Olá leitores! Neste relato não vou estar usando de filtros, maquiagens de texto, sugestão sexual ou fantasiar o ocorrido. Não sou escritora, sou apenas uma leitora que estudou até o ensino médio e que como alguém que viveu e vive na pele o que vai escrever, vai relatar também o que está por traz da cortina do conto.
Vejo muitos contos dessa temática familiar que relatam uma facilidade nessas relações, que do meu ponto de vista e experiência real não é bem assim não. Não está inserido o sofrimento e angústia vivida e tudo isso só se torna normal com o tempo, as inseguranças e o verdadeiro prazer de tudo nunca é imediato, no começo tem o momento de prazer e após as dúvidas e questionamentos se é correto ou não.
É evidente que cada caso é diferente, e não quero aqui criar polêmica, pelo contrário, quero mostrar que nem tudo são flores. “Quem quer o perfume da rosa, precisa aprender a conviver com os espinhos.”
Vou é claro tentar ao meu modo descrever os atos sexuais, mas talvez saia de forma simples, vou ser fiel ao ocorrido e por ser tão intenso é mais complicado descrever. Espero que seja uma boa leitura a todos! Vamos ao início de tudo.
Meu nome é Ana Beatriz, tenho 35 anos, 1,68 de altura, cabelos castanhos, seios médios e quadril mediano, me cuido bastante por isso estou em forma, sou solteira, tenho um casal de filhos gêmeos que estão com 18 anos. Sim, engravidei muito nova, eu era inconsequente, em muitas festas que ia acabava transando com vários caras, me rendia ao prazer do sexo, muitos eu nem conhecia e no calor do momento nem me preocupava em me proteger, o resultado dessa luxúria foi uma gravidez quando tinha 17.
Meu pai como a maioria dos pais da época, me expulsou de casa, quem me amparou foram meus tios, eles me ajudaram muito e minha mãe também em segredo do meu pai. Dei a luz a gêmeos, um menino que dei o nome de Pedro (nome do meu tio que me acolheu na casa dele), uma menina, que dei o nome da minha tia esposa do meu tio, Mariana. Nessa época havia concluído o ensino médio e não pude estudar mais pois tive que trabalhar pra sustentar duas crianças.
O tempo passou e me reconciliei com meu pai, mas ficou resquícios e nunca foi a mesma coisa novamente. Pedro e Mariana cresceram e logo de cara vi que teria problemas com Pedro, tudo que ele podia puxar de mim ele puxou, já Mariana parecia tranquila, quieta e uma doçura, mas, diferente de Pedro que é bem descarado, Mariana apronta quieta.
Nós morávamos numa casa de três cômodos nos fundos da casa da minha tia, no nosso quarto tinha três camas de solteiro. Talvez esse foi um dos meus erros, não existia uma regra, eles me viam pelada e um ao outro, adquirimos o costume de ficar em casa de calcinha e sutiã, Pedro as vezes ficava só de cueca ou calção.
Passado mais um tempo, nos mudamos para uma casa maior, eu já trabalhava numa multinacional e o salário era muito bom, pude alugar uma casa com três quartos, sala e cozinha. Nossos hábitos eram os mesmos, foi aí que Pedro começou a se revelar, várias vezes peguei Pedro expiando Mariana tomar banho e enquanto expiava batia punheta, a cinta cantava no lombo de Pedro mais ele não se emendava.
Minha mãe dizia que Pedro era imperativo porque não era batizado, fiz o curso batizei os dois, que nada, Pedro continuou dando trabalho. Mas as coisas eram piores comigo, ele me encoxava, passava a mão, expiava no banho, várias vezes peguei Pedro batendo punheta olhando pra minha bunda, era um karma todo dia, meus tios disseram que era fase, que nada, tentei mudar os hábitos passei a usar camisolas em casa, pois os berros e tapas nunca funcionaram, e pra ele não ficar me vendo de calcinha e sutiã adotei o uso da camisola ou roupão, Mariana minha sombra também aderiu, mas Pedro continuou a mesma coisa, brigava com Pedro todo santo dia. Vou tentar descrever Pedro:
Pedro, 18 anos, branquelo e magro, cabelos castanhos escuros lisos, 1,69 de altura, uma jeba que de tanto ver dura sei que tem no mínimo 20 centímetros, alegre e desinibido. Mariana, falei pouco dela, 18 anos, branca de cabelos castanhos escuros, 1,69 de altura, seios médios e quadril mediano, delicada e quieta, muito observadora. Os dois já estão trabalhando, Pedro em indústria e Mariana numa loja de roupas. Pedro quer cursar educação física e Mariana quer ser designer de interiores.
