Aminigas - 10
(Anteriormente…)
Mantive tudo apagado para eles não me perceberem, quando eles passaram pela sala eu acendi a luz de supetão e eles se assustaram.
--Terminaram já pom... –ia falar a fala que Ana falou pra mim e Rebeca mas quando percebi me assustei. –Custava vocês ao menos vestir uma roupa ????
(Continua…)
Assim como eu tomei um susto eles também tomaram.
—Meu Deus pensei que não tinha ninguém em casa!! —falou Ana.
—Desculpe —falou Danilo e saiu correndo para o quarto.
Ana foi atrás dele.
Fui para meu quarto, apesar de estar feliz por ter novamente ficado com Juliana, ainda estava com a cabeça a milhão pensando em tudo que aconteceu.
Tirei toda minha roupa e fui para o banheiro, entrei embaixo do chuveiro e liguei no quente quase fervendo, fiquei um bom tempo ali no chuveiro pensando.
Não consegui decidir que rumo seguir.
Sai do banho, me enxuguei, fui ao guarda roupa, iria pegar uma calcinha porém algo na minha mente negou aquilo e me fez vestir uma cueca preta.
Já era noite, estava sem fome, então resolvi deitar assim mesmo para dormir.
(Dia seguinte)
Não consegui dormir nada, fiquei a noite toda pensando mais e mais, minha decisão estava tomada… agora tudo dependia de Juliana
Levantei e fui tomar café da manhã, não havia ninguém em casa, fiz um misto quente e um suco de maracujá pra acalmar um pouco.
Quando terminei de comer fui para o quarto, tomei um banho e depois vesti meu uniforme comum, com uma calça jeans preta um pouco larga e um tênis também preto.
Fui para o colégio apé mesmo, entrei e fui direto para minha sala, cheguei cedo e não havia ninguém ainda.
Aos poucos os outros alunos foram chegando, Danilo chegou e se sentou ao meu lado.
—Bom dia —ele falou meio tímido.
—Bom dia —respondi normalmente.
—É… é… é… —ele tentava falar mas não conseguia.
—Não precisa falar nada Danilo, eu não estou bravo ou chateado. —falei enquanto arrumava meu material na mesa.
—Serio ? —perguntou ele.
—Sim, na verdade eu já sabia que hora ou outra você é minha irmã iriam transar, vocês nem disfarçam kkk —falei rindo.
—É, desculpa kkk, mas assim eu gosto de você —Ele falou olhando para o chão.
—Não gosta de mim Danilo, gosta do meu rabo e da minha boca isso sim kkkk mas não tem problema por mim, enfim eu já ia terminar tudo entre nós mesmo —Falei em tom calmo.
—Co-como assim ? —ele perguntou atônito.
—Não entenda mal Dan, nosso “relacionamento” já não segue bem a um bom tempo, nos afastamos naturalmente, é normal… uma vez uma amiga me disse “é apenas atração corporal” —Expliquei a ele.
—Entendi —Respondeu ele meio triste.
—Não fique assim, você está com minha irmã, ela é linda, legal, foque nela, fiquem juntos e sejam felizes! —Falei pegando em sua mão e sorrindo para ele.
Danilo apenas sorriu de canto de boca e afirmou com a cabeça.
O sinal bateu e os restantes dos alunos foram entrando em sala.
Rebeca chegou e sentou-se à minha frente, porém nada de Juliana.
—Juliana não vem para a aula hoje Beca ? —perguntei depois de bater em seu ombro.
—Não sei Fê, ela não falou nada, mas porque a curiosidade em ?
—Na-nada ué, é que… é que hoje é a entrega do nosso trabalho, se ela faltar não vai estar com a gente! —Desconversei
—Sei… —Ela falou serrando os olhos.
—Vou mandar mensagem para ela aqui. —Complementou Rebeca.
Rebeca então mandou mensagem no WhatsApp para Ju, mas ela não respondeu.
As aulas correram normalmente, nada demais aconteceu.
No intervalo me distanciei de Rebeca e Danilo, peguei meu celular e liguei para Juliana.
(Ligação…)
—Oi Juliana —Iniciei
—Oi Fê.
—Não veio pro colégio hoje, aconteceu algo ?
—Nada demais, meus pais estão aqui em casa, voltaram de viajem ontem e pediram para eu faltar a aula hoje e ficar com eles.
