Ela concordou novamente com um movimento de cabeça. Ele prosseguiu:
- Ele vai impor condições. Você está pronta para analisá-las e…
- Faço qualquer coisa! Concordo com tudo! - Vivian interrompeu Francisco, afoita, sem imaginar as consequências de suas palavras e ainda insistiu: - O que ele pedir, eu farei, Francisco. Só preciso do perdão do meu marido. Eu o amo…
(CONTINUANDO)
Francisco não podia acreditar na cara de pau de Vivian, ainda imaginando que poderia receber alguma forma perdão, mas em seu tom de voz, até Francisco acreditou que ela realmente amasse o marido, de uma forma torta, errada, é verdade, mas ainda assim parecia haver amor ali:
- Antônio, dê um banho em Vivian, depois traga ela novamente para o quarto. Enquanto isso, vou ter com Leonardo e tentar um acordo entre o casal.
Antônio se desengatou de Vivian e a levou novamente ao banheiro, fechando a porta atrás de si. Francisco foi até Leonardo e explicou detidamente sua intenção para ele, deixando a decisão de seguirem em frente em suas mãos. Leonardo estava cego de ódio e não pestanejou um segundo sequer em concordar com tudo o que Francisco lhe propunha. Francisco o soltou e o levou até uma das poltronas. Ele próprio, Francisco, sentou-se na do meio, reservando a da outra ponta, a que ficava de frente para Leonardo para Vivian. Minutos depois, Antônio retornava com Vivian, colocando-a sentada na poltrona. Francisco assumiu a partir daí:
- Vivian, agora, olhando diretamente para seu marido, você confirma que o traiu?
Vivian não queria confirmar. Ela queria que um buraco para o centro da Terra se abrisse na sua frente para ela não ter que confessar, mas isso não aconteceria e se ela não fosse honesta, tudo estaria perdido. A chance de obter seu perdão era aquele. Honestidade, mesmo que tardia, era sua única esperança:
- Sim… - Balbuciou.
- Como? - Insistiu Francisco.
- Sim, mestre. Eu traí meu marido. - Ela voltou a dizer e esconder o rosto com as mãos.
- Foi uma traição isolada, Vivian, uma trepada e nada mais? - Francisco perguntou.
Vivian engoliu em seco e lágrimas desceram por seus olhos. Ela encarou o marido e foi sincera:
- Não! Não foi. Desculpa, amô.
Leonardo queria voar no pescoço da esposa e olhou para Antônio que entendeu o perigo iminente, indo se posicionar atrás dele, para contê-lo se houvesse necessidade:
- Com quantos, Vivian? Quantas vezes? - Francisco insistia, adorando ver o constrangimento de Vivian.
Vivian não conseguia mais olhar para Leonardo e respondeu em alto e bom som:
- Eu não sei…
- Oi!? - Insistiu Francisco, até que um pouco surpreso agora.
- Eu… não… sei! - Insistiu e olhou para o marido: - Desculpa, Léo.
Francisco serviu uma generosa dose de uísque para Leonardo e uma para si próprio, e voltou à carga:
- Mais de dez?
- Eu não sei. Talvez… - Vivian voltara a esconder a face.
Francisco olhou surpreso para Leonardo e levantou seus ombros. Leonardo estava surpreso apenas com a honestidade repentina da esposa, porque já sabia de suas traições e, pelas contagens que havia feita com as informações de Joel, sabia que certamente seriam bem mais de dez. Leonardo já estava cansado daquilo e, dentro das orientações de Francisco, começou a participar:
- Tudo isso por prazer, Vivian!? Eu não te bastava, não?
- Desculpa, mas eu… eu… - Ela suspirou fundo e disse: - Eu devo ter algum problema. Eu vou procurar ajuda. Eu te prometo.
Leonardo se recostou e suspirou fundo, pois o pedido a seguir seria a conclusão mais absurda possível, mas ainda assim factível, pelo menos para punir a messalina que estava à sua frente. Um sorriso nervoso então brotou em sua face quando ele próprio se lembrou de como planejara tudo para chegar até aquele momento. Ele seria magistral na atuação:
- Ok… - Disse e suspirou como se lhe faltasse o ar, tamanha a decepção: - Não sei se consigo te perdoar.
- Léo, por favor… - Disse Vivian, tomada por uma dor visceral: - Eu te amo. Juro. Eu… Eu só preciso de ajuda.
