ATENÇÃO PESSOAL, ESSA AQUI SERÁ UMA SÉRIE PARALELA QUE SEMPRE TERÁ INÍCIO, MEIO E FIM NO MESMO CAPÍTULO, E SEMPRE SERÁ LANÇADA ÁS TERÇAS, CONTANDO A HISTÓRIA DO DETETIVE DE CASAIS. ESPERO QUE CURTAM A TRAMA, QUE DE INÍCIO CONTARÁ AS MOTIVAÇÕES DO DETETIVE.
-
São Paulo, a Terra da garoa como muitos dizem também era a terra das oportunidades. Porém, nem todos aproveitam as oportunidades que essa terra tem a oferecer, essa cidade que muitas vezes parece ser abençoada por Deus e ao mesmo tempo amaldiçoada pelo diabo, tem todas as suas facetas e também histórias pra contar, e a partir de agora vocês vão acompanhar a minha história. Meu nome é Manoel Ferreira, mas conhecido como Ferreira, já fui um grande detetive da homicídios da polícia civil, mais um caso como muitos casos na vida de vários homens praticamente acabou com a minha carreira dentro da polícia, porém o meu Faro de investigação nunca acabou. Hoje me dou muito melhor como detetive particular e consultor do estado, e a partir de agora vocês vão começar a acompanhar um pouco mais da minha vida.
PASSADO.
Há mais ou menos 10 anos atrás eu ainda era um policial civil, um investigador bem renomado que investigava homicídios na cidade de São Paulo, que a cada ano que passava era uma verdadeira crescente, e os tipos de homicídio que eu mais investigava era crimes passionais, cuja maioria deles era oriunda de traições, ou até mesmo desconfiança de traições, seja por parte do marido ou por parte da esposa, traições sempre são uma coisa muito dolorosa e muitas pessoas não sabem lidar, acabam destruindo as próprias vidas tirando a vida do companheiro, eu sempre achei uma verdadeira lástima ver casais praticamente se matando por conta de envolvimentos extra conjugais, eu sempre fui a favor de diálogo e separação no caso de uma traição, afinal de contas a vida sempre precisa continuar. Se eu sou casado? Hoje não mas há 10 anos atrás eu era casado sim, com uma mulher fenomenal chamada Izadora, ela era uma mulher de parar o trânsito, ela sempre se cuidava e se maquiava principalmente para me esperar, eu sempre tive orgulho daquela mulher. Izadora sempre foi uma mulher linda e de classe, eu sempre me considerei um policial muito sortudo por ter uma mulher como aquela, e sempre me senti culpado por muitas vezes acabar deixando o mulherão daquele sozinho em casa por conta de plantões que eu acabava fazendo devido às investigações crescentes de assassinatos na cidade de São Paulo. Eu me sentia culpado sim mas eu sou um policial e meu dever tem que vir sempre em primeiro lugar, minha mulher sempre compreendeu que esse era o meu papel e isso era o que trazia o pão para casa, ao menos naquela época eu realmente achava que ela compreendia.
Assim como todos os casais, óbvio que o meu casamento com o tempo passou a ter uma crise, Izadora que sempre se maquiou para mim passou anão se maquiar mais principalmente quando eu chegava mais tarde em casa, eu sempre achei que aquilo era uma punição. Chamei Izadora para conversar algumas vezes sobre nossa relação, eu realmente me sentia culpado por deixar ela sozinha tantas vezes em casa, porém sempre quando eu estava em casa eu tentava ser o marido mais amoroso e compreensivo possível, chamava ela para sairmos juntos e até mesmo tentava fazer sexo com ela, mas tudo parecia ser quase que uma obrigação para Izadora nos últimos tempos, eu comecei a sentir aos poucos que estava perdendo a minha mulher.
Cheguei para delegado Nunes, um grande parceiro meu da polícia civil no setor de homicídios e pedi para ele uma liberação, antecipação das minhas férias para quem sabe poder curtir com a minha mulher em algum lugar para tentar salvar o nosso casamento. Nós não tínhamos filhos, eu nunca consegui engravidá-la e não sabia se o problema era eu, ou se o problema era ela. Para minha infelicidade o delegado informou que só poderia pedir uma antecipação das minhas férias para o mês que vem, pois esse mês estávamos com uma alta taxa de homicídios e ele precisaria de meu apoio, e claro como um bom profissional sempre estava ali para atender os requisitos e necessidades que meu chefe.
