Sai do quarto de Marcelo, sentindo-me a mulher mais gostosa e desejada do mundo, segurava em uma mão a calcinha que ele me devolvera toda gozada e com a outra abotoava a camisa do uniforme:
“Se bem que não precisava ter xingado daquela forma meu marido enquanto transava, chamei tanto o bichinho de CORNO...”
Desculpa-me leitor, mas preciso parar e descrever o que essa palavra faz comigo, tanto quando escuto, como quando pronuncio. Ela me dá um aperto no útero, lá dentro da minha vagina e esse aperto vai contraindo tudo até sair pelos grandes lábios e parece até tocar a campainha do gelinho. Fazendo-me minar em água.
Murmurei pra mim mesma: COOORNO... bem baixinho e sensual.
À medida em que me dirigia à escada que dá no andar do escritório, senti um aperto no coração:
“O que minha mãe pensaria de mim, se tivesse visto eu dando daquele jeito para o Marcelo?”
Por uma fração de segundo imaginei minha mãe nos flagrando no quarto, como se eu ainda fosse uma adolescente. E nessa hora me revoltei comigo:
“O que me importava minha mãe? Ela ficou do lado do meu pai quando ele me expulsou de casa, por ter descoberto que as escondidas eu continuava os encontros com Pedro, que viria a ser meu marido.”
Murmurei novamente: PEEEDRO. Meus olhos ficaram rasos d’água, como eu pude fazer isso com ele? Que esteve ao meu lado esse tempo todo, enfrentou meu pai, me acolheu ao sair de casa e não media esforços para me dar o melhor que podia.
Cheguei ao escritório morrendo de chorar, enxugando as lágrimas com a calcinha suja e com uma culpa que me cortava o coração. Se você que estiver lendo for mulher, sabe o que estou sentindo: é aquela dor da primeira vez em que trai o homem que ama, uma mistura de raiva contra si e revolta por não ter tido coragem de falar para seu amor que a forma como fazia sexo não lhe satisfazia, tanto quanto a transa com outro o fez... vontade de gritar.
Nisso... batem na porta:
- Sai Marcelo, quero ficar só, por favor...
- Marta? Está tudo bem?
“Meu Deus, era D. Glória. Ela não costuma chegar nesse horário e eu nunca tranco a porta do escritório. Será que ela me ouviu chorar?” – Minha cabeça deu uma volta, mas assim como toda mulher, me recompus, levantei, fingi que nada acontecia e abri a porta.
- Desculpe D. Glória!
- O que está acontecendo, porque pediu para o Marcelo ir embora, ele estava te importunando?
- Não, não é isso, é que às vezes ele vem me mostrar algumas coisas de academia e falar que eu preciso treinar, para ficar bonita para o Pedro... essas coisas... a senhora sabe como é ele com essa onda fitness, quer todo mundo... – Me fugiu a palavra.
- Sarado!
- Isso, isso mesmo.
- Mas a quem você quer enganar?
- Eu? - Meu coração apertou, será que ela tinha chegado mais cedo e ouvido minha transa com o filho dela?
- Sou mulher e lido com mulheres aflitas e chorosas o tempo todo, essa é minha função na igreja: apoiar as famílias, os casamentos, as pessoas de um modo geral... Seus olhos não me enganam... você estava chorando!!!
Abracei ela e não consegui conter o choro, mas ao mesmo tempo precisava pensar em algo:
- Sabe o que é D. Glória, eu não mereço nada que eu tenho...
- Como assim, meu anjinho?
- Eu não sou esse tipo de crente que pareço, ando tendo vontades e desejos... – E voltei a chorar no ombro dela, que logo me afastou:
- Calma, vou buscar um copo com água e açúcar para você. – E saiu para cozinha.
“Ufa”. Isso daria tempo de me recompor. Voltei ao escritório e para minha surpresa, vi a danada da calcinha sobre a mesa. “Será que ela viu?”. Fiquei na dúvida, mas tinha pouco tempo para planejar o que dizer.
Mal sentei na minha cadeira e ouvi o toc-toc do salto dela se aproximando. Sem saber o que fazer meti a calcinha entre as pernas, por baixo da saia, bem lá no fundo, juntinho com a minha xana.
