O tempo voa - II

Um conto erótico de Anjo Negro.br
Categoria: Lésbicas
Contém 801 palavras
Data: 07/12/2023 22:36:27
Última revisão: 06/01/2024 23:27:32

O filho de Sandra saiu pra quadra de voleibol, deixando as amigas a sós.

Entre um uísque e alguns petiscos elas compartilhavam seus álbuns de memórias.

- Sabe o Paulo "virjão"? Depois daquela "coisa" que fizemos com ele, a sua vida mudou pra melhor. Ele passou a cuidar da aparência, higiene e virou "hit" entre as mulheres. Ele namorou várias garotas legais.

Sandra mostrou com orgulho fotos da empresa em que trabalha e de seus colaboradores. Ficou apontando nomes e o que cada um faz.

- Esse é o Programador dos robôs, o outro do lado é mecânico e aquela moça é responsável pelo Planejamento.

- E aquela de verde do lado daquela máquina? - Perguntou Paula.

- É a orçamentista, trabalha comigo há muito tempo. - respondeu Sandra.

- Magra, delicada, hum. Confessa que você já pegou ela. - disse Paula.

- Ah, não. - desmentiu Sandra. Ela é casada com aquele cara que eu mostrei mais cedo.

- Sei, como se eu não te conhecesse... - ironizou Paula.

- Você pode não acreditar, mas depois de você, eu nunca mais senti atração por mulher alguma. - afirmou Sandra.

Depois de alguns minutos em silêncio, tomaram mais um gole de uísque. Paula mostrou fotos antigas que ela digitalizou.

- Essa foto foi daquele show na faculdade, essa outra foi no meu aniversário e você estava brava... Essa outra foi na sua casa, antes do jogo, estávamos com as camisas de nossos times, era a final do Estadual. Foi a primeira vez que nós... Nesse momento Paula interrompeu a frase ao perceber que disse uma besteira.

- Nós o que? - Provocou Sandra.

- Transamos. - disse Paula constrangida.

Muitas memórias e gargalhadas depois, Paula tocou em um assunto complicado: seu casamento. Disse da frustração de um projeto de vida, de uma família perfeita e o sonho de uma velhice tranquila terminando de forma melancólica. Sandra enxugou uma gota de lágrima do rosto da amiga, consolando-a. Em seguida, se beijaram e a temperatura elevou-se. O tesão foi potencializado pelo amor e parceria em todos os sentidos. Algo mais forte. Paula tocou nos peitos da amiga, Sandra foi apalpando o lindo corpo da amiga, reconhecendo cada detalhe que ela conhecia bem e ansiosa para reviver todas as deliciosas e diferentes sensações que ela jamais terá com homem. Dedilhou a virilha e percebeu que estava lisinha, certamente foi renovada há poucas horas antes.

- Safada, você sabia que ia rolar. - afirmou Sandra.

Uma foi tirando a roupa da outra sem a ansiedade da juventude. Elas estavam contemplando e apreciando cada detalhe, sentindo a respiração e a leveza do toque, coisas que só a maturidade proporciona.

Posicionaram-se para um confortável 69. Paula enfiava um dedo na buceta da amiga estimulando-a a liberar seu "mel" que era absorvido imediatamente. Sandra apenas lambia com movimentos delicados e somente nas bordas, sem aprofundar, a parte mais sensível da xota.

Trocaram de posições, esfregando, beijando. Uma transa muito melhor do que dos velhos tempos. Agora é mais intenso e tem mais sentimento, uma combinação perfeita e rara hoje em dia.

Depois de uma transa maravilhosa, elas abriram um vinho e começaram a conversar.

- Eu estou preocupada com meu filho. Ele tem um gênio difícil. - continuou Sandra. Ele é bonito, inteligente, mas não consegue firmar-se em uma relação. A última namorada dele, por exemplo. Ela é uma pessoa maravilhosa e compreensiva. Mas ele é muito arrogante e autoritário. Chegou um momento que ela não aguentou mais e terminou com ele.

- Ele puxou a mãe. - comentou Paula.

Sandra não gostou da observação da amiga, mas sabe que ela mesma é intragável.

- Eu não me arrependo da vida que eu escolhi, mas gostaria que ele tivesse um futuro diferente. Que busque amor, encontre uma moça bacana, forme uma família. - desabafou Sandra.

- Eu sou mãe de três filhos. Eu tenho propriedade pra falar. O Cláudio é um caso típico de menino mimado. Nunca teve alguém para lhe impor limites. - disse Paula.

- E você acha que ele vai encontrar uma mulher para fazê-lo? - Sandra disse, em tom cético.

- Eu me habilito. - surpreendeu Paula com sua resposta.

- Paula, não dá. Primeiro, que você não tem paciência com rapazes folgados. Em segundo lugar, Cláudio não gosta de mulheres mais velhas que ele, nem quando a diferença é de poucos meses. - disse Sandra.

- Pois eu vou conseguir, vou deixá-lo de joelhos. Assim ele vai aprender como tratar bem uma mulher. Vai uma apostinha em nome dos bons tempos? - propos Paula.

- Vamos fazer o seguinte. Se você perder, paga a última parcela de meu carro. Se você não conseguir dar pra ele em dez dias, você paga meu boleto. - Sandra propôs compartilhando o documento.

- E eu tenho um cruzeiro no final de ano que eu quero ir na férias. Se eu vencer, você paga pra mim. - retrucou Paula, compartilhando seu boleto.

Aposta feita, resta a Paula planejar como vai fazer isso. E ela está motivada como nunca.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 14 estrelas.
Incentive Anjo Negro.br a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Loirinha gostosa

Sempre uma delicia ler teus contos. Especialmente sobre essas duas amigas com suas apostas picantes. Nem preciso bola de cristal para adivinhar que a Paula vai pegar esse garoto mimado e dar uma boa lição nele. Rsrs. Bjus.

0 0
Foto de perfil de Coroa libertina

Eu sabia que no reencontro dessas duas, não ia faltar uma aposta. Rsrs. Se bem que o castigo da perdedora nessa caso seja apenas pecuniário, adequado para duas senhoras maduras. Porém, fico imaginando como a Paula irá seduzir e domar o garoto. Beijos da Vanessa.

1 0