A família #3

Um conto erótico de Leitorav
Categoria: Lésbicas
Contém 1252 palavras
Data: 28/01/2024 14:50:13

Rachel explora cada centímetro, ora lambendo ora beijando, Carolina geme cada vez mais alto, relaxando finalmente, segura gentilmente a cabeça de Raquel enquanto essa se delicia com ela.

Carolina se deixar relaxar, não queria que a última visão que tivera daquele quarto lhe dominasse, Raquel era tão boa, inteligente, mexia com o imaginário dela e agora com seu corpo também. Ela sentia o prazer aumentando em ondas, sentia seu coração acelerado e sua respiração ofegante, tudo fazia o maior sentido e estava prestes a gozar.

Raquel podia ouvir seus gemidos e sentir a agitação de suas pernas, era maravilhoso poder fazer isso com ela, se sentia completa. Carolina estava concentrada e seu ápice teve início, cada toque era melhor do que o anterior, Carol gozou na boca de Raquel, que se deitou ao seu lado e acariciou seu cabelo com uma das mãos.

- Quero que você relaxe enquanto estiver comigo, puxou Carol para perto e beijou sua testa, quero que se sinta feliz aqui.

- Acredite estou completamente relaxada.

- Agora estou com fome, me acompanha?

- Claro, quero ver o que vai preparar.

Raquel vai até o closet e pega um robe para si e um para Carolina, se veste e toma rumo da cozinha segurando a mão dela. A casa está a meia luz, então Raquel acende a da cozinha. Se coloca atrás do balcão e começa a mexer, a massa fresca está disposta em uma tábua, ela liga uma grande panela cheia de água e joga um punhado generoso de sal.

Numa grande frigideira coloca azeite, cebola bem picada e uma pitada de sal.

- É para soltar a água da cebola, quero ela bem frita. Carolina a acompanha com curiosidade e admiração. Raquel pega a carne e coloca na frigideira, junto com uma colher se sopa de extrato de tomate, um pouco de tomilho e azeitonas. Espera um momento e junta aos poucos os tomates que estão reservados em outra panela.

- Mais cedo eu cozinhei os tomates, tirei a pele e preparei a primeira fase do molho. Esta receita é da minha nona, a trouxe da Itália quando se mudaram para cá.

- É ela naquele retrato ali?

- Sim e eu sou a menina, minha nona me ensinou a cozinhar quase tudo que eu sei. Nós éramos muito ligadas.

Raquel mexe na frigideira para agitar o molho, a carne está ficando no ponto e o cheiro é divino. Prova o sabor batendo a colher nas costas de sua mão, acrescenta mais sal. Observa e vê que a panela de água está fervendo, com calma joga a massa delicadamente na água salgada.

- Todo macarrão tem que cozinhar na água do mar então temos que ser benevolentes com a quantidade de água e com o sal. Sorri para Carolina.

- É lindo ver o seu carinho pela cozinha, sua devoção.

Raquel prepara os pratos, limpa com o pano de prato e os dispõe lado a lado. Raquel sente o cheiro do molho que está pronto e o desliga. O macarrão também está cozido al dente ela o enrola com um garfo e coloca nos pratos, depois traz uma colher generosa de molho para cada um repetindo a dose. Pega um queijo parmesão e rala sobre os pratos.

Entrega um dos pratos para Carol e se sentam à mesa, Raquel pega o vinho tinto e o abre com habilidade enquanto pede para Carol as taças. Raquel olha nos olhos de Carolina enquanto serve o vinho, não deixa cair uma gota sequer, brinda e tomam o primeiro gole. Raquel não deixava transparecer, mas estava nervosa com a opinião de Carol.

Elas começam a comer, Carolina emite um som de prazer intenso e Raquel fica totalmente sem graça na hora chegando a corar de leve.

- Está uma delícia! Melhor refeição que eu faço em tempos. Você precisa me ensinar. Se quiser, é claro.

- Sua opinião é muito importante para mim e se quiser te ensino tudo que nona me ensinou. Raquel tenta segurar, mas uma lágrima desce por seu rosto. Ela era muito especial para nós e se foi tem dois anos.

- Deixe rolar, sinta tudo e eu estou aqui pra você. Carolina se levanta e abraça Raque.

- Eu sinto falta de vê-la na casa da minha mãe, dela vir aqui só para me ver comer bem como diria ela. Ver suas mãos preparando qualquer coisa era um deleite.

- Observe o que você fez hoje eu tenho certeza de que ela gostaria, ficaria orgulhosa da neta.

- Ela era uma mulher muito especial mesmo, eu a amo.

Raquel enxuga as lágrimas e volta a comer mais disposta.

- Sabe, você me faz sentir muito à vontade, seja sincera está saboroso mesmo, você gosta?

- Eu poderia comer aqui sempre e estaria feliz, não consigo acreditar que você fez a própria massa!

- Deixe um espacinho para a sobremesa, é simples, mas uma delícia.

Terminaram de comer, Raquel levou os pratos para a cozinha e voltou com um pedaço de torta de chocolate para cada uma, na parte de baixo da fatia era um creme de doce de leite e a parte de cima chocolate 70% e ao leite.

- Espere um minuto que essa receita tem uma bebida especial! Não coma, ainda. Raquel sai andando depressa e volta com uma garrafa na mão e dois copos. Eu amo essa torta acompanhada deste whisky que tem um aroma sem igual de mel, comprei pensando especialmente em você.

