O Filho do chefe [08] ~ Abraço gostoso

Um conto erótico de Diego
Categoria: Gay
Contém 2952 palavras
Data: 22/11/2023 18:04:53

- Diego? Está passando mal, é? - ele perguntou, olhando para mim.

- Han? - estava pensando comigo ainda quando ele falou comigo.

- Você está mais branco que o normal! O que foi? Não aguenta ficar aqui? - ele perguntou sorrindo cínico.

- Não enche! - falei, curto e grosso.

- Hehe. Parece que o Diego chato está de volta! - ele falou e eu achei melhor ficar quieto. Não quero estragar o programa da Stella, ela NÃO merece isso, de jeito nenhum!

O tempo parecia não passar nunca. Às vezes eu olhava bem no fundo daqueles olhos azuis e ficávamos nos olhando. Eu estava puto da vida! Aliás... Quem não estaria? Descobre que você beijou uma pessoa que você considera insuportável e gostou...

CARALHO FILHO DUMA PUTA, B*@ETA, PORRA, C*, PICA, ROLA E TUDO QUE É PALAVRÃO! QUE VONTADE DE SOCAR ESSE DESGRAÇADO! ME FALA POR QUEEEEEEE!

Não, sério! Por que eu sou azarado desse jeito? E o pior é que agora me vem na cabeça eu beijando o Rodrigo, deitado com ele naquela cama, e o pior, eu gosto disso, gosto dessa cena. Mas por quê? AAARGH!

O restante da noite passei quieto, sem falar com ninguém, sem nem olhar para ninguém.

Tirei um ‘cochilo’, pelo menos achei que era um cochilo, pois quando acordei já estava de manhã.

A fila continuava a mesma coisa. Várias pessoas sentadas, esperando o show começar. A mesma coisa, digo, na minha frente, por que atrás... Bem, já não conseguia enxergar o final.

O Rodrigo foi buscar algo para comermos. De cara feia porque ele foi o escolhido para comprar.

O dia estava completamente chato para mim. Não estou ansioso porque nem conheço o cantor. Tenho que ficar olhando pra cara de bunda do Rodrigo que parece tão animado quanto eu. A Stella fica conversando com os novos amiguinhos dela. É foda!

Eu e o Rodrigo não trocávamos uma palavra sequer. O show seria às nove da noite, seríamos liberados para entrar no estádio às cinco da tarde. Eram duas e eu já estava morrendo de tédio. Um feriado que eu poderia ter usado para descansar e eu estava ali.

- Meninos, vocês estão tão quietos! - Stella falou. - Quero ver ânimo!

- Eu estou animado! É que esse senhor Certinho está tão desanimado que me contagiou um pouco! - ele falou sorrindo.

- Ah Di! Não fica assim não! - Stella falou tentando me animar, afagando meus cabelos.

- Ele não gosta que o chamem assim! - Rodrigo falou, um pouco grosso até.

- Ah... Desculpa, eu não sabia Diego! - ela falou, sem graça.

Mas o que era isso agora? O ciúmes dele estava passando dos limites! Deixa a menina ser carinhosa comigo, eu não vou arrancar ela de você não!

- Pode me chamar de Di sim Stella. Eu deixo meus amigos me chamarem assim. - falei e forcei um sorriso para ela, que ficou um pouco vermelha.

- ‘Eu deixo meus amigos me chamarem assim’. - Ele disse, fazendo voz fina e cara de nojo, como se estivesse me imitando.

- Pode falar que estou desanimado! Mas quem está virado aqui é você, hein? - perguntei.

- Estou completamente normal! - Ele disse.

- Coitada da sua irmã então que tem que te aguentar todos os dias! Pior! E quando você namorar, sua namorada vai ser a rainha de tentativas de suicídio! Não sei como é capaz alguém CONSEGUIR aguentar você! - falei.

Ele fez uma cara estranha nessa hora. Não foi uma cara brava, ou de ódio. Pareceu até que ele ficou meio triste. Ele ficou quieto e Stella olhou feio para mim. O que eu ia falar? Ah, mereceu mesmo, seu idiota!

- Só eu mesmo para te aguentar dez horas por dia. - ok, não contornei muito, mas melhorou um pouco, vai. Ele olhou para mim, agora, com cara de ódio.

- Você ainda reclama? Eu nem falo com você, senhor Certinho; nem dirijo meu olhar e você vem falar que me aguenta! Você está precisando mesmo de uma foda hein! E fique sabendo que existem muitas mulheres, e não só mulheres, rastejando para namorar comigo! Eu sou o melhor namorado do mundo! Ao contrário de você que deve ser frio, deve comer que nem um robô e ainda beija mal! - Ele disse vermelho.

Ah, mas que audácia! Ele vai ver!

- Como se você beijasse bem! Saiba que seu beijo é muito nojento! Você baba demais!

Ô se era nojento! O melhor beijo que já provei... MERDA! MERDA! MERDA!

- Nossa! Vocês falam como se já tivessem se beijado! - Stella falou, vermelha.

- Ih Irmã! Que é isso? Está me tirando? Sou homem, pô! Eu apenas estou deduzindo! - Rodrigo falou.

- É Stella! Só de olhar para a cara dele você sabe que ele baba! - falei, envergonhado, assim como ele estava.

Por um momento acho que esquecemos que ela estava ali.

O dia continuou passando, e aí que não falamos mais nada. Stella não tentou mais nos animar, ficou sentada conosco, sem se entrosar mais.

Cinco horas da tarde e já estávamos entrando no estádio. Não sei se mencionei, mas a fila que se formou atrás da gente era gigantesca!

Por sorte conseguimos ficar grudados na grade! O palco estava a bem pouco de distância! Bem pouco mesmo! Agora nós ficaríamos ali, os três, esperando nove da noite! E o pior é que esses cantores sempre atrasam!

Para a minha infelicidade aquela histeria que estava, aquela agitação toda fez com que ficássemos espremidos. Eu fiquei ao lado dele, que ficou ao lado da Stella. Eu estava bem grudado a ele, e o povo ainda nem estava pulando, dançando, cantando, que fosse!

Quero ver quando o show começar!

Não estava totalmente escuro quando apareceu uma mulher loira e bonita para abrir o show do rapaz. O nome dela era Brenda alguma coisa, que eu não entendi. Ela mais dançou do que cantou, tinha aquele famoso playback, sabem?

E quando ela cantava dava uma desafinada que puta que pariu! Se o tal do Henri for assim, não quero nem ver.

Aprecio quando alguém sabe cantar de verdade, independentemente do estilo, agora existem uns e outros aí que o estúdio muda completamente a voz!

Que fosse apenas uma cantora não muito conhecida, o povo já pulava, e eu e o Rodrigo éramos os menos animados dali.

- Se ela não sabe cantar, melhor que não cante! - Rodrigo falou, raivoso.

- Com playback qualquer um ali canta! - concordei com ele.

- Não, sério, se o tal de Henri usar playback... - ele começou.

- Nem me fale! - eu falei.

- Ah, parem de agourar! Ele canta muito bem! - Stella falou, enquanto pulava já.

A cantora se despediu e o estádio ficou totalmente escuro.

Logo em seguida algumas luzes lá atrás se acenderam. O telão se acendeu e mostrou todos nós.

A primeira música começou. Mas era menos de nove da noite ainda! Faltavam uns quinze minutos! Vários dançarinos entraram em cena, eles usavam faixas brancas de couro por todo o corpo, deixando várias partes desnudas.

As faixas envolviam até os olhos, deduzi que eles não enxergavam nada.

Logo uma figura menor que a maioria dos que dançavam ali surgiu.

