Colegas de quarto: Joana e Larissa assiste O Chamado (II)

Um conto erótico de drsacana
Categoria: Lésbicas
Contém 1279 palavras
Data: 24/10/2023 01:03:51

Joana havia se mudado há um par de semanas para o apartamento de Larissa. Ela não tinha muita coisa para levar, apenas suas roupas, um notebook e livros de odonto. Nada de especial que conseguiria encher um quarto. Para ela era um passo importante para conseguir chegar tranquila até o fim do mês. Larissa era agradável, gostava de conversar e era alegre, apesar de sua aparência. As roupas predominantemente pretas, a maquiagem escura, o cabelo negro com uma franja e os piercings davam uma diferente primeira impressão. Isso caía por terra depois de alguams conversas.

É tanto que Joana sentiu liberdade para ficar na sala assistindo um pouco de TV, até mesmo jantar juntas. Larissa adorava cozinhar e sabia fazer muitas coisas diferentes. As noites tinham sido divertidas até então, mesmo com um detalhe que a incomodava. O corpo de Larissa era voluptuoso demais para ser ignorado. Joana pensava que a admirava pela beleza, como se olha para uma estátua grega. A realidade era diferente. Ela era muito atraente e suas roupas a deixavam sexy. Joana achava que o short curto, de quando se conheceram, era uma peça de roupa exagerada. E lá estava ela, de short curto e um camisa cropped, que permitia exibir o brilho do piercing no seu umbigo. Desviava o olhar, cada vez que via um vislumbre do par de seios, que pareciam insistir em aparecer. Ela pensava ir para o quarto dormir e fugir de todos esses estímulos.

- Ah vai não! Tá cedo e é sexta-feira! Vamos ver um filme de terror bem divertido, o que acha?

Larissa fazia olhar igual do Gato de Botas, da animação. Ela adorava a animação e o personagem, Larissa parecia adorável fazendo isso, até inocente, o que duvidava que fosse.

- Tá bom, mas se tiver muito sangue não quero ver.

- Vou colocar algo menos violento. Já assistiu O Chamado?

- Já, não gostei muito.

- Viu qual versão, americana? É ruim mesmo. Vamos ver o original japonês.

Joana já havia entendido que Larissa possuía um vasto conhecimento de cinema: tantos os filmes de arte franceses quanto filmes asiáticos de terror faziam parte de sua coleção. Ela já havia a chamado para assistir, mas ela sempre negava. Iria acreditar no gosto da colega de quarto, apesar de ter dúvidas.

- Você não fica com calor não? Com essa roupa toda?

- Ah sei lá, um pouco talvez.

- Fica à vontade, como eu. Se eu pudesse, andava pelada em casa.

Ela sorriu tímida, sem responder.

- Deixa de vergonha! Vai, pelo menos tira o sutiã e fica à vontade. Deixa eles pegarem ar.

- Tô bem assim.

- Você que sabe. Se importa se eu tirar o short e ficar de calcinha? Gosto de ficar confortável.

Joana sentiu algo diferente, de uma forma que seu corpo não teve nenhuma vergonha de reagir. Sentiu uma excitação dentro de sua calcinha, toda aquela conversa e o pedido a deixaram sentir algo proibido.

- Não tem problema.

Larissa se levantou a na frente de Joana tirou o short. Ela exibiu nádegas fartas, divididas por uma calcinha. Ela se abaixou e pegou o short no chão, percebeu o volume que havia entre suas pernas. Sentiu umidade e ela não sabia o que fazer com a sensação. Pensou em fugir, encontrar uma desculpa para dormir, porém ela estava gostando daquilo tudo. Ela nunca havia olhado dessa forma para mulheres, mas Larissa era de certa forma especial.

- Bem melhor. Você deveria fazer o mesmo.

- Tá bom, mas não vou ficar de calcinha.

- Hahahaha você é muito envergonhada.

Foi para o quarto se trocar, não tinha essa confiança toda para fazer aquilo na sala. Tirou o sutiã e percebeu que seus mamilos estavam durinhos e vestiu um short. Não era tão curto quanto de Larissa, mas era um short. Foi para a sala.

- Finalmente, envergonhada. Você tem um corpo tão bonito, deveria mostrar mais, sabia?

- Ah, sei lá, não gosto.

- Pelo menos pra espantar o calor. Vêm aqui, vamos ver logo.

Começaram a assistir. Abriu o sofá que se estendia e deitou e Joana ficou sentada no outro lado. O filme era bem diferente do que ela tinha visto, de certa forma era até melhor.

- Fica mais confortável, Jô. Tá encolhida aí do outro lado do sofá.

- Tô bem.

- Ai, que chata, deixa abrir pra você.

Ela se levantou e mesmo sob os protestos de Joana, abriu o sofá. Aceitando a derrota, ficou mais confortável. Continuaram a ver o filme e sentiu que Larissa chegava mais perto. Finalmente Larissa colocou a sua coxa grossa por cima das pernas de Joana e arrumou seu cabelo, olhando para seus olhos.

- O que está fazendo? Disse Joana.

- Você sabe o que estou fazendo. Quer que eu continue?

- Acho que vou pro meu quarto.

- Não vai. Fica.

Larissa encostou seu corpo no de Joana e Joana sentia excitada, mas sua mente dizia que não era certo. Ela tinha namorado e nunca havia pensado em mulheres, logo aquilo não poderia acontecer. Porém ela não se movia, esperando pelo que iria acontecer.. Larissa parecia a segurar no lugar, enquanto encostava seus lábios no de Joana. Foi um beijo diferente, macio. Ela sentiu que ela queria um beijo de língua e agora isso seria impossível. Ela sentia os seios de Larissa nos seus e algo metálico, duro. Larissa começava com as mãos a explorar o corpo de Joana. Era uma sensação boa. E errada.

- Desculpa, tenho que ir dormir. Não posso.

Larissa pareceu não escutar e continuou a acaricia-la.

- Fica. Você me quer.

- Por quê você acha isso? Eu nunca falei nada.

- Não precisa falar. Seus olhos falam por você, quando olha para mim.

- Eu, eu...

Larissa ficou em cima de Joana. Sentiu a maciez firme daquelas coxas grossas e o calor que existia entre elas. Ela tirou a camisa, exibindo um par de seios firmes e finalmente viu os piercings nos mamilos.

- Toca em mim.

- Eu não posso.

- Pode sim.

Larissa pegou a mão direita de Joana, que sem tanta resistência a fez acariciar seu seio esquerdo. Era volumoso sem exageros e agradável ao toque. Ela queria parar, pois se continuasse sabia o que iria acontecer.

- Larissa, não posso. Por favor.

- Tudo bem.

Ela se levantou de cima de Joana, que ficou olhando para Larissa. Larissa, de forma abrupta, baixou a calcinha, ficando totalmente nua. Joana paralisou, era a primeira vez que via uma mulher nua na sua frente.

- E aí, tem certeza que não pode? Quer tocar em mim?

- Não sei. Vou para meu quarto dormir. Acho que já fomos muito longe.

- Longe? Mal começamos!

Ela deixou que Joana se levantasse e fosse ao quarto. Porém, ela a puxou pelo pulso novamente. Joana resistiu, mas Larissa era mais forte, a empurrando para uma parede. Joana tentou fugir, mas não conseguia, tanto pela falta de força física quanto pelo fato dela querer aquilo.

- Aperta minha bunda, Jô. Você quer.

Joana assim o fez. Sentiu aquelas nádegas perfeitas entre seus dedos.

- Você me quer não é?

- Não sei.

- Me quer sim.

- Eu nunca fiz isso, eu tenho namorado.

- Que está longe. Eu tô aqui pelada, excitada e sei usar minha língua.

- É que eu não sei. Tô confusa com isso. Não quero trair ele.

Larissa a deixou em paz finalmente.

- Se mudar de idéia, vou terminar de ver o filme.

Ela nunca tinha passado por algo tão violento e excitante ao mesmo tempo. Foi para o quarto, fechou a porta e se sentou na cama. Ela estava muito molhada entre as pernas e seu clitóris pedia por um orgasmo. Ela pensava em várias coisas e ligou para o namorado. Não era tão tarde assim e ela queria falar com ele e pedir desculpas. Foi quase uma traição. Ela deveria falar algo?

(continua...)

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