As consequências daquele ato impensável iriam começar a aparecer no dia seguinte. Olga e Ricardo acordaram depois de uma intensa noite de sexo completamente nus e juntos na mesma cama. A primeira pessoa que acordou foi Olga que dá de cara com Ricardo ainda dormindo e a primeira coisa que ela olha é o corpo dele completamente nu assim como o dela. Sua cabeça ainda estava confusa e dolorida, porém ela se lembrou muito bem o que aconteceu na noite passada, e todas as formas em que acabou fazendo sexo junto de Ricardo. Claro que Ricardo continuava praticamente desmaiado na cama em um sono totalmente profundo, então Olga tratou de não acordá-lo enquanto ela mesma foi ao banheiro tomar um banho, pois estava meio suada.
Olga embaixo do chuveiro começou a se lembrar da situação, e não podia negar que foi gostoso transar com Ricardo daquela forma, Mas querendo ou não ela começou a se sentir um pouco culpada por conta de Tércio, porém no mesmo instante ela se lembrou das fotos novamente e assim disse para si mesma. - Não, ele merecer, não ficar com remorsa! - enquanto deixava a água do chuveiro cair sobre seu corpo. Depois do banho, Olga desceu até a cozinha e preparou um café da manhã para os dois, sabia que Ricardo gostava muito de ovos mexidos, então fez um caprichado para ele, juntamente com bacon, pão com geleia e um belo suco de maracujá. Depois de preparar tudo, subiu para chamar Ricardo para tomar café, porém em seu rosto estava praticamente estampado semblante de vergonha ainda por conta da noite anterior. Logo, era seu telefone que tocava e era Tércio do outro lado da linha. Olga resolveu não atender a ligação, e apenas deu de ombros, jogando o seu celular em cima do sofá, e assim cruzou os braços.
— Não, eu não sentir remorsa por isso! Não mesma...
Porém na verdade Olga sentia assim remorso pelo que tinha feito. Apesar da raiva, foi totalmente impulsiva ao dar o troco para se vingar da traição de Tércio, apesar de saber algo que ele contou para ela, cujo parte dos seus atos eram totalmente necessários para um bem maior.
— Ric, bom dia! — Disse Olga ali, de frente à porta enquanto chamou Ricardo para tomar seu café enquanto ele vai começando a despertar e percebe que está nu na presença de Olga. Quando Ricardo finalmente desperta e dá por si, ele acaba tomando um susto por ver Olga olhar ele completamente pelado e assim pega um dos travesseiros e coloca entre suas pernas, ocultando o seu instrumento.
— Que fofo você tímido quando percebe que eu estou te vendo pelado, quando praticamente a gente trepou ontem. Haha — Disse Olga enquanto Ricardo continuava a esconder sua intimidade com o travesseiro.
— Não posso negar que foi gostoso. Mas foi traição! Tanto com meu pai, quanto com a Aline.
Olga então naquele momento ainda com os braços cruzados acabou deixando escapar algo que não devia para Ricardo, enquanto os dois estavam ali conversando sobre a transa de ontem.
— Para de ser boba, Ric! Seu pai e noiva merecer muito isso que aconteceu! Pode apostar.
Confuso, Ricardo arqueou uma das sobrancelhas e questionou Olga sobre a última coisa que ela acabou de falar.
— Eu até entendo você falar que meu pai mereceu a traição, mas por que a Aline? Tem alguma coisa aí que eu não sei?
— Não, Ric. Na verdade não saber, falar isso só pra não se sentir pior, pois eu adorei ontem.
— Se for assim, eu também gostei muito de ontem. Mas seria errado repetir.
Foi quando o Ricardo deixou de falar que Olga avançou praticamente em cima dele, levando ambas as mãos para o colchão amo onde Ricardo estava deitado e assim começou a engatinhar até ele tirando o travesseiro que estava ali e assim levando suas mãos pequenas e segurando seu pau, onde começou um gostoso movimento com a ponta dos dedos, que seguram a base do pau do rapaz, e assim Olga iniciou ali uma gostosa punheta, movimentando seu pau para cima e para baixo, fazendo uma gostosa massagem no mesmo enquanto começou a punhetar Ricardo. Ele, claro, olhava para Olga, meio relutante em pedir para ela parar, enquanto ela seguia.
— Não adianta não fazer mais, uma vez que a gente fez, acabou, teu pai já corna é. Assim como sua noiva, então vem aproveitar.
— Mas, se a gente persistir... — Ele não teve tempo de fazer mais nada, ou de tentar resistir a algo que não tinha como resistir, tamanho era o desejo que existia em ambos naquele momento. Logo, estava ali, Olga, chupando seu pau, o abocanhando com ferocidade e vontade, mamando aquela pica deliciosa enquanto ele estava ali chupando gostoso. Olga avançou a sua boca e começou a movimentar sobre a pica de Ricardo, seus lábios envolveram completamente o pau de seu enteado e assim começou a movimentar para cima e para baixo, enquanto Ricardo abriu suas pernas para poder ser chupado daquela forma tão gostosa no quarto dele.