- Sei… Vivian, eu… eu estou confuso, mas se tem uma chance de eu te perdoar…
- Faço qualquer coisa! - Ela o interrompeu: - Qualquer coisa mesmo! É só me dizer o que você quer.
- Eu… Eu quero… - Leonardo gaguejava na melhor atuação desde que Anthony Hopkins ganhou o Oscar de melhor ator em “O Silêncio dos Inocentes”: - Eu quero que você espie todos os seus pecados.
Vivian agora o encarou curiosa: primeiro, com a possibilidade de ser perdoada; segundo, porque não entendeu como ela poderia fazer aquilo:
- Léo, eu… eu acho que não entendi…
- Eu quero que você mate toda a sua vontade de dar aqui, hoje. Vou pedir um favor para o Francisco, fugindo de tudo o que ele pretendia fazer, mas eu quero que você se entregue sem freio ou limites para vários de uma vez. Quero que você tenha uma overdose de prazer, entende?
- Acho que entendi… - Disse Vivian, surpresa, já enxugando uma última lágrima, perguntando: - Uma suruba!? É isso que você quer que eu faça?
- Isso!
- E, se eu fizer isso, você vai me perdoar? - Ela perguntava agora.
- Você não está em condições de me pedir nada, Vivian! - Respondeu Leonardo de uma forma seca: - Ou você topa, ou saio daqui e vou procurar o meu rumo.
Vivian ficou em silêncio por alguns segundos, durante os quais Francisco degustava sua dose de uísque, literalmente deleitando-se com o conflito interno vivido e não por Vivian, mas pelo casal. A dor de Leonardo também era combustível para Francisco e ele não desperdiçava nenhuma gota, aliás, seu pau estava duríssimo, muito mais do que se tivesse tomado uma caixa inteira de Viagra:
- Eu… Eu topo. É o mínimo que eu posso fazer… - Falou Vivian, olhando para baixo.
- De livre e espontânea vontade, Vivian? Vai se liberar, passiva e ativamente, durante todo o “procedimento”? - Perguntou Francisco, sorrindo maliciosamente.
- Sim. Vou… - Ela respondeu para Francisco, sem o encarar, mas depois dirigindo uma nova pergunta para Leonardo: - Léo, você… você vai assistir, participar, sei lá?…
- Sim! Faço questão de assistir. De participar, talvez só no final, quando você tiver se saciado.
Vivian então suspirou fundo, olhando para a garrafa de uísque e perguntou para Francisco se poderia tomar um pouco para “criar coragem”. Francisco lhe serviu uma dose, mas deixou claro que seria a única, pois ela precisava estar consciente de tudo o que seria realizado para “expirar os seus pecados de vez”. Assim que todos terminaram de tomar suas doses, ele explicou como conduziria aquela sessão:
- Vivian, para que você possa se soltar sem ressalvas, vou pedir que todos os participantes utilizem máscaras e você também será vendada. Assim, sem a visão, todos os seus demais sentidos serão potencializados, ok?
Ela olhou em dúvida para Leonardo que apenas balançou a cabeça, concordando com a proposta. Francisco continuou:
- Leonardo ficará assistindo e quando ele se der por satisfeito com sua punição, ele participará ou encerrará a sessão. Tudo bem?
Novamente, eles concordaram. Francisco voltou a explicar:
- Está quase na hora do jantar. Iremos agora para o salão principal, onde eu convidarei os demais mestres e seus auxiliares para essa sessão. Naturalmente, como praxe, os submissos da baixa ralé, irão nos servir, entendeu, Leonardo?
- Entendi… O quê? Vou ter que dar uma de garçom?
- Isso mesmo! É praxe da casa… - Confirmou Francisco, agora sorrindo amigavelmente e lhe dando um tapinha no joelho: - Mas vou alimentá-lo também, meu caro. Se alimento até minha cadela, porque não faria isso com o meu vira lata, hein?
Todos se levantaram e saíram daquela sala. Na frente, ia Francisco, seguido de Antônio, depois Vivian, que vez ou outra olhava bastante preocupada para Leonardo, que vinha no final da fila, submisso, cabisbaixo e calado. Seguiram por alguns corredores até um grande salão, onde havia duas mesas, uma redonda no centro, para os “dons” e outra em formato de “U”, circundando essa primeira, onde ficavam os aprendizes e suas dominadas. Para os maridos das dominadas, a ralé, restava uma almofada atrás dos aprendizes, onde se serviram dos alimentos permitidos pelos seus “dons”, como e quando estes quisessem.
