Tornando-se Gabriela: Cap. 20 - Recuperação

Um conto erótico de drsacana
Categoria: Crossdresser
Contém 1218 palavras
Data: 29/01/2024 01:03:55

Duas semanas se passaram e a cicatrização estava ótima. Cátia o ajudou nesse período, era uma ótima enfermeira. Além de manter o ferimento limpo, dava medicação para dor e avisava para Madame P o progresso. Madame P as vezes ligava, para saber como estava. Havia excitação na sua voz, porém o seu lado profissional tomava conta de algumas conversas. Era estranho ela parecer que se preocupasse, dada sua inclinação ao sadomasoquismo. E também havia Maria. Ela quebrava a monotonia de um dia que era baseado em séries e filmes. Era fim de tarde e esperava por ela.

- Oi amor! Como está hoje?

- Bem melhor. Já não dói tanto. Amanhã tenho outra consulta com Madame P. Só pra ver se está tudo bem.

- Quer que eu vá?

- Sim. Não gostaria?

- Tem algo nela que me assusta. Ela me olha esquisito, como se quisesse pular em cima de mim.

- Todo mundo quer pular em você. Você é linda.

- Safada. Sabe o que digo, de uma forma violenta. Eu não gosto muito dela.

Foram ao consultório, no outro dia. Era muito estranho ver Madame P de branco e não de couro preto.

- Oi Gabi, tudo bem? Como tem sido?

- Dói um pouco. Cátia tem me ajudado muito. E gelo, como recomendou.

- Deixa ver o local.

Ela parecia excitada quando fazia isso. Ela olhava, mas não tocava.

- Está muito bom. Em talvez mais um mês estará de volta, Gabi. E você ficou ótima assim. Eu adorei como ficou. O que acha, Maria? Gosta?

Maria olhou para baixo. Desde que entrou no consultório sentiu como se madame P a observasse. Ela passava as mãos no seu corpo, a tocava. Nada impróprio, mas ela gostava de tocar, como se comandasse as pessoas em sua volta.

- Eu gostei. Foi meio esquisito da primeira vez. Nunca vi algo assim.

- E só vai ficar melhor. Vai ficar mais menina. E se Gabi quiser tomar hormônios fica melhor ainda. Talvez mais um mês e te dou alta.