Pedro é quem mais me preocupava, mas, Mariana foi a que quase me infartou, e claro, com Pedro envolvido. Pedro é carinhoso, amoroso, mas tem esse lado picante nele ao extremo.
Foi numa noite de sábado, comemos pizza e ficamos assistindo tv, eu já com sono dei um beijo nos dois e fui deitar, os dois continuaram assistindo. Não sei ao certo mais acredito que se passou uns quarenta minutos, estava com sede acredito que por causa da pizza, levantei pra tomar água, ao chegar na sala indo para cozinha, flagrei Mariana no meio das pernas de Pedro chupando o pau dele.
Eu surtei nessa hora, saí jogando chinelo, almofadas neles, e os dois tentando me acalmar, eu estava furiosa dei chineladas nos dois e eles correram para o quarto deles. Chorei a noite toda, sentada no sofá da sala, pela manhã Mariana veio me abraçar e ficou abraçada comigo, Pedro veio depois, minha raiva havia passado e perguntei porque eles faziam aquilo, e a resposta foi de Mariana: - “Já faz um tempinho que faço isso pra ele, eu gosto muito e sei que ele adora!”
- Vocês estão fazendo sexo? Perguntei com muito medo da resposta.
Mariana: - “Não, só fazemos isso!”
Vocês vão parar com isso, não quero que vocês façam mais, estão entendendo, os dois nessa hora acenaram que sim, não senti confiança, mais eu não sabia o que fazer.
Descansei um pouco na cama e me sentindo frustrada na educação dos dois adormeci. Levantei e fui fazer o almoço, estava tentando absorver aquilo, não queria ser como meu pai, que fez uma coisa que nos afastou por anos, mas posso dizer que acabei por entender meu pai, naquele momento, não é fácil saber o que fazer numa situação dessas.
Almoçamos juntos, o clima em casa era de velório, lavei a louça, perto de casa tem um bosque, disse a eles que iria na casa de uma amiga mas fui para esse bosque pensar. Ninguém é preparado pra algo assim na vida, alguma coisa me dizia que aqueles dois não ficavam só naquilo, mais como vou tratar tudo isso, expulsar de casa era algo que nunca eu iria fazer, ignorar o que vi eles fazerem também não era solução. Me sentia impotente, no fundo eu sabia que aquilo podia acontecer.
Eu voltei pra casa, ao entrar entrei devagar, havia deixado os dois sozinhos será que, qual foi a minha decepção ao ver na sala Pedro totalmente pelado sentado no sofá e Mariana nua sentando no colo dele deixando a rola dele entrar e sair na sua buceta (desculpa, mais vou falar o português correto destas cenas).
Eu não entrei na sala, eu me segurei ao extremo pra não surtar, foi difícil, voltei dois passos pra trás e respirei fundo encostando na parede. Vou descrever o que só tive coragem de ouvir, não tive coragem de olhar novamente:
Mariana: “Nossa Pedro! Que delícia, como tá duro hein!”
Pedro: “Vc rebolando desse jeito não vou aguentar, vou gozar!”
Mariana: “ Safado eu adoro você assim, só vou parar depois que você gozar!”
Mariana: - “Vai safado, goza na minha buceta!”
Escutei Pedro gemer, e Mariana também.
Mariana: “Que delícia” – mas vamos nos arrumar, senão a mãe chega e nos pega no flagra igual ontem. Se ela nos pegar fazendo sexo ela mata a gente.
Pedro: Verdade, puta mancada nossa ontem, vamos lá se arrumar, gostosa!
Nessa hora eu saí lá fora, e não vou mentir, me sentia desiludida, sentia tristeza e sem reação, sem poder pedir ajuda, porque como eu iria contar uma coisa dessas pra alguém.
Eu não quis brigar, não tinha forças, nesse momento eu decidi por enquanto ignorar, fingir que não sabia. Quanto a uma possível gravidez, eu sabia que Mariana usava anticoncepcional, ela toma injeção a cada três meses, ela não sofreria o mesmo que eu.
Voltei pra casa e numa difícil missão, tentei voltar a realidade de antes, pelo menos até colocar as coisas da minha cabeça no lugar e mudar a nossa vida. Mas muitas coisas não foram como antes e muitas coisas aconteceram piorando a situação.
Vou deixar pra continuar na parte dois, até porque as coisas estão entrando no eixo. Você que leu até o final, muito obrigada, não vou pedir estrelinhas ou comentários porque esse não é meu intuito, foi muito bom pra mim escrever tudo isso. Valeu, obrigado!