Eu desci até a trilha. O sinal de rede que já era fraco na casa da minha vó era inexistente ali. Então eu só esperei. Esperei uns cinco minutos até ouvir passos na trilha, e finalmente ver André.
Quando me viu, correu e me abraçou, quase me derrubando. Um abraço diferente do da noite anterior. Um abraço de alívio e de desejo
"Você não tem ideia do medo que eu fiquei." Eu disse pra ele
"Eu sei, a culpa foi minha. Me perdoa Fê", eu me afastei um pouco para conseguir ver seu rosto, segurando ele com a mão
"Você é um puto, André." Eu falei com raiva, mas também estava feliz que tudo tinha se resolvido "A gente podia ter se fodido muito com isso"
O safado riu
"Você adora quando a gente se fode". O desgraçado achava graça de tudo aquilo, e pior: aquilo excitava meu primo.
Ele tentou me beijar, mas eu o empurrei, caminhando pra fora da trilha pra dentro do mato. Ele ficou sem entender, até que eu o chamei com o dedo. Se aquela seria a última vez, eu queria que fosse bem feito.
A trilha era aberta demais, e as vezes alguns parentes decidiam descer para nadar na cachoeira. Não queria que fossemos pegos de surpresa de novo.
Caminhamos até uma clareira no meio da mata. Havia um pé de jabuticaba enorme e sem frutos. Mas os galhos baixos e grossos serviam perfeitamente como banco. Eu sentei ali, com André vindo em minha direção
Aquela poderia ser a última vez que eu e André iríamos conseguir ficar juntos em um tempo, e eu iria aproveitar. Todo medo e angústia que eu tinha sentido na noite anterior havia se transformado em tesão. Mais ardente que eu havia sentido antes. A adrenalina agora era outra, era a vontade de ter André completamente uma última vez
Precisávamos ser rápidos para não levantar suspeitas.
Abri o zíper da bermuda, abaixando ela e abrindo as pernas para André. Ele se ajoelhou na minha frente como quem se prepara para uma oração. E beijou minha rola pela cueca. Meu pau pulsava e ele mordia de leve pela cueca, esfregando o rosto na minha virilha.
Ele puxou minha cueca e abocanhou meu pau. Soltei um gemido alto quando ele começou a chupar. Ali, com os pássaros cantando e o vento nas árvores, era impossível nos ouvir. André deu todo seu talento no meu pau. Lambeu chupou e se engasgou na minha pica.
Ele se levantou, me dando um beijo gostoso, e depois eu me ajoelhei, indo para seu short. Abri o zíper e deixei a bermuda dele cair aos seus pés. Seu pau bem duro quase rasgando a cueca slip.
Olhei pra ele enquanto colocava o pau na boca. Sua cara de safado me deixava louco. Mamei, freneticamente. Meu primo delirava com minha boca na sua pica.
Ele segurou minha cabeça, conduzindo meus movimentos e metendo a pica na minha boca. Eu amava.
Me levantei, de pé em sua frente e voltamos a nos beijar. Nossas rolas se batendo como se fosse um duelo de espadas. As mãos de André dançavam pelo meu corpo, e as minhas pelo dele.
"Felipe... Eu quero te comer" ele disse no meio dos beijos
"A gente tá sem camisinha". Ele lambeu meu pescoço e subiu até minha orelha, aquilo me arrepiou e me fez suspirar
"Foda-se a camisinha." Aquilo me encheu de tesão, me virei, se apoiando no pé de jabuticaba e empinando a bunda para André.
Ele se agachou, metendo a língua no meu cu. Por um momento, enquanto ele me linguava e me dava tapas, eu conseguia ver estrelas no canto dos olhos.
Ele deixou meu cu cheio de baba para lubrificar, e cuspiu também na cabeça da sua rola, deixando ela bem melada para entrar fácil.
Dessa vez, não doeu tanto quanto na primeira, mas ainda assim naquela posição foi difícil relaxar quando a rola do meu primo entrou em mim. Ele foi metendo rápido, suas bolas batiam na minha bunda e seu corpo empurrava o meu.
Ele me comeu ali, no meio do mato, com as árvores e os pássaros como testemunha do nosso tesão. Eu adorava sentir sua rola entrando e saindo. André beijava minha nuca e meu pescoço enquanto metia e me punhetava. Eu gemia como uma cadela
"Se prepara..." Foi tudo que ele disse entre os gemidos antes de gozar.
Senti seu leite explodindo dentro de mim, preenchendo meu interior, senti meu corpo se arrepiar, e senti o meu pau pulsar. Gozei menos de dez segundos depois de André, melando a mão do meu primo e jorrando porra no pé de jabuticaba e no chão.
A gente parou recuperando o fôlego, se encarando comigo de costas pra ele, e o pau dele ainda em mim. Ele lambeu os dedos melados com minha porra, e depois me beijou. Eu amava tudo aquilo, e sabia que o sentimento era mútuo, sabia que ia além do sexo maravilhoso que a gente tinha.
"Da próxima vez, eu vou te comer primeiro." Eu disse, e André riu.
"A gente devia ir se molhar na cachoeira, e se alguém perguntar, a gente falava que esteve lá o tempo todo." Ele disse
"Boa ideia", e o dei um último beijo.
Seguimos o barulho da água até voltarmos pra trilha, descendo até a cachoeira de cinco metros, com um poço não tão fundo, mas que dava para nadar.
André tirou a camiseta e a bermuda jeans, pulando na água de cueca, e eu fiz o mesmo. Nadamos juntos, nos beijando embaixo da cachoeira e sarrando as picas embaixo da água. Depois de uns quinze minutos, ouvimos barulho na trilha e se afastamos, nadando separados agora
Todos os parentes estavam descendo até o poço, uma fila enorme que vinha pelas árvores
"Olha que safados", meu tio Luiz falou. "Chegaram antes da gente"
Rimos, e aproveitamos o resto da tarde na cachoeira. Todos os parentes estavam ali, a maioria entrou no poço, que era grande o suficiente pra todos. Alguns ficaram na beirada, rindo e tirando fotos.
Depois subimos todos juntos, e foi uma disputa para todos lavar os pés e as mãos que haviam se sujado de barro na volta. Meus parentes iam se trocando e se despedindo e indo embora.
Acabei indo embora antes de André, se despedindo de todos antes de ir pro carro, e abraçando André por último.
"Até a próxima vez, Fê" ele sussurrou no meu ouvido, e eu entrei no carro.
Meus pais acenaram para os parentes enquanto a gente ia embora, passamos a maior parte da viagem falando sobre como a festa havia sido incrível, e cantando juntos as músicas do rádio. Por um momento, tudo estava tão perfeito que eu até pensei em assumir para meus pais o que havia feito
Eles eram bem cabeça aberta, ser bissexual não seria um problema para eles. Mas eu não sabia como eles iriam reagir com o fato de eu e meu primo termos passado o fim de semana todo fazendo sexo.
Afastei o pensamento, sabia que poderia contar aquilo para nenhum parente, e por dois anos guardei esse segredo, até agora
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Obrigado a todos que leram esse relato/conto. Essa não foi a última vez que eu tive relações com André, e mais tarde, tive a oportunidade de ficar até com um outro tio meu, mas tudo isso eu conto outro dia