Acordamos bem cedo para chegarmos lá antes do almoço, tomamos café em casa mesmo antes das sete já estamos na estrada, estamos levando pouco coisa já que só vamos ficar até domingo depois do almoço, Alisson deixou o pai dele avisado que estava saindo da cidade e que só ligasse para ele se fosse um caso de vida ou morte, já que os pais dele agora tinham hábito de ligar sempre quando acontecia uma crise lá.
Passamos no posto só para abastecer a moto e depois seguimos para a pousada, por sorte ficamos no mesmo chalé que da última vez, às memórias ainda frescas em minha mente, como chegamos antes da hora do almoço aproveitei para tomar um banho de piscina, coloquei meu calção de banho e Alisson me seguiu, ele pulou na piscina comigo, a água está fria, o sol brilhando, está tudo perfeito.
— Sabe o que essa piscina me lembra? — Alisson fala me puxando para os braços dele.
— O que? — Me faço de difícil.
Alisson beija meu pescoço, nossos corpos colados um no outro sinto seu pau duro na minha coxa, o meu não está diferente, percebendo que estou excitado ele começa a sarrar o pau dele no meu, enquanto me beija tão intensamente que me rouba o fôlego, laço ele em um abraço apertado e retribui seu beijo com o mesmo fogo.
— Você é muito gostoso Renan.
— Você que é.
— Como vou ficar sem você por tanto tempo?
— Não fala não, nem fui ainda e já estou sentindo falta de você. — Falei enquanto beijo o pescoço dele.
Subo no seu colo, ele segura minhas pernas, me leva até a beira da piscina e me beija, perco o tempo beijando a boca dele, quero que esse momento nunca acabe, ficamos namorando assim por um tempo, até a fome apertar e termos que sair para procurar algo para comer, Alisson sugeriu uma churrascaria perto de onde estamos.
Alisson me deu a chave da moto, já estou bem melhor, não é tão difícil ainda mais quando se tem um ótimo professor, depois do almoço bateu um sonho forte, mas não quero dormir, quero aproveitar ao máximo, voltamos para casa e ele me leva para o quarto nos braços, estou rindo porque ele está bancando o romântico de novo.
— Estamos casados agora?
— Um dia seremos, mas sei que você gosta de dormir depois do almoço então estou pondo você na cama. — Ele fala rindo.
— Não vou dormir no nosso dia de curtir. — Falei.
— Ah deixa disso Renan, também quero descansar um pouco, saímos cedinho, vou deitar com você e por o despertador para não perdermos o dia todo, tá bom?
— Acho justo.
Às vezes parece que estamos juntos a cinquenta anos, dormir é programa de velho, mas cá estamos nós dormindo de conchinha depois do almoço, pelo menos o quarto é escuro e tem ar condicionado, poucas vezes posso dizer que tive um sono tão bom como esse, se não fosse pelo despertador às três da tarde certamente não teríamos acordado agora, acordar com os beijos do Alisson é um experiência única, me sinto revigorado, nada que um cochilo da tarde não resolva, estou animado para caminhar na areia e entrar no mar.
Passo protetor solar no corpo dele e depois ele passa no meu, procuramos uma barraca mais perto do mar possível, peço duas águas de coco e uma porção de batata afinal adoro batata que vende na praia — na realidade adoro batata de forma geral — finalmente ele está mais leve, porém seu telefone toca e a cara dele não é dar melhores.
— O que foi agora Carolina? — Essas pessoas parecem que sabem quando estamos bem.
— Por que você atendeu. — Sussurrei para ele.
— Você se faz de doida por acaso, prefiro tocar fogo em tudo que eu tenho antes de te dar qualquer coisa, você nem falou comigo, tudo bem a descrição era sua, seu corpo, mesmo não entendendo o que lhe motivou a isso eu respeito, agora não me venha cobrar nada, ainda mais agora depois que você literalmente matou o que sobrou do nosso vinculo. — Achei pesado as palavras dele, mas entendo o raiva que ele está sentindo ainda por causa do aborto.
— Desculpe amor, nem deveria ter atendido. — Ele fala após encerrar a ligação.
— O que foi agora?
—Carolina queria ir para Grécia com meu irmão. — Minha boca esta aberta.
— Como assim?
— A viagem de lua de mel que já estava paga, eu cancelei o pacote quando ela deu entrada no hospital, se lá fiquei tão cego de raiva que nem pensei direito.
— Agora ele resolveu que quer ir com Anderson, só que não tem mais como, é muita audácia ela achar que vou pagar para ela levar o amante dela para Europa. — Alisson está puto.
— Então eles estão juntos agora?
— Aparentemente sim.
— Inacreditável. — É tudo que consigo falar ou pensar. — Mas esse passeio é nosso não deles, vamos parar de pensar neles e focar mais na gente tá bom.
— Sim, você tem toda razão. — Ele segura minha mão e a beija.
Nossa água de coco chega depois de um tempo as batatas chegam, Alisson finalmente bloqueou o número da Carolina também, agora que a separação era oficial e não tinham um filho juntos não tinha o que fazer, era o fim definitivo deles, me senti aliviado de certa forma, Carolina não conseguiria mais voltar para a vida do Alisson e se esse lance com Anderson fosse uma tentativa frustrada de chamar a atenção dele coitada dela.