—Ah entendi, vai perder a nossa apresentação do trabalho.
—Sim, infelizmente
…”silêncio”…
—Vem aqui em casa mais tarde
—Tem certeza? Seus pais não estão aí ?
—Não tem problema, vem umas 18:00 pode ser ?
—Ta bom então, estarei aí!
—Que bom, tchau então.
—Te amo Fê!
—Também amo você…
(Ligação terminada…)
Guardei o celular no bolso.
—Hmm “também amo você”.
Tomei um susto enorme e pulei pra frente.
Era Rebeca, que ficou rindo da minha reação.
—Que susto Rebeca, isso não se faz! —Falei brigando com ela.
—Quem era em ?
—É… minha mãe! Era minha mãe.
—Ahham sei, a Ju não vem mesmo então ?
—Não tem como esconder nada de você não é ?!
—Não, somos as aminimigas não é mesmo kkkk
—Ah quanto tempo não ouço isso kkk ela não vem, os pais dela estão em casa.
—Ah sim.
O sinal bate novamente e temos de voltar a aula.
Apresentamos o trabalho com sucesso e tiramos nota 10, aliás todos adoraram nosso vídeo e elogiaram bastante.
Ficamos muito felizes.
Quando a aula terminou fui direto para casa, Danilo me acompanhou até em casa.
Minha irmã estava em casa quando chegamos e assim que entramos ela já pulou em cima de Danilo o recebendo aos beijos, deixei os dois pombinhos a sós e fui para meu quarto.
Passei a tarde inteira assistindo série deitado e mexendo no celular.
Quando era 17:00 fui me arrumar.
Tomei um banho um tanto quanto demorado, coloquei minha depilação em dia com uma loção que usava, nessa altura do campeonato sempre vivia completamente depilado, ninguém falava nada, hoje em dia é comum um homem se depilar também então parei de esconder.
Ia vestir uma calcinha porém novamente minha mente não permitiu, vesti então uma cueca branca, uma calça cargo beje, uma camisa branca larga e um tênis também branco, coloquei uns acessórios (corrente e pulseira de prata, brincos) passei um perfume e arrumei meu cabelo que já estava quase no meio das costas.
Sinceramente parecia mais uma mulher lésbica do que um homem, mas não me importava mais com certos rótulos.
Já eram 17:50 quando terminei de me arrumar.
Chamei um uber no aplicativo e fiquei na sala esperando ele chegar.
Não vi Danilo nem minha irmã desde que fui para o quarto, apenas ouvi murmúrios e creio que alguns gemidos abafados “kkkk safadinhos”
O Uber chegou, sai de casa e entrei no carro, fomos em total silêncio até a casa de Juliana, paguei e desci do carro.
Fiquei em frente ao portão grande, apertei a campainha e fiquei esperando a porta se abrir,
Não sei porque mas sentia que algo de ruim estava por vir.
Logo o portão se abriu e entrei a casa, Juliana me esperava no hall de entrada da casa, de short branco, regata azul e sandália branca, simples porém linda! Como sempre!
Fui em sua direção e fui recebido com um beijo caloroso.
Não tem como, eu realmente amo essa mulher, quando estou com ela tudo de ruim comigo parece sumir.
Entramos e fomos em direção a cozinha, lá encontramos a mãe de Juliana, seu nome é Ada.
Dona Ada é uma mulher excepcional, não aparenta nem um pouco a idade que tem, seu rosto não demonstra marcas de idade, seus seios grandes e erguidos (silicone), barriga chapada (lipo) bunda grande e pernas torneadas devido a sua rotina intensa de academia.
—Olá Felipe, como vai ? —Perguntou a mim.
—Tudo bem dona Ada e com a senhora ?
—Ja falei que Senhora tá no céu, pode tratar de me chamar de Ada.
—Desculpe.
—To bem sim, já contou a novidade a ele meu amor ? —perguntou para Juliana.
—Ainda não mãe!! —Falou Juliana com a voz embargada.
—Então Felipe nós… —Ada ia me contar algo mas foi interrompida por Juliana.
—Mãe, mais tarde eu conto! —Juliana respondeu com rispidez.
—Ta bom tá bom! —falou e se virou.
—Vamos para meu quarto Fê! —juliana me puxou pelo braço.