— Nossa, porra... Assim. — Dizia Ricardo, enquanto Olga passeava a língua ali em seu pau.
— Assim, agora amansar né? Vou te cuidar muita bem. — Disse Olga, voltando a usar sua língua para passear sobre a cabecinha de Ricardo, onde a língua foi se enroscando em toda a extensão para em seguida ela abocanhar mais uma vez a pica do rapaz, agora movimentando sua boca para cima e para baixo com vontade, na busca de Ricardo gozar logo de manhã. Ricardo levou suas mãos até os fios de cabelo de Olga, o segurando muito bem, empurrando assim Olga contra o seu pau, o fazendo socar ali enquanto ela engoliu com sua boca ali seu pau, onde foi ali mamando aquele caralho com vontade. Foi quando Ricardo gozou, que Olga sugou completamente toda porra do homem, deixando parte em sua boca, onde passeava com a língua, que se levantou e assim disse.
— Pronta. Acho que esse gostosa está pronta para o dia, hm?
— Estou demais... Afinal, é véspera de Natal amanhã, não é?
— Então quero uma presente. Vai me dar? — Perguntou Olga ali, enquanto piscou para Ricardo.
— Com certeza eu darei... Mas... Porra, isso ta foda demais!
— Você se preocupa demais. Ninguém saiba do que ocorrer aqui, a não ser que você conta. Eu não contar. Pensa nisso, irei lá embaixa.
Olga então piscou para Ricardo e assim se dirigiu até o andar de baixo para começar os preparativos para o Natal. Ricardo então se aprontou, foi até o banheiro escovar os dentes e fazer as suas necessidades, e quando desceu, encontrou Olga já tomando seu café na mesa, juntamente de Lucinha e Valéria, às quais ela tinha convidado para estar ali. Ricardo ficou observando, como Olga tratava as duas com respeito, deixando-as tomar café junto dela mesmo com a relutância das duas. Olga dizia que elas eram da família, e eram mesmo, afinal, Ricardo foi praticamente criado por Lucinha e Valéria. Depois do café, ele aproveitou para ir correr, fazer algum exercício, e foi ali que a consciência começou a pesar. Apesar de estar tentado a ficar com Olga mais uma vez, não podia, afinal, era seu pai o marido dela, e por mais que o pai fosse um sujeito mulherengo e que Ricardo duvidasse que ele iria mudar um dia, ainda sim era seu pai. Ali, ele encontrou Júlia, que estava esperando por ele no parque conforme combinado. Os dois se cumprimentaram.
— Oi! Eu vim, conforme eu falei, o Pedro iria vir junto, mas hoje ele está com a filha dele, vai passar o natal com ela esse ano sabe. Então eu vim sozinha.
— Ah, não tem problema, acredito que é com você que eu preciso me entender... — Disse Ricardo, onde sentou-se ali no banco do parque, já todo ouvidos do que iria ouvir.
— Escute, se você não está preparado para ouvir certas verdades, eu acho melhor pararmos por aqui. Por que o que eu vou dizer pra você com relação a sua noiva , podem ser coisas que você não está preparado para ouvir. Mesmo assim, você quer continuar?
— Eu preciso continuar, não é? Preciso saber o que de grave tem sobre a minha noiva. Porque tem acontecido coisas estranhas, ela sumiu e mentiu pra mim onde esteve, depois não sei por que, ela me ligou de volta falando que não tinha ido para a irmã. Talvez, prevendo que eu fosse ligar para ela. Por que eu realmente não estou acreditando muito na história contada pela Aline, na verdade ando bem incomodado com ela, porque de anos pra cá só fala sobre dinheiro, sobre bens materiais, sobre ter uma casa própria.
— Pois é, Ricardo, e esse desejo dela não é de agora. — Disse Júlia e assim iniciou a sua história. — Conheci Aline trabalhando em uma loja de automóveis, 4 anos atrás. Aline parecia ser muito legal e sempre fez amizade com todo mundo, ela rapidamente conseguiu subir na vida e elevar de cargo nesta loja. Só que ela não conseguia isso por meios próprios, existe um grande boato que depois se confirmou que ela tinha um caso com o dono da loja. Ela sempre recebia joias e mimos do Dono, e vivia sempre os exibindo enquanto trabalhava e...
— Porra, ta falando da loja do Souza? — Disse ali Ricardo, e se lembrou, que foi ele quem praticamente ajudou Aline a trabalhar ali. No tempo, eles ainda eram apenas amigos, mas já dava alguns beijos. Poderia considerar aquilo uma traição, ver sua noiva tendo um caso com um dono de loja? Júlia prosseguiu.
