Rachel explora cada centímetro, ora lambendo ora beijando, Carolina geme cada vez mais alto, relaxando finalmente, segura gentilmente a cabeça de Raquel enquanto essa se delicia com ela.
Carolina se deixar relaxar, não queria que a última visão que tivera daquele quarto lhe dominasse, Raquel era tão boa, inteligente, mexia com o imaginário dela e agora com seu corpo também. Ela sentia o prazer aumentando em ondas, sentia seu coração acelerado e sua respiração ofegante, tudo fazia o maior sentido e estava prestes a gozar.
Raquel podia ouvir seus gemidos e sentir a agitação de suas pernas, era maravilhoso poder fazer isso com ela, se sentia completa. Carolina estava concentrada e seu ápice teve início, cada toque era melhor do que o anterior, Carol gozou na boca de Raquel, que se deitou ao seu lado e acariciou seu cabelo com uma das mãos.
- Quero que você relaxe enquanto estiver comigo, puxou Carol para perto e beijou sua testa, quero que se sinta feliz aqui.
- Acredite estou completamente relaxada.
- Agora estou com fome, me acompanha?
- Claro, quero ver o que vai preparar.
Raquel vai até o closet e pega um robe para si e um para Carolina, se veste e toma rumo da cozinha segurando a mão dela. A casa está a meia luz, então Raquel acende a da cozinha. Se coloca atrás do balcão e começa a mexer, a massa fresca está disposta em uma tábua, ela liga uma grande panela cheia de água e joga um punhado generoso de sal.
Numa grande frigideira coloca azeite, cebola bem picada e uma pitada de sal.
- É para soltar a água da cebola, quero ela bem frita. Carolina a acompanha com curiosidade e admiração. Raquel pega a carne e coloca na frigideira, junto com uma colher se sopa de extrato de tomate, um pouco de tomilho e azeitonas. Espera um momento e junta aos poucos os tomates que estão reservados em outra panela.
- Mais cedo eu cozinhei os tomates, tirei a pele e preparei a primeira fase do molho. Esta receita é da minha nona, a trouxe da Itália quando se mudaram para cá.
- É ela naquele retrato ali?
- Sim e eu sou a menina, minha nona me ensinou a cozinhar quase tudo que eu sei. Nós éramos muito ligadas.
Raquel mexe na frigideira para agitar o molho, a carne está ficando no ponto e o cheiro é divino. Prova o sabor batendo a colher nas costas de sua mão, acrescenta mais sal. Observa e vê que a panela de água está fervendo, com calma joga a massa delicadamente na água salgada.
- Todo macarrão tem que cozinhar na água do mar então temos que ser benevolentes com a quantidade de água e com o sal. Sorri para Carolina.
- É lindo ver o seu carinho pela cozinha, sua devoção.
Raquel prepara os pratos, limpa com o pano de prato e os dispõe lado a lado. Raquel sente o cheiro do molho que está pronto e o desliga. O macarrão também está cozido al dente ela o enrola com um garfo e coloca nos pratos, depois traz uma colher generosa de molho para cada um repetindo a dose. Pega um queijo parmesão e rala sobre os pratos.
Entrega um dos pratos para Carol e se sentam à mesa, Raquel pega o vinho tinto e o abre com habilidade enquanto pede para Carol as taças. Raquel olha nos olhos de Carolina enquanto serve o vinho, não deixa cair uma gota sequer, brinda e tomam o primeiro gole. Raquel não deixava transparecer, mas estava nervosa com a opinião de Carol.
Elas começam a comer, Carolina emite um som de prazer intenso e Raquel fica totalmente sem graça na hora chegando a corar de leve.
- Está uma delícia! Melhor refeição que eu faço em tempos. Você precisa me ensinar. Se quiser, é claro.
- Sua opinião é muito importante para mim e se quiser te ensino tudo que nona me ensinou. Raquel tenta segurar, mas uma lágrima desce por seu rosto. Ela era muito especial para nós e se foi tem dois anos.
- Deixe rolar, sinta tudo e eu estou aqui pra você. Carolina se levanta e abraça Raque.
- Eu sinto falta de vê-la na casa da minha mãe, dela vir aqui só para me ver comer bem como diria ela. Ver suas mãos preparando qualquer coisa era um deleite.
- Observe o que você fez hoje eu tenho certeza de que ela gostaria, ficaria orgulhosa da neta.
- Ela era uma mulher muito especial mesmo, eu a amo.
Raquel enxuga as lágrimas e volta a comer mais disposta.
- Sabe, você me faz sentir muito à vontade, seja sincera está saboroso mesmo, você gosta?
- Eu poderia comer aqui sempre e estaria feliz, não consigo acreditar que você fez a própria massa!
- Deixe um espacinho para a sobremesa, é simples, mas uma delícia.
Terminaram de comer, Raquel levou os pratos para a cozinha e voltou com um pedaço de torta de chocolate para cada uma, na parte de baixo da fatia era um creme de doce de leite e a parte de cima chocolate 70% e ao leite.
- Espere um minuto que essa receita tem uma bebida especial! Não coma, ainda. Raquel sai andando depressa e volta com uma garrafa na mão e dois copos. Eu amo essa torta acompanhada deste whisky que tem um aroma sem igual de mel, comprei pensando especialmente em você.
Carolina não fala nada apenas aceita o copo que lhe é servido, prova da torta e bebe o whisky, olha para Raquel com admiração.
- Eu disse que era bom, espero que goste.
- É maravilhoso, o doce é quebrado pelo whiskey, é perfeito.
Elas acabam de comer e se sentam no sofá.
- Você está cansada? questiona Raquel.
- Eu sou da noite então é como se eu tivesse acabado de almoçar.
- Bem, não devemos fazer atividades bruscas depois do almoço, certo?
- Eu não comi tanto assim e podemos abrir uma exceção, só eu me esforço, que acha?
Raquel ri brincalhona e beija Carolina, que a leva até o quarto, deitam na cama Carolina beija o pescoço de Raquel, enquanto abre seu robe, passa as mãos pelo lindo copo dela enquanto beijo aqui e mordisca ali, Carol abre a vagina de Raquel a beija, a lambe enquanto Raquel vai a loucura, sentindo tanto prazer que não conseguiria descrever, geme alto o que estimula Carol que a possui com seus dedos num vai e vem que a leva a um orgasmo intenso.
Elas ficam deitadas se beijavam e trocavam carícias, Carolina abraçava Raquel e passava a mão pela sua barriga, ela queria mais, mas não sabia se estava exagerando afinal era a primeira vez de Raquel. Interrompendo seus pensamentos Raquel diz:
- Quero te mostrar algo, vem comigo.
Raquel conduziu Carol até o banheiro, acendeu a luz e tampou o ralo da banheira, a colocou para encher.
- Eu pensei muito em você aqui, disse acrescentando vários líquidos e uma bola que começou a se dissolver. Venha, sente-se comigo. Carolina aguardou Raquel se sentar e se sentou na sua frente, Raquel a abraçou:
- Minha vida está mudando muito, você sabe, mas sinto que estou acertando nas minhas últimas escolhas e sinto que você é uma delas. Não se sinta compromissada comigo, mas tenho que lhe dizer que sinto desejo, interesse por você, tudo começou com o seu perfume que não saia de mim.
Raquel beija seu ombro e lhe abraça com carinho, Carolina não sabe o que é um relacionamento sem interesse há anos.
- Só quero que você saiba que estou aqui para você.