Os “dons” se sentaram na mesa principal, no total de cinco. Como uma praxe, todos eles se apresentaram para os presentes, na sequência de seus valores dentro daquela instituição: Dom Antunes, Dom Francisco, Dom Maurício, Dom Perez e Dom Mustafá. Depois, cada Dom fez questão de apresentar seu respectivo aprendiz: Leonardo (pura coincidência!), Antônio, Jacinto, Laura e Kenji. Aliás, nesse momento Leonardo se surpreendeu, porque Dom Perez apresentou não um aprendiz, mas uma aprendiz, uma linda morena que todos tratavam educadamente como Lady Laura, coincidência ou não, ela usava o cabelo amarrado com um coque e tinha um semblante que chegava a dar medo em quem a encarava por muito tempo.
Como explicado por Antônio, os ralés fizeram as vezes de garçons, servindo a todos indistintamente, tanto os “dons”, como os aprendizes e as dominadas. Sempre que Leonardo servia Vivian, esta o olhava com afeição, tocando e acariciando mesmo que brevemente sua mão. Após todos estarem saciados, os “dons” permitiram que os “ralés” se alimentassem. Leonardo comeu, se fartou e verdade seja dita, era uma comida de muitíssima boa qualidade. Durante o jantar, Leonardo ouviu Francisco conversar com os demais “dons”, explicando sua necessidade e de três deles, ele colheu a promessa de participarem da sessão, com seus respectivos aprendizes, inclusive, a morena, a tal de Lady Laura participaria. Esta, inclusive, curiosa, perguntou a seu dom:
- Vou poder comer o “ralé” dela?
Um calafrio percorreu a espinha de Leonardo que cochichou para Antônio:
- Que história é essa de comer o ralé? Ela está falando de mim?
- Xiiiiiu! - Disse Antônio.
Francisco, infelizmente, a decepcionou:
- Lamento, minha querida, mas é uma sessão exclusiva para a minha putinha Vivian. Ela precisa expiar alguns pecados. Então, infelizmente, o marido só participará com ela, se e quando quiser. Mas, se você conseguir convencê-lo do contrário, eu não me oponho.
- Me comer!? - Leonardo insistiu com Antônio que lhe deu um leve tapa na cara.
Saciados, os aprendizes levaram seus respectivos dominados e ralés de volta a seus quartos. Ali Leonardo voltou a insistir:
- Não vou dar porra nenhuma pra ninguém, ok? Esse negócio de me comer não tá valendo não!
- Cala a boca, caralho! Você não ouviu o Dom Francisco falando? Você não vai participar, mas se a Laura tentar te convencer e você topar… Aí, a história é outra.
- Não topo! Já tô negando!
Vivian ria de Leonardo. Antônio o acalmou e manteve o casal junto por quase uma hora, a fim de que todos pudessem se preparar para o inesperado grande evento da noite. Após algum tempo, Francisco retornou e se sentou em sua poltrona, servindo-se de uma nova dose de uísque. Ele deu um sinal para Antônio que foi entendido no ato, fazendo-o levar Leonardo novamente para o canto, onde foi algemado uma vez mais e sua corrente presa à argola na parede:
- É só uma precaução, Leonardo, para que você não tenha um surto e agrida algum de meus convidados. Mas assim que tudo começar e você se mantendo calmo, mandarei soltar você. - Explicou Francisco.
Vivian era só nervosismo. Sentada na beirada da cama, ela esfregava uma mão na outra enquanto o evento não se iniciava. Francisco lhe serviu mais uma dose caprichada de uísque e ela o virou de uma vez, pedindo outra, o que foi negado por Francisco que ainda reiterou:
- Lamento, putinha, mas quero você consciente e participativa em tudo o que vai acontecer logo mais.
Pouco depois duas batidas na porta do quarto foram ouvidas. Antônio se apressou em receber os convidados de seu mestre. Entraram os “dons”, acompanhados de seus respectivos aprendizes, com exceção de Dom Maurício e seu aprendiz que lamentou ter que manter a sessão previamente estabelecida com seu putinho e esposa.