Carolina não fala nada apenas aceita o copo que lhe é servido, prova da torta e bebe o whisky, olha para Raquel com admiração.

- Eu disse que era bom, espero que goste.

- É maravilhoso, o doce é quebrado pelo whiskey, é perfeito.

Elas acabam de comer e se sentam no sofá.

- Você está cansada? questiona Raquel.

- Eu sou da noite então é como se eu tivesse acabado de almoçar.

- Bem, não devemos fazer atividades bruscas depois do almoço, certo?

- Eu não comi tanto assim e podemos abrir uma exceção, só eu me esforço, que acha?

Raquel ri brincalhona e beija Carolina, que a leva até o quarto, deitam na cama Carolina beija o pescoço de Raquel, enquanto abre seu robe, passa as mãos pelo lindo copo dela enquanto beijo aqui e mordisca ali, Carol abre a vagina de Raquel a beija, a lambe enquanto Raquel vai a loucura, sentindo tanto prazer que não conseguiria descrever, geme alto o que estimula Carol que a possui com seus dedos num vai e vem que a leva a um orgasmo intenso.

Elas ficam deitadas se beijavam e trocavam carícias, Carolina abraçava Raquel e passava a mão pela sua barriga, ela queria mais, mas não sabia se estava exagerando afinal era a primeira vez de Raquel. Interrompendo seus pensamentos Raquel diz:

- Quero te mostrar algo, vem comigo.

Raquel conduziu Carol até o banheiro, acendeu a luz e tampou o ralo da banheira, a colocou para encher.

- Eu pensei muito em você aqui, disse acrescentando vários líquidos e uma bola que começou a se dissolver. Venha, sente-se comigo. Carolina aguardou Raquel se sentar e se sentou na sua frente, Raquel a abraçou:

- Minha vida está mudando muito, você sabe, mas sinto que estou acertando nas minhas últimas escolhas e sinto que você é uma delas. Não se sinta compromissada comigo, mas tenho que lhe dizer que sinto desejo, interesse por você, tudo começou com o seu perfume que não saia de mim.

Raquel beija seu ombro e lhe abraça com carinho, Carolina não sabe o que é um relacionamento sem interesse há anos.

- Só quero que você saiba que estou aqui para você.

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Foto de perfil de LeitoravLeitoravContos: 12Seguidores: 16Seguindo: 3Mensagem Sou uma amante da literatura que decidiu escrever. leitorav@gmail.com

Comentários

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Gostando dessa saga, uma coisa a se dizer, Raquel e muito intensa, e Carolina já está caidinha.

Carolina me fez lembrar, de uma personagem do nosso amigo Forrest Gump (Beto), a Késsia de aposta, a diferença é que lá as duas personagens a traída, é a ex GP viraram amigas, aqui é diferente, as duas estão se apaixonando, é Raquel está ajudando a Carolina, acreditar que ela pode ser feliz.

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Gosto de histórias assim,com relacionamentos inesperados,quem diria aque uma esposa mal amada iria se apaixonar pela GP que o marido pagava? São situações como essa que espero por aqui. Não costumo recomendar meus contos,mas espero que leia alguns,caso tenha tempo e disposição pra isso. Achei a narrativa meio mecânica no início,mas tem melhorado. Falo isso pq quando comecei eu era assim também. Abração!

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Astrogildo, muito obrigada pelas valiosas dicas, com o tempo eu vou relaxando e o texto flui melhor. Lerei seus contos com certeza.

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A delicadeza com que você insere cada situação é admirável, minha cara. Emoção pura.

Outra dica de escritor recente: Sativo. Ele escreveu só dois capítulos de um conto e já é reconhecido como um dos bons. O segundo capítulo, em especial, lembra os teus textos.

Eu vi as dicas do Tito pra você, e endosso. Aliás, além de reler com distanciamento, se for possível mostre o texto para alguém de confiança e com algum preparo.

No que se refere ao tamanho do texto, ainda prefiro aqueles com cerca de 3000 palavras, mas isso é questão de gosto pessoal.

Abraços.

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Ted, estou seguindo tuas dicas com prazer. Escrever tem sido meu ato de rebeldia até porque ninguém que eu conheça sabe deste hábito assim melhor.

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A conexão das duas parece muito forte e intensa, principalmente da parte da Raquel, tomara que tudo dê certo.

Ótimo como sempre! Parabéns!

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Sei que você gosta de detalhes e pensei neles na hora da Raquel cozinhar, espero que tenha gostado.

Raquel está em boas mãos, o problema vai ser outro. ;)

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Sem tem um problema né. Rsrs

Eu gosto sim, ficou muito bom, como eu disse me faz sentir dentro da história. Rsrs

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O problema que faz a história ter a superação, a gente sofre junto, eu mesma sofri horrores com Fernanda e aquele marido. hehehe

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Exatamente, nem tudo é perfeito, nem nas histórias e muito menos da vida real, mas são esses problemas que nós tornam mais fortes.

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Quando eu passei por todos os infortúnios que me fizeram escrever história de um casamento (eu deixei muita coisa de fora) problemas esses que vieram a ter um desfecho agora 2 anos depois, a vida é uma caixinha de surpresas.

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Eu imagino que você deixou muito coisa de fora mesmo já que a história foi bem leve, sei que com certeza não foi tão leve assim mas entendo que algumas coisas a gente tem que guardar só para a nós mesmas.

Ainda bem que a vida é assim, apesar dos percalços se fosse tudo previsível seria chato. Rsrs

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