Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Trinta e Quatro.

Um conto erótico de Fernandinha Loira
Categoria: Heterossexual
Contém 1474 palavras
Data: 10/11/2023 11:21:22
Última revisão: 10/11/2023 11:26:38

Diário de Fernanda: 30 de agosto de 2008.

Hoje é uma manhã de sábado ensolarada, mas minha mente continua repleta de pensamentos sobre a noite anterior. Foi um encontro inesquecível com um cliente chamado Ariel, de 46 anos, que eu estava ansiosa para conhecer, já que o próprio, havia desmarcado há alguns meses.

Deixe-me falar de todos os detalhes, diário:

Comecei a me preparar para o nosso encontro cedo (duas horas antes). Tomei um banho demorado, usei meu creme corporal favorito e escolhi uma roupa que transmitisse sensualidade. Usei um vestido preto bem bonito, lingerie de renda e meias ¾ vermelhas, que eu sabia que ele ia adorar, sandálias pretas de salto alto, e finalizei com uma maquiagem impecável, valorizando meus olhos castanhos, lábios, com batom vermelho, brincos de argolas pequenas e, pulseiras que escolhi complementaram o look.

Por volta de 21h. Ariel ligou avisando que havia chegado, peguei minha bolsa, saí e fechei o apartamento. Quando entrei no seu carrão, ele estava elegante em um terno preto, calça social preta, uma camisa social vermelha que combinava perfeitamente com seu par de sapatos marrons bem polidos. Seu olhar lindo era cativante, e eu podia sentir o cheiro do seu perfume quando nos aproximamos para cumprimentar ao outro com beijo na boca. Elogios partiram dele a mim, dando a atender que havia acertado na roupa e maquiagem.

Não muito longe do apartamento da Rua Augusta, jantamos em um restaurante famoso, chique nos Jardins. Ariel e eu conversamos sobre uma infinidade de assuntos, mas meus olhos brilharam quando ele começou a falar sobre investimentos, já que ele é um investidor na bolsa de valores. Fiquei impressionada com seu conhecimento que ele demonstrava pelo assunto. Sua inteligência era tão atraente quanto seu sorriso.

Após o jantar, no trajeto enquanto ele dirigia o carro até o hotel onde estava hospedado, rolou um boquete meu no seu pau, foi uma "chupetinha" rápida, no qual, o anfitrião gozou na minha boca, descartei o leitinho na primeira sarjeta no farol fechado, depois limpei a boca com lenço. A tensão e a atração sexual estavam aumentando a cada minuto que passava no carro, quase transamos no estacionamento do hotel, diário, tamanho era o desespero do cara, rs.

No momento em que chegamos no quarto, nossos lábios se encontraram em um beijo apaixonado, dando início a uma noite de intimidade inesquecível. Senti um tesão percorrer meu corpo, uma chama ardente que me consumia por dentro aumentar a cada segundo. Ariel é um homem incrível, daqueles que tem o dom de despertar os desejos mais profundos em uma mulher. Sua voz grave e seu sorriso sensual eram irresistíveis e, desde a primeira vez que lhe vi, o tesão que paira entre nós, era visível.

Não demorou para que as nossas roupas se unissem ao chão, e um beijo ardente, continuasse repleto de paixão. Foi como se toda aquela atração contida explodisse em um momento único, cheio de desejo, minhas reações seguiram naturalmente, entregando-me e curtindo àquilo. Ele tinha uma pegada forte que às vezes doía meu corpo. O cliente chupou meus seios e depois raspava a barba no meu rosto, deixando minha pele vermelha, então, comecei a achar gostoso.

Em pé e perto do sofá, Ariel pediu outro boquete, o obedeci, ajoelhando na sua frente, olhando-o, falando que faria o melhor boquete da sua vida.

O oral seguiu no automático, chupando àquela delícia de pau, alguns minutos depois, desci para chupar suas bolas, masturbando o pênis, enquanto Ariel me olhando excitado e gemendo. Voltei a chupá-lo no pênis mais alguns minutos, desta vez, ele não gozou, finalizando com sucesso essa primeira etapa.