Assim que a tal Lady Laura pôs os pés lá dentro e localizou Leonardo acorrentado no canto, seus olhos brilharam. Leonardo teve a impressão, mas não sabia se era apenas pelo jogo de luzes e sombra, de ter visto aquela dominatrix salivar de desejo. De qualquer forma, preferia não descobrir. A única diferença daquele momento para o jantar era que, agora, todos utilizavam finas máscaras que cobriam seus rostos, escondendo suas identidades:
- Meus queridos, hoje é uma noite muito especial porque todos nós participaremos de uma sessão de expiação dos pecados cometidos pela minha putinha contra o sagrado matrimônio que contraiu com seu marido. Quero deixar claro, uma vez mais, para todos vocês que nada está sendo forçado. Não há obrigação alguma aqui. O marido, quando soube das traições, e isso ocorreu há pouco aqui mesmo neste recinto, propôs essa modalidade para poder perdoar sua esposa e ela aceitou se submeter a tudo o que se pretender com ela fazer, mas para isso preciso da ajuda de todos vocês.
Uma breve salva de palmas foi ouvida como se isso fosse adiantar de alguma coisa para aliviar a tensão evidente em Vivian e até mesmo em Leonardo. Francisco pegou Vivian pela mão e a trouxe para o centro do recinto, exibindo-a totalmente nua para seus convidados. Leonardo observava a tudo atentamente e nesse momento o olhar entre os dois se cruzaram. Ela timidamente cochichou algo para Francisco que concordou com um meneio de cabeça. Vivian então soltou a mão de Francisco e foi em direção do marido, ajoelhando-se na sua frente e tocou em seu rosto com um carinho que há muito Leonardo não experimentava. Ele chegou a tremer e pensar se deveria seguir adiante, pois, por mais que estivesse irado com ela, não queria que nenhum mal lhe acontecesse:
- Amô, eu não sei o que vai acontecer, mas quero que você saiba que, aconteça o que acontecer, eu vou estar em todo o momento com você na minha mente e coração. Eu te amo demais e nada vai mudar isso, ouviu? - Ela disse de uma forma que fez o coração dele bater mais rápido.
Leonardo ficou confuso e falou mesmo sem querer:
- Você quer parar com tudo isso e ir embora? A gente, sei lá… Talvez, a gente possa recomeçar.
Ela o olhou com os olhos levemente marejados, mas suspirou após e explicou:
- Se formos agora, você talvez se arrependa no futuro de não ter ido adiante. Eu quero que você faça o que tiver vontade, ou melhor, que realize em mim o que tiver vontade. Você quer continuar e ser oficialmente o meu corninho, de corpo e alma, ou você quer que eu pare e volte a ser só a sua esposa?
- E você voltaria a ser fiel?
Ela o olhou por um momento, surpresa com a proposta e foi sincera:
- Só eu e você!? Léo, poxa… Olha, se antes, escondido, era difícil mas eu acabava fazendo, agora, com você sabendo, ficaria quase impossível, né? A gente, sei lá… Talvez, a gente possa conversar e estabelecer algumas regras, mas voltar a ser somente nós dois, eu acho muito difícil… - Ela falou, tocando suavemente seu rosto: - Além do mais, acho que tudo o que está acontecendo faz parte de um desejo seu também. Você foi um professor espetacular para mim no quesito safadeza, eu só segui o fluxo… Talvez eu tenha ido por um caminho errado, mentindo, mas só fiz o que, no fundo, você e eu queríamos. Você sabe disso, né!?
Leonardo a encarava, chateado e ela ousou mais:
- Adorei te fazer de corninho. - Riu um pouco e puxou sua correntinha: - Acho até que vou comprar uma dessas para você usar em casa.
Aquilo fez o sangue de Leonardo começar a ferver novamente e Vivian se levantou, espezinhando mais um pouco:
- Fica aqui, meu corninho gostoso, e aproveita o show. Vou fazer o que você quis! Quem sabe não trago um lanchinho aqui dentro… - Disse e deu dois tapinhas sobre sua púbis, rindo: - Sim, um lanchinho para você aproveitar mais tarde.
Laura, ouvindo aquilo, sorriu e comentou algo com seu mestre que também balançou sua cabeça, confirmando. Provavelmente, ela sentira ali em Vivian uma provável futura dominatrix. Leonardo, entretanto, só sentia uma sordidez nas palavras de Vivian que nunca ouvira antes.