A luz iluminou o rosto dele e reconheci o cantor. Ele começou a cantar a música. Todos gritavam animados.

Eu nunca vi tanta gente pulando junta! Eu e o Rodrigo nos rendemos e começamos a agitar também. Esse tal de Henri cantava bem mesmo! Não era playback. Ok, tinha playback, mas ele cantava em cima, você só ouvia a voz dele mesmo sem ele cantar atrás na hora que ele falhava por estar dançando. O cara dançava muito. Não curto muito esse estilo, mas era um grande espetáculo, com dançarinos voando, danças muito boas...

A música acabou, tudo ficou escuro.

Quando a luz voltou ele já estava sem as faixas que lhe cobriam os olhos. Ele estava usando a mesma roupa que os dançarinos. Ele sorria vanglorioso. O cara era bonito, eu admito! Mas engraçado, ele era um toco de gente, digo, perto daqueles dançarinos e as dançarinas de salto.

- Então Brasil! Aqui é minha terra natal! Quero vir vocês agitarem, vocês vão agitar? - Ele gritou no microfone.

A multidão gritava loucamente. Eu e o Rodrigo rimos e gritamos também. Ele caminhava mais para frente. Ele estava bem perto da gente.

- Hm. Estou vendo que tem bastante gente bonita nessa plateia. Eu já falei que meus fãs são as pessoas mais gatas desse mundo? - ele perguntou sorrindo e todos gritavam o nome dele. - É... Tem muitos homens bonitos aí também! Pena que eu sou comprometido! - ele falou rindo e as pessoas riram também.

Sabe... Eu curto quando os cantores interagem com a plateia, em vez de falarem um oi e começarem a cantar.

- Bem, vamos logo dar o que vocês estão esperando! - ele gritou. - Preparem-se para o melhor dia de suas vidas! - ele gritou e fogo surgiu atrás dele. Mais dançarinos apareceram e a segunda música começou.

O show ia passando, ele apresentava cerca de cinco músicas, depois ele sumia do palco, aparecia algum vídeo dele e logo ele voltava com outro figurino.

As performances eram incríveis.

Ele foi quase ao céu e ‘lutou’ com vários dançarinos, ele ‘apanhou’ e foi preso em uma cadeira onde era torturado. O show dele não continha só musiquinhas de rádio ou de boate.

Aquilo era um grande protesto contra o preconceito também.

Teve uma música a qual ele apareceu apenas de cueca e jaqueta, ambas com as sete cores do arco-íris, e ele estava com várias crianças. Negras, brancas, loiras, morenas, ruivas, orientais, em cadeira de rodas, obesas...

Ele cantava a música que dizia coisas como:

“O amor nunca espera para aparecer, somos todos iguais, basta nos aceitarmos para conhecermos o que é o amor”

Quase no fim da performance os ‘pais’ das crianças vinham buscá-las.

Umas crianças tinham mães loiras e pais morenos, pais orientais e mães negras, uma mãe cega ou pais solteiros...

No final, para as duas crianças que sobraram, entrou um casal lésbico e um gay.

A plateia gritava emocionada.

Na performance seguinte apareceram no telão vários artigos de agressão aos homossexuais. E logo em seguida ele cantou uma música mais agressiva.

O cara... Tenho que reconhecer, é um fenômeno!

Depois de dançar no meio de dançarinos selvagens, agressivos, no meio de fogo e de fazer protestos como esse, a parte final do show se aproximava. As músicas eram mais românticas.

Em uma, ele tocou piano perfeitamente bem.

A música eu conhecia, ouvia direto na rádio quando era adolescente, tinha uns 16 anos, eu acho.

A música, se eu não me engano, se chamava ‘Maybe’.

A única performance que eu não estava entendendo direito do show era uma que ele corria atrás de vários dançarinos, cada um caracterizado de um jeito. Ele confessava o amor por vários homens? Mas a música era tão romântica, não fez muito sentindo.

