Dagoberto ficou atônito, boquiaberto. Não respirava, nem piscava.
- Amor...Amor!! Acorda!
- Nossa...pa...pa...para...parabéns, Vi... parabéns.
A fala foi fria e monocórdica. Bateu palminhas olhando a mulher, um tanto sem graça. Parecia aplausos de uma miss segunda colocada.
- Oh, amor, me perdoe! Eu não esperava. Juro que achava que seria você o escolhido.
- Tudo bem, Vi, você merece... sempre achei que você chegaria lá
Era verdade, mas não ultrapassando ele da forma como acontecia naquele momento.
- Sei que você pode estar chateado, era você quem esperava...
- Não, amor, não... Se ela escolheu, você é capaz. Me dá um abraço
Se abraçaram, mas nada ali era efusivo. Tudo rolava como se ex-namorados se reencontrassem depois de anos de um rompimento mal resolvido.
- Vou tomar um banho e assimilar tudo isso. Vem comigo?
- Não, Vi, não... aproveite seu banho
Mais tarde, a notícia se espalhou. No grupo deles de WhatsApp já havia vários parabéns a Virna. Aquela noite era pra ser de festa naquele AP. Mas Dagoberto ainda estava em processo de resignação e Virna sentiu que o companheiro tomou um baque de não ter sido o promovido. Paciência, pensou ela. Pediram uma comida e ficaram assistindo jornal cada um na sua. Se fosse ao contrário, estourariam champanhe, eram gritos e aplausos, música alta, cantoria, sexo quente...
Virna assumiu o novo posto. Semanas passavam e ela correspondia à responsabilidade que lhe foi imposta. Dagoberto foi aceitando mais a situação. Porém, dali pra frente, um instinto de competição tomaria conta dele. Tentaria provar que era bastante apto praquela vaga. Pra isso, tinha que propor novos modelos de investimento e assim se sobressair e provar seu grande tino pros negócios.
Certa feita, Virna recebeu de presente uma reserva num restaurante luxuoso. Ela convidou Dagoberto pra ir com ela.
- Vamos, amor, nunca mais saímos. E com certeza jamais frequentamos um lugar como esse!
- Vamos sim. Vamos nos divertir essa noite, já estava sentindo falta
Necessário dizer que Virna passou a sair mais cedo que ele, assim que a bolsa fechava. Ele e outros consultores ficavam no escritório até mais tarde, estudando formas de incrementar os ganhos do banco.
O jantar, no entanto, era com um grande empresário que levaria a esposa e Virna não viu nada demais em convidar o companheiro pra fazer o duque e esticar a noite. Chegando lá, o outro casal estava frio e conversaram pouco. Dia seguinte era sábado, Virna e Dagoberto iam pra um clube social, mas Helen ligou pra Virna com jeito de poucos amigos.
- Virna, todo evento que você participar será sempre um jantar de negócios. O casal em questão eram investidores, ele um grande empresário de tecnologia e ela uma alta executiva de uma seguradora de créditos multinacional. E aí você leva um subalterno seu? Entenda uma coisa: marido ele é na sua casa, quando for convidada pra um jantar, ele não pode estar, pois a conversa é sobre escalada nos negócios, grana! Cancele seu programa, você vai almoçar com eles hoje.
Virna comunicou a Dagoberto e esse foi pro clube sozinho com sua família. Virna só entrou em contato às 16 horas, querendo se dirigir pro clube, mas todos já estavam preparados pra irem embora. Virna acabou chegando em casa às 17 horas, feliz da vida, com certa embriaguez, e morta de fome. Tinha fechado um bom negócio. Coube a Dagoberto aceitar com um sorrisinho forçado.
Virna surpreendia. Sua gestão fez com que parcerias e convênios crescessem. Nas reuniões executivas, era aclamada pelas boas ideias. Na saída de um encontro com grandes executivos, era abraçada e parabenizada. Falou com o marido.
- Amor, chegarei um pouco tarde, vou sair com Helen e alguns investidores.
Dagoberto já estava se acostumando com esses encontros pós-trabalho de Virna. Ela chefiava todo um setor e precisava estar presente em eventos onde circulavam gente com muita bufunfa.
Virna chegou tão tarde nesse dia que ele já estava dormindo. Na manhã seguinte, estava cansada e meio ressabiada. Dagoberto perguntou
- Vi, o que você tem? Tá meio arredia...
