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Patrícia:
Ouvir tudo aquilo de uma vez me deixou sem palavras. Parece que Keyla tinha esse dom; foi assim com Cristina e agora comigo. Eu tinha um monte de coisas para falar, algumas perguntas e queria ver qual seria a reação dela, para então tomar minha decisão. Mas com aquelas palavras, ela me respondeu tudo que eu queria saber e mais um pouco.
Vi sinceridade em cada palavra, e percebi também que ela voltou a ter opinião própria. O fato de ter pedido para continuar contando com Naty era um risco enorme, pois eu poderia ter ficado com ciúmes ou querer que ela se afastasse de todos nesse mundinho de influenciadores digitais. Mas, mesmo assim, ela falou, porque era algo que realmente queria. Não agiu como na noite passada, quando comeu sem querer, apenas por medo de me chatear.
Eu só tinha mais uma pergunta para ela. Na verdade, não era bem uma pergunta, mas sim um pedido.
Patrícia— Promete para mim que você vai colocar nosso relacionamento em primeiro plano na sua vida? Que antes de tomar qualquer decisão, vai primeiro pensar em nós duas?
Keyla— Eu já prometi isso a mim mesma e, claro, que posso prometer isso a você. Não vou prometer que sempre tomarei as decisões certas, porque sou humana e posso cometer erros. Mas te prometo que sempre vou pensar na gente antes de tomar uma decisão que tenha o mínimo risco de nos afetar. E prometo que, a partir de hoje, se você me der uma chance, vou sempre conversar com você antes para tomarmos essas decisões juntas.
Patrícia— Eu acredito em você, no que me falou antes, no que me prometeu agora e no que você disse no hospital: que nós duas juntas podemos superar qualquer problema. E, o mais importante, eu acredito no nosso amor!
Keyla— Isso significa que vai me dar uma chance, amor?
Patrícia— Para você, não. Vou dar uma chance para nós duas, amor.
Ela saiu tão rápido da cadeira que nem vi como encaixou as pernas no meu colo, ficando de frente para mim. Já foi segurando meu rosto com as duas mãos e me encheu de beijos e agradecimentos. Quando ela parou, continuou segurando meu rosto e vi algumas lágrimas escorrendo pelo seu rosto, mas ela tinha um sorriso lindo nos lábios. Olhei em seus olhos e vi o mesmo brilho de antes. Minha neguinha estava de volta, e com isso, minha felicidade também voltou.
Ficamos ali nos beijando, e o beijo foi ficando cada vez mais intenso. Eu estava com tanta saudade dela, da sua boca, dos seus carinhos, de sentir seu corpo no meu. Ela, pelo jeito, também estava com muita saudade, pois suas mãos percorriam minhas costas, e ela me beijava com vontade e desejo.
Ela começou a chupar minha língua, a se esfregar no meu colo. Sua boca foi para meu pescoço, me beijou, passou a língua, foi no meu ouvido e disse, com uma voz doce, que estava com muita saudade de mim. Mordeu minha orelha. Eu levei minhas mãos na sua bunda e apertei. Ela começou a se movimentar mais rápido sobre mim, tentando buscar mais contato. Ela já gemia no meu ouvido.
Do nada, ela se levantou. Achei que ela iria me levar para o quarto, mas não. Ela tirou sua camiseta, desceu seu short e sua calcinha junto, veio e arrastou eu e a cadeira para mais distante da mesa. Sentou no meu colo de novo, começou a me beijar, pegou minha mão e levou na sua menina.
Sua menina estava muito molhada. Ela levantou um pouco os quadris e eu fui brincando com meus dedos na sua menina. Ela rebolava e gemia com a boca na minha. Comecei a massagear seu clitóris, e ela gemeu mais alto. Aumentei os movimentos e ela parou de me beijar, me abraçou. Seus gemidos eram cada vez mais longos. Eu levei dois dedos mais abaixo e a penetrei com eles. Ela soltou um gritinho, deixou um pouco do peso do seu corpo e começou a mover os quadris mais rápido. Eu mexia os dedos dentro dela e ela movia os quadris, provocando um entra e sai dos meus dedos. Ela apertou mais os braços em torno do meu pescoço e deixou seu corpo descer mais. Minha mão ficou presa entre minhas pernas e sua menina. Ela se movia rápido, e eu sentia seu clitóris durinho na palma da minha mão, que já estava toda melada. Ela continuou naquele movimento por algum tempo e soltou um gemido que saiu como um urro longo. Eu sentia seu corpo tremer, seus líquidos escorrendo pelos meus dedos. Ela estava gozando gostoso.
