Eram quase 22:00 horas, o tempo parecia ter voado com todo aquele alvoroço. A cidade continuava em profusão lá fora, mas naquele apartamento só existiam dois corações batendo forte em conexão erótica. Para Lis e Adrian, não existia o mundo externo além das portas de seu apartamento; sequer havia algo além daquela sala bagunçada onde estavam.
Mil questionamentos já haviam passado pela cabeça de Lis desde que ela entrara naquele carro, mas quem tomava conta de suas ações não eram suas faculdades mentais, mas sim seus instintos femininos. Ela viu naquele homem uma profunda impressão sentimental; ele era a causa e a cura de seu espanto e medo, ao mesmo tempo em que sentia na presença dele uma segurança que tanto desejava.
Queria desabar há tanto tempo. Sua rotina enervante e seus percalços a haviam feito mergulhar em uma grossa armadura para proteger-se da esmagadora pressão que repousava inclemente em seus ombros. Este homem à sua frente iria receber as delícias contidas nas curvas do seu corpo, mas também ele a serviria a seus anseios profundos, seus fetiches reprimidos.
"Há quanto tempo não tenho um homem comigo?" ela pensava enquanto ele beijava sua bunda, quando lembrou-se subitamente arregalou os olhos e disse e disse:
— Eu não me preparei para isso, você entende o que estou dizendo?
— Não somos crianças, Lis. Não se preocupe com isso.
— Eu sei, mas eu tenho vergonha…
— Eu também não estou exatamente pronto para isso. Ninguém está. Se estiver tudo bem para você, para mim está também. — Lis parecia ter tirado parte da preocupação de seu rosto por um momento quando o beijou rapidamente, levando suas mãos aos ombros de Adrian, removendo seu blazer molhado. Ainda o beijando, ela puxa a gravata preta, retirando-a do pescoço repleto de barba, e desabotoa a blusa que ainda estava úmida.
— Viu? Agora estamos iguais — disse ela, revelando um peitoral que exibia traços musculosos, porém ainda com uma quantidade de gordura corporal aparente, evocando um físico rústico; seu torso era moderadamente coberto por pelos aparados. Ela o acariciou amorosamente desde o pescoço até seu peito, abdômen e, por fim, ao seu cinto de couro marrom.
Eles mal conseguiam parar de se olhar, pareciam estar enfeitiçados pela situação, mas a garota repentinamente desviou seu olhar para baixo, enquanto suas mãos gentis tentavam abrir aquele cinto e observou o volume que se apresentava ainda preso. Ela queria tocá-lo, sentir sua hombridade, e por fim se entregar a ela, pois nada a seduzia mais naquele momento do que voltar a ser a frágil menina que sempre foi, com o acréscimo de ser satisfeita como nunca antes, assim esperava, e aquele homem que a observava admirado iria, deveria, precisava lhe dar tudo isso.
Ela abriu o cinto e o tirou completamente, jogando-o no chão. Em seguida, desfez o botão da calça social e abriu o zíper, revelando uma cueca branca que estava semi-transparente, pois o pau de Adrian pressionava a cueca ao seu limite. Lis, involuntariamente, mordeu seu lábio, e a acariciou por cima enquanto era observada sem piscar por Adrian, que reparava sem decidir para onde deveria olhar primeiro: os seios, o rosto ou as mãos? Lis puxou a cueca, liberando aquele órgão que era definitivamente branco como todo resto, tinha uma glande rosada e avermelhada devido à grande quantidade de sangue e excitação. Ela apertou com sua mão sedosa na base, apreciando aquela textura, sentindo pulsar na sua mão as veias saltadas, e comparou mentalmente a grossura do membro com outros que já tivera.
Adrian sentiu seu rosto arder em chamas, sua respiração se tornou mais pesada, sentindo seu tesão crescer ainda mais. Como aquele ser frágil poderia dominá-lo daquela forma? Ela estava lá de joelhos na frente, enquanto ele estava sentado, mas a forma como ela o segurava o fazia sentir pendendo em um abismo. Recostou-se lentamente no sofá levando seus olhos para cima em prazer enquanto ela fazia movimentos pra cima de pra baixo devagarinho mas lhe apertando forte.
Foi quando, de repente, ela decidiu. Adrian sentiu uma cusparada na sua glande e percebeu-se sendo devorado. Rapidamente, levou seus olhos de volta para ver. Lis estava de boca cheia, ah! E como ela fazia aquilo bem. Sua boca deslizava habilmente, e não só isso, ela também sugava, junto com sua mão sempre trabalhando. Deixava sua saliva escorrer, lubrificando e até escorrendo por sua mão. Tirou-o de sua boca, ainda chupando, o que fez um leve estampido, e o observou, agora claramente pulsando forte em movimento. A punheta continuou, e ela o observava apenas olhando para cima em puro êxtase, sorriu consigo mesma, ciente do seu poder de sedução.
— Tá gostoso? — ela perguntou.
— Sim, não para agora. — retrucou meio ofegante. — Me avise quando for gozar.
— Não me subestime, mocinha, não vai ser assim tão fácil. — o que foi percebido quase como um desafio. Então, ela voltou a sua tarefa devassa, ainda mais forte, e dessa vez direcionou sua mão ao saco dele, apertando carinhosamente com uma mão, enquanto a outra desceu por sua barriga até sua bucetinha. Ela sentiu o seu doce mel umedecendo sua calcinha, massageou-se, deliciando-se com a situação, gemeu de boca cheia, “huummm”, abrindo um pouco mais as pernas.
Adrian a correspondeu soltando um grave "Ahnnn...". Olhou para ela, e naquele momento, sentiu-se quase gozando, mas não permitiu que seu corpo acabasse com aquela situação prazerosa tão rapidamente. Focou em permanecer firme e segurou na base de seu penis para que ela pudesse lhe chupar mais, enquanto sua outra mão passou por sua nuca entre os cabelos, pressionando-a a descer ainda mais. Lis consentiu, permitindo que aquele órgão grosso lhe penetrasse profundamente a garganta. Segurou por alguns segundos antes de voltar completamente para recuperar o fôlego, liberando o pau de Adrian, que agora, completamente lambuzado, chegava a respingar em sua calça e descia até seus testículos e mantinha um fino fio de saliva que conectava ele a boca de Lis. Em êxtase, soltou mais um "Umm...".
Ambos se olharam por um instante, ofegantes, e Adrian tomou a iniciativa, dizendo: — Onde fica sua cama? — Vamos ficar aqui, lá tá uma bagunça. — Eu não ligo — retrucou. Então, ela o pegou pelas mãos e o levou até lá, e realmente que bagunça! Mas sequer foi percebida porque ambos estavam embriagados de desejos.
Ele a deitou de costas para a cama, segurando-a pela cintura, e terminou de tirar suas calças e cueca. Deitou-se por cima dela sem deixar que seu peso a pressionasse, e voltaram a se beijar ardentemente, com ele notando como a boca de Lis estava mais úmida e quente. Mas não era só lá; seu pau roçou, e ele sentiu como aquela menina inconsequente estava molhada. Seu quadril passou a mexer involuntariamente, fazendo seu órgão roçar vigorosamente nela.
— Me fode! — exclamou Lis sem pestanejar. — Eu já disse que vai ser do meu jeito — relembrou Adrian. E passou novamente a beijar seu pescoço, mas dessa vez desceu rapidamente entre os seios dela, que eram segurados por suas mãos. Não eram tão grandes, porém eram firmes e quentes. Direcionou seus polegares aos mamilos, excitando-os, e pensou ouvir Lis soltar um gemidinho.
Passou pela barriga, beijando-a e arrastando seus lábios, sentindo os pelinhos loiros tocarem seus lábios carnudos, até que chegou à virilha. Lis sentia tudo e observava cativa sem perder um detalhe, mordendo os lábios como era de sua mania e suspirando pela sensibilidade.
Adrian, sem rodeios, arrancou sua calcinha e abriu as pernas de Lis, revelando um manjar divino que derramava seu mel. Viu que realmente havia alguns pelinhos, porém nada demais, e pensou: “que menina exagerada”.
— O que foi? — questionou Lis. No entanto, sem responder, ele apenas se aproximou novamente e beijou sua virilha, beijou a parte interna de sua coxa, alternando assim em volta daquela região, com a intenção de provocar Lis ao limite.
Os pelos da barba de Adrian lhe faziam cócegas, mas ao mesmo tempo estimulavam a sensibilidade até que, quando sentiu o primeiro espasmo involuntário, soube que era a hora. Passou toda a superfície de sua língua do começo à ponta, tanto quanto pôde projetá-la para fora, para sentir completamente o sabor de Lis, que gemeu alto, levando suas mãos aos seios e apertando forte.
De olhos fechados, ele continuou a adorá-la, usando sua língua como uma deusa profana ou uma súcubo que o possuía em um sonho febril. Sentia tudo mais intensamente assim, e às vezes deixava seus olhos semi-serrados para apreciar também a visão daquela vulva carnuda, de curvas perfeitas e totalmente molhada. Foi entre essas lambidas cuidadosas que sentiu sua língua tocar o clitóris dela. Lis respondeu a essa descoberta com mais um espasmo, apertando a cabeça de Adrian entre suas coxas, mas logo as abriu, entregando-se totalmente novamente.
"Não vou sair daqui enquanto não ver essa mulher gozar", pensou consigo mesmo. Então, castigou seu clitóris usando a língua, realizando lambidas longas e ritmadas alternadas entre chupões vigorosos. Insatisfeito, achou por bem usar suas mãos livres para maximizar a recompensa de Lis pelo seu oral avassalador.
Tomou dois dedos da mão direita e a penetrou, tão logo começou a usar seu polegar da mão esquerda junto com a língua em movimentos circulares no clitóris, que começava a ficar aos pouquinhos mais inchado. Seus dedos indicador e médio deslizaram para dentro sem qualquer resistência, apesar de notar um aperto gradual. No começo, apenas fez movimentos de vai e vem. Lis mordia seus lábios e gemia alto, a tal ponto que seus vizinhos do lado certamente a ouviram, mas também ronronava baixinho alguns gemidos.
Adrian notou o ritmo acelerado da respiração de Lis, que gemia como uma vadia, sem medo do julgamento dos vizinhos, e como sua vulva começou a lubrificar ainda mais intensamente. Então, ergueu-se sobre ela, com a boca ainda encharcada, e disse: — Goza pra mim, gostosa. — Ela apenas assentiu, com o olhar revirado. Foi quando o movimento dos dedos se alterou para tocar na parte superior do canal, massageando em movimentos de vai e vem, usando o polegar da mesma mão e, com a outra mão, pressionando na virilha para aumentar o contato interno no seu ponto G.
Lis entregou-se totalmente à intensidade do prazer, sentindo as ondas eletrizantes percorrerem todo o seu corpo. Seus gemidos, inicialmente contidos, transformaram-se em uma sinfonia de êxtase, ecoando pelo ambiente. As sensações avassaladoras atingiram o auge, e ela não conseguiu conter o ápice do prazer. Um gemido profundo, um urro escapou de seus lábios, — Ai, filha da puta! — deixou escapar, enquanto seu corpo se contorcia em êxtase. Adrian observou de pau duro no limite, extasiado, cada expressão de prazer que dançava no rosto de Lis, satisfeito por tê-la levado a um clímax tão intenso.