Francisco falou com Antônio que se retirou por um momento, retornando com um capuz e uma venda. O capuz ele colocou em Leonardo e a venda em Vivian, pois ele queria que as sensações se potencializassem. Francisco conduziu Vivian até a cama, deitando-a com a barriga para cima e prendendo seus pulsos por algemas na cabeceira. Afastou-se e os auxiliares se aproximaram, deitando-se a seu lado e passando a beijá-la, lambê-la, acariciá-la, enfim, preparando Vivian para que seus mestres pudesse se esbaldar.
Vivian passou a gemer alto, pois a sensação de ser tocada sem saber por quem realmente lhe deixava numa situação muito mais prazerosa. Leonardo (o aprendiz), após um tempo, posicionou-se entre as pernas de Vivian e começou a lhe chupar e lamber a boceta como poucos fariam. Vivian gemia e arfava, pois o contato era totalmente diferente do sexo que praticava com seu marido, com Vítor, Garrincha, ou mesmo com os outros que já teve. Laura, por pouco tempo, observou Leonardo em seu mister e ficou incomodada com a fraca atuação do colega aprendiz. Ela pediu a vez e ficou em seu lugar, enfiando a língua na buceta de Vivian e a fazendo dançar como uma serpente por seu clítoris, às vezes, descendo até a vagina, onde ela se enterrava e depois saía novamente. Vivian alucinou e entendeu no ato que aquilo não poderia ser coisa de homem: só uma mulher saberia dar aquele prazer a uma mulher e, em silêncio, lamentou-se não ter experimentado aquilo antes. A sensação era tão avassaladora que em poucos segundos, Vivian gozou:
- Piranha mais abusada… - Disse Dom Antunes, indo até Vivian e beliscado com uma certa força seu mamilo esquerdo, fazendo com que ela gritasse alto.
- Ela é uma novata, Dom Antunes… - Disse Francisco, justificando o orgasmo de Vivian: - Releve. Ela ainda não aprendeu que seu prazer sempre virá após o dos dons.
- Ainda assim é muita audácia… - Insistiu Dom Antunes, voltando a beliscar o mesmo mamilo, com um pouco mais de força, fazendo Vivian gritar novamente.
Os outros dois dons, Perez e Mustafá, conversavam num canto, até que o primeiro se dispôs:
- Posso inaugurar os trabalhos?
Todos os demais dons se entreolharam e concordaram, balançando suas cabeças. Então, Laura, o ajudou a retirar seu robe, exibindo seu corpo maduro, já com uma barriguinha saliente e um pau de bom tamanho. Ele não teve cerimônia alguma e se deitou entre as pernas de Vivian, enfiando o pau e passando a fodê-la de uma forma clássica, mas intensa e profunda. Para quem, acabara de enfrentar Antônio, ele seria fichinha. Só que não! Após um tempo assim, ele se levantou, ficando sentado com seu pau engatado em Vivian e ainda fazendo os movimentos de penetração, passou também a enfiar dois dedos junto de seu pau em sua buceta. Ela gemia e Leonardo já não sabia dizer se de prazer, mas com certeza ele não parecia disposto a interromper.
Aliás, nesse momento, Antônio se aproximou dele e tirou o seu capuz, libertando-o também. Francisco fez um sinal para que ele se aproximasse em silêncio. Assim que se colocou a seu lado, Francisco colocou uma mão em seu ombro e passou a explicar um pouco de tudo o que pretendiam fazer com Vivian. Esta estava absorta, em outro mundo, com o que Dom Perez lhe fazia naquele momento, penetrá-la com o pênis e quatro dedos, acrescido ainda de uma fricção forte e rápida no clítoris com a outra mão. Vivian estava perdida, debatendo-se, mas agora ainda era segura pelas pernas por outros dois aprendizes. Quando ela estava para gozar, Dom Perez parou tudo e lhe deu um forte e sonoro tapa no clítoris, fazendo Vivian tentar se encolher, em vão, naturalmente:
- Que delícia de pele! - Disse Dom Perez e escarneceu: - Mas essa puta já está bem rodada, Dom Francisco. A buceta dela não é nada apertada…
- Antônio andou passando por ali antes dela confessar suas traições ao marido, meu caro, então, você já deve imaginar o que aconteceu, não é?