—Usem camisinha viu, sou muito jovem para ter netos! —falou Ada rindo.
—Para mãe —juliana respondeu envergonhada
Também fiquei vermelho.
Subimos para o quarto de Juliana, ela entrou e trancou a porta.
Ela deitou na cama e eu deitei ao seu lado com os pés pra fora devido ao tênis.
—Então, o que tem pra me contar ? Que novidade é essa?
—Nada de mais amor, depois falo! —Ela respondeu, estava aérea.
—Hmmm —foi tudo que falei.
—Encerrei relação com o Gabriel, não temos mais nada! —falou olhando para o teto.
Fiquei alegre, podíamos finalmente ficar juntos novamente.
—Que bom —falei com alegria
—Sim sim…
Nós olhamos e então nós beijamos.
Ficamos um bom tempo nos beijando apaixonadamente, mas ainda sentia que algo viria.
—Fê
—Diga.
—Poderia se trocar por favor, tô com saudade da Rafa —(pra quem não lembra Rafaela é minha parte feminina)
—Mas e seus pais, eles não sabem! —retruquei
—estamos trancados no quarto, quando formos sair vc veste suas roupas masculinas novamente.
—Tudo bem então, o que quer que eu vista ?
—Vem comigo.
Saímos da cama e abrimos o guarda roupa, Juliana foi pegando umas roupas e jogando em cima da cama.
Terminou e me mandou me vestir.
Tirei toda roupa ali na sua frente, fiquei peladinha, vesti primeiro o body rosa de renda sem bojo, e que era aberto na virilha, então ela me entregou a fita cor de pele, fiz o tucking e não dava para ver mais meu membro, então vesti a saia preta de couro que ia até metade da minha coxa, ficando pouco abaixo da minha bunda.
Fomos para frente da penteadeira, Juliana amarrou meu cabelo em um rabo de cavalo, deixando apenas duas mechas na frente, bem delicado, e então fez uma maquiagem bem leve só pra dar uma feminizada a mais no meu rosto, e finalizou com um gloss rosinha.
Me olhei no espelho e agora não havia mais resquícios de Felipe, apenas Rafaela estava ali, quando me arrumo assim os traços masculinos somem e dão lugar aos trejeitos femininos, voz muda, modo de andar, modo de sentar, de me portar!
Juliana me deu um selinho e me puxou novamente para a cama.
Ficamos nos beijando, ela por cima de mim, apertava sua bunda e ela a minha, meu pintinho já babava e doía pra ficar duro, o que era impedido pela fita.
Juliana então começou a tirar sua roupa e eu ia fazer o mesmo quando ela me interrompeu.
—fica assim, não tira não por favor.
Concordei com ela e fiquei a vendo tirar sua roupa, ela ficou só de lingerie preta.
Então subiu minha saia e tirou a fita com cuidado, revelando meu pintinho que endureceu na hora e já babava.
Sem muita demora ela já abocanhou ele inteiro e começou a me chupar calorosamente, subia e descia, passava a língua na cabecinha e me levava a loucura, eu abafava meus gemidos o máximo que conseguia.
Ficou mamando por uns 20 minutos até que gozei, não aguentei e despejei tudo em sua boca.
Ela veio até mim e me beijou dividindo minha própria porra.
Era minha vez, virei ela e fiquei por cima, desci minha cabeça e adentrei suas pernas ficando cara a cara com sua buceta ainda encoberta pela calcinha preta com uma pedrinha brilhante em cima.
Dei beijinhos por cima da calcinha e fui sentindo o cheiro inebriante exalar e tomar conta de mim.
Tirei sua calcinha e cai de boca com tudo naquela buceta lisinha e deliciosa.
Fiquei por um tempo até que Juliana me puxa para seu rosto, entendi e fui.
Comecei a penetra-la, o sexo com Juliana é sempre incrível, eu sendo ativa ou passiva é sempre ótimo.
Ficamos na posição frango assado por uns 10 minutos e então fomos pra de ladinho, depois ela deitou de bruços e comi seu cuzinho até ela gozar a primeira vez.
Juliana ficou de quatro e então voltei a fuder sua bucetinha, até que anunciei que gozaria e fui tirando.
—NÃO, não tira ! —ela pediu.
—Mas Amor —exclamei.
—Eu quero sentir !! Não preocupa.
Então continuei e gozei dentro dela.
Caímos os dois exaustos um ao lado do outro, Juliana me abraçou e me deu um selinho.
—Obrigada amor, e não precisa preocupar, eu tomo injeção, não vou engravidar.
—Entendi, tá bom, foi ótimo! Te amo! —falei feliz.
Juliana não respondeu meu te amo, virou-se e ficou olhando para o teto, até que vi lágrimas descerem de seus olhos.
—O que foi amor, eu fiz algo errado ?
—Não, não é sua culpa… porque eu não posso ser normal… ter uma vida normal… viver com você… —Juliana falava enquanto suas lágrimas desciam sem parar.
—Juliana o que foi? Me conta o que tá acontecendo por favor… —falei enquanto me sentava e tentava acalma-la
Juliana chorou por uns minutos até acalmar um pouco e começar a falar.
Falando baixo e devagar Juliana foi me contando tudo que aconteceu, sobre sua família, sobre ela, seus pais principalmente, o grupo que eles faziam parte, sobre o fatídico dia da “traição” (nessa parte me senti um lixo, ela passou por tudo isso e eu fui um babaca por não ter ao menos tentado conversar com ela).
—Meu amor, olha pra mim, a gente vai superar isso, vamos dar um jeito de você não fazer parte desse “grupo” dos seus pais!!! Eu vou estar contigo sempre!! —falei enquanto segurava suas mãos e olhava em seus olhos.
Novamente seus olhos começaram a derramar lágrimas, que pensei ser de alegria.
—Nós vamos nos mudar Felipe… Rafaela, não sei como te chamar agora, tô confusa! —ela falou e eu não sabia como reagir.
—Vamos para Londres —ela completou.
—Que… que dia ? —foi o que consegui perguntar.
—Amanhã!
—Como assim tão rápido, não tem que arrumas as coisas pra mudança, arrumar passagens, pra outro país, porque você vai ?…
Eu não parava de perguntar coisas, não conseguia aceitar que logo agora, quando estava tudo começando a fluir, ela vai embora, como assim!
—Vamos levar apenas algumas roupas, o resto das coisas, móveis e etc, ficaram aqui e vão depois, meus pais precisam ir amanhã… e eu não posso ficar lá q sou de menor ainda! —Ela falou olhando pra baixo.
Fiquei sem palavras.
—Troca de roupa, veste as outras, obrigada por tudo, terminamos aqui Felipe. —Juliana falou se levantando e vestindo suas roupas.
Me levantei também atônito, tirei a saia, o body, vesti a cueca, a calça, calcei o tênis, por fim a camisa, fui ao banheiro e tirei a maquiagem que restava.
Não consegui falar uma palavra se quer, estava em choque com tudo que havia acontecido.
Juliana abriu a porta, saímos e descemos as escadas, fomos em direção à saída, passamos pela sala e dona Ada estava lá mexendo no celular.
—Ja vai querido ? Pelo visto a Juliana já te contou, não fique triste assim, quem sabe daqui uns anos vocês não se veem novamente! —Ada falou sem esboçar sentimentos.
—É… tchau Dona Ada —Respondi.
Na verdade sentia nojo dela agora que Juliana me falou que eles faziam e obrigava a filha a fazer.
(Nota: Pra quem não está entendendo, volte para o capítulo 9 - desabafo)
Juliana me levou até o portão, já havia chamado o uber e ele já estava quase pra chegar.
Quando passei pelo portão, senti que era o fim.
—Felipe —Juliana me chamou.
Me virei para ela e ela me abraçou forte, retribui o abraço mas não com tanta força, estava me segurando o máximo que conseguia para não desabar ali.
—Obrigada por tudo que fez por mim, e por todos os nossos momentos juntos, eu te amo! Muito! —Juliana falou e então lágrimas agora escorriam de mim.
O Uber chegou.
—Adeus Felipe, fique bem! —ela concluiu e entrou para dentro de casa fechando o portão.
—Eu também te amo… —Falei sussurrando.
Entrei no Uber e fui pra casa sem falar uma palavra se quer.
Chegando lá paguei o Uber e entrei, minha irmã estava na sala abraçada em Danilo, eles me viram passar mas eu não falei com eles.
Fui direto para o quarto, entrei e tranquei a porta.
Sentei no chão ao lado de minha cama… e então, desabei!
(Continua…)