- Quer ir para sala para a gente conversar? – Falou me entregando o copo.
- Não! Aqui está ótimo. – Ela então puxou a outra cadeira e me olhou com ar inquisitivo.
- É que D. Glória, eu amo muito o Pedro, mas ando tendo fantasias e desejos, que tenho vergonha de pedir para ele realizar... – Acho que corei enquanto falava.
- Pois bem! Hoje você não trabalha. – Ela se levantou arrumando os papéis sobre a escrivaninha. – Como pode isso, minha secretária com problemas no casamento e eu ajudando a resolver problemas nos casamentos de outras irmãs e um problema desse bem aqui.
Aproveitei um momento de distração dela, rolei minha cadeira para perto da minha bolsa e num movimento rápido guardei a lingerie.
- Levanta daí e vem comigo!
Alguns minutos depois, estávamos na praça de alimentação num shopping, tomando chope. Nunca imaginei que ela bebesse e nem eu, mas estava tão apavorada que se me dessem cachaça, tenho certeza que tomaria.
- Presta atenção Marta. Minha função na igreja é dar aconselhamento, ou procurar ajuda profissional; seja de um psicólogo, psiquiatra ou assistente social... o que for; para os congregados das nossas igrejas. Você além de minha funcionária, é uma das irmãs e o que estamos fazendo aqui, não é mais que minha obrigação. Claro que eu só as escuto, não costumo leva-las para tomar um chope; que aliás está uma delícia. Então, não precisa ter vergonha, fale:
Comecei por falar um pouco do meu histórico com Pedro, das dificuldades com minha família, da briga com meu pai e da última vez que o tinha visto: no enterro da minha mãe, onde meu pai praticamente me expulsou e nem pude me despedir dela direito. Foram muitas mágoas e em todas Pedro esteve comigo.
Nisso, já vinha a segunda caneca e acho que fui me descontraindo mais. Fui entrando em nossa vida íntima, dizendo que ele é muito carinhoso e que me trata na cama como uma princesa.
- E você queria ser tratada como uma puta?
Essa interrupção de D. Glória, me fez terminar de virar o conteúdo do copo. E timidamente afirmei com a cabeça.
- Que tipo de desejos você tem?
Meio que gaguejando comecei a falar:
- Queria que ele me pegasse forte, puxasse meus cabelos... me batesse... me xingasse...
- De quê?
- Safada, gostosa...
- Só disso?
Tenho certeza que fiquei corada:
- Puta... - Essa era outra palavra que me dava aquele repuxão no útero e me fazia umidecer.
- Cadela, ordinária, vadia, cachorra, vagabunda... - Ela disparou um vocabulário, que em minha inocente cabeça, aquela mulher que estava nitidamente altera pelo álcool, não saberia. Porém, ouvi-la estava mexendo comigo, estava sentindo tesão e começando a molhar. Ela se empolgou, fazia gestos e falava de formas como Pedro deveria agir comigo.
- Eu queria xingar ele também.
- De quê?
- Puto, safado, cretino, filho da puta... frouxo... molenga... corno...
- Corno! E ele é?
Acho que minha expressão disse sim, mas minha boca logo gritou:
- Não! Claro que não.
- E o que mais...
- Queria que ele me deixasse chupar ele até ele gozar na minha boca, colocar ele para me chupar até eu gozar na boca dele, fazer ele lambe meu cuzinho... – Nessa hora o garçom vinha com o 4º chope. E sem cerimônia ela disparou:
- Dá o cu para ele...
Não sei se fiquei vermelha por achar que o garçom ouviu ou se por lembra que o filho dela, há algumas horas antes havia me desvirginado o cu, no quarto dele. Fiz apenas uma carinha de quem queria aquilo.
Terminamos o quarto copo, eu ouvindo ela dizer que o diálogo entre os casais era importante para melhorar o sexo e que ela poderia me ajudar fazendo uma sessão com o casal, para incentivar o início desse diálogo. Fiquei de pensar, mas queria saber como isso aconteceria. Ela propôs também conversar a sós com Pedro. Explicou que faz muito esse tipo de aconselhamento entre os casais da igreja.
Outra vez o garçom. E ela pede que nos sirva o almoço. Assim, almoçamos e ela explicando como eu poderia abordar essa situação com Pedro. Depois fomos andar no shopping e ela comprou um conjunto de lingerie para eu usar com Pedro hoje ainda.
Voltamos a praça da alimentação e dessa vez sentamos num lugar bem reservado, onde havia uns sofás e pedimos suco. Ela sacou o celular e foi me mostrando fotos de casais da congregação e entre uma foto e outra, contava-me alguns problemas que aquelas pessoas viviam em seus casamentos: adultérios, adultérios homossexuais (a igreja tentava “corrigir”), relacionamentos abertos, incestos, entre outros...
Não pude falar nada, vendo problemas muito maiores que os meus, com que D. Glória tratava. Entretanto, o meu estava dentro da casa dela e atendia pelo nome de Marcelo; na verdade falar dos meus desejos não era uma mentira total, mas tinha sido um despiste para ela não descobrir mais um adultério na igreja. À medida em que me contava as situações e eu lembrava da minha transa matinal com filho dela, minha bocetinha pedia mais e meu cuzinho apesar de ter sido deflorado também.
Minha anfitriã percebeu, pois os bicos dos meus peitos marcaram a blusa do uniforme e só nesse momento que percebi: “Meu sutiã tinha ficado com Marcelo, eita mania desse garoto ficar com minhas peças íntimas”. Mas ela foi bem discreta e eu quando percebi tentei disfarçar.
Ela me deixou em casa e estava quase anoitecendo. Entrei pensando em tomar um bom banho e me preparar para o meu maridinho, quando me veio a lembrança:
“Não vai tomar banho, vai transar com o corninho assim que ele chegar do trabalho”. – Foi o que Marcelo me fez prometer.
Então tirei toda roupa, apenas passei um hidratante e coloquei o conjunto que D. Glória me deu.
Quando Pedro abriu a porta de casa, eu estava no sofá, assistindo tv com um espartilho meia taça e uma calcinha minúscula verde musgo.
- Marta, o que é isso?
Levantei e respondi:
- Seu jantar! Não quer?
- Preciso tomar um banho...
- Não, te quero sujo, do jeitinho que está...
Avancei em sua boca e fui tirando sua roupa, ele ajudava com os sapatos e meias, sem interromper as carícias.
Me ajoelhei em sua frente e alisei sua pica por cima da cueca, que era a única peça restante. Mas não o coloquei para fora, desci a boca por suas coxas e depois subi pela parte de trás das pernas, em beijos e lambidas. Dei uma mordida em sua bundinha, que logo contraiu:
- O que você tem hoje, mulher...
Já subia pelas costas e o abracei por trás e sussurrei no ouvido, enquanto uma das mãos alisava seu mamilo:
- Conversei o dia inteiro com uma ex-cliente do salão que trabalhava e ela me aconselhou dizendo que se você não toma o que é seu, eu tenho que esfregar na sua cara para você entender que eu quero te dá.
Disse isso, mordendo a orelha dele e metendo bem fundo meu dedo no rego da bunda dele, que de novo travou. Ri internamente.
Depois tirei o pau dele pra fora e comecei a masturba.
- Você sabia que tem maridos que a esposa só deixa ele bater punheta pra ela?
- Sério!
- Tá gostoso?
- Sim.
- Você gosta de uma punheta, né!
- Sabe que sim.
- Safado.
- Mas e essas esposas como elas...
- Isso eu não sei, mas devem ter outro, sei lá...
- Então para com isso e vem logo me chupar...
Obedeci na hora, no entanto senti que o pau dele tinha ficado mais duro com aquela conversa ao pé do ouvido e percebi que D. Glória sabia mesmo o que falava.
Demorei-me na sua cabecinha, com a língua, sentindo sua respiração ofegar e até uns gemidinhos. Mas como sempre, antes dele chegar na minha boca, que era meu objetivo, me puxou para si e me beijou.
Virei ele e o coloquei sentado no sofá, então comecei um desfile e perguntei o que achava. Depois dos muitos elogios, cheguei perto dele e segurando sua cabeça esfreguei seu rosto na minha bocetinha. Ele cheirou e lambeu por cima da calcinha, depois chegou a peça de lado e lambeu meu grelinho.
Nessa hora gelei, fiquei com medo que sentisse o cheiro ou o gosto da porra do outro, embora o mesmo tivesse feito questão de me limpar com a própria língua, o que pra mim com Marcelo me enojou, mas ver o meu corninho ali lambendo a boceta ainda suja pelo meu macho, isso me deu muito tesão, me sentia dona dele, como a Bruna tinha feito com Marcelo no dia em que os vi transando.
Joguei ele para o encosto do sofá e me virei de costas para ele. Dessa vez não havia riscos, eu tinha me certificado que os vermelhos das palmadas que eu tinha levado mais cedo haviam sumido.
Me inclinei para frente, empinando a bundinha pra ele e praticamente mandei:
- Me lambe por trás.
Ele beijou minha bunda e passou a língua no meu rego, mas a calcinha atrapalhava, então rebolando e bem sensual tirei a calcinha, deixando-a presa em um dos meus tornozelos.
- Vem de novo!
Ele tentou acertar a entrada minha boceta com a língua e agora eu tinha certeza que ele estava recebendo o restinho da porra que ainda estava ali. Depois ele tentou alcançar o grelinho com a ponta da língua, mas fiz questão de me mover de um jeito que ela acertasse em cheio no meu cuzinho.
Nessa hora ele parou e recuou, mas depois voltou fazendo o que tinha começado e outra vez, passei meu botão na sua boca; já depois da terceira vez ele entendeu o recado... bobinho!
Agora me lambia a bunda e alisava a língua no meu cuzinho, recém dilacerado...
- Aí amor, como isso é bom, delícia aí... continua...
- Gosta é?
- Nunca tinha provado, mas estou gostando muito...
- Safada...
- Isso seu puto, fala mais, me xinga, vai...
- Cachorra
- Sou mesmo, mas quem está lambendo meu cu é o meu cachorro safado.
Minha cabeça naquele dia dava voltas e por alguns instantes imaginei D. Glória nos assistindo e balançando a cabeça afirmativamente. Abri as pernas dele e segurando o pau dele para cima, o que já estava, mas a cobra dele é tão cega quanto o dono, então precisei ajudá-la a entrar na gruta: sentei, mas fui de uma só vez e vi estrelas e ele gemeu.
Subia e descia como uma verdadeira puta, ele alisava meus seios.
- Tá gostoso, meu amorzinho?
- Continua... daqui a pouco eu gozo...
- Segura um pouco, tenho uma surpresa...
Abri minhas pernas e comecei a me masturbar e reduzi os movimentos, querendo gozar antes dele.
Foi nessa hora em que percebi: não teria mais volta, Marcelo definitivamente estava em nossas vidas e na nossa cama. Tentei tirar ele da cabeça, mas quanto mais eu me excitava, mas imaginava a figura dele ali em pé na minha frente me dando aquela gostosura para chupar, enquanto Pedro me comia.
Gozei com um gemido alto e acho que as contrações vaginais, fizeram ele se excitar e dizer:
- Aí Marta, está vindo, está vindo...
Rapidamente sai de cima dele e me virei, abocanhando a pica dele e chupando forte, até ele gozar na minha boca. Engoli tudo. Mas tenho que confessar, a porra de Marcelo é mais gostosa, mais docinha; já a do Pedro é adstringente demais e minha garganta fechou; mas não decepcionei ele, bebi tudo; mesmo no fim tendo um gostinho meio amargo.
Depois fui em direção de sua boca, mas ele evitou me beijar e apenas comentou se dirigindo ao banheiro:
- Que loucura, mulher... que loucura!
Durante o jantar, foi meio um interrogatório e ele quis saber de tudo, quem era a ex-cliente e tudo que eu tinha feito naquele dia. Não quis comprometer D. Glória, disse apenas que era uma amiga em comum e que ela tinha uma loja de lingerie e havia me vendido aquele por um precinho barato.
O resto da noite foi igual a todas: ele foi assistir, eu lavar louça e depois nos recolhemos. Ainda ensaiamos um segundo tempo, mas não rolou, pois ele alegou estar muito cansado. Depois que ele dormiu, me masturbei, pensando em como Marcelo me devolveria o sutiã.