— Pois eu vou continuar. Acontece que quando o dono da concessionária estava deixando ela de lado e não dando mais presentes para ela porque estava tentando renovar seu casamento, Aline espalhou para a loja inteira fotos comprometedoras do cara junto de alguém, que ela censurava o rosto mas todos nós descobrimos depois que era ela. Ele acabou tendo seu casamento destruído, entre muitas coisas, e claro ela acabou sendo demitida da loja quando ele começou a tentar reerguer, não sei se você sabe sobre , tipo o que foi que ela disse para você quando saiu de lá...
— Meu Deus. Ela saiu de lá quando começamos a namorar, ela começou a trabalhar para mim em uma das filiais de nossas lojas, como diretora.
— Eu também tenho algumas coisas para contar além disso. Bom, pelas contas que eu fiz, eu. — Foi então que naquele momento o celular de Júlia tocou, e era Pedro que estava chamando ela urgentemente para voltar para casa. Júlia ouviu o que aconteceu e então desligou o telefone. Olhou para Ricardo, e assim se despediu do mesmo, prometendo continuar a conversa depois. E Feliz Natal! — Preciso ir, querido. Podemos continuar essa conversa depois? Espero que você fique bem, e se eu fosse você, deixaria Aline para trás.
Júlia foi embora e deixou Ricardo pensativo, principalmente com relação a sua noiva. Se aquilo fosse verdade mesmo que tivesse acontecido antes dos dois começarem a namorar, ainda assim mostrava um desvio de caráter imenso de Júlia. Ricardo então voltou para casa depois de caminhar por mais algum tempo até o prédio onde eu morava, subindo então de elevador até a cobertura. Assim que abriu a porta de entrada, Ricardo observou que as mulheres ali já tinham arrumado a casa para o feriado natalino. Já tinha luzes pelo ambiente, a árvore ali bem enfeitada, enquanto na cozinha, Lucinha já estava ali temperando as carnes que seriam assadas para o delicioso evento. Olga estava preparando kutja, uma comida típica russa, que era consumida no período natalino pelas famílias ortodoxas, assim como um assado de peixes, já que tradicionalmente na Rússia, não se come carne vermelha no Natal.
Depois dos preparativos, Lucinha e Valéria foram dispensadas para voltar a seus lares e comemorar com suas famílias, enquanto Ricardo e Olga ainda estavam na casa, preparando as coisas para que a véspera não fosse um sufoco. Ricardo recebeu ali uma mensagem de Aline.
" Boa noite meu amor! Estarei voltando para o Brasil no Natal, e trazendo um presente pra você. Já comprou o meu? Beijos, te amo. <3 "
Ricardo não sabia se ela tinha feito isso de propósito ou se apenas estava desligada, mas ela acabara de mencionar que não estava no Brasil. Tudo estava nebuloso demais para Ricardo, mas ele não queria crer numa traição da esposa. Será que ela estava com outro? Até nisso Ricardo passou a pensar. Olga observou ele tenso. Se aproximou do mesmo por trás, e levou as mãos ali em seu ombro, e passou a massagear, mandando o mesmo se aproximar do sofá. Logo, ela mesma acabou montando em seu colo e disse.
— Precisar relaxar...
Olga então passou a distribuir beijos em seu rosto, em seu pescoço, até alcançar seus lábios, onde ambos se colam e se iniciam um delicioso beijo. Os dois então começam a se beijar ali mesmo enquanto estavam completamente rendidos por aquele desejo. Olga foi enroscando a sua língua junto com as de Ricardo, enquanto os lábios praticamente estavam se amando ali ao mesmo tempo em que Olga rebolava em cima do volume que já se formava entre as pernas de Ricardo. Olga não pensava em Tércio naquele momento e muito menos Ricardo pensou em Aline. Os dois estavam completamente conectados um ao outro, rendidos a aquele desejo e aquele amor, não um amor genuíno de homem com mulher, mas o amor pelos seus corpos e pelo sexo. Claramente Olga amava Tércio, mesmo que Ricardo já não soubesse mais o que pensar ou sentir com relação a Aline. Mas naquele momento os 2 deixaram de pensar em qualquer coisa e estavam ali se desejando, se beijando loucamente. Quando Olga avançou suas mãos para desabotoar a camisa de Ricardo, ambos acabaram tendo ali uma surpresa que não esperavam, uma voz estava e quando do lado de fora anunciando sua chegada, uma chegada que deveria acontecer somente na manhã do dia seguinte.
— Olga, Filho! Eu cheguei!
Naquele momento, Ricardo praticamente saltou do colo de Olga, ao mesmo tempo em que Ricardo acabou recuperando a sua postura. Olga então correu para cima, tentando não fazer barulho, contando com Ricardo lá embaixo para distrair Tércio. O homem então entrou na porta de casa, trazendo então em sua mão direita uma sacola com alguns presentes que provavelmente ele comprou para todos ali durante a viagem. Removendo o seu óculos escuro, Tércio olhou para a sua casa e viu o quanto estava bonita a decoração, logo em seguida ele olhou para o seu filho que lhe respondeu.
— Oi, Pai. Finalmente chegou.
— Cheguei sim, Filho. — Disse Tércio. — E precisamos conversar.