Homicídio em questão que eu estava investigando era o assassinato deu uma esposa de um policial, ele acabou descobrindo a traição da esposa com seu colega de farda, matou a esposa e acabou se suicidando, não tinha muito o que se investigar ali, somente quem era o amante, pois pelo nosso protocolo precisávamos realmente saber se foi um homicídio doloso por crime passional juntamente com suicídio, ou se não foi o colega de farda que acabou assassinando os dois e montou todo um esquema de suicídio. Como um bom detetive que eu era eu fiz toda a mapeagem do crime, e sabia que tinha algo que não fazia sentido ali, afinal a esposa foi encontrada morta sentada no sofá e ela foi morta ali mesmo pois o projétil de bala estava praticamente preso no estofado pois tinha atravessado ela, e pelo local onde foi encontrado o corpo do policial seria impossível pelo ângulo ter atirado diretamente nela, fora que o policial foi encontrado deitado de forma desengonçada no chão, como se tivesse mudado o corpo dele de posição, se ele tivesse atirado contra si mesmo depois de atirar contra a esposa mesmo que ele estivesse de frente pra ela na posição aonde a mesma recebeu o tiro ele não deveria ter caído daquela forma.
Para mim isto era um caso claro de homicídio qualificado, o amante provavelmente matou os dois, peguei a bala e mandei para um amigo fazer a balística e descobrir a arma do crime. Levei o caso para o delegado Nunes que achou um absurdo eu achar que foi um homicídio qualificado, que ali estava claro que foi um caso de suicídio acompanhado de um homicídio e que deveria fechar o caso daquela forma mas eu retruquei, disse que pela posição onde eu achei os corpos aquilo não era possível, o delegado Nunes então me olhou com uma cara muito estranha, e logo em seguida me dispensou. Fui pra casa meio cabreiro naquele dia, porém nada mais me passou na cabeça por enquanto, quando eu estava fora da delegacia eu só pensava na minha amada Izadora, tinha um casamento para salvar, pois estava sentindo ela totalmente infeliz. Porém quando cheguei em casa, peguei uma Izadora completamente arrumada e perfumada, aquilo me animou completamente mas para minha tristeza ela não estava arrumada para mim, na verdade ela disse que estava assim pois conseguiu emprego e estava indo fazer entrevista, questionei o porquê do emprego já que nos não passávamos dificuldades para ela trabalhar fora, mas ela me convenceu dizendo que não é pelo dinheiro, mas sim para não se sentir sozinha ali naquela casa.
Ela foi, mesmo estranhando que a entrevista estava sendo praticamente 4 e meia da tarde, mas eu nunca fui um homem que desconfiava de minha mulher e nem muito ciumento, na verdade em 5 anos de casado Isadora nunca me pareceu ser uma mulher tão mau caráter assim, mas muitas mulheres e homens também não parecem mal caráter antes de uma traição, inclusive um grande amigo havia passado recentemente por uma traição bem trágica que acabou separando a sua família em dois, depois disso o grande Cap. Fábio nunca mais foi o mesmo. Enquanto estava em casa aguardando minha esposa alguma coisa me dizia que eu deveria voltar para a cena daquele crime. Eu recolhi minhas coisas e escrevi uma carta para Izadora dizendo que logo voltaria, deixei o papel em cima da mesa de nossa cozinha e fui até a cena do crime com as minhas coisas, comecei a investigar melhor e ali, utilizando uma luneta eu vi algo muito peculiar, eram cinzas de cigarro, bem numa posição privilegiada aonde o assassino poderia muito bem ter atirado na esposa do oficial, porém não dava para saber muito sobre a marca, mas aquilo já indicava de que o homem em questão era fumante.
Também encontrei algo muito estranho, era pisadas de uma bota que tinha acabado de pisar recentemente em uma daquelas ceras para chão, de coloração vermelha. Haviam manchas, não dava para saber que bota era. Meu Deus, como eu fui deixar um detalhe desses escapar? Porém aquilo realmente mostrava que sim, havia um terceiro elemento naquela casa. Tirei as fotos e fui até o delegado tirar a tema sobre o caso, porém o delegado Nunes tinha saído da delegacia um pouco depois de mim, nisso já era quase 8 horas da noite. Imaginei que minha Isadora já estivesse em casa então voltei para casa para aguarda-la, e assim que cheguei, a minha carta já estava lá ainda na mesa e nada de mim Isadora voltar, comecei a achar estranho pois já se faziam praticamente 4 horas que ela havia saído e a entrevista segundo ela demoraria 1 hora no máximo. Já quase ás 9 da noite, Izadora finalmente chegava em casa, estava ainda arrumada, porém com a roupa um pouco amassada e com a maquiagem um pouco borrada, ela nem me deixou falar muita coisa e foi direto ao banheiro para retirar maquiagem e tomar banho, assim que saiu do banho ainda de toalha, ela me explicou que conseguiu o emprego estava radiante, tinha ido até mesmo a casa dos pais para contar sobre o emprego novo. Naquele dia ao ver ela de toalha não resisti e avancei para cima da minha esposa e logo tirei aquela toalha e coloquei ela em meu colo e comecei a fazer ela sentar bem gostoso em cima do meu pau, estavas tão cheio de vontade de sexo que agarrei com vontade isso adora que soltava todo aquele tesão que ela tinha e saudade e começava a sentar meu pau ao mesmo tempo em que nós nos beijávamos, que sexo maravilhoso estávamos fazendo, logo acabei agarrando Izadora abraçando junto a ela, e fui conduzindo minha esposa até a cama aonde comecei a meter gostoso ali mesmo, comecei assim a socar meu pau na minha esposa que gozava horrores, pensava em meu pau entrar tão fácil naquela bucetinha que sempre foi tão apertada, bem início por conta do tesão que estávamos sentindo e por ver que ela estava muito molhada mesmo mas depois eu tive uma desagradável surpresa, mas ainda não era o momento.