- Ai! É tão lindo esse amor que ele tem! - ouvi a Stella gritando.

E ela chorava emocionada. Estava toda suada e descabelada. Mais tarde eu ficaria sabendo o porquê daqueles dançarinos: cada um estava caracterizado de um personagem que o marido dele, ator, já fez.

Se eu soubesse disso no momento, entenderia o comentário da Stella.

Mas a parte mais estranha do show foi quando percebi que eu e o Rodrigo estávamos abraçados, não só nós dois. Estávamos com mais gente, mas eu estava ali, com meu braço sobre o ombro dele e ele com o braço sobre o meu. Estávamos grudados.

Nós pulávamos que nem a Stella quando o show estava quase no final.

- Agora a última música que eu vou cantar é para todos os casais não convencionais! Quero ver essa multidão toda se beijando, certo? - o cantor perguntou, sorrindo.

Ele já suava, estava descabelado, mas sorria. Ele sabia como animar uma plateia esfomeada por ELE! Ele sabia alimentar direitinho seus fãs. Se eu fosse um fã dele, com certeza eu estaria me sentindo muito feliz agora!

A música foi a que eu mais gostei do show. Chama-se “Hatin”.

Nessa hora eu e o insuportável estávamos grudados, pulando e rindo. Eu conseguia sentir o cheiro dele, no meio daquele suor todo, o cheiro dele penetrava minhas narinas de forma intensa. Como isso é possível?

Não estávamos mais abraçados, apenas pulávamos. Enquanto eu ouvia a música senti uma mão segurando a minha e me senti estranho...

Ele segurava minha mão e pulava junto comigo.

O ‘tema’ da música era você odiar as manias de uma pessoa, odiar o jeito que ela fala, odiar como ela te tira do sério, odiar como o beijo dela te derrete, e, enfim, odiar gritar o nome dela ao lado das palavras ‘te amo’ durante as noites.

Eu olhei para o Rodrigo e me senti estranho. Ele pulava com a irmã e sorria. Os dentes perfeitos dele. Os traços, aliás... Ele parecia um moleque, aliás, isso sim que ele é!

Fará vinte anos esse mês e age como se tivesse treze!

O pior, não, o pior mesmo é que eu sabia que não odiava mais ele, que suportava-o, que até gostava um pouquinho dele, embora, eu não quisesse admitir.

Mas o que mais me irritava é sentir desejo por ele. Pô! Eu tenho que admitir que ele mexe comigo, não com meu coração, com meu corpo mesmo.

Ele NUNCA ficará sabendo disso, mas... Talvez, se ele quisesse... AH NÃO!

Mas eu estou falando merda já! Eu odeio o Rodrigo e pronto, mais nada! Senti algo apertar a minha mão e olhei para o lado. Era ele, bem próximo, sorrindo:

- Até que não foi chato vir com você, senhor Certinho! - ele falava sorrindo e pulando. Mesmo suado e descabelado ele ainda é... Bonito.

- É, foi mesmo! - eu reconheci.

Stella nos abraçou. Todos os casais se beijavam, aliás, casais não, acho que tinham pessoas que estavam se beijando apenas por causa da música. Ficamos eu, Rodrigo e Stella abraçados, rindo um para o outro.

As luzes se apagaram, só víamos o Henri agora.

- Isso aí Brasil! Eu amo vocês, vocês são os melhores! 2008 já está chegando; vamos aproveitar esses dois meses que faltam! Desejo o melhor pra vocês! Obrigado Brasil! - Ele disse, sorrindo.

Todos gritavam, Stella quase me deixou surdo! Haha.

No fim das contas, valeu a pena. Foi um show legal.

Agora que o cantor sumiu, foi aquela batalha para sairmos, aquele empurra-empurra.

Você nem precisava andar para sair, era levado pela multidão.

