Férias! Finalmente!
Depois de uma infernal semana de provas finais, na qual eu achei que ficaria louco, finalmente eu estava de férias. E para comemorar, como bons universitários que éramos, toda a minha turma estava reunida num boteco próximo ao campus bebendo cerveja barata. Rafael não beberia por estar dirigindo, e, como um bom namorado, eu fui solidário a ele me limitando ao refrigerante.
_Mas que duas bichas vocês são! Vamos beber, porra!_ gritou Pedro.
Por mais que eu soubesse que ele não estava no xingando de verdade, apenas brincando, aquilo me incomodava muito. Eu sorria amarelo e abaixava a cabeça. Mas isso não é da índole de Rafael.
_Você bate muito nessa tecla, Pedro. Tô achando que você tá afim de provar, hein?
_Sai fora, camarada!
Pedro gostava de fazer piadas com gays e Rafael não gostava delas, levando-o a rebater. Era típico dos dois, e toda a turma já estava acostumada. Todos riam da brincadeira deles. Eu não era todos, óbvio. A sensação era de caminhar numa corda bamba sobre o penhasco. Eu protestava cochichando com Rafael, mas ele fingia que não tinha ouvido nada.
_E você ainda queria me empurrar pra esse cara!_ falou Alice ao nosso lado.
Ela estava se esforçando pra ficar bêbada, porque toda vez que eu olhava para ela, seu copo estava cheio.
_Você não acha que tá bebendo demais não?
_Não! Vou saber que bebi demais quando um cara tentar me estuprar como fizerem com você.
_Quê?!_ gritou Rafael que estava do nosso lado.
_O Bernardo nunca te contou? Foi na nossa calourada e...
_Alice!_ falei morrendo de medo de mais alguém escutar aquilo _Controle a sua língua!
_Ops!_ e começou a rir e saiu andando entre nossos colegas.
Rafael cruzou os braços e me olhou feio.
_Que história é essa?
_Nunca te contei?_ falei tentando ser engraçado, o que não deu certo.
_Não!
_Ah, Rafa, não é um assunto que eu goste de falar. E não aconteceu nada, não achei que fosse importante.
_Um cara tentou estuprar meu namorado! Como isso não é importante?!
_Fala baixo!
Ele não tinha falado alto, mas ainda estávamos dentro de um bar lotado. Fiz sinal pra ele me seguir pra fora do lugar.
_Não foi um estupro. Foi um beijo forçado enquanto eu tava bêbado. O Pedro chegou, socou o cara e me levou embora. Fim da história.
_Quem é o cara?_ perguntou bravo.
_Deixa isso pra lá, Rafa. Não é importante, já passou._ eu sabia que se dissesse ele não ia deixar por isso mesmo.
_Bernardo..._ ele fixou o olhar em algum ponto dentro do bar.
Eu olhei e ele estava olhando diretamente pro João, o dito cujo.
_Alguém que na calourada levou um soco...
_Rafael...
Ele fez que ia de encontro a João já com um olhar de fúria, mas eu consegui segurá-lo.
_Você não vai fazer isso, Rafael.
_Me solta!
_Não!
Eu não conseguiria fazê-lo desistir, então tive que apelar.
_Poxa, Rafa. Deixa ele pra lá. Estava afim de curtir nós dois um pouco. Com essa loucura de semana de provas nem deu pra gente namorar um pouco esses dias..._ falei num manhoso.
Ele riu. Ele sabia que era teatro, que eu estava simplesmente tentando só afastá-lo dali. Rafael não era bobo, eu não era carente assim e ele sabia. Sim, eu estava com muita saudade de namorá-lo um pouco, pois já fazia quase duas semanas desde a última vez. Eu passei a me vigiar mais depois do interrogatório na minha casa há algumas semanas atrás, o que limitou nossos encontros.
_E o que você sugere?_ falou entrando no jogo.
_Bom, eu ia ficar mais um pouco aqui e só te falar depois, mas já que eu não quero te deixar entrar naquele boteco novamente... Meu pai tá viajando a trabalho, minha mãe tá de plantão, a empregada não foi por estar passando mal, e meus irmãos só chegam em casa no final da tarde._ olhei as horas no meu celular _Nós temos quatro horas de casa vazia.
_Tem muita coisa que pode ser feita em quatro horas...
_Tenho certeza que você tem muitas ideias de como preencher cada segundo dessas quatro horas.
Ríamos um para o outro de modo bem safado. Por estarmos na rua, mantínhamos uma certa distância, mas mesmo assim eu já estava super excitado com Rafael. Ele estava na seca há tanto tempo quanto eu, e também devia estar subindo pelas paredes.
_E a Alice?_ perguntou.
_Ela não tá tão bêbada assim. E além do mais, o pessoal toma conta dela se precisar. Eu mando uma mensagem avisando que a gente já foi.
[...]
Como esperado minha casa estava vazia quando chegamos. Não perdemos tempo e fomos direto para o meu quarto. Eu qualquer outra situação eu teria muito medo de levar Rafael pra transar dentro da minha casa, era muito arriscado. Mas eu estava com muito tesão
Ele já foi tirando a camisa e me apertando num beijo. Uma das coisas que mais me dava tesão em Rafael era seu beijo. Era incendiário. Ele me beijava com todo o corpo. Enquanto seus lábios e línguas trabalhavam contra os meus, suas mãos me apertavam e seus braços me puxavam juntar nossos corpos. Ele balançava a cintura de modo a esfregar nossos paus um no outro sob as nossas roupas, quase me levando à loucura.
Eu já falei que Rafael tinha um corpo que me deixava doido e era a mais pura verdade. A pele levemente moreninha dele combinava com suas pernas volumosas, bem como com seu bumbum redondinho. Apesar de não ser musculoso, ele tinha braços bem definidos e um peitoral com uma elevação discreta. Tudo isso era completado com pelos lisos e negros estrategicamente localizados nas suas pernas, braços e peito. Sem contar a sua personalidade. Rafael era extremamente charmoso. Não era daqueles sedutores clássicos que vemos nos filmes vestidos de smoking com um copo de uísque na mão. Não, ele era expansivo e alegre, de um jeito que preenchia todo o ambiente. Ele te envolvia de tal forma que você precisava se entregar a ele.
Rafael era bem mais ciumento do que eu, mas eu tinha muito mais motivos pra ser. Todos à sua volta se apaixonavam por ele. Até mesmo héteros. Não a paixão no sentido sexual do termo, mas queriam estar por perto dele, serem seus amigos. As meninas então, nem se fala. Ele era o sonho de todas elas. Mas era só meu. Eu não sei o que fez ele me escolher, nem quanto tempo eu tinha antes dele perceber que eu não era a pessoa certa pra ele, por isso eu o agarrava e tratava de aproveitá-lo enquanto podia.
Ele era tão gostoso de se apertar, ele tinha “carne”. E ele sabia que eu adorava apertá-lo, então deixava enquanto me beijava. Eu enchia a mão com suas pernas e sua bunda, às vezes até agressivamente.
_Ai, amor._ reclamava sem parar de me beijar.
Eu não lhe dava ouvidos e apertava mais forte.
_É assim que o senhor quer brincar, é?_ perguntava com um sorriso safado.
Num só movimento, ele me pegou pela gola da camiseta e a rasgou com violência.
_Eu gostava dessa camisa, Rafael!
_Eu já prefiro você sem ela.
Eu ri e ele veio novamente pra cima de mim preenchendo minha boca com sua língua. Ele estava de cueca e tratei logo de ficar também, com medo de ele rasgar outra peça minha de roupa. Caímos deitados na cama nos apertando e esfregando nossos corpos. Ele tinha um perfume de cheiro amadeirado que me deixava louco. Eu enfiava o rosto entre seu ombro e seus pescoço e mordia. Então ele voltava a me beijar com intensidade.
_Aquele filho de uma puta te beijava assim?_ perguntou.
_Qual dos dois?
Ele riu e continuou a me beijar. Não demorou muito e ele já tinha tirado minha cueca com violência também. Ele abocanhava meu pau com uma ferocidade que assustava, mas era tão bom. Ele estava com muito tesão guardado. Ele colocava todo o meu saco na boca e puxava com força numa sucção. Depois lambia todo o corpo do meu pau como se fosse um sorvete. Então, sem tirar seus olhos dos meus, ela engoliu todo o meu pau. Fui aos céus quando senti a cabeça do pau batendo na sua garganta e vi seus olhos se encherem de lágrimas.
_Vem aqui, traz essa bundinha linda pra mim._ falei em meio a sussurros.
Ele logo montou em mim num 69 gostoso. Enquanto ele engolia meu pau, eu mordia a sua bunda e lambia a entradinha do seu cu. Nós dois gemíamos em sons abafados, já que estávamos ambos com as bocas ocupadas.
_Hoje eu quero te comer inteirinho a tarde toda._ falou.
Ele me puxou e me fez ficar deitado de barriga para baixo na cama. Senti ele enfiando dedos no meu cu enquanto vestia uma camisinha. Eu sabia que ia doer porque já fazia um tempinho e o pau dele era bem grossinho. Mas eu não estava preparado pra ele enfiar tudo de uma vez.
_Filho da puta!
_Hoje eu não quero amor, eu quero sexo!
Sem ligar muito para meus protestos, ele começou a bombar. Doeu? Sim, muito, mas em algum ponto começou a ficar muito bom. Alice já tinha dito que eu sou o tipo de pessoas que precisa ser guiada, e isso se confirmava na cama também. Não tinha nada a ver, necessariamente, com a posição de ativo ou passivo. Eu gostava que Rafael tomasse as rédeas de nossa transas e me usasse para satisfazê-lo. O meu maior prazer era dar prazer a Rafael. Senti que ele gozou quando soltou um urro de prazer.
Ele me virou pra cima e voltou a chupar meu pau com a agressividade. Não demorou muito até eu sentir o tesão vir.
_Eu vou gozar, amor._ falei.
Mas ele não fez nada, continuou a me chupar. Entendi sua intenção e aquilo só fez apressar o gozo, que saiu como jatos fortes dentro da boca dele. Ele subiu e meu beijou, mas não tinha nada na boca dele, ele tinha engolido tudo. Caímos semi-desmaiados um ao lado do outro na minha cama. Ele então se aconchegou em mim e começou a beijar meu pescoço e meu peito.
_Eu te amo muito, Bê.
Só ele era capaz de fazer isso, me tratar tão carinhosamente depois de uma transa tão violenta e agressiva. Ele era realmente um sonho de consumo.
_Eu também te amo, Rafa.
Ficamos os dois ali abraçados suados encarando o teto por alguns instantes.
_Um banho seria legal..._ falou.
_Sim, vamos lá._ respondi rindo e o puxei pela mão para o meu banheiro.
É claro que nós namoramos mais um pouco embaixo do chuveiro. Devemos ter ficado mais de meia hora lá, nos beijando e nos apertando, curtindo aquela rara oportunidade de ficarmos juntos. Nós nos amávamos? Sim, mas naquele momento era o tesão que reinava ali. Simplesmente não conseguíamos no manter nossos corpos ou nossas bocas afastados por muito tempo. Quando saímos do chuveiro, o pau dele já estava duríssimo de novo.
_Mas você é um safado de marca maior, senhor Rafael.
_Que culpa eu tenho se tenho um namorado que me dá muito tesão?
_Mas acabamos de tomar banho!
_A gente toma outro, uai.
Ri dele e caí na cama, o que pra ele foi como um sinal para recomeçar nossa brincadeira.
E foi aí que aconteceu. Foi tudo muito rápido. Antes que eu pudesse recompor minhas ideias, a porta do meu quarto já estava aberta com minha irmã encarando Rafael, nu e de pau duro, virado pra ela. Nós três assustados demais pra tomar qualquer atitude.
_Eu vim te perguntar de que você estava rindo, mas deixa pra lá. Tá tudo muito claro agora...
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Estão gostando do conto? Sempre que puderem comentem que ajuda mto a acelerar as postagens!
Só pra deixar registrado que são APAIXONADO por Rafael, meu sonho seria um namorado como ele! Mas enfim :~
O conto tem 100 capítulos estamos agora em um terço postado então MUITA coisa vai acontecer, preparem os lenços! Vcs vão amar e odiar o Bernado várias vezes!