Fui obrigado a dar uma pausa nos contos, mas agora estou voltando.
Como já tinha avisado ao final do conto anterior, após minha aventura quase crossdresser com o João, passamos um tempo sem nos ver.
Precisei focar no trabalho e ele acabou sendo transferido no seu emprego para outra cidade. Coisas da vida.
Com o passar das semanas fui ficando com saudades daquele homem que tinha me enganado com papinho de ser passivo mas que, ao final, mostrou e comprovou que quem desejava rola era eu.
E era estranho tudo isso pra mim ainda. Eu tinha e tenho uma tara por mulheres. Mas em certos momentos, não saberia explicar porque, gosto de estar do outro lado da coisa.
Enfim. Passadas algumas semanas do meu último encontro com o João, resolvi voltar ao Tinder e refazer meu perfil sigiloso. Se lá atrás eu dizia ser ativo, agora eu só colocava que buscava o prazer.
Paulo era um coroa bem apessoado, não tão bonito, mas jeito sério, 40 e poucos anos, casado. A conversa fluiu para a sacanagem, em que ele dizia tudo que faria comigo e eu já me soltei na conversa, dizendo que queria ser enrabado de calcinha. Fiquei excitadíssimo e marquei de nos encontrarmos num sábado, após a pelada dele com os amigos. O que me excitou ainda mais. A expectativa de um macho suado e fedendo a cerveja barata me deixou com muito tesão. Mais uma lição aprendida com o João.
Como ele era casado, marcamos um motel. Cheguei primeiro, passei o número do quarto e, enquanto aguardava, enchi a hidromassagem. 15 minutos que pareceram uma eternidade se passaram e ele manda a mensagem "prepara o rabo que o macho tá chegando". Corri pra destrancar a porta e esperar como boa mocinha que sou, sentado na poltrona do quarto, perninhas cruzadas. Vestia apenas uma calcinha de renda e uma camisola curtinha, mal chegava na bunda, que eu havia encomendado na internet.
Pouco depois a portaria ligou, liberei e a entrada e logo ouvi o barulho do carro chegando na garagem. Paulo entrou no quarto e eu senti minhas pernas tremerem. Elas sempre tremem né? Tremor nas pernas, um frio na barriga intenso. Paulo era forte, másculo, uma coroa muito bem apessoado. Vestia apenas um shortinho desses esportivos e uma camisa de futebol, dessas de times amadores de bairro. Quando nossos olhos se encontraram ele deu um sorriso sacana, de quem acabava de se lembrar tudo que prometera fazer comigo.
Veio vindo em minha direção e, no meio do caminho, tirou a camiseta. Deu pra notar o volume no calção, crescendo e tomando forma. Passei minha língua nos lábios, discretamente, involuntariamente, até...
_Gostando do que vê? - ele me perguntou
_Mas eu ainda nem vi nada - provoquei
_Vai ver na hora certa, meu bem. Agora levanta, dá uma voltinha pra mim.
Fiz o que ele pediu. Dei uma voltinha bem devagar e parei de costas, exibindo minha bunda com minha calcinha vermelha de renda. Ele fez menção de se aproximar e na mesma hora eu me virei, ficamos de frente um pro outro. Novamente dei as costas e esperei sua investida. Como o bom macho que eu esperava que ele fosse, agarrou meus cabelos, empurrou minha cabeça pra frente e me cheirou o pescoço enquanto sarrava aquela tora magnífica na minha bunda, dividindo-a.
_Que delícia de bunda. - me dizia enquanto mordia minha orelha
_É sua para fazer o que desejar. O QUE DESEJAR. - ressaltei.
Mal terminei de repetir a frase, ele me virou de frente e disse olhando bem nos meus olhos:
_Não vá se arrepender.
Antes que eu pudesse responder qualquer coisa, ele colocou um dedo na minha boca:
_Ajoelha e me chupa logo.
