Foi mais um Belo dia de trabalho na pizzaria, Clara estava fechando as portas da pizzaria e logo veio Pedro carregando consigo um buquê de rosas em suas costas, foi caminhando enquanto viu a esposa ali terminando de fechar a pizzaria e assim que ela colocou o último trinco, este acabou olhando para ela e assim chamou a atenção.
— Você não ta se esquecendo de nada não? — Perguntou ele.
— O que seu bobo? Eu acabei de fechar a pizzaria! Não esqueci nada lá... — Respondeu clara, que imediatamente foi surpreendida pelo rapaz que mostrou a ela o buquê de rosas que havia trazido, óbvio que ela adorava e principalmente adorou a surpresa, tanto que a primeira coisa que ela fez foi correr adiante para ele e saltar em seus braços, enchendo o rosto do rapaz de beijos, Pedro sempre foi um cara cuidadoso com a esposa, sempre tratou de dar para ela o melhor. Clara perguntou para ele por que de todo aquele carinho e Pedro já tratou de lembrar que naquela noite eles faziam exatamente um ano e 11 meses de casado e logo eles estariam fazendo 2 anos de casado e que ele teria uma surpresa muito boa para ela. Clara ficou insistindo no que seria tal surpresa mas Pedro de forma alguma contou para Clara do que seria já que somente quando eles fizessem dois anos de casado. Os dois então pegaram ambas as bicicletas e assim seguiram para a sua casa enquanto Júlia estava ali observando os dois, com um olhar meio distante e triste, como se pensasse em alguma coisa.
Júlia então acabou voltando pra casa e ali ela encontrou um Rafael que tinha acabado de sair do banho. Ele já estava bem exausto do dia, olhou para Júlia e perguntou se ela não queria dormir com ele, ela meio cabisbaixa disse que não, que não tinha muita vontade. Rafael então começou a aproximar-se de Júlia e assim ele abraçou ela, fez carinho em seu cabelo e disse baixinho para ela no ouvido.
— Se alguma coisa tiver te deixando triste, você pode me dizer, eu notei que voltou da rua triste... Está tudo bem?
— Realmente não é nada. Só queria ficar mais quieta. — Na verdade, não estava nada bem mas Júlia era orgulhosa demais em falar alguma coisa para Rafael, para Júlia uma mulher não tem que implorar carinho para um homem, é o próprio homem que tem que se tocar e saber as coisas que uma mulher gosta. Ela sabia que Rafael gostava dela do jeito dele, que ele demonstrava amor através do sexo e raras ocasiões de demonstração de carinho como agora, mas ela queria mais e achava que aquilo não era errado. Mas já estava tão acostumada com a vida que vivia com Rafael que acabou se conformando com o que já tinha afinal de contas, sexo ela não podia reclamar já que Rafael era muito bom de cama e principalmente ela realizava muitas fantasias sexuais ao lado dele.
Júlia não estava com tanto sono então ficou ali encostada na cama com dois travesseiros em suas costas vendo seu celular, logo ela recebeu uma mensagem de Renato chamando ela de gostosa, e que adoraria repetir. Júlia literalmente leu e ignorou a mensagem, alguns minutos depois ele mandou uma outra mensagem, perguntando se ela estava online. Ela deu de ombros e ignorou novamente. Se tinha uma coisa que Júlia detestava era homem grudento e este Renato já estava se tornando meio insuportável, desde que eles tiveram o primeiro sexo a três, ele vivia mandando mensagens pra ela, e ela sempre ignorava. Transou com ele dessa vez, porque não ia ficar pra trás de Rafael, que estava ficando com companheira dele. Detalhe, ela nem sabia que ele tinha alguma mulher, e possivelmente nem a mulher dele sabia das escapadas dele. No meio da madrugada, uma campainha se tocava ali, e Julia foi atender. Era Alice.
— Eu... Posso entrar? — Dizia Alice, que usava um óculos escuros. Júlia mandou entrar logo em seguida e quando Alice entrou, pediu desculpas pelo incômodo. Ela então se sentou no sofá e logo tirou seus óculos escuros e assim revelou que havia tomado um soco no olho. Alice ficou completamente quieta enquanto Júlia achou um absurdo aquilo e perguntou o que tinha acontecido e quem foi, mas pela cara de Alice era bem óbvio saber que foi Renato.
— Olha, não me diga que esse canalha bateu em você? — Perguntou Júlia ali, cheia de raiva, pois se tinha algo que ela detestava, era homem violento e pau no cu. Alice não falou nada, apenas perguntou se podia ficar lá um ou dois dias, e Julia concordou tranquilamente, ela poderia dormir no quarto de hóspedes. Por mais que Júlia tentasse saber o ocorrido, Alice não estava muito disposta em falar, visto que sempre foi um pouco mais tímida para falar com relação ao marido, mas realmente não estava muito afim de falar naquele momento então acabou se dirigindo ao quarto de hóspedes e ali acabou repousando um pouco. Um pouco depois acabou despertando Rafael que foi até a cozinha pegar um copo de água e encontrou Júlia ainda acordada, ele perguntou sobre o que aconteceu por Alice estar dormindo no quarto de hóspedes já que encontrou a porta dela aberta, Júlia então explicou para Rafael que Alice veio com o olho roxo e pediu para dormir pelo menos 2 dias lá.
— Porra que pau no cu, ele deve ter usado de novo... Mano, eu não aguento esse cara. — Dizia ali Rafael, e Júlia pediu para ele contextualizar, e Rafael continuou. — Eu e o Renato somos amigos desde o ginásio, ele sempre foi muito esquisito sabe, nunca foi aquele tipo de cara que sabe como tratar uma mulher, praticamente todas as pequenas conquistas que ele tinha no ensino médio eram gurias que de alguma forma eu não queria, o cara sempre foi meio bitolado das ideais, com o tempo até passou a usar drogas e tal, eu aposto que quando ele te bateu ele devia ta sobre efeito de cocaína... Só sei que ele sempre foi meio louco, e ficou ainda mais quando descobriu que me tornei um liberal, toda vez me enche o saco pra comer alguma mulher minha, ele sempre encheu Alice para que os dois abrissem o relacionamento, mas deu pra crer que ela não gosta disso, naquele dia se eu não tivesse sido um pouco mais carinhoso com ela ela não teria nem se sentido à vontade.
— Mas confessa que você gostou, né? Da Alice. — Alfinetou Júlia.
— Coé, gata. Tá com ciúmes é? — Rafael então se aproximou, e então foi indo até Júlia e logo eles deram um beijo completamente cheio de tesão e paixão um pelo outro. Rafael ficou ali segurando Júlia pela cintura enquanto os dois estavam ali trocando um beijo gostoso, os dois ficaram ali enroscando as línguas enquanto a Júlia pegou forte na bunda dele e deu uma boa apertada. Ela olhou pro Rafael, enquanto estavam ali se pegando. — Ta querendo comer ela aqui não tá seu safado? — Perguntou Júlia.
— Vou comer amanhã, se você não se importar. — Perguntou Rafael, e Júlia deixou, afinal, ela não parecia muito bem e um bom sexo sempre consegue dar aquela animada. Cheio de tesão, Rafael acabou pegando Júlia no colo levou até sua cama, rapidamente ele tirou sua calcinha e começou a degustar ela, sua língua e boca ficaram ali completamente frenéticas entre as pernas de Júlia que começou a gemer gostoso esse gemido sem querer acabou acordando Alice que devagar saiu do quarto e foi indo até o quarto de casal ali, observando o casal transando enquanto ela mesma mordeu o próprio lábio, levou uma das suas mãos até dentro da calcinha e começou a deslizar a ponta dos dedos ali, ela começou a acariciar seus dedos em sua bucetinha, enquanto assistia uma Júlia ali já cavalgando gostoso em cima de Rafael, que estava ali chupando seus seios. Alice observou toda aquela cena cheia de tesão, com suas mãos cada vez mais se esfregando naquela calcinha que se molha cada vez mais, enquanto Júlia mantinha empinada sua bunda, o pau grosso de Rafael sumia dentro da bucetinha de Júlia que ia sentando gostoso no homem. Logo, ela saiu de cima, e assim foi guiando seus lábios até o mamilo de Rafael começando não só beijar ele como rodear com a sua língua, logo ele trocou de posição colocando ela deitada de bruços e começou a comer ela ali mesmo, movimentando o quadril contra o dela, Júlia segurava os Lençóis com força enquanto olhava para trás e só conseguia ver uma parte do rosto de Rafael, ele então foi bem próximo da orelha dela e começou a gemer e falando que iria gozar, naquele momento ele não aguentou e jorrou sua porra deliciosa em Júlia.
No dia seguinte, em pleno Domingão, Júlia acordou ainda cedo, disse a Rafael que iria comprar pão na padaria e assim foi, se despediu do mesmo e foi até lá, no meio do caminho acabou flagrando o mesmo casal da pizzaria, eles estavam ali correndo no parque um olhando o outro, mas notou que o homem era até bem mais carinhoso que a mulher ali, tocava o nariz dela com a ponta do dedo, eles pareciam rir e fazer piadinhas enquanto corriam. Júlia ficou alguns minutos parada, observando, sem deixar ser vista. Deduziu que eles deviam morar ali próximos, foi então a padaria e comprou pães, leite, frios e um requeijão cremoso, voltou pra casa com o café da manhã, e fez um delicioso cafezinho reforçado para os três ali.
Enquanto estavam ali tomando café e rindo, Júlia notou que ali se estava bem envergonhada, olhando principalmente para ela e Rafael, como Júlia era muito esperta já tinha anotado que Alice possivelmente viu os dois transando na última noite, ela então acabou pegando uma torrada e colocando um pouco de geleia de morango, enquanto estava ali comendo a geleia, observou embaixo da mesa um Rafael começando a deslizar os pés na coxa de Alice, aí aquela forma envergonhada dela ficou ainda mais evidente, com o rosto dela totalmente ruborizado enquanto Júlia elevou um pouco seu pé e começou a esfregar na sunga de Rafael, enquanto os 3 ficaram ali praticamente fazendo carícias sexuais embaixo da mesa um com o outro tirando Alice que acabou ficando bem quieta ali. Júlia então terminou seu café e mencionou que iria trabalhar, ela então acabou dando um até mais para os dois, e já saiu, imaginando que possivelmente iriam aproveitar as 6 horas longe de Júlia e transar.
Apesar de ser domingo, Júlia tinha um trabalho voluntário em uma ONG de cuidados com cães de rua, e era algo que ela adorava fazer , era quase como uma coisa que ela simplesmente gostasse , quando ela chegou na ONG acabou sendo mencionada de que um novo integrante estaria ali , alguém que se voluntariou para trabalhar 2 horas por semana da causa de recolhimento de cães de rua e alimentação dos mesmos , ele iria trabalhar com o pessoal da zona leste Júlia ficaria na zona sul . Claro que Júlia acabou tomando um susto quando viu que não era ninguém mais do que Pedro quer acabou entrando na van, e seguindo para o trabalho voluntariado. Júlia depois daquilo não conseguiu se concentrar muito, o cara da pizzaria também gostava de ser voluntário, ele querendo ou não, começou a mexer com Júlia. Júlia passou o restante do trabalho voluntariado trabalhando normalmente , mas claro que ela acabou tendo a curiosidade de perguntar há uma amiga da ONG quem seria aquele cara, e a amiga assim respondeu.
— Ah, aquele é o Pedro, ele é casado com Clara, uma amiga minha, ele é um fofo. Eu comentei com eles sobre nossa causa, ele quis vir hoje ajudar, a Clara ia vir também, mas acabou pegando uma virosa e tá de cama. Por isso ele vai ficar pouco hoje, se comprometeu a cuidar dela depois. — Júlia então ficou finalmente sabendo o nome do casal ali, e achou ainda mais fofo Pedro. Ela não percebia, mas aos poucos, estava se encantando com um rapaz em que no máximo, provocou uma única vez em sua casa, e foi rejeitada. Logo que os trabalhos encerraram, Júlia estava ali voltando pra casa e assim deu um boa tarde para o porteiro, e subiu ao seu prédio. logo abrindo a porta de seu apartamento. E não deu outra... Encontrou ali um monte de roupas jogadas pela sala, e um Rafael de pau duro, saindo do banheiro, e indo até a cozinha e Alice, saindo tempos depois, encarando Júlia ali, completamente assustada... Indo para seu quarto de hospedes. Rafael então foi cumprimentar Júlia que tinha chegado com um beijo na boca, e ela disse.
— Ah não! Agora não, eu tô meio com dor de cabeça. — Ele estranhou, mas deixou quieto, foi se trocar, enquanto ela foi a varanda do apartamento, e do quinto andar, ficou olhando a rua, o céu agora meio nublado, e ficou ali, pensativa.
