Nesse conto vou relatar como o comedor da minha esposa se revoltou que eu comi a filha dele.
Para isso voltarei no tempo, mais especificamente horas antes da minha primeira saída e noite com Maria Eduarda.
Um dia antes, pela noite, beijei a Duda pela primeira vez, bem em frente ao prédio que ela morava. Por ironia do destino, quis ela ser filha do cara que comeu a minha esposa e pior ainda, quis que ele visse aquele momento.
Sim meus leitores, é isso mesmo, quando estava beijando a Duda, Tony passou a viu toda a cena. Como pai zeloso e preocupado, surtou...
Na hora nada fez, até acho que ele é daqueles metidos a machão mas que no fundo são aqueles cãozinhos da raça pinscher. No outro dia cedo, minha secretaria anuncia a chegada de Tony na recepção, imediatamente mandei ele entrar.
Ao chegar em minha sala notei de longe a arrogância e repugnância daquele ser. Cheio de marra, se achando um piazinho de 18 anos, entrou com toda a petulância e sem me pedir sentou-se em frente a minha mesa.
Imediatamente lhe indaguei:
- O que você quer?
Ele olhou com uma cara furiosa e disse:
- Quero você longe da minha filha.
Nessas horas a melhor coisa a se fazer é se fingir de medroso, para deixar o meliante com aquela sensação de vitória. Isso faz com que nosso algoz perca ainda mais a pouca cabeça que tinha (só tinha musculo).
Após a cena de medo, dei um sorrisinho maligno, levantei e falei para ele:
- Eu me afastar da sua filha? Você acha mesmo que tu está em condição de negociar algo comigo?
Ele tentou erguer a voz e imediatamente mandei ele baixar o tom e prossegui:
- Meu caro, você é alto, é musculoso, deve erguer no supino mais de 100 Kg.
Ele até se sentindo o Arnold começou a rir e eu prossegui:
- Só não esqueça que luto jiu-jitsu há 13 anos. Sabe o teu colega Jack? Pergunta para ele qual a minha faixa...
Na hora senti que ele tremeu na base, mas como todo vagabundo gavola ele precisa dar suas contribuições:
- Posso não ser graduado em jiu-jitsu, mas comi a vagabunda da sua esposa.
Eu ri para ele e disse:
- Exatamente, você comeu a puta da minha esposa. Ouça bem o que vou dizer, A PUTA DA MINHA ESPOSA. Sim! Minha esposa, porque nosso divórcio deve demorar alguns dias para sair.
Ele rindo com aquela sensação de vitória, nem deu tempo de acostumar com ela quando larguei:
- Hoje a noite Tony eu vou comer a tua filha! Detalhe, diferente da minha esposa ela não é uma puta!
Ele ficou irado na hora e começou a gritar sendo que imediatamente eu repreendi e continuei:
- Sim meu caro! Hoje eu vou sair com a sua filha, aquela princesinha que você criou muito bem, até nem parece sua filha. E detalhe, conquistei ela daquele jeito, jeitinho de princesa num corpo de mulher. Diferente da minha futura ex esposa, como tu mesmo colocou, uma puta!
Nessas horas, ele já quase derrotado baixou a cabeça e eu ainda dei minha última fala de misericórdia:
- Sabe Tony, fiquei até atraído pela agora sua futura ex esposa. Mas, meu alvo já está claro, é na Duda que vou focar, é com ela que eu quero dividir parte da minha vida.
Ele levantou sem se despedir e ia se encaminhando para a saída, mas eu chamei sua atenção antes de sair:
- E a propósito Tony, sou proprietário do imóvel onde fica a academia que tu trabalha. Mas fica tranquilo, eu tive piedade de você, porque se eu quisesse essa hora, diferente da minha esposa, estaria debaixo da ponte. Ela não, aquela puta tem pais ricos, diferente de ti que a única coisa que construiu foram músculos, seu patrimônio se resume a móveis de um imóvel alugado.
Bom, sabe pessoal quando as palavras as vezes machucam mais a nós do que a quem falamos? Na hora senti um certo temor. Não por mim, queria mais era poder dar um pau nesse cara, eu temi por Duda e sua mãe. E o tempo diria que o meu temor tinha sentido.
Naquela noite sai com a Maria Eduarda, tivemos nossa primeira vez juntos e, como já havíamos combinado momentos antes do sexo, seria a primeira noite que dormiríamos juntos.
Foi maravilhoso, dormimos de conchinha quase a noite toda. Naquele momento notei que realmente meu casamento havia fracassado e só eu não havia percebido. A quanto tempo eu não dormia assim com a Fabiana?
Por falar na Fabiana, onde andaria ela? Se tornou tão insignificante em minha vida em tão pouco tempo que simplesmente nem me lembrei mais daquela vadia.
Fui um péssimo marido? Não é para tanto... da mesma forma que talvez eu tenha relaxado, ela também relaxou. Ela pode me acusar de negligente, contudo em momento algum ela jogou limpo comigo. Faltou cumplicidade para ambos, a diferença maior que eu não a trai. Não me recordo de nenhuma queixa dela, pelo menos de forma direta.
A noite com a Duda foi maravilhosa, não acordei nenhuma vez, não me revirei, uma noite de sonhos lindos e tranquilos.
Ao acordar notei que ela estava dormindo. Como era sábado, não precisaríamos trabalhar. Fiquei pensando o que fazer para manter aquela ninfetinha comigo até domingo pelo menos. A companhia dela me relaxava.
Claro que o fato de eu ainda ser casado era um impedimento, mas acredito que tudo estava encaminhado. Mal sabia eu que Fabiana ainda me aprontaria algumas, contudo naquele momento era algo que nem me passava pela cabeça.
Enquanto eu pensava notei que Duda começava a se mexer, até que ela abriu os olhos, me olhou e abriu aquele sorriso lindo, onde retribui com um sorriso dizendo:
- Bom dia flor do dia!
Ela me abraçou forte e ressaltou como a noite havia sido maravilhosa. Aproveitei a deixa e disse:
- Que bom, acho que podemos tornar a noite de sábado mais prazerosa ainda!
Ela me aperta forte e diz:
- Agora já é de manhã, tem muito ainda para a noite. Disse ela dando um sorriso sacana.
Abracei ela e levei minhas mãos a sua bundinha deliciosa, dando aquele beijo forte. Nossas línguas se chupavam, travavam uma briga em particular. Parecia o encaixe perfeito, aquele era o melhor beijo que já tive!
Comecei a descer beijando seu pescoço, os seios, a barriguinha dela, até chegar em sua bucetinha. Notei que estava vermelha da noite anterior, quis caprichar no oral para deixar ela bem molhadinha e assim fiz.
Comecei a passar a minha língua em toda a extensão daquela gruta. Dava aquelas mordidinhas de leve, penetrava a língua lá dentro, tirava, colocava de volta. Cheguei no seu ponto mais sensível que era no seu sininho e ali comecei a lamber lentamente até sugar ele com vontade.
Chupava, usava a língua em sua bucetinha, notava o arrepio em sua pele. Até que após alguns minutos senti que o corpo dela estremeceu e logo aquele melzinho delicioso veio, no qual sem pudor algum suguei ele com vontade.
Sai da sua bucetinha e fui direto a sua boca, dando um beijaço! Nossas línguas de cruzavam novamente naquela guerra deliciosa e minhas mãos novamente em sua bundinha. De repente ela vai até o meu ouvido e diz:
- Essa bundinha ainda vai ser sua, mas não hoje, tu vai ter que brincar com ela primeiro.
Ri para ela e apontei meu dedo indicador em sua boca. Imediatamente ela deu aquela lambida no meu dedo e logo se agachou e puxou o meu pau para iniciar um oral. Naquele instante vi aquela bundinha arrebitada e sapequei um tapinha leve.
Ela na hora largou o meu pau que estava todo dentro de sua boca e disse:
- Mais forte!
Aumentei a intensidade e lhe dei 3 palmadas, enquanto ela chupava com força o meu pau duro. Ela ao mesmo tempo que chupava fazia aquele movimento de vai e vem com as mãos, me levando a loucura.
Num ato talvez impensado mas com certeza com sua cumplicidade enviei aquele indicador ao seu cuzinho. Na hora ela soltou o pau de minha boca e me olhou assustada mas não pediu para parar.
Vi que ela fechou os olhos quando o dedo entrou naquele rabinho e soltou um gemidinho:
- Aiii ai!
Logo em seguida ela voltou ao oral, chupando meu pau com vontade, colocando ele quase inteiro em sua boquinha. Após alguns minutos naquele oral tirei o dedo do seu cuzinho, coloquei ela de 4, coloquei a camisinha (mesmo tendo a da noite anterior estourado) e meti meu pau naquela bucetinha deliciosa.
Ela soltou um gemido:
- Aiiii delicia!
Continuei metendo naquela buceta, tirava quase todo o pau e colocava de novo, entrava e saia de forma lenta mas ritmada, até que dei outro tapa em sua bunda, que imediatamente ela respondeu:
- Isso bate! Bate na bundinha que tu vai tirar o cabaço!
Sapequei mais um tapa e aumentei o ritmo das estocadas. Duda gemia e pedia mais:
- Aiii que delicia! Soca amor! Soca nessa bucetinha que é toda sua!
Continuei socando com força e com o meu dedo comecei a massagear o seu sininho, sendo que não demorou para ela novamente estremecer e dizer:
- Ai que delicia! Ai meu macho! Continua, forte, empurra vai... Soca nessa bucetinha!
Aquilo me acendeu e comecei a estocar forte até que senti que ela explodiu em um novo orgasmo!
Ela ainda não estava satisfeita nem eu havia gozado. Puxei um travesseiro, coloquei ela com a barriga sobre ele e comecei a comer ela por trás de bruços.
Nessa posição meu pau entrava e saia por inteiro enquanto ela gemia dizendo:
- Vai amor! Soca nessa bucetinha! Ai que delicia de pau!
Eu na hora pedi:
- Tá gostando do meu pau? Quer ele essa noite de novo?
Ela respondeu imediatamente:
- Sim Sim, hoje, amanhã, depois, todo dia, vai mete nessa putinha mete!
Continuei socando forte, quando vi que ela começou a estremecer acelerei ainda mais os movimentos até que gozamos juntos, deixando meu corpo cair sobre o dela, já exausto da trepada!
Depois disso nos olhamos apaixonados e assim ficamos alguns minutos, até ela dizer que tinha fome.
Passamos um dia muito legal, como um verdadeiro casal. Notei uma cumplicidade com a Duda que eu não tinha com a Fabiana, que nesse momento já considerava minha ex esposa.
Almoçamos com a sua mãe, sugestão minha inclusive. Notei uma certa apreensão nos olhos dela, disse que o Tony havia mandado algumas mensagens, querendo conversar e ela não respondeu.
Junto com Duda acabei lendo as mensagens, o tom era de arrependimento por parte dele, normal de todo traíra sem caráter, notei que de fato ele quando estava em boas condições psicológicas era um marido carinhoso, era perceptível isso nas mensagens.
Sou da opinião que a pessoa que trai possui um desvio de caráter. Esse desvio é perceptível até mesmo pela mudança de postura, tentando enganar, esconder, omitir... E claro, depois tenta manipular a pessoa, sempre buscando um benefício...
Para o Tony era ótimo estar casado. A esposa era gostosa, até mais que a Fabiana e vários dos outros casos dele. Além disso, somo secretaria de um famoso advogado ela tinha um salário bom, o que garantia que pelo menos os custos de casa ela bancava. Ele como personal tinha também uma renda mediana, contudo levava um padrão de vida além do que podia, sobrando mesmo para a esposa bancar a casa.
Domingo a tarde chegou a hora de me despedir da minha “ninfa bebê”, como chavama o personagem Giovanni Improtta na novela Senhora do Destino. Ela precisava retornar para casa, dar um suporte a sua mãe e claro eu tinha que entender isso.
Já podíamos dizer que estávamos namorando claro, mas um namoro, não era casamento, eu precisava dar a ela o espaço necessário.
É claro que essa questão de espaço é complicado. Avaliando meu casamento, foi o excesso de espaço que gerou todo o desgaste, culminando até mesmo no que aconteceu. Claro que o caráter da Fabiana fez toda a diferença. Eram 3 filhas, 2 muito bem criadas, uma infelizmente a fruta caiu longe do pé.
Domingo a noite estava assistindo um jogo da NFL na TV do hotel. Naquela semana iria voltar ao meu apartamento, que seria entregue pela Fabiana. Iria vender ele, não queria mais residir lá. Muitos podem dizer que é um trauma, eu digo que não, mas claro que muita coisa aconteceu ali que ficou complicado. Muita coisa ainda iria acontecer naquele imóvel e seria muito em breve.
No momento de uma jogada do Patrick Mahomes, eu vidrado na cena, meu celular toca. Era o amor da minha vida.
Ao atender me apavorei, ela estava chorando e disse:
- Amor venha urgente na delegacia de polícia, estamos aqui fazendo boletim de ocorrência e corpo de delito.
Tentei manter a calma até para acalmar ela e fui voando até o local. Ao chegar lá, Duda veio correndo e me abraçou, notei que estava com uma marca no braço e um olho inchado.
Mesmo que num caso como esse o dano psicológico na maioria das vezes supera em muito o trauma físico, fiquei de certa forma aliviado em encontrar ela viva e sem tantos ferimentos. Pedi sobre sua mãe, imediatamente me disse que estava bastante machucada e estava no depoimento, depois levariam ela para o hospital.
Nem precisei pedir, sem dúvidas era o vagabundo do Tony. Pedi dele na hora e ela me falou que havia fugido e a polícia estava fazendo rondas para procurar ele.
Pedi ao policial sobre a tal ronda e ele tentou desdenhar. Na hora falei:
- Meu caro, quero informações, você vai me dar ou vou ter que ligar para o secretário de segurança publica?
Ele quis me repreender, me conhecia e disse:
- Se o senhor se exaltar vou lhe prender por desacato a autoridade.
Eu ri e disse a ele:
- Faça isso e eu te processo por abuso de autoridade. Eu tenho total direito a informações, quantos carros, quantos policiais estão envolvidos nessa ronda.
Vendo a discussão, chegou um delegado que recém havia aparecido na cidade. Ele me conhecia e se direcionou a mim dizendo:
- Sr. João que prazer em lhe ver aqui. Fica tranquilo que tenho os meus melhores homens nessa operação. Além disso, a polícia militar está a nossa disposição auxiliando também. Vamos pegar ele.
Bati no ombro dele e disse:
- Agradeço o empenho mas acho pouco, vou eu mesmo montar uma operação.
Eu sabia que não tinha ninguém. Tony treinava com quase toda essa gente aí. Era claro que ele estava seguro em algum local esperando passar o flagrante, buscar um bom advogado e quem sabe até convencer a esposa a recuar, embora hoje a vítima não pode mais fazer isso.
Sai de dentro da delegacia e fiz algumas ligações. Encontrei um investigador que estava de folga, que já acionou outro. Alguns policiais amigos meus. Um colega do Tony que era meu amigo particular, inclusive também o chefe dele que era meu inquilino. Fora outros amigos e até alguns seguranças, que volta e meia necessito para fazer alguns servicinhos “extras”.
Reuni em frente a delegacia mais de 20 pessoas e falei:
- Eu quero esse agressor dormindo preso.
Naquele momento Duda estaria dando o depoimento dela, enquanto sua mãe estava sendo transferida para um hospital fazer exames. Enquanto minha “equipe” trabalhava, eu acompanhei a futura sogra ao hospital.
Chegando lá não ocultamos nada, falamos da agressão, do bo registrado e imediatamente levaram ela para os exames cabíveis. Naturalmente que foi em hospital particular, fiz questão de pagar todos os custos e inclusive chamei um médico competente para cuidar do caso junto ao plantonista.
Quando tive certeza que ela estava bem retornei à delegacia. Ao chegar novamente lá, Duda estava saindo chorando da sala de depoimento. Alegou que o tratamento havia sido horrível e que tentaram por várias vezes manipular ela a não citar o Tony. Mas ela foi firme e não recuou. Notou que o investigador imediatamente fez uma ligação estranha assim que ela saiu.
Isso só reforçava o que eu imaginava, as amizades dele estavam ali advogando para ele. Naquele exato momento apareceu um pia de bosta se intitulando advogado dele. Fiquei só de butuca.
O gurizinho simplesmente entrou direto na sala do investigador e as portas fechadas conversavam. Sabia que ele iria atrás do Tony quando saísse dali. Avisei um integrante da equipe que montou tocaia na saída da delegacia.
Enquanto consolava a Duda o investigador saiu da sala dele e veio em minha direção.
Uma coisa é fato, cidadão comum se incomoda se ter uma atitude como eu tive, mas de gente com grana eles tem um medinho. Ele chegou até mim, se apresentou e tentando minimizar o estado da Duda me disse:
- Sua esposa se apavorou durante o depoimento e se emocionou.
Eu entendendo um pouco de direito na hora disse:
- Acho que o Sr. Está equivocado, primeiro que o depoimento foi feito sem a presença do advogado dela e segundo que sua conduta será avaliada pelo Coronel Nascimento, secretário de segurança pública.
Ele na hora se assustou, não esperava o secretario nessa. Eu na hora falei:
- Meu amigo particular. Liguei imediatamente para ele, deve estar em contato com vocês inclusive em breve.
Ele ficou assustado e foi logo chamado pelo delegado, dizendo que quer todos os esforços e a equipe na rua, que o Tony tinha que ser pego vivo ou morto ainda hoje. Duda me apertou forte e disse:
- Ele errou, tem que pagar, mas morto também não. Eu não quero essa culpa.
Disse a ela que a culpa não era dela e falei ao delegado que por favor vivo, queríamos ele vivo.
Mas, dito e feito, o tal advogado foi ao encontro dele e antes do que o delegado esperava eis que aquele vagabundo entrou na delegacia.
Ainda ficou reclamando de cárcere e não sei mais o que. Eu mesmo olhei para a cara dele e disse:
- Cala a boca vagabundo que tem uma dezena de preso te esperando numa cela.
A partir dali deixamos o caso com as forças de segurança. Já não havia mais nada que podíamos fazer. Agradeci a toda a equipe que me ajudou e com a Duda fui até o hospital.
Sua mãe dormia quando chegamos lá. Efeito dos medicamentos. Ficaria 3 dias em observação.
O pior não foi isso. Tony naquele momento ao chegar a delegacia ainda foi alvo de outra ocorrência. A ocorrência de estupro, ocorrida contra uma mulher que estava alcoolizada e dopada. O crime teria ocorrido no apartamento de luxo de um empresário da cidade e sua (naquele momento ainda) esposa, gerente de relacionamento de um banco.
O Tony, achando que ia se vingar ainda mais de mim, além de agredir esposa e filha, ainda foi até o meu apartamento, drogou minha ex esposa e estuprou ela, no quarto onde eu em tese dormia com ela.
Não sei qual o ódio dele comigo. Uma coisa era fato, mesmo sem saber, eu tinha um inimigo.
Sabia que Fabiana estava no hospital naquele momento, conversei com suas irmãs. Junto comigo estava a Duda e claro, ficou bem evidente a elas que eu já havia virado a página.
Minha ex esposa me traiu, eu até pensei em me vingar, mas desejar que ela fosse estuprada? Isso desculpa mas qualquer ser humano, por mais raiva que tenha, não desejaria a ninguém.
Notei também um equilíbrio de Maria Eduarda no fato. Fora o momento que ela saiu do depoimento, se manteve firme e lucida o tempo todo. Com falas coerentes, segura de si. Ali sim eu vi que estava diante da mulher da minha vida.
Tanto que ela me chamou a sós e disse:
- Amor eu acho que você precisa dar um amparo a sua ex.
Em meio àquela tragédia toda, Duda se mantinha razoável e coerente, eu desviei o olhar quando ela disse, na hora ela puxou meu rosto junto ao dela e disse:
- Vai, sozinho, eu confio em ti e acho que tu tens que tirar essa história toda a limpo. Eu fico com a minha mãe, só peço que me mantenha informado.
Me despedi dela com um beijo e pedi se ela não ia mandar eu ter juízo. Ela esboçou um sorriso e disse que não precisava, que confiava em mim.
Sai dali e fui até a Fabiana, que estava a poucos quartos dali. O caso dela relatarei em outro conto.
Voltando ao fato, a vida seguiu. Tony ficou preso, tentou dezenas de habeas corpus, mas não tinha jeito. Até que chegou o momento que o pouco dinheiro que ele tinha acabou e aí acabou serviços advocatícios. Ele não tinha casa, carro estava financiado... Sem dinheiro, com vários crimes nas costas, coube a ele só esperar o julgamento que não demorou.
Entre todas as condenações ele pegou mais de 10 anos em regime fechado. Duda visitou ele algumas vezes na prisão, fez o papel de filha. Sua esposa não, está seguindo com os trâmites do divórcio e, acho que já está em outra, fiquei sabendo que o “meu chegado” andou dando um chego legal nela e a coisa anda esquentando.
Depois de tudo o que aconteceu, a pedido do tal Tony, que falou a Duda querer se “ressocializar”, quis conversar comigo. No início não quis, depois aceitei.
Conversamos reservadamente, pedi a ele porque tanto ódio contra mim e ele desconversou. Na hora saquei que tinha algum motivo. Notei sim um arrependimento dele, disse que era para cuidar bem da filha dele e que se chegasse a sair dali, iria para bem longe. Notei uma certa depressão e um sentimento de derrota nas palavras dele.
Tempos depois, soube intermédio a um amigo que ele teve um affair com a Fabiana nos tempos de colégio. Era treinador de vôlei dela. Nem tinha me antenado nisso, até que lembrei que realmente ele desenvolvia um trabalho no vôlei ali. Era normal alguns jogadores, principalmente não tão famosos, atuarem tanto como jogador como treinador em categorias de base.
Fiquei sabendo que ele me odiava por ter tido um relacionamento e casado com ela. Com relação ao caso dos dois, soube também que o casal Carina e Daniel utilizava o Tony em suas orgias particulares, soube até que o Tony tinha casos homossexuais também.
Enfim, era mais um drama que vivemos, mais um desafio que eu e minha agora esposa Duda enfrentamos.
Os desdobramentos do caso da Fabiana e até mesmo o meu casamento relatarei aqui na forma de contos únicos.
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.
FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.