- Bom, tenho reunião mais tarde com vocês consultores e ia dar a notícia lá, porém, é melhor você ficar sabendo agora: Vou ser a representante da Impact Bank no Conselho Administrativo do Instituto Monetário.
Dagoberto arregalou os olhos. Virna estava em ascensão meteórica. O Instituto era gerido pelo governo, uma estatal, uma espécie de participação do Estado em conglomerados financeiros. Aquele novo cargo daria a Virna um salário de 36 mil reais!! Ela já ganhava quase o triplo – fora bônus - e agora ela iria ganhar praticamente o quíntuplo dele. Sentia que estava ficando pra trás. Ao sair de casa, viu sua companheira entrar num luxuosíssimo Mercedes Benz: a ocupação no Instituto dava a Virna o direito de ter carro a disposição. Com motorista!
Dagoberto sentiu o golpe. Iria tentar uma jogada de mestre e emplacar um projeto para valorização de novas ações. Apresentou a Virna que achou muito arriscado.
- Não estou gostando dessa ideia, Dagoberto. Poderemos perder muito!
- O mercado remunera o risco! Podemos tentar, estudei bastante e acho que podemos render bastante
Virna, meio a contragosto, apostou na cartada do marido. Se deu mal! O Impact Bank apresentou resultados negativos. Virna foi chamada atenção por Helen.
- Porra, Virna, caralho!!! Como você deixou um consultor fazer um lance desses!!!
- Eu... eu prometo, Helen, vou tentar reverter isso.
- Tente mesmo, pois vou cobrar! Olha, Virna, você precisa separar casa e trabalho! Ou você toma uma atitude de líder ou vai se dar mal comigo!
Aquilo mexeu com os brios de Virna. Ela queria ajudar o companheiro, mas realmente deixou um pouco de sentimento envolvido. Isso não podia. Após planejar uma restruturação pra sanar os danos, ela conseguiu – com muita competência – valorizar as ações do banco novamente e reverter os prejuízos. E assim, ajudou a Impact Bank a reassumir posições perdidas. Foi muito prestigiada e mais uma vez muito aplaudida. Com brio de uma autêntica gestora conceituada chamou Dagoberto na sala.
- Dagoberto, tive que reverter com muita perspectiva a burrada que você me meteu. Isso foi grave. Você queria provar algo e foi com muita sede ao pote. Mercado de ações não é pôquer pra você blefar, caralho! Você foi muito imprudente. Por esse motivo, você vai retornar pra análise financeira.
Dagoberto não acreditava! Virna estava rebaixando-o. Era uma medida que qualquer chefe tomaria, mas ver sua esposa espumando de ódio dele ali naquele escritório lhe deu náuseas. Havia fracassado. Iria ganhar bônus menores. Estava arrasado.
Helen abraçou Virna pela atitude tomada e convidou ela e outros investidores pra cair na noite e comemorar os feitos da diretora geral. Foram pra uma boate frequentada pela High Society. Um local muito sigiloso, só pra quem tinha muita bala na agulha. E tinha que deixar o celular na entrada.
Virna impressionou-se com o lugar. Gostaria que Dagoberto estivesse com ela. Apesar dela estar furiosa com ele, era seu parceiro de vida que queria mostrar habilidade e tomou um direto de direita. Logo, passou a beber e comemorar e esqueceu do amado, que ia curtir uma noite de fossa...
O lugar tinha strippers, dark room, sala íntima, tudo no maior luxo. Virna, Helen, Galo, e outros componentes da alta cúpula do mercado de ações estavam presentes. Virna sentiu como estar no topo da pirâmide e resolveu curtir muito. Dançou, bebeu tequila aos montes, brindou, passeou pelo espaço e ficava excitadíssima com tudo isso. Um novo mundo descortinava pra ela.
Em dado momento ia passando por um corredor de quartos espelhados e viu vários casais transando. Ela então lembrou de como sua vida sexual estava morna. Desde que ela foi promovida, sentia que chegava empolgada em casa e Dagoberto estava ou sonolento, ou estava pouco inspirado. E quando transavam, sua vibração era maior que a do companheiro. Aquela disposição, aquela adrenalina de quando ambos tinham posições equivalentes, estava sumindo dia a dia.