No dia seguinte recebi uma ligação às pressas do instituto de balística que já tinha o resultado da arma usada no crime.
— Ferreira, a arma usada no crime é uma Taurus modelo 82, essa arma é exclusiva da Polícia Civil, porém a maioria do pessoal de campo usa pistola. Eu só conheço uma pessoa que usa uma arma desse calibre.
— Quem seria? Pode falar, eu manterei por enquanto em segredo.
— O Delegado Nunes. Do seu departamento somente ele ainda usa uma arma desse calibre e desse modelo, devo mandar essas informações para a corregedoria?
— Por favor, mantenha essas informações em sigilo até eu precisar delas ok? Se for mesmo delegado Nunes, é melhor agirmos com cautela já que ele é delegado e querendo ou não está em uma hierarquia maior do que nós.
Aquela revelação pegou em cheio Ferreira, ainda mais porque sabia que o delegado Nunes também fumava, as coincidências estavam batendo forte demais. Só faltava saber sobre a mancha de calçado na cena do crime, como se ele estivesse pisado em algo fresco. Eram tantas evidências, que Ferreira até o momento resolveu guardar para sí. Chegou em casa, e não encontrou sua esposa ali novamente. Resolveu ir tomar um banho e quando entrou no banheiro viu a mesma marca de cera, como se alguém tivesse pisado em seu banheiro. Se perguntou, se for realmente o delegado, o que ele veio fazer em casa? Ferreira então resolveu esperar sua esposa chegar, e assim que ela chegou por volta de 8 horas da noite ela tomou um susto ao ver Ferreira ali na casa deles, e assim ele estranhou o comportamento dela.
— O que foi? Não esperava me ver, amor?
— Não amor, realmente. Hoje era dia de plantão seu afinal...
— Não amor. Hoje estou de boa. Vem cá eu quero te perguntar uma coisa, meu chefe o delegado Nunes veio aqui hoje?
— Não que eu saiba amor, por que? — Perguntou ali minha esposa, tentando desconversar, e era novamente questionada por mim.
— lá no banheiro tem uma marca de coturno em uma tinta vermelha de cera, essa mesma marca eu vi na delegacia, na mesa do delegado Nunes. Por isso perguntei por que ele veio pra cá, pois se quisesse falar alguma coisa comigo poderia falar direto da delegacia não? Minha esposa então comentou que ele pode ter vindo enquanto ela não estava, o que também poderia fazer sentido mas como ele poderia entrar se a porta estava trancada? Izadora então não soube me contar o que eu queria saber, então fazia a mesma coisa que ela sempre fazia para desconversar, de estar cansada então foi dormir. Naquela noite ao contrário da anterior, ela nem me deu bola. Mas aquela história do delegado Nunes na minha casa não fazia o menor sentido e aquilo ficou na minha cabeça, porém eu não fazia ideia da verdade até o dia seguinte. No dia seguinte, acordei, e tomei o café da manhã como sempre, recebendo o beijo de minha esposa, que sempre me desejava um feliz dia de trabalho. Ela me perguntara se eu teria plantão hoje, caso sim, faria um jantar pra mim mais leve, já que possivelmente chegaria tarde da noite. Disse que não tinha certeza, mas se tivesse, ligaria para ela, e assim fui ao trabalho.