Maria ficou meio incomodada. Quem deve tomar essa decisão é Gabi e não ela. A consulta terminou, Madame P fez as mesmas recomendações e foram para casa.

~~~

Quase um mês havia passado. Estava quase bom, a cicatrização estava quase finalizada. Não fazia sexo há um mês e meio e sentia falta disso. Raquel ligou. Sabia da sua recuperação e gostaria de vê-lo. Fazia um tempo que não se viam. Resolveu usar um short bem colado, do tipo que entrava no bumbum. Agora o volume em suas pernas se tornava irrisório com a calcinha correta. Isso vinha da necessidade de chamar atenção masculina e nada melhor que um short acompanhado de um rebolado. Ao chegar Cássio estava sentado com seu terno preto. Nunca o havia olhado dessa forma, ele era um homem bonito e forte. Sorriu.

- Oi Gabi! Há quanto tempo. Tá boa hem?

- Ai Cássio, só fala besteira.

No fundo gostou do elogio. Conversou um tempo e foi chamado por Raquel, na sala de Gusmão. Ela estava sentada na cadeira, atrás daquela mesa enorme.

- Oi amor! Nossa, tá mais linda. Conta, se recuperou bem?

Então contou como havia sido. A operação, a recuperação.

- Que bom! Posso ver? Tô curiosa.

Ele estava envergonhado. Além de Madame P, apenas Maria e Cátia haviam visto.

- Vai. A gente já fez outras coisas. Deixa de ser tímida.

Ele então abaixou o short. Depois a calcinha. Raquel chegou próximo e olhou. Depois pegou o pênis e o levantou.

- Nossa. Você deixou ela tirar tudo. Eu não achei que faria isso.

- Tive que fazer. Acabei gostando.

- Eu também gostei. Ficou bem em você.

- Já pode trabalhar?

- Posso. Queria uma semana a mais. Pode ser?

- Claro que pode. Madame P cumpriu o trato, já pagou uma parte.

Ele ficou feliz. Sua mãe também estava sendo bem tratada. O pagamento valeu a pena. Ele tinha um plano. Estava sedento por sexo. A reação de Cássio o havia deixado com mais tesão. Ele precisava de um macho e não queria que fosse em um programa. Queria dar para alguém genuinamente excitado com seu corpo. Lembrou de como Cássio era bem dotado. Na volta para do escritório ele ainda estava lá.

- Até mais Gabi.

Ele chegou perto de Cássio. Aquele era o homem que queria dentro de seu corpo. Chegou perto e pegou sua mão.

- Gabi, eu não sei se devia.

- Só um café.

- Tá bom.

Eles desceram no elevador e Gabi apertou o botão do décimo andar.

- Uma vez subi errado e no 10o andar tem um banheiro.

- Você é louca.

- Você fica me falando essas besteiras. Culpa sua.

A porta se abriu e ele pegou a mão de Cássio, o puxando para a porta do banheiro. Era um banheiro individual. Se apoiou na pia e abaixou o short apertado. Arrebitou a bunda, a oferecendo para Cássio.

- Me come.

O homem estava com um tesão muito grande. Como a bunda de Gabi era gostosa! Seu cuzinho parecia apertado, porém para Cássio um rabo sempre era apertado demais. Ele tirou o pau da calça rapidamente, que já estava quase que totalmente duro. Ele viu aquela bunda delícia, arrebitando, esperando para receber sua masculinidade. Gabi entregou um sachê.

- Faz tempo que não transo. Passa um lubrificante pra mim.

Cássio abriu o pacote e passou uma parte no gel no cu do rapaz, que estremeceu com a sensação fria. O resto passou na cabeça do pau. Ele pegou cada lado de seus quadris e ele sentiu a antecipação antes de receber um pênis. Se sentia pronto pra isso, sentia que seu corpo precisava disso. Ele não era mais um macho e sim uma fêmea. Fêmea. Um fêmea. Sentiu a cabeça do pênis invadir seu corpo. Sentiu um pouco de dor já que fazia tempo que não era submisso. Gemeu de dor e prazer.

- Doeu?

- Não. Continua.

Já Cássio sentiu uma onda de prazer. Nunca havia sentido essa sensação antes, em como aquele buraco apertava seu pau. A cada centímetro que entrava a sensação aumentava. Viu como o corpo do rapaz era feminino e em como estava adorando receber o pênis. Se olhou no espelho do banheiro, ele de pé e Gabi, com seus cabelos negros e maquiagem bem feita, gemendo de prazer com o tronco encostado na pia.

Gabi se olhou no espelho e viu aquele homem de 1,90m atrás dela. Sentia suas mãos no seu corpo, que o seguravam com força e gentileza. Pensou que se ele quisesse, teria feito isso em qualquer momento. Nunca teria a mesma força que aquele homem. Ele deveria satisfazer outros homens. Via o rosto de Cássio enquanto o penetrava suavemente e com um ritmo que só aumentava. Estava ali sendo algo que nunca imaginaria que faria na vida, servindo a um homem. Esses pensamentos eram tão excitantes quanto o fato físico.

Cássio começou a penetra-lo com vontade. Com sua mão esquerda empurrou seu corpo contra a pia, enquanto com a outra segurava seu quadril. Essa cena, essa sensação toda, serviu para duas coisas coisas: para que um sentisse o jorro saindo do seu corpo em uma contração forte e para que outro recebesse esse líquido dentro de seu corpo. Quem recebeu começou a ter um orgasmo forte, que o deixou sem ar. Ficaram alguns segundos assim