Como eu tinha sentido falta daquilo! Eu quase gozei só de sentir e ouvir ela gozando. Logo, seu corpo relaxou, soltou o abraço e me beijou.
Keyla— Você é uma delícia e eu te amo demais!!!
Ela nem deixou eu responder e me deu um beijo muito gostoso. Ficamos ali nos beijando por um tempo. Então, ela se levantou devagar e meus dedos saíram de dentro dela. Eu levei na boca e suguei um por um. Ela me olhou e mordeu os lábios, pediu para eu me levantar. Pensei que agora sim a gente iria para a cama, mas me enganei de novo.
Assim que me levantei, ela veio e colou seu corpo no meu. Fiquei com a bunda quase em cima da mesa. Ela tirou minha camiseta, abaixou meu short e minha calcinha, levou as mãos na minha cintura e só falou: "Pula." Eu pulei e sentei em cima da mesa. Nossa, a pedra era muito fria, mas nem ousei reclamar.
Ela foi direto com a boca nos meus seios e brincou ali com a língua entre um mamilo e outro por um bom tempo. Desceu pela minha barriga, colocou uma mão no meu peito e me empurrou para trás. Sentir o frio da pedra da mesa em minhas costas quase me fez gritar, mas me segurei. Ela segurou minhas pernas, levou as mãos por debaixo dos meus joelhos e empurrou para trás, abrindo-as um pouco. Eu estava ali com minha menina e metade da minha bunda totalmente exposta. Ela olhou e deu um sorriso safado. Aquilo me deu um arrepio na coluna. Ela desceu sua boca e começou a me chupar.
Ela passava a língua na minha menina com calma. Sempre que chegava no meu clitóris, dava uma sugada forte com seus lábios. Ela foi aumentando a velocidade da sua língua. Eu gemia alto e apertava meus seios com as mãos. Ela colocou sua boca em cima do meu clitóris e concentrou sua língua e seus lábios nele. Eu já estava delirando de tanto prazer. Ela apertou sua boca no meu clitóris e começou a balançar muito rápido. O contato dos seus lábios e sua língua me deixou maluca. Meus gemidos se transformaram em gritos. Eu comecei a gozar na sua boca. Ela não parava de me chupar. Eu fechei minhas pernas, prendendo sua cabeça entre elas, e tive um dos melhores orgasmos da minha vida. Era uma sensação incrível. Só voltei a mim com ela dando uns tapas nas minhas coxas. Aí que me toquei e soltei ela de entre minhas pernas. Coitada, quase a matei sufocada. Ela estava com o rosto vermelho. Eu queria me desculpar, mas comecei a rir.
Ela sorriu também, depois de recuperar o fôlego. Eu consegui me desculpar e ela me ajudou a levantar o corpo, disse que estava tudo bem e me abraçou.
Patrícia— Eu te amo, minha neguinha. É tão bom ter você de volta. Estou tão feliz que você não tem noção.
Keyla— Eu também estou feliz demais, meu amor. Fiquei com tanto medo, mas agora, graças a Deus, me sinto tranquila novamente. Te amo!
Patrícia— Amor, eu amei fazer amor com você de novo e amei da forma que foi, mas essa mesa é muito gelada. Da próxima vez, eu fico no seu colo e você vem para a mesa, tá bom?
Keyla— kkkkkkkk, desculpe, amor. Eu nem me toquei que essas pedras de granito são geladas. Me desculpe 🤭
Patrícia— Tudo bem, amor. Valeu a pena, mesmo com essa pedra gelada 🤭. Agora vamos tomar um banho, esterilizar essa mesa e ir para a cama para a gente conversar.
Keyla— Sim, vamos. Mas achei que a gente tinha resolvido tudo, amor. Mas se ainda quer conversar, tudo bem.