Leonardo (o marido) apenas observava sua esposa respirar com dificuldade, alheia a tudo e todos, apenas aguardando a continuidade daquela sessão:
- Posso continuar a sessão? - Perguntou Dom Mustafá.
- É claro que não! - Falou Dom Antunes e explicou: - Se você passar por ali, acaba com a festa mais cedo.
Todos os dons caíram na risada e por Dom Mustafá tratar-se de um negro ainda maior que Antônio, Leonardo já imaginou que sua “jeba” deveria ser também proporcionalmente maior que a do aprendiz de Francisco. Pobre Vivian, seu martírio iria longe.
Dom Antunes, mais descolado, tirou ele próprio seu robe e jogou sobre uma poltrona. Ele assumiu o lugar onde Dom Perez antes estava e passou a socar Vivian com uma intensidade diferente. Pouco depois, ele se posicionou de cócoras e passou a utilizar o peso de seu próprio corpo para dar embalo nas penetrações, fazendo Vivian gritar alto, provavelmente de dor. Leonardo não precisava ver mais nada e falou para Francisco que estava de saída:
- Como assim de saída? - Perguntou Francisco, puxando-o de lado: - E o que eu faço com ela?
- O que você quiser! Depois que se fartarem, sei lá, coloque num táxi e a mande para o hotel. Depois, ela que se vire.
Laura aproximou-se dos dois, pensando que estivessem tramando algo contra Vivian e, timidamente, pediu permissão para conversar com o “ralé” de Francisco. Este permitiu, pois não havia nada que justificasse negar. Ela foi direta:
- Eu tenho minhas obrigações aqui hoje, mas gostaria de ter você depois.
- Não vou dar para ninguém!
Laura riu gostoso e depois o encarou com um sorriso malicioso:
- Querido, sua mente bloqueia seu prazer. Se você me permitir, posso destrancar sensações que seu corpo nunca imaginou sentir. - Ela passou a andar em redor de Leonardo, tocando-o, acariciando-o, roçando suas unhas nas costas dele, até que cochichou em seu ouvido, por trás, enquanto apertava sua bunda: - Eu te faria gozar como nunca gozou na sua vida. Só com minha mão, talvez com a minha boca, agora… se você se mostrar digno, eu te daria o prazer de experimentar a minha buceta e essa você não esqueceria nunca mais.
O tom de voz daquela mulher era perversamente delicioso, meio rouco, mas instigante, realmente uma tentação. Leonardo deixou-se levar pelas suas palavras e quando notou, seu pau estava duro como uma rocha. Ainda assim aquilo não fazia parte de seus planos e ele foi sincero:
- Obrigado, Laura, mas eu estou de saída. O que eu tinha que fazer aqui hoje, eu já fiz.
Ela fez um biquinho de criança inconformada e puxou uma caneta que estava presa no seu coque. Pegou a mão de Leonardo e escreveu o número de um celular, o seu, e quando foi fazer o ponto final, pressionou a ponta da caneta na mão de Leonardo até sair sangue, encarando-o enquanto ele tentava se desvencilhar e aproveitando cada segundo, cada expressão de dor dele. Quando se deu por satisfeita, lambeu o sangue da ponta de sua caneta e a guardou no coque novamente, piscando um olho e retornando para junto de seu mestre. Antônio se aproximou então, dizendo que iria acompanhar Leonardo até a sala de vestimentas:
- Mas a chave não ficou com a Vivian?
- Acha mesmo que é a única chave, Leonardo?
Leonardo saiu com Antônio à francesa, sem ser notado por ninguém, pois todos agora presenciavam Francisco que enrabava Vivian sem a menor piedade. A última coisa que Leonardo ouviu quando saiu daquela sala foi Vivian chamando por seu nome aos gritos, dizendo que estava quase gozando com o pau do Francisco em seu cu.
Na salinha da entrada, Leonardo se vestiu, chamou um Uber e foi para outro hotel, onde uma reserva já estava feita em seu nome. Assim que chegou e tomou um merecido banho, colocou seu telefone no silencioso, mas ficou aguardando ansioso a chegada das filmagens daquela nova suruba em que Vivian havia sido envolvida. Já passava das onze da noite, quando os primeiros vídeos e fotos começaram a chegar, todas tiradas após sua saída para não haver risco de comprometê-lo.
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.
FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DOS AUTORES, SOB AS PENAS DA LEI.