Até o calor está no ponto certo hoje, depois de comer as batatas e tomar água de coco vamos caminhar na areia um pouco, conversar sobre como vamos fazer para nos vermos antes das próximas férias, o aniversário dele é em Outubro já estamos combinando como vai ser, se eu venho ou se ele vai, se comprarmos as passagens com antecedência sai bem mais em conta.
Fazer planos com ele torna a coisa mais sólida, me faz acreditar que quando entrar no ônibus dia 30 não vai ser nosso fim e sim o começo da nossa história, uma história que estamos construindo juntos, só seis meses e vamos estar juntos de vez, vão ser os seis meses mais longos de nossas vidas isso tenho certeza.
Ficamos na praia até o sol de pôr, gosto muito disso, a praia me trás uma calmaria e serenidade que não sei explicar, voltamos para o chalé de mãos dadas, nem se importando com o que as pessoas iriam pensar da gente, a mãe do Alisson tentou ligar para ele, mas ele recusou todas as chamadas dela, dá para perceber que chegou no limite em que ele é capaz de tolerar, nem foi preciso aceitar a chamada para saber que seria alguma reclamação do Anderson por ele ter cancelado as passagens, esse estado de negação da mãe dele se supera a cada segundo.
Para a mãe do Alisson ele sempre foi o filho perfeito e o Anderson foi mimado, o Alisson sempre teve que corresponder aos desejos dos seus pais, já seu irmão mais velho foi criado tendo tudo que sempre quis e no momento dele, a mudança para o interior deu ao Anderson a carta branca para se vitimizar e conseguir uma isenção de toda e qualquer merda que ele fizesse, foi aí que meu amigo mudou, esse foi o ponto de virada da vida dele, foi onde ele descobriu que tinha a família na mão.
É um tanto irônico pensar que enquanto eu sofria por ter perdido meu melhor amigo ele estava ganhando coisas e fazendo o que queria, começo a achar que para ele não fez diferença alguma nosso distanciamento, no dia em que ele viajou eu perdi meu melhor amigo, já o Ande ganhou uma vida melhor do que ele tinha antes, uma vida que não faria diferença ter um melhor amigo ou não, talvez se tivesse percebido antes ou realmente me afastado quando ele se distanciou, se não tivesse respondido aquela DM, não teria vindo para cá, teria seguido com minha vida, por outro lado nunca teria conhecido o Alisson e nem esse meu lado romântico e apaixonado, pois só ele me faz ser assim.
De volta ao quarto beijo ele e tiro sua roupa bem devagar, não tenho pressa, ele não pergunta nada só faz o que eu mando, deixo ele nu em pelo, seu pau rígido observo seu corpo por um tempo, parece que foi esculpido, como pode alguém ser tão bonito assim, beijo sua boca, seu pescoço, seu peito, sua barriga até enfim chegar ao seu membro duro, coloco ele na boca o máximo que consigo, ele segura meu cabelo e força seu pau para dentro da minha boca algumas vezes.
Estou chupando da melhor forma que sei, faço o que já sei que o deixa louco, brinco com suas bolas em minha mão, estou mamando nele feito um bezerro, me lambuzando todo, o gosto do seu pré gozo tomando minha boca, minha língua percorrendo do o corpo de seu membro, capturando as gotas de seu prazer sempre que elas saem da pequena fenda.
Deitei ele na cama e subi ficando em pé e cima da cama, tiro minha roupa lentamente, fazendo um breve strip para ele, Alisson coloca as mão atrás da cabeça sorrir contemplando a beleza do namorado dele, depois que tiro toda minha roupa deitei em cima dele deixando meu anel piscando bem em frente seu rosto enquanto agarro seu pau e volto a mamar, Alisson entende o que quero e cai de boca no meu cuzinho me fodendo com sua língua quente e deliciosa.
Depois de um tempo não quero mais esperar, preciso senti-lo dentro de mim, então mudo de posição para cavalgar em cima dele, colocou seu pau na minha entrar e sentou de uma vez, a dor me sobe rápido, mas os gemidos dele fazem valer a pena, então subo e desço ignorando a dor quase que por completo, com minhas mãos apoiadas no peito dele fecho meu olhos e me permito sentir o calor do corpo dele, nossa conexão está tão forte.
Mudamos de posição de novo, deito de bruços, ele vem por cima de mim, entrando de uma vez, meu gemido de dor faz com que ele aperta minha mão, seu rosto afundado no meu pescoço, minha respiração acelera junto com a dele, sinto deu membro ficando ainda maior dentro e mim e em seguida sindo os jatos de porra quente me preenchendo, ele urra de prazer, meus dedos do pé se contorcem, meu cuzinho piscando feito louco apertando o pau dele, o tesão é tanto que gozo sem nem me tocar.
Ficamos um tempo deitados sem falar nada, meu corpo suado assim como o dele, minha respiração lentamente voltando ao normal, Alisson levanta primeiro do que eu e vai tomar banho, quando ele volta crio forças para ir me limpar e tomar banho, quando volto ele já trocou as colchas de cama que sujamos durante nosso momento, Alisson está com um sorriso que não cabe no rosto, me junto a ele na cama me aninhando nele ficamos namorando até a fome apertar, ele pediu um lanche para jantarmos e colocamos um filme para assistir, estou tentando fazer ele pegar gosto por filmes ruins baseados em livros, hoje fiz ele assistir comigo Vício Perfeito.
Namoramos mais do que vimos o filme, mas não estou reclamando, assim encerramos nossa ultima noite de férias na praia, nossos telefones desligados só ele e eu, no nosso quarto nos amando, não tem coisa melhor.