Não me fiz de rogado... fui descendo devagarinho, passando meus lábios por todo o caminho até seu shortinho de jogador. Suor, grama, areia... tinha todos os cheiros e sabores ali. E eu estava adorando isso. Seu calção já estava com um volume enorme na frente. Dei uma leve mordidinha por cima e já ali senti que era maior que a de João. Mais uma vez o medo bateu. "O que eu estou fazendo?", pensei... mas antes que mais pensamentos como esse pudessem me invadir
_Tá pensando em fugir, piranha? - Ele segurou bem meus cabelos, com a outra mão tirou o calção e bateu a rola na minha cara e eu caí de boca nela. Que delícia. Se eu quisesse responder, não tinha como. Se eu quisesse fugir, não tinha como. Eu fui dominada pelo macho. Seu pau foi fundo na minha garganta, me entalando, me fazendo engasgar.
_Vai, piranha. Chupa gostoso, que hoje você vai sair de boca doendo.
Já estava doendo. Na verdade eu já estava assustado. João era dominador, mas era um cavalheiro. Paulo era um ogro. Mais forte, mais bruto.
Me puxou pelos braços pra subir e me jogou na cama, de bruços. Antes que eu pudesse me virar, ele estava em cima de mim, apalpando para abrir minha bunda. Encostou a cabeça no meu cu e antes que eu pudesse pedir, implorar pelo lubrificante, ele forçou a entrada...
_O QUE EU DESEJAR, você disse. Bom, eu desejo te enrabar a tarde inteira.
_Enraba sim! Me come com força, estoca esse pau bem fundo no meu rabo. - Eu devia estar louco, mas também estava excitadíssimo.
E ele estocou. Entrou rasgando e eu gritei de dor, mas mordi bem o travesseiro para abafar os gritos, junto com o barulho do seu ventre batendo na minha bunda. Poucos segundos ou minutos, não sei, se passaram e eu fui relaxando e curtindo cada vez mais. Que vigor, que potência.
Ainda assim, eu provocava: "mete mais forte, mete com gosto, come essa bunda". E ele respondia com ainda mais estocadas, mais vontade. Sem mudar de posição veio a primeira gozada dele. Urrou forte e jorrou um monte de porra dentro do meu cuzinho. Saiu de dentro de mim e eu tenho certeza que deixou um buraco enorme aberto. "Nossa, esse teu cuzinho ERA apertado mesmo. ERA". Se deitou de lado, me puxou pra junto dele e me beijou.
Pensei que finalmente ele tinha cedido um pouquinho seu lado ogro, iria me deitar um pouquinho naquele peito másculo, mas me enganei. Não estou reclamando, jamais. Ter um macho dominador na cama é bom demais. Deixo todas as minhas preocupações lá fora. Ali quem tem que resolver tudo são eles.
"Vai deitar porque? Terminou seu serviço? Sobe ali no banquinho e dança pra mim. Já já tô pronto pra mais.
E eu subi. E dancei. De um jeito desajeitadíssimo mas dancei. Me sentia uma puta de cabaré tentando agradar um macho para conseguir o serviço da noite. Ele assistiu rindo, sorrindo e isso me dava ainda mais satisfação.
Alguns minutos se passaram e ele se levantou. "Pro chuveiro. Vou te ensaboar toda antes de irmos pra hidro". E assim seguiu nossa tarde. Chuveiro, hidro, mais dança. Sentadas e mais sentadas naquele pau.
Já era noite adentro quando a esposa ligou. Estávamos estatelados na cama, exaustos. Mas ele parece ter ficado excitado com isso. Atendeu o telefone e com a mão me indicou para eu mamar mais uma vez. E atendi prontamente. Olhando bem nos seus olhos enquanto ele dava uma desculpa esfarrapada pra esposa. "Vou pedir a conta pra ir pra casa, meu amor. Bote sua calcinha de renda vermelha, porque você sabe que chego excitado". Safado. Aposto que ia pensar no meu rabinho.
Assim encerramos nossa trepada. E que trepada. Encerrada com muito leite quente e grosso na minha garganta. Bebi tudo. Deixei meu macho satisfeito. E fomos embora. Eu de perna bamba e bunda ardendo. Ele de pau esgaçado e vermelho.
Em breve, novos contos.