Acasos #11

Da série Acasos
Um conto erótico de Patrícia
Categoria: Homossexual
Contém 2077 palavras
Data: 12/11/2023 01:29:48
Última revisão: 28/12/2024 23:58:37

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Aconteceu tudo tão rápido que eu demorei a reagir. Ver ela semi-nua ali na minha frente pedindo para eu terminar de despir foi algo tão inesperado para mim naquele momento que acho que paralisei. Só voltei a mim quando ela sorriu e levou a mão até minha blusa, puxando para cima. Eu levantei os braços para ajudar. Ela colocou a mão sobre meu peito e me empurrou na cama. Eu deitei com as costas na cama e ela veio e se ajoelhou sobre mim. Ela ficou um tempo me olhando, como se estivesse admirando meu corpo semi-nu da cintura para cima. Deu um sorriso sacana e mordeu os lábios antes de abaixar o corpo e tocar seus lábios nos meus.

Nosso beijo foi intenso desde o início: línguas entrelaçadas, mordidas nos lábios, chupões nas línguas. Eu levei minhas mãos até sua bunda e, pela primeira vez, toquei naquela maravilha. Senti toda a sua maciez quando a apertava nas minhas mãos. Ela levantou um pouco o corpo e tirou seu sutiã. Eu vi aqueles seios lindos e firmes na minha frente, não pensei duas vezes e apoiei meu corpo nos meus cotovelos, e minha boca alcançou aquelas duas delícias. Meus lábios se revezaram nos bicos daquelas maravilhas. Ouvi seu gemido gostoso pela primeira vez, senti ela segurando minha cabeça, apertando meu rosto contra os seus seios.

Ela, em um movimento rápido, se levantou e me puxou para ficar sentada. Encaixou suas pernas ao redor da minha cintura e ficou ali sentada no meu colo. Já puxou de novo meu rosto até seus seios e eu continuei chupando, lambendo e sugando cada um deles com muito desejo. Eu sentia ela mexer os quadris no meu colo, era um leve rebolado que buscava o contato do seu corpo com o meu, mas ainda havia muito tecido entre nós. Então, peguei sua mão e levei até minhas costas e pedi para ela tirar. Assim, ela fez, abriu meu sutiã e o tirou. Ela mais uma vez parou para me olhar, seus olhos estavam fixos nos meus seios expostos na sua frente. Eu ouvi ela dizer que eram lindos antes de eu sentir sua boca nos meus bicos, que a essa altura já estavam duros e em um tom mais escuro que o rosa normal. Ela se deliciou neles por longos minutos. Dessa vez, fui eu quem gemi para ela. Sua boca me dava muito prazer, ela dava pequenas mordidas nos bicos e puxava-os entre os dentes, um depois o outro, e logo voltava a sugá-los com vontade.

Eu queria sentir mais do corpo dela e levei minha mão na sua barriga, deslizando até meus dedos entrarem por dentro da sua calcinha. Ela suspendeu seu corpo um pouco e facilitou o contato da minha mão na sua menina molhada. Passei os dedos, senti sua menina quente e úmida nas pontas deles, fui fazendo carinho no seu clitóris e ela gemeu gostoso e depois me beijou. Eu abaixei mais minha mão e fui colocando um dedo dentro dela. Ela levantou mais o corpo e eu pude penetrar meu dedo até o final. Comecei a movimentá-lo enquanto a palma da minha mão massageava seu clitóris. Ela foi ao meu ouvido e gemeu gostoso, me abraçou e começou a movimentar seu corpo, seguindo com maestria o entra e sai do meu dedo. Ela gemia mais alto e pediu, quase em desespero, por mais um. Eu a atendi e a penetrei com mais um dedo. Ela soltou um gemido rouco e deixou todo o peso do seu corpo sobre minha mão. Eu perdi os movimentos, mas ela não precisava mais. Senti que seu quadril começou a se mover para frente e para trás.

Eu sentia meus dedos entrando e saindo da sua menina, sentia seu clitóris se esfregar na palma da minha mão, sentia ela cada vez mais molhada e quente. Ela soltou o abraço e segurou em meus ombros. Ela me olhava nos olhos e gemia para mim. O dia estava claro, eu podia ver cada expressão de prazer que seu rosto tinha. Seus gemidos foram ficando cada vez mais roucos, os movimentos dos seus quadris estavam mais rápidos. Ela jogou a cabeça para trás, eu segurei em suas coxas e ela aumentou os movimentos ao máximo. Eu senti minha mão toda molhada. Fui chupar seus seios, mas ela não deixou.

Keyla— Nãoooo... Hummm, me olha, amor, aaaaaaaaahh nos olhos…

euu… euuuu… Huuummm… estouuuu aaaaaaaaahh.. gozando... aaaaiiiiissss…

Eu olhei nos seus olhos, senti sua menina se contrair nos meus dedos, sentia seu corpo tremer. Ela quase gritava entre os gemidos e sua busca pelo ar. Senti os espasmos tomarem conta do seu corpo e ela em nenhum momento parou de olhar para mim. Eu vi e senti ela gozando para mim. Aos poucos, senti seu corpo ir relaxando e seus olhos foram se fechando. Ela soltou seu corpo, que colou no meu, e me abraçou. Eu sentia sua respiração pesada no meu ouvido, as batidas do seu coração disparado contra meu peito, sentia meus dedos pegando fogo com o calor da sua menina, seus líquidos escorrendo entre eles. Ficamos assim por um bom tempo até que ela afrouxou o abraço e trouxe sua boca para encontrar a minha, me deu um beijo calmo e cheio de amor.

Ela foi suspendendo seu corpo devagar e eu tirei meus dedos de dentro dela. Meu braço doía um pouco, mas valeu muito a pena. Eu parei o beijo e levei meus dedos até seus lábios, passei sobre eles e voltei a beijá-la, agora com seu gosto entre nossas bocas. Ela voltou a me abraçar e colou a boca no meu ouvido.

Keyla— Quero que você nunca mais se esqueça desse dia, que se lembre sempre do meu rosto tomado pelo prazer que você me deu. Quero que se lembre das batidas do meu coração disparado que você sente agora contra seu peito, principalmente nos piores dias que com certeza vamos ter. Quero que você se lembre do quanto eu te desejo e do quanto o meu sentimento por você é verdadeiro! Me promete isso?

Patrícia— Mesmo se eu quisesse esquecer do que acabou de acontecer, eu não conseguiria. Não só da expressão de prazer no seu rosto ou das batidas do seu coração, mas do som dos seus gemidos, do calor do seu corpo, de cada movimento seu no meu colo. Tudo que aconteceu aqui vai ficar eternizado na minha mente até meu último suspiro de vida. Eu te prometo isso, meu amor.

Eu senti seus braços me apertando mais forte e ouvi um obrigado rouco no meu ouvido antes de sentir seus lábios tomarem posse da minha boca, me impedindo de responder mais alguma coisa. Aquele beijo foi esquentando novamente, e ela parou e se levantou, saiu da cama, tirou meus chinelos, levou a mão até meu short e puxou junto com minha calcinha. Minhas pernas estavam um pouco para fora da cama. Ela as pegou e puxou até meu bumbum ir para a beirada, se ajoelhou na minha frente e separou minhas pernas ainda mais.

Ela se aproximou mais e começou a beijar e passar a língua nas minhas coxas. Ela fazia aquilo tudo olhando nos meus olhos. Eu sentia sua língua deslizar da minha coxa até minha virilha e ali ela beijava, mordia, passava a língua e ia para a outra coxa. Eu já me contorcia de prazer, olhando aquela cena e sentindo seus toques. Peguei um travesseiro rápido, apoiei minha cabeça e deixei minhas mãos livres para acariciar meus seios. Ela resolveu parar com aquela tortura e passou a língua espalmada na minha menina, que já escorria de tão molhada. Ela voltou a me lamber, passava a língua de baixo para cima com calma, parecia que estava querendo saborear a minha menina aos poucos.

Eu senti sua língua indo cada vez mais dentro da minha menina e agora ela dava pequenos beijos no meu clitóris. Eu sentia muito prazer de olhar ela ali entre minhas pernas me chupando e me olhando nos olhos. Eu estava a ponto de gozar só de ver, mas ela não seguiu com aquela calma inicial. Ela levou seus lábios até meu clitóris e começou a chupar com vontade. Depois, colou sua boca em cima dele e abriu um pouco os lábios, começou a brincar com sua língua. Seus movimentos eram curtos e rápidos, seus lábios estavam todos molhados, sua língua parecia ter algum tipo de mola ajudando porque ela não parava e era muito rápida. Eu senti meu corpo se contrair todo e aquela sensação de prazer tomou cada célula do meu corpo. Eu explodi em um orgasmo tão forte que fiz um grito de prazer, me faltou ar, meus músculos pareciam ter vida própria e meu corpo se encheu de espasmos. Ela continuava me chupando e me olhando nos olhos.

Eu não resisti a tanto prazer e meus olhos se fecharam. Eu sentia meu corpo queimar, meu coração estava disparado e eu tentava respirar, mas parecia que não conseguia. Sua língua ainda passava suavemente na minha menina. Eu senti meu corpo relaxar um pouco e o ar voltou aos meus pulmões. Eu abri os olhos e vi aquele sorriso lindo entre minhas pernas. Eu queria beijá-la, mas não conseguia ir até ela. Então, com alguma dificuldade, levantei meus braços e ela veio, se deitou sobre mim, me abraçou e me deu um beijo muito gostoso.

Patrícia— Eu queria poder falar algo para descrever o que estou sentindo agora, mas não consigo achar as palavras certas.

Keyla— Algumas coisas não precisam ser ditas, só sentidas, minha branquinha!

Patrícia— Ah, eu estou sentindo algo muito bom que eu nunca senti antes, disso você pode ter certeza, minha neguinha!

Ficamos ali deitadas trocando carinhos. Eu mal podia acreditar na felicidade que eu sentia naquele momento. Foi perfeito, cada detalhe. Keyla era perfeita. Marcos se foi, mas deixou seu maior tesouro para mim e eu iria cuidar dele com todo amor e carinho. Enquanto ela permitir, eu do seu lado vou fazer o que puder para fazer ela feliz, assim como ela acabou de fazer nesse exato momento. Eu tinha achado minha alma gêmea e iria agarrá-la com unhas e dentes.

Keyla— O que está pensando aí?

Patrícia— Que seu pai se foi e deixou o seu maior tesouro para mim!

Keyla— Eu penso diferente. Eu acho que ele se foi, mas deixou um anjo aqui esperando eu chegar para cuidar de mim!

Eu apenas sorri. Como ela disse, tem coisas que não precisam ser ditas, só sentidas, e eu senti amor nas suas palavras, algo que sempre faltou na minha vida.

Depois de um tempo ali se curtindo, a gente foi tomar um banho. Esse banho acabou demorando mais de uma hora, provavelmente custou alguns reais a mais na conta de água, mas foi muito prazeroso. Saímos mais exaustas do que quando entramos, nos jogamos na cama e ficamos ali até a fome apertar. Fui levantar para fazer algo para a gente comer, mas Keyla segurou meu braço.

Keyla— Amor, você acha que sou muito melosa?

Patrícia— Como assim, melosa?

Keyla— Ah, sei lá, mas minha ex falava que eu era muito melosa às vezes. Eu sei que às vezes falo muito de sentimentos, mas é meu jeito. Eu gosto de demonstrar o que eu sinto.

Patrícia— Eu nunca vou me importar de ouvir você demonstrar o que você sente. Eu às vezes queria ter as palavras certas para fazer o mesmo, mas geralmente me falta. Eu amo seu jeito carinhoso e romântico, isso me deixa com o coração quentinho. Então nem pense em mudar esse seu jeito por minha causa.

Keyla— Que bom que você gosta porque eu não iria conseguir mudar mesmo, mas não sou grudenta, tá? Nem ciumenta, só romântica mesmo 🤭

Patrícia— Você, a cada dia, se torna mais perfeita para mim. Cada coisa que conheço de você me faz gostar mais de você, amor! Agora vamos comer algo porque não dá para viver só de amor 🤭

Keyla— Já notei que eu sou a romântica do casal mesmo, kkkkkkk. Vamos então, amor.

Graças a Deus, Keyla não era fresca e nós jogamos o resto do almoço em uma mesma panela. Fizemos um mexido de tudo e comemos. Eu estava realmente exausta e ter que fazer um jantar iria demorar. Assim que terminamos, escovamos os dentes e caímos na cama. Só foi o tempo de abraçar ela, dizer um boa noite e eu apaguei.

Continua...

Criação: Forrest_gump

Revisão: Whisper

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Foto de perfil de Forrest_gumpForrest_gumpContos: 391Seguidores: 87Seguindo: 62Mensagem Sou um homem simples que escreve história simples. Estou longe de ser um escritor, escrevo por passa tempo, mas amo isso e faço de coração. ❤️Amo você Juh! ❤️

Comentários

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Gerente, esse casal é fofo demais! Elas merecem toda essa felicidade.

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Eita finalmente, a noite foi uma delícia rsrs, gostei demais Patrícia pode achar que não é romântica mais ela é sim só com esse jeitinho dela, já conquistou o coração da Keyla.

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Na verdade ela me parece ser mais romântica que a Keyla, principalmente na forma de agir mas as duas tem essa pegada romântica 🤭

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