Patrícia— Não é sobre nossa relação, amor. É sobre assuntos que a gente deixou de conversar. Tipo, quero saber sobre o lance da Naty ter tentado abrir os olhos na festa, como você está indo na autoescola e no trabalho, esses dias que fiquei fora. É para pôr o papo em dia. Nosso desentendimento ficou para trás, foi superado, e a não ser que você ainda tenha algo a dizer para mim, é assunto encerrado.
Keyla— Entendi, amor. Eu só tenho mesmo uma pergunta: se você não se importa que eu continue com a amizade com a Naty. Se é algo que não te agrada, a gente conversa e tenta resolver. Não estou te impondo isso, é só algo que eu quero, tá?
Patrícia— Olha, eu jamais iria te impedir de ter amizade com alguém. Talvez se eu não tivesse conversado um pouco com ela naquele dia e você não tivesse me falado que ela tentou abrir seus olhos, eu sinceramente não iria gostar muito. Mas te impedir, jamais. Sinceramente, para mim, não é um problema. Eu achei ela bem legal. Eu vi que ela se incomodou quando você saiu da mesa sem me falar nada. Vi que ela também ficou sem jeito quando me viu te olhando quando saí do banheiro. Então, por mim, não tem problema algum. Se você acha que ela é uma boa amiga, por mim está tranquilo.
Keyla— Depois você me conta esse lance da festa direito. Eu não sabia disso, mas sei que ela prestou atenção sim, porque ela me falou. Mas vamos tomar um banho rápido e limpar a mesa que você melou toda! kkkkk
Patrícia— Foi culpa sua, ô palhaça! kkkk
Tomamos um banho, mas o "rápido" dela durou quase uma hora, porque fizemos amor de novo. Depois, eu juntei as roupas espalhadas na cozinha, limpei a cadeira e ela a mesa. A gente foi para o quarto e caiu na cama. Becky resolveu deitar com a gente.
Keyla me contou o lance da Naty ter tentado abrir os olhos dela e o que elas conversaram durante os dias que fiquei longe. Eu contei com detalhes o que aconteceu na festa e depois ela me contou sobre estar fazendo dois horários na autoescola. Me lembrou que tinha que ir lá naquele mesmo dia, mas acabei fazendo ela desistir. Sei que foi errado, mas eu estava com muita saudade de ficar ali grudada com ela na cama, trocando carinho e conversando.
Ela me contou que Cristina tinha falado a ela sobre o advogado e se desculpou por não ter me apoiado, mas eu disse que estava tudo bem, que não me afetou em nada. Só achei ruim não ter dividido aquilo com ela. Falei para ela da casa de Cristina, mas ela disse que já conhecia. Falou que a gente podia ir lá nas férias do final de ano. Eu disse que adoraria.
Combinamos de ir à padaria conversar com Aline e marcar algo para a gente fazer entre casais, porque a gente estava meio afastadas dela e de Luciana há algum tempo e elas eram ótimas amigas. Conversamos sobre várias coisas ali deitadas. Quando deu 19 horas, ela se levantou para beber os remédios e se lembrou da médica. Disse que foi a primeira vez que sentiu ciúmes de mim, mas que no fim achou ela bem legal.
Resolvemos pedir uma pizza em vez de fazer janta, já que a gente só tinha comido porcaria o dia todo. Fechamos o dia comendo mais porcaria 🤭. Mais tarde, Naty mandou mensagem para ela querendo saber como ela estava. Assim que ela contou sobre a gente ter se acertado, Naty ligou em chamada de vídeo. Ficamos conversando com ela quase uma hora. Ela realmente parecia ser uma garota legal e muito divertida.
Depois da ligação, terminamos de comer a pizza. Ou melhor, eu terminei, porque como um pouquinho a mais que Keyla. Ela é meio preocupada com engordar. Eu já não ligo muito, até porque nunca tive tendência. Ela também não, mas é mais ligada à aparência do que eu. Nada fora do normal, graças a Deus.
Antes de dormir, a gente fez amor de novo. Realmente, as duas estavam com saudades. Depois, tomamos um banho rápido e, dessa vez, foi rápido mesmo. Deitamos agarradinhas e dormimos as duas com um sorriso no rosto. A felicidade tinha voltado e, por incrível que pareça, eu me sentia mais segura do que antes. Foi péssimo o que passamos, mas também nos mostrou que nosso amor é forte sim e pode superar esses problemas que, infelizmente, acontecem na vida de qualquer casal.
Continua…
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper