A dor de um arrependimento : traição e ganância [ 1/3]

Um conto erótico de Ana Luz
Categoria: Heterossexual
Contém 2235 palavras
Data: 30/12/2023 12:38:06
Última revisão: 30/12/2023 12:45:59

Olá meu nome é Ana Luz, tenho 30 anos, tenho cabelos negros, pele bem branquinha, tenho um corpo bem bonito, fruto de anos de cuidados e academia, seios grandes, e um sorriso que cativou o Junior, aquele que foi o amor da minha vida, mas que eu não soube, no fim, enxergar isso, tudo por conta do meu egoísmo e da minha criação. Tive uma mãe extremamente controladora e mesquinha, e eu só enxergo isso hoje, pois parte desse temperamento dela acabou vindo exatamente para mim. Minha mãe era uma mulher forte e até mesmo admirável, que, apesar de ter criado sozinha eu e meus irmãos, devido meu pai ter tido um AVC muito jovem, sempre nos ensinou a dar muito valor a bens materiais e ao dinheiro. Eu achava aquilo horrível, mas quem diria que em algum momento da minha vida, eu passaria a pensar da mesma forma que ela?

Conheci Junior nas redes sociais, mais precisamente no facebook. Na época éramos apenas amigos, mas ele era tão fofo, carinhoso, um homem muito bom, o grande problema, era a distância que separava nós dois, pois ele era de Ribeirão Preto, e eu de São Paulo. Na época eu tinha 18 anos e ele tinha 23 anos, era 5 anos mais velho que eu, mas eu admirava muito ele por eles serem incrivelmente mais maduros também. Ele dizia que eu era a luz da sua vida, fazendo alusão a meu sobrenome. Depois de um pouco mais de 2 anos de amizade, quando eu completei 19 anos ele acabou me pedindo em namoro, quando ele veio para São Paulo, exclusivamente para me ver. Como já estava muito apaixonada por ele, logicamente eu aceitei, só que ali teríamos um grande desafio pela frente: Um namoro à distância, já que estávamos a mais de 315 Km de distância um do outro. No começo foi um pouco difícil, pois ele só conseguia vir para ficar no máximo um dia, já que trabalhava em 6x1. Nesse um dia que ele ficava comigo, era mágico e lindo, íamos passear, fazíamos coisas juntos, até algumas sapecagens fizemos.

Na nossa primeira vez no cinema, escolhemos assistir um filme chamado "diário de um banana", e esse filme foi escolhido propositadamente, assim como nosso assento, para realizarmos uma fantasia nossa de se pegar ali mesmo no escuro do cinema. Não prestei atenção no filme em momento algum, apenas na boca dele envolvendo o meu mamilo, com a sua língua ali chupando meu seio volumoso, enquanto as mãos dele acariciavam minha calcinha e eu ia abrindo as pernas para ele, sendo possuída por ele completamente, com aqueles dedos me servindo tão bem. Detalhe, que ele até aquele momento, estava sendo meu primeiro namorado, e o primeiro homem a me tocar daquela forma, nunca tinha tido nenhum homem antes dele.

Nossa primeira vez foi no chuveiro de minha casa, no dia do meu aniversário. Foi uma delícia, minha mãe acabou saindo de casa, e ficamos eu, ele e meu pai em casa. Meu pai, sempre de repouso depois da recuperação do seu AVC, e num momento em que ficamos sozinhos, ele me agarrou, e me deu aquele beijo de tirar o fôlego! Ele sabia muito bem como me desarmar, me render, e aquele beijo acabou nos levando a despir cada uma de nossas roupas, onde logo ele nos encaminhou até meu chuveiro, onde passamos a nos beijar ali mesmo. logo ele me encostou no box, e abriu uma de minhas pernas e já pude sentir aquele pau gostoso entrando dentro. No começo, doeu um pouco, incomodou. Mas ele estava tão tranquilo, tão calmo, que logo eu me acostumei a estar nos braços dele.

Junior foi delicioso naquele, e em todos os outros dias em que fizemos sexo. Ele sabia a forma como se mover, como me preencher, ele fazia seu pau entrar em minha bucetinha de um jeito que me fazia ficar completamente louca e cheia de tesão. Na nossa primeira vez, eu abri totalmente as pernas para ele, e fui fodida como eu sempre sonhei em ser pelo meu homem. Ele socava fofo, as vezes mais bruto, ia variando a forma de me possuir, sempre buscando meus lábios, sempre não os deixando sozinhos. Ah, e aquele beijo, sempre muito delicioso, sempre sendo uma delícia. Tudo ali nos completava, tinha tudo para dar certo, e de certa forma estava dando, apesar dos grandes problemas ali.

Mas o grande problema do nosso relacionamento, como mencionado, era a minha mãe. Uma mulher controladora e manipuladora, que não se separava do meu pai para cuidar dele e dar a ele toda assistência financeira possível, mas que ao mesmo tempo tinha um outro relacionamento com um homem que não a respeitava, que a traía sempre, e que explorava de sua boa condição financeira e do amor que ela sentia por ele. Minha mãe vivia tendo preconceitos com meu namorado, não só por ele morar longe de mim, mas por ele não ter um emprego que pagasse mais do que ela mesma ganhava como servidora pública. Meu namorado realmente ganhava pouco, pois ele trabalhava meio período para conseguir pagar sua faculdade, e ainda conseguia reservar dinheiro para vir me ver de 15 em 15 dias. Hoje, depois de tudo que aconteceu, enxergo desde o primeiro dia o esforço dele, mas na época, não dava muito valor, e até às vezes as palavras da minha mãe entravam na minha cabeça e eu dava razão a ela.

Depois de dois anos de namoro à distância, e quando, devido às reclamações de minha mãe eu já estava ficando frustrada de ter que namorar um homem que, apesar de ser maravilhoso, estar morando mais longe que eu e não perceber o esforço que ele fazia para crescer e termos uma vida maravilhosa juntos, acabei tendo uma grande surpresa que iria mudar a chave de nosso relacionamento. Junior havia concluído sua faculdade, e iria se mudar para São Paulo, ficar perto de mim. Ele tinha sua avó aqui em São Paulo, e iria morar alguns meses com ela, antes de estabelecer com uma casa e o emprego no lugar onde ele sempre quis estar.

Essa notícia renovou demais nosso compromisso, mas não colocou nenhum ânimo na minha mãe, que seguiu criticando meu namorado. Na frente dele, o tolerava, mas ali nas costas, quando estávamos apenas nós duas, ou com meu irmão, era crítica atrás de crítica, e eu, não fazendo meu papel de companheira, o defendendo. Sempre ficando quieta.

Passamos a nos ver mais frequentemente depois da mudança, e ele conseguiu um belíssimo emprego. Eu estava bem perto de me formar também, logo iria trabalhar, e quando estivéssemos estabilizados financeiramente, iriamos nos casar e viver bem e felizes. E tudo seguiu exatamente dessa maneira.

Conforme o tempo foi passando, eu também acabei me formando como engenheira ambiental, e consegui emprego em uma multinacional. Estávamos conseguindo provar a todos que mesmo tendo namorado 4 anos a distância, hoje estávamos ali juntos e praticamente pretendendo nos casar. E o pedido de casamento veio de uma forma muito linda, em uma viagem que acabamos fazendo para o litoral, depois de passar uma parte do dia na praia juntos, acabamos indo jantar em um restaurante, e com alguns vinhos e algumas delícias, acabei recebendo o pedido de casamento mais lindo que poderia imaginar.

Colocando um anel em meu dedo, ele olhou para os meus olhos e disse mais uma vez que eu era a luz da sua vida, a luz que iluminava toda a escuridão que era a sua existência antes de mim. Me senti completamente realizada naquele momento, pois estava para me casar com um homem que eu amava, onde teríamos uma boa vida, e seríamos muito felizes.

Naquela noite, ele me tomou em seus braços e jogou em sua cama, me beijou como todas as vezes e como todas as outras vezes se colocou em minhas pernas e me possuiu como mulher, me fez desejá-lo cada vez mais, eu podia sentir aquele pau me invadindo, aquela boca me beijando e aquela língua passeando pelo meu corpo todo até chegar aos meus seios. Ah, como ele amava meus seios, dizia sempre que a boca dele era feita para chupar meus seios e isso era algo que eu concordava muito com ele. A transa com ele era tão gostosa que eu fazia questão de engolir cada gota daquele leite quente de seu pau, quando ele dava para mim. Eu amei profundamente não só aquela noite mas todas as noites em que fizemos amor, em que eu era sua mulher, sua amante, sua puta.

Porém, nem tudo eram flores, a minha mãe ainda parecia estar descontente com nosso iminente casamento. Sempre que tinha oportunidade, era uma crítica ao meu noivo, e dessa vez eram indiretas onde ele havia percebido, mas por educação e para não entrar em conflito com ninguém, acabou se calando.

Por fim acabamos nos casando, e assim nos mudamos para a nossa própria casa. Íamos dar início a uma nova vida, longe da minha mãe e das suas neuras, somente eu e meu amado marido. Tudo aquilo era um sonho para mim, conviver com o Junior era muito mais prazeroso do que eu tinha imaginado, ele sempre fazia as minhas vontades. Eu nem precisava me levantar para tomar o café, pois ele já havia feito.

Como ele saía depois de mim, ele sempre acordava antes para preparar nosso café da manhã, tudo para me agradar. Meu trabalho estava indo às mil maravilhas, eu logo fui promovida e assim fui me realizando profissionalmente. Fomos crescendo juntos, nos mudamos depois de 3 anos de casados para um condomínio com bem mais confortos, e tudo estava indo muito bem. Até a qualidade do sexo melhorou consideravelmente, com meu agora marido me fazendo sempre uma surpresa diferente, mesmo cansado do trabalho que exigia muito, ele sempre se esforçava para me agradar.

Foi então que na pandemia, com tudo aquilo que estava acontecendo, percebi que se iniciaria ali o fim do meu tão sonhado casamento com o homem da minha vida, e que eu me arrependeria de cada escolha que fiz depois deste acontecimento.

Meu marido infelizmente, em 2021 acabou perdendo seu emprego, no auge da pandemia. A empresa precisava cortar gastos, e ele acabou sendo demitido. As notícias chegaram a minha mãe, que começou a me atormentar, todos os dias, o chamando de encostado. Que ele agora iria aproveitar pra viver às minhas custas, já que eu ainda permanecia no emprego, com uma grande promoção, ganhando muito bem. Passei a ser aquela que sustentava a casa, naquele ano pelo menos, meu marido passou a ter certa dificuldade de arrumar emprego. Envenenada e influenciada por minha mãe desde que era mais nova, passei a brigar com ele constantemente por causa de dinheiro, e quaisquer outras coisas.

Junior, para compensar o período de desemprego, trabalhou autônomo, fazendo alguns bicos em home office, além de alguns trabalhos que não exigiam muito do presencial. Passou a cuidar da casa como podia, e aquilo passou a me frustrar. Em uma dessas discussões, eu dizia:

— Escuta, não vai arrumar emprego não?

— Estou marcando uma entrevista semana que vem. Espero que consiga, já foram dois não que tomei, preciso desse emprego! — Disse ali meu marido para mim, mas eu achava que ele estava enrolando, pois em seis meses, não conseguiria nada?

— Sei que as coisas estão difíceis, mas só a mim trabalhando nessa casa não dá, você parece um vagabundo aí, o dia todo!

— Mas como assim vagabundo? Eu limpo aqui, eu faço seu café, sua marmita para o almoço, nosso jantar, e meus bicos tem ajudado de alguma forma. Sei que não é o ideal, mas estou tentando.

— Ta tentando é pouco! E quem ajuda nessa casa aqui, sou eu, entendeu? O máximo que você paga é essa internet que você passa o dia em rede social ou no YouTube.

Aos poucos a situação na nossa casa estava ficando cada vez pior até o sexo sumiu depois disso. Dormimos juntos, mas não tocava ele, apesar dele vir muitas vezes me tocar e eu me esquivar disso. Hoje em dia penso, como eu daria tudo por aquele abraço de novo...

Alguns meses se passaram, e as brigas em casa eram constantes. Sempre arrumava algum pretexto para discutir com meu marido. Sempre pelas piores desculpas possíveis, até mesmo arrumava algum lugar que estava com o mínimo de poeira para exigir dele alguma coisa. No trabalho as coisas estavam indo muito bem, ganhando cada vez mais destaque na empresa, meu projeto sobre sustentabilidade acabou sendo muito visado e consegui inclusive um jantar exclusivo com a diretoria e o CEO da empresa.

Um dos cabeças da empresa inclusive era Rodrigo, um homem alto de seus 32 anos, um homem bem sarado e bem gostoso. Apesar da política da empresa não permitir relacionamento entre funcionários dentro das dependências da empresa ou no horário de trabalho, era impossível não esconder a tensão sexual que existia entre nós dois. Sempre que ele passava em minha sala, para elogiar ou para discutir sobre algum tema, meu corpo todo fervia ao olhar aquele homem. Eu não tinha coragem de chegar nele, até porque mesmo em crise eu ainda respeitava meu relacionamento e amava meu marido.

Mas a demora para ele se restabelecer no mercado de trabalho, juntamente com aquele jantar com os diretores na empresa, iniciaram aquilo que eu interpreto hoje como a grande derrocada da minha vida.

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Comentários

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Votado e estrelado! Parabéns! ⭐⭐⭐💯

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Eu vivi um momento da minha vida bem parecido com esse mas não foi dinheiro, eu não ligo pra dinheiro mas foi pôr outro motivo nem idiota dá minha parte.

Esse conto está mexendo comigo,acho que vai me trazer memórias dolorosas.

O conto está muito bem contado, está bem escrito também mas está mais bem contado que é o que realmente importa, você concorda comigo

Parabéns, beijinhos 😘😘😘😘😘

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Aqui na casa do contos ta cheio de contos de homens normalizando a traição, mas ver uma mulher ccomo protagonista de conto tão controverso é novo, ainda acho que traição é traição, tentar normalizar ou colocar isso como fetiche não é normal, claro na minha visão, eu particularmente n gosto, mas esse por ser diferente resolvi dar uma chance,vamos ver o

Que nos reserva

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Amigo novo conto maravilhoso nota mil parabéns

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Sensacional 👏👏🏽👏🏽👏

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Você é humano??? RRRSSS. Qualidade e quantidade. Difícil ver os dois juntos. Parabens

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Mais uma vadia arrependida...

Sempre digo, lugar de traíra é abraçado com o capeta

Baita história amigão

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Mas um belo conto abordando as amarguras do poder do dinheiro

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O homen escreve mesmo. Kkkkkk me lembrei da máquina de escrever Olivetti e Remington kkkkkkkk

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PQP!!! PQP mesmo!!! Meu amigo voce nos surpreende casa vez mais, uma fonte inesgotável de criatividade com temas totalmente diferentes.

Essa agora é história da vida real que com certeza muitos já viveram ou presenciaram, a vida como ela é, já dizia Nelson Rodrigues, com um pouco de ficção. E a ficção não é a sogra kkkkkkkkkk

Sensacional!

PQP mesmo!!!

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"fazíamos coisas juntos, até algumas sapecagens fizemos"

Muito bom! Kkkkkkkkkkkj

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Excelente conto uma narrativa esplêndida, aguardo pela continuação!

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Seus contos são magnífico parabéns

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Belo conto. Gostinho de quero mais.

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diferente, gostei, pensei que ia ser postado mais um capítulo do mãe russa

sai hj kayrosk?

belo conto

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