Não havia mais espaço para perdermos tempo, apenas o desejo incontrolável de nos entregarmos reciprocamente. O quarto do hotel, com sua luxuosa decoração, se tornou o cenário perfeito para a nossa transa, então, partimos para a cama.

Experimentamos o êxtase do sexo, com Ariel deitado, meti um preservativo no pau dele e fui por cima. Quando a penetração foi concluída, senti uma dorzinha gostosa. Cavalguei no cliente usando meus joelhos em um movimento audacioso, rebolando, quicando, com Ariel segurando nos meus quadris. Cada sentada que eu dava, deixava uma marca inesquecível em nossas memórias. Nossos corpos dançavam em uma harmonia perfeita, em busca de um clímax arrebatador. O prazer fluía de forma indescritível, nos levando além de tudo que já tínhamos conhecido. (É tão bom sentar em um pau duro, que te dê prazer, delícia, rs).

Após usar os joelhos, mudei, cavalguei usando meus pés, o que cansa mais. Apoiei nos seus ombros tatuados, enquanto o cliente segurava nos meus tornozelos. O suor, os gemidos, apenas desfrutamos do corpo um do outro. Nossas conversinhas eróticas ecoavam pelo quarto. Notei que os olhos de Ariel ficavam olhando para baixo, assistindo à penetração. Cheios de satisfação e tesão, sentia-me completa, transbordando alegria. Foi um momento delicioso, de entrega total, de nos, perdermos um no outro e nos encontrarmos em um só coração.

Daí Ariel pediu meu cu, e a posição foi se alternando, fiquei de quatro, Ariel veio por trás e ficou de joelhos, lubrifiquei a região e pude sentir a cabeça do membro entrar, e a adrenalina correr nas minhas veias enquanto meu ânus era invadido. Eu extravasava em gemidos incontroláveis, com sua mão apertando meu ombro, enquanto a outra mão, segurava no meu quadril. (Ele foi cuidadoso no anal, um cavalheiro). Os momentos se misturavam em uma troca constante de olhares e gemidos, seus toques eram carregados de tesão, nossa pele suava, suas mãos foram apertando meu pescoço, (confesso que curto na hora do vale tudo). Ariel foi ousando erguendo meu tronco para trás, segurando com uma das mãos a parte de trás nos meus cabelos, seguindo em um ritmo frenético de penetração, quando seu orgasmo saiu, segurou nos meus quadris, deixando seu membro por alguns segundos dentro de mim. Quando tirou deitamos na cama e fizemos uma merecida pausa. Beijei sua boca e brinquei com os pelinhos do seu peitoral.

Ariel pediu que eu tomasse banho com ele, aceitei, olhei discretamente no relógio, o cliente ainda tinha trinta minutos comigo (arredondando). Ele percebeu e disse que: “se passasse do horário me recompensaria financeiramente”. Aquilo foi como música para os meus ouvidos, rs. Saímos da cama (ele levou outro preservativo), fomos de mãos dadas para o banheiro.

Ele ligou o chuveiro e quando vimos, estávamos masturbando mutualmente trocando beijos. Perguntei se ele queria um boquete. Ariel preferiu às carícias das minhas mãos. Seu pau ficou duro em pouco tempo, então, ele encapou e veio.

Ariel ficou atrás de mim, suspendeu e segurou minha perna direita, brincou por alguns segundos dedilhando meu clitóris. Coloquei a mão direita (acho), na nuca dele e o beijei tocando meu seio com a outra mão. Ariel me guiou até a parede do boxe, empurrando meu corpo contra o dele, tomei uma penetração profunda na pepeca (dá tesão só de lembrar). Cada estocada era um gemido profundo, fazendo-me gemer, gritar, enquanto sentíamos a água quente acariciar a nossa pele.

Aí o cara inventou moda, diário, ele ergueu de novo uma das minhas pernas, no qual, meu pé ficou apoiado na parede de vidro do boxe, ele segurou meu corpo, me posicionou de forma que minhas mãos apoiassem no registro do chuveiro, enquanto ele me penetrava por trás, beijando meus lábios molhados. O prazer percorria meu corpo a cada metida, e eu mal conseguia controlar meus gemidos, enquanto ele me fazia alcançar o orgasmo, minhas pernas tremeram nesse êxtase.

Cansado, Ariel pediu para eu abaixar e lhe chupar, o obedeci outra vez, tirei o preservativo, lavei seu pau e o coloquei na minha boca, chupando, acariciando suas bolas, olhando-o nos olhos. Cada movimento que fazia com a boca, ele soltava um gemido. Entre um sussurro e outro, tudo se combinou, com ele despejando gozo na minha boca, continuei chupando, até o cliente estivesse satisfeito.

Tomamos um banho juntos e voltamos para o quarto. Quando comecei a vestir minha roupa, o relógio do celular despertou, o que quer dizer, seu tempo havia terminado. Ariel pagou o combinado, acrescentando apenas R$50,00 reais, achei pouco para um homem endinheirado como ele, mas é o jogo da vida.

Vestida, guardei a grana na bolsa, tomei uma dose de Martíni com ele antes de ir embora. Ariel foi até a porta comigo, e a abriu, agradeceu pela visita, demos um beijo leve nos lábios de despedida, coloquei a alça da bolsa no ombro e desci.

Pararei por aqui. Não posso evitar um sorriso quando penso em cada detalhe desse encontro. Foi uma noite que me fez lembrar por que escolhi essa profissão. Descobri que gosto desse negócio, ainda, sou bem remunerada financeiramente.

Agora, guardo essas lembranças em meu coração e me preparar para o próximo encontro. Graças a Deus, minha agenda está cheia.

Até o próximo diário.

Com amor,

Fernanda.

fernandaciqueiralacerda@gmail.com

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Foto de perfil de Fernandinha LoiraFernandinha LoiraContos: 37Seguidores: 61Seguindo: 0Mensagem Olá! Meu nome é Fernanda e estou muito animada em compartilhar um pouco sobre mim com você. Sou uma mulher de 35 anos, apaixonada pela cidade de São Paulo, onde nasci e cresci. Minha jornada de vida tem sido repleta de experiências significativas e aprendizados que me moldaram em quem sou hoje. Sou casada e mãe de uma menina encantadora, que traz muita alegria à minha vida. Minha família é uma parte essencial de mim, e procuro sempre dedicar tempo e amor aos que amo. Fui garota de programa por 3 anos, 8 meses e 18 dias. Sou grata por cada lição que a vida me presenteou e estou pronta para abraçar o que o futuro reserva. Vamos caminhar juntos nessa jornada de autoconhecimento e crescimento!

Comentários

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Como ex-professora: Fui cativada desde o início pela riqueza dos detalhes e pela narrativa envolvente que me transportou para um universo completamente diferente.

A autora habilmente explorou a complexidade da personagem principal, oferecendo uma visão íntima de sua jornada, repleta de altos e baixos. Fiquei surpresa com a profundidade emocional e a humanidade que foram habilmente entrelaçadas na trama. A maneira como a escritora abordou a diversidade de experiências e desafios enfrentados pela protagonista foi sensível e esclarecedora.

Além disso, a história não apenas explorou a vida noturna e os estereótipos associados, mas também destacou a resiliência e a força da personagem ao superar adversidades. Cada parágrafo era como um convite para compreender a complexidade das escolhas que ela fez e as motivações por trás delas.

A riqueza dos cenários descritos e a autenticidade dos diálogos contribuíram para criar um mundo vibrante e realista. Fiquei impressionada com a forma como a autora humanizou a protagonista, proporcionando uma narrativa que vai além dos estigmas e preconceitos.

Esse conto certamente desafia as expectativas e oferece uma perspectiva única sobre a vida, o amor e a autodescoberta. Recomendo a leitura a todos que apreciam histórias que exploram a diversidade de experiências humanas de maneira autêntica e reflexiva.

Parabéns Fernanda.

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Uau, estou embasbacada com esse comentário tão preciso. Obrigada Tati, muito obrigada querida.

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