Ubu. Litoral sul do ES. Feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida em 2021.
Conforme descrito no anterior, sábado, o primeiro dia em que estávamos lá, adentrei ao quarto das garotas sedento por suas peças íntimas (de preferência as usadas). Estava na penumbra, agravado pela diferença da claridade em que eu estava até então. Mesmo que não soubesse, meu olfato é extremamente sensível, e já na porta, o odor e o aroma denunciavam que fêmeas (jovens) haviam se alojado ali naquele cômodo.
Fui tateando, enquanto meus olhos se acostumavam com a pouca claridade – antes que questionem: nem lembrei de acender a luz -, e já fui encontrando meus objetos de desejo e prazer.
O que rolou dali em diante, está detalhado no anterior: “Tem calcinhas que a gente nunca esquece... – a Saga Continua”.
Ao desenrolar a bermuda da minha afilhada, tive uma grande surpresa com a calcinha que caiu dali, pois estava tão esfarrapada – isso mesmo: ESFARRAPADA (em frangalhos) -, que fiquei tentando imaginar como ela conseguia usar aquilo. Pior, ao vasculhar sua mochila, não tinha uma sequer que estivesse inteira.
Ela mora com a mãe, e passavam por uma situação um tanto delicada. A mãe precisou lançar mão das suas economias, pois estava mudando seu instituto (salão de cabeleireira, manicure, etc.), e não pode transferir tudo do antigo, pois algumas coisas não caberiam, e outras ela precisava trocar, mesmo, por estarem desgastadas. E a filha recém havia conseguido emprego.
Queria ajudá-la, mas também não estava em condições de pagar o preço das lojas, então, na quarta-feira, depois do feriado, fiz uma visita à distribuidora onde comprei a maioria das minhas calcinhas.
Conheço a dona e as filhas (de longa data), e fiquei contente em encontrar somente a filha mais nova, pois assim me sentiria menos constrangido em revirar os cestos de ofertas. Acontece que eu havia feito o mesmo há umas três ou quatro semanas, escolhendo umas para mim, quando fui atendido pela dona.
Procurei por aquelas que se assemelhassem às que vi em Ubu: a maioria de tecido, como algodão e malha. Quanto ao estilo, ela não tinha nenhuma muito atrevida. Então fui separando. Duas num estilo comportadíssimo, que envolvia quase a bunda toda, mas que parecia ser bem confortável (o que comprovei na hora das fotos), com listras coloridas e largas na horizontal (uma azul claro, contrastando com cinza claro, e a outra azul escuro, também contrastando com cinza) – separei uma azul claro para mim -. Uma vermelha e uma azul (com bolinhas brancas), com duas tirinhas (fixas) de cada lado, unindo a parte da frente com a de trás. Algumas brancas, decotadas atrás, e mais ainda na frente, com desenhos de flores bem pequenas e coloridas nas partes da frente e de trás, cujas laterais eram do mesmo tecido, que deveriam medir no máximo dois centímetros de largura, de diversas cores: vermelha, azul, amarela, verde claro e preta. Uma totalmente em renda vermelha, pegando a metade da bunda, e bem estreita na frente, que nem coube meu pau e testículos direito, quando fui me fotografar. E algumas outras mescladas com tecido e renda, que achei bastante sexys, nas cores marrom, cor-de-laranja, e branca, que também separei uma marrom para mim. Essas ultimas deram trabalho para me fotografar, pois quase não cabiam minhas coisas. Em vários momentos precisei dar uma espairecida para que meu membro diminuísse para caber.
Lavei tudo logo que cheguei em casa. E nem preciso dizer que me fotografei com todas (nas quatro posições – frente e costas, e ladinho pegando a frente, e ladinho pegando a bunda). Devido a vários motivos, fiz as fotos em três seções (em dias diferentes), que, merecidamente, terminaram com uma bela duma bronha.
Nota: fiz tudo isso sem minha esposa saber. Depois dei um jeito de contar, dizendo que tinha visto uma em cima da cama. Não sei se colou, pois como ela fala, de vez em quando, que eu não posso ver uma calcinha que já quero entrar nela – o que é a mais pura verdade -.