Saímos, nós três e fora do estádio vimos aquela multidão. Aqueles gays que a Stella fez amizade correram até nós e falaram para ela:

- Bafão! O Henri está indo para o Sucubbus, o bar, estamos arrastando uma galera gigante, vamos também Stellinha? - ele perguntou.

A garota, já descabelada, suada, virou-se para nós, com os olhos brilhantes.

- Por favor! - ela pediu.

- Vê com o certinho, por mim, eu vou! Já que... Você não vai sozinha! - ele falou e ela o abraçou.

- É, vamos né! - falei e ela também me abraçou.

Fomos para o carro. Nem queiram saber quanto saiu o estacionamento...

- Eu vejo no GPS onde fica esse bar, mas já ouvi falar! – eu disse.

- Maninho, será que é no Succubus que você tocou? - ela perguntou, sorridente.

- Você tem uma banda? - eu perguntei a ele, embora já desconfiasse.

- Por quê? O Diego vai tirar com a minha cara? - ele perguntou.

- Não. Porque, se possível... Eu... AH, eu queria ouvir uma música! - falei meio sem graça, ele ficou sem graça também.

- Sendo assim, eu te chamo um dia para uma apresentação. E maninha, se for nesse Succubus mesmo, o lugar é maneiro. Gigante demais, o maior lugar que eu já consegui tocar. Foram cinco bandas, lembra? Parece que foi ontem! - ele falava com os olhos brilhando.

- Sabia que o Henri que é dono do Succubus? Têm bares com esse nome pelo mundo todo! - Stella falou, sorridente.

- Nossa, você sabe tudo dele, hein? - falei para ela, que sorriu envergonhada.

- Se prepare Dieguinho! Essa menina não para. Todo dia: Henri isso, Henri aquilo! - ele falou rindo.

Ele me chamou de Dieguinho? Acho que ignorarei essa.

Estava um trânsito dos infernos. Esse tal de Succubus ficava no centro da cidade. Será que o lugar é bom mesmo? Era quase meia-noite! Tudo bem, dia seguinte era sábado mesmo. Vamos aproveitar.

Depois de quase quarenta minutos praticamente parados no trânsito, chegamos ao tal lugar. O lugar ‘bombava’, gente nas ruas e a fila para entrar estava imensa! Os carros parados... A rua era cheia de bares, mas esse dominava a rua! Era realmente um lugar imenso!

- Quer enfrentar essa fila pirralha? - ele perguntou para a irmã.

- Ah... Para ver o Henri de novo enfrento qualquer coisa! - ela falou.

Odeio filas, odeio esperar para ter que fazer algo. Devo ter ficado com a cara feia, mas saí do carro e fui com os dois.

Ficamos naquela fila tempo até demais. Tempo demais mesmo para termos chegado na nossa vez e o segurança perguntar:

- Mocinha, seu RG. Só entram maiores de idade aqui! - Ele disse.

Nós tentamos de tudo; primeiro mentimos, mas ela estava tremendo tanto que ele percebeu. Depois falamos que nós dois entraríamos com ela, e somos maiores, e nem assim ele deixou. Quando estávamos derrotados, um alvoroço começou ali. Uma limusine preta chegou, todos começaram a gritar, inclusive a Stella. Nem chegamos a ver quem saiu dela.

- Agora que os seguranças estão ocupados... - Rodrigo tentou falar, porém a menor gritava muito.

- Rodrigo, vamos arrastá-la! - eu falei e ele sorriu.

- Até que o certinho não é tão certinho assim! VAMOS. - ele disse.

Cada um pegou num braço dela e entramos. O segurança não nos percebeu. Pronto! Estávamos dentro do Succubus.

O lugar era grande e muito bonito mesmo. Logo na entrada tinha uma foto de como ele era, e olha... Eu não diria que é o mesmo lugar não!

Tinha muita gente já no local e havia várias mesas, todas lotadas, alguns palcos com dançarinas, nenhuma pelada ou fazendo strip-tease!

CONTINUA….

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