Nem eu poderia imaginar, mas foi a partir daquele dia que eu comecei a descobrir o meu incrível talento de descobrir traições, pois naquela tarde o delegado acabou me designando para realizar alguns serviços administrativos em seu lugar, pois ele não poderia no momento pois iria atender um pedido especial de um amigo. Assim que o delegado saiu da delegacia acabei por tratar de sair junto com ele, sem que ele percebesse comecei a segui-lo ao menos deu a impressão de que ele não havia percebido, todos os indícios estavam levando a ele Como assassino porém apenas a arma usada no crime e a cinza de cigarro poderiam ser apenas coincidência então tentava conseguir algo mais sólido. Parece que o delegado foi até sua casa, Ele entrou por uma hora e depois disso saiu, estava com sua carteira na mão e foi recepcionado por sua esposa, que lhe deu um belo beijo na boca antes de se despedir, ela estava com um esfregão na mão como se estivesse limpando a sala ou algum outro cômodo. Naquele momento eu tinha duas vertentes, ou eu deveria seguir o delegado, ou eu deveria ir até a casa dele e falar com a esposa, talvez eu saberia alguma coisa por lá. Como quem não quer nada, deixei o delegado ir embora e fui até a casa da esposa, apertei a campainha duas vezes e fui recepcionado por ela.
— Olá, eu sou o detetive Ferreira, eu precisava falar com o delegado Nunes, ele está?
— Ah, meu marido acabou de sair moço. Ele foi jogar bocha com alguns amigos, você quer esperar ele aqui? Estou passando cera na sala, Na verdade eu já havia passado, mas meu marido sempre pisa em cima e acaba atrapalhando e como nosso chão é de ardósia tenho sempre que retocar.
Aquela informação era muito interessante, por enquanto havia me dado por satisfeito, então apenas agradeci e fui embora. Agora tinha certeza que o delegado Nunes estava envolvido naquele assassinato. Seu desejo para que o mesmo fosse arquivado ou solucionado como suicídio e crime passional além das provas robustas de que ele esteve lá para mim já estava mais do que claro, eu já estava motivado em levar tudo isso para corregedoria, porém um fator a mais iria colocar lenha naquela fogueira...
Quando estava voltando para casa, curiosamente vi a porta de nossa casa trancada, mas eu tinha a chave. Naquela hora eu nem deveria estar em casa, mas como não queria ficar na delegacia resolvi voltar mais cedo, fazer uma surpresa para minha esposa. Foi quando após destrancar a porta, assim que eu abri, eu vi roupas jogadas na sala que faziam um caminho até a escada do quarto. Roupas tanto de minha esposa Izadora, quanto de um homem. Uma pontada em meu peito começou a me atormentar por dentro, comecei a subir as escadas sem fazer barulho e cada vez que avancei um degrau mais os gemidos ficavam mais altos. Minha esposa estava transando, eu podia ouvir ela mandando foder, ela mandando meter mais forte, desejando ser chamada de vagabunda. E de fato naquele momento eu já achava ela uma vagabunda, mas a situação era muito pior do que eu imaginava. Ali, comendo minha esposa, na posição de frango assado com as pernas praticamente da minha esposa cruzadas no ombro, estava o delegado Nunes, socando minha esposa completamente. Eu não podia acreditar naquela cena , enquanto eu estava lá na delegacia o desgraçado estava aqui comendo minha esposa na minha própria casa e na minha cama. Nada fiz naquele momento, apenas fui embora sem que nenhum dos dois percebesse, poderia ter dado flagra naquele momento, mas de cabeça quente não se resolve nada. Na verdade tinha outros planos para o Delegado Nunes.
Dei entrada na corregedoria com todas as provas que eu havia recolhido sobre ele, além de outras que eu fui conseguindo uma semana depois daquele flagra, agi normalmente com a minha esposa, exceto na cama. Estava tão enojado com ela que sequer tive coragem de fingir tesão, levei mais dois policiais civis e outro companheiro de farda para minha casa naquela tarde, uma semana depois do meu flagra, os dois estavam ali trepando novamente na minha cama. Dessa vez, com um mandado de prisão para o agora ex delegado, destranquei a porta de minha casa e todos subiram numa velocidade tão grande que mal do tempo do delegado ou a minha esposa reagirem. Eu mesmo dei voz de prisão ao delegado pelo envolvimento do assassinato de um policial e de sua esposa acusando o próprio delegado de ser amante dela e tinha algumas provas sobre isso. Minha esposa ficou em choque não só em descobrir o que aconteceu, mas também em ver que eu descobri sua infidelidade. Izadora veio tentar falar comigo, porém dispensei qualquer tipo de conversa daquela mulher, simplesmente arrumei minhas malas e pedi o divórcio. O delegado foi preso, e depois disso foi descoberto que ele mantinha caso com outras duas esposas de colegas de farda, o quanto a mim, pedir desoneração de meu cargo, não queria mais ser policial civil, havia descoberto uma nova característica evocação para mim.
Hoje, sou o melhor detetive de casais do Brasil e sei que sou mesmo, pois consigo descobrir muitas traições, afinal descobri até mesmo a minha. Depois de dois meses comecei a atuar como detetive particular, e a partir daquele dia os pedidos para descoberta de infidelidade por parte de marido/esposa começaram a aparecer, e foi a partir desse dia que minha carreira começou.