulando e provavelmente estava de olho pra roubar minha mala. Agradeci o segurança e fui pra saída pegar um táxi. Com este pesadelo na minha mente, eu até perdi o sono e fui embora e quando cheguei em casa, estavam todos lá me esperando. Pedrinho, Joana, minha irmã Sabrina e meu pai estavam lá, menos Nikke.
Achei estranho, mas meu pai disse que Olivier e Claire, os pais de Nikke, estavam no RJ pra ajudá-la. Ela tinha ido visitá-los e só chegaria amanhã. Todos vieram falar comigo, mas pareciam distantes. Eu sei que errei e meti os pés pelas mãos, mas eu esperava uma recepção mais calorosa.
Pedro - Gente, eu estou meio cansado e vou dormir um pouco. Eu estava com muita saudade de todos vocês, mas era uma oportunidade única. Me perdoem! Eu amo todos vocês, mas estou quase dormindo em pé.
Pedrinho - Pai, antes de ir dormir, só me responda uma coisa.
Pedro - Claro, filho…
Pedrinho - É verdade que você e a Regina estão juntos?