A Bastarda

Um conto erótico de Janaina
Categoria: Lésbicas
Contém 929 palavras
Data: 22/11/2023 12:43:24
Última revisão: 22/11/2023 12:45:26
Assuntos: Lésbicas

Era um dia de clima agradável , estávamos em setembro, os ventos deixava a casa arejada, era um dia iluminado, cheio de vida, até minha mãe chegar.

- JANAINA!!!

- Senhora mãe!

- Onde você pensa que vai? Tem trabalhadores vindo, estão mortos de fome!

- Está tudo pronto, eu sirvo eles e vou pra escola!

-Escola? Tá de brincadeira? E depois? Vai me deixar cuidar de tudo sozinha?

- Mãe, quando eu terminar venho pra casa e cuido de tudo, pode deixar! Por favor!

- Não sei o que você quer com negócio de estudo. Pra você não serve! Olha onde moramos!

Meus olhos estavam cheios de lágrimas, um nó na garganta.

-Por favor mãe!

- Você que sabe!

Ela saiu com uma cara bem séria. Minha mãe queria que fosse como ela, trabalhasse no campo e cuidasse da casa. Não a culpo, é e sempre foi criada nesse fim de mundo, onde só trabalhava para o dono da fazenda e cuidava da casa.

Arrumei tudo, ajudei a servir os trabalhadores, logo depois fui para escola. Estava no sétimo ano, tinha bons amigos, um deles tinha uma paixonite por mim, sempre fui tranquila em relação a isso, tinha muito com o que me preocupar. Minha mãe avisou que íamos receber o dono da fazenda, que queria que ficasse ali quando ele chegasse, apenas concordei não tinha muito o que dizer, sabendo da ordem dada, só baixar a cabeça e aceitar. Duas semanas depois o dono da fazenda chegou e com ele alguns trabalhadores novos, seu filho também o acompanhou, só que nem saiu da casa grande, na hora do almoço minha mãe tocou o sino chamando os trabalhadores e com eles o dono também veio. Quando ele veio chegando me assustei, o homem era muito grande, muito maior que os que via por ali, devia ter quase dois metros era negro, tinha olhos claros e lábios carnudos, cabelos brancos e uma cara bem séria.

-Soraya? (Chamou por minha mãe).

Minha mãe apareceu em seguida meu pai, eu já estava fora passei a observar.

-Bom dia senhor Bonfim! (Minha mãe o cumprimenta, ainda toda descabelada).

- Bom dia! Como está a colheita Jair? ( Jair era meu pai).

- Está ótima, e hoje ainda dá tempo finalizar, aí fica faltando a finalização!

- Ótimo!

- Filha! Pedi pra sua mãe por a comida do senhor Bonfim por favor!

- Ta bom meu pai!

Em minutos minha mãe estava servindo o senhor Bonfim, ele conversava com todo mundo, adorava meus pais, tinha uma paixão pelo pai, parecia pai e filho, por fim chegou três pessoas cá um em um cavalo, era um homem elegante, um rapaz e uma moça. Minha mãe assim que viu derrubou a bandeja que estava em suas mãos. Meu pai fechou o sorriso e o senhor Bonfim até levantou.

- Silas? O que eu falei pra você?

- Eu não ia ficar naquela casa sem fazer nada!

- Você não é nem bem vindo nessa fazenda, e nem era pra ter vindo!

- E direito de ver...

- Ninguém! Você vai embora daqui!

- O que você quer Jair? Por acaso a fazenda é sua?

O homem desceu do cavalo em seguida a moça. Ele encarou meu pai que nunca foi de levar desaforo, encarou de volta.

- Ei! Não sei que infernos você saiu, mas aqui é casa de família, não de arruaceiros!

-Fica quieta Janaina! E você vá embora!

- Vai embora Silas você tá errado!( a moça segurou seu braço)

- Eu não quero ver você nem na minha casa e nem na fazenda, pode ir embora!

- Pai! Eu tenho o direito de ver meu filho! E essa fazenda...

- Cala a boca Silas!( até o momento minha mãe que estava em silêncio abriu a boca) – Já chega seu moleque! Aquela é Janaina, a filha que tive após você doar seu esperma, pois não passou disso, as duas vezes que veio aqui foi pra arrumar confusão, o pai da minha filha é o Jair, pois ele não abandonou mesmo sabendo que não ia ser fácil.

Silas abriu e fechou a boca algumas vezes, subiu no cavalo e foi embora. O rapaz o acompanhou, a moça ficou e se aproximou da mesa do senhor Bonfim, o mesmo a mandou sentar, tinha ido pegar água pra minha mãe.

-Filha sirva a moça por favor!

-Claro meu pai! Pode me acompanhar moça?

Tinha mas ou menos minha idade, os olhos eram cor de mel e bem atraentes, um cabelo num tom dourado e bem bonito. Ela me olhava de maneira diferente.

- Janaina né?

- Sim!

- Me chamo Carolina!

- Gosta de salada?

- Gosto de tudo, eu também tenho a mesma idade que você!

Ficamos conversando enquanto ela comia, era bem legal e muito simpática. Até que...

- Carol vamos!

- Posso ficar mais um pouco?

- Janaina tem aula e coisas pra fazer!

- Deixa elas senhor Bonfim! Vai da uma volta, quando você voltar me ajuda ok?

Saímos e levei ela até o lago que não ficava muito longe da casa.

- Aqui é bem bonito Janaina!

- É, quando o sol se põe é muito mais! Você tem namorado?

- Que pergunta!! Mas não tenho namorado...

- Desculpa é que as meninas da escola me enchem o saco por não ter um namorado! Achei que só eu não tinha um! Mas já teve um?

- Bom, é que não gosto de meninos!

- Eu sei eles são bem chatos, que são esquisitos mas são bons amigos!

- Concordo, mas eu não gosto de meninos, eu gosto de meninas! Já namorei uma menina, não me atraio por eles!

- Eita! Desculpa!

- Relaxa, já que nunca namorou já ao menos beijou?

- Não!

- Quer provar??????

Ficou um pouco longo mas pelo início, espero que gostem.

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Comentários

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Ficou longo, não. Não chegou a 1000 palavras. Simples e fluido que

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Continua empolgada desse jeito nós gostamos, de textos um pouco mais longos que nem a quantidade de pavaras que eu falei.

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Longo para né, estou falando como amigo, o seus capítulos são muito curtos, esse e um dos maiores que vc já escreveu rsrs, vc pode escrever mais que 1300 palavras que não vai ter problema. Vamos gostar é muito, já vi que a história e boa já nos deixou com bastante curiosidade.

Ps não demore a postar novos capítulos. 🤭😘

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Não ficou longo, na verdade poderia até ser mais logo kkkk Amei, pelo início da para ver que vai vir coisa boa por aí!!!

Já no aguardo do proximal 😁

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