De repente, deparou-se com um moreno barbudo, corpo sarado, tatuado, em pé sendo mamado por uma loira monumental. Foi então que sua ficha caiu: Helen pagava um boquete em Galo com todo vigor. De mansinho, foi se posicionando melhor pra assistir aquela cena.
Helen mamava, punhetava e lambia um pau de respeito, grosso e comprido. A baba da chupação deslizava pelo seu busto farto, enquanto os dedos de Galo enrolavam o cabelo dela e segurava a cabeça fazendo pressão pra que aquela jeba socasse aquela boca. Virna, vidrada, estava molhadíssima.
Após muito sexo oral, Helen se levanta e os amantes se beijam apaixonadamente. Virna já havia percebido em ocasiões anteriores uma tensão entre eles. Galo baixou a cabeça e agora ele mamava aquelas tetas com frescor. Helen jogava a cabeça pra trás e delirava de prazer. Voltaram a se beijar ardentemente e se dirigiram a um imenso colchão. Virna começou a se masturbar. Estava delirando tanto de tesão que nem ligava se tinha outros espectadores próximos.
Galo chupava a xota de Helen. Devorava, melhor dizendo, sua boca avançava naquela gruta e só não dava pra escutar gemidos pelo volume da música que flutuava no ar. Mais beijos e mais um boquete visceral de Helen. Aqueles dois corpos se mereciam, pensou Virna.
De quatro, Helen passou a receber aquele tarugo e fodia com gosto, jogando sua bundona pra trás, enquanto Galo socava seu mastro naquela xavasca poderosa. Segurava os glúteos, dava tapões e quanto mais batia ela delirava, olhava pra trás como desafiando seu jovem comedor a socar com mais vontade, o que aconteceu. Era uma linda cena de sexo e Virna batia uma siririca louca, sentindo os efeitos do álcool e dos seus hormônios sexuais.
Helen parecia gozar, metendo a cara no colchão , enquanto Galo montava naquela potra, enfiando com toda vontade. Virna desejou estar no lugar de sua chefe, levando vara. E vara de Galo mesmo, a imagem em sua mente não tinha espaço pra pintos...
Helen deitou seu fodedor e montou em cima. Agora ela quem cavalgava o seu equino. Subia e descia naquela rola, mexia os quadris, rebolava, uma autêntica devoradora de caralhos. Ela colocou a mão no peito de seu comedor e fazia caras e bocas sentindo mais um orgasmo se aproximar. E ele veio, no mesmo instante em que Virna gozava com seus dedinhos.
Helen, agora deitada, segurava suas tetas grandes e admirava o seu socador galináceo metendo e fazendo esforço pra meter ainda mais. Pela leitura labial, ela dizia “mete, gostoso, me esfola”. Virna já estava querendo meter um braço em sua buceta. Ajoelhado, Galo socava seu poste, estapeava os peitões daquela loira fenomenal e de vez em quando beijava ela sem deixar de enfiar fundo. O colchão era bastante fofo e os dois corpos pulavam no ritmo daquela foda intensa.
Depois de mais uma mamada naquele ferro de carne, Helen montou mais uma vez, de costas pro seu peguete, e passou a pular como se fosse querer partir aquele pau grosso. Galo segurava na cintura dela e aceitava o desafio: fazia ela pular ainda mais. Virna estava arreganhada, doida pra se meter naquele meio. Ela respirava forte e apertava seus seios médios. Dedilhava o grelinho e tinha pequenos esparmos. Os peitos de Helen pareciam um bambolê, girando ante as puladas alucinantes de sua dona. Seu rosto se contraia e o gozo vinha avassalador. “Quanto essa mulher goza, meu Deus! Eu quero isso”, pensava Virna.
Galo segurava nas coxas de Helen, ela se virou e deram beijos que eram mais linguadas, bem obscenas. Ela caiu de ladinho na cama e ele socando, bufando, todo suado, mas esforçando praquela foda continuasse. Ele começou a acelerar, Helen, chegava a mais um orgasmo, quando ele tirou o pau e voou jatos de porra por todo o corpo daquela loira milionária. Beijos calientes e risos de quem havia dado uma bela foda. Virna saiu do transe e levantou-se, entorpecida de calor e satisfação de ver aquela trepada radical. A noite terminava ali. Virna chegou absolutamente grogue em casa quase amanhecendo o dia. Desabou na cama e dormiu sorrindo. Aquele mundo era encantador demais. E ela estava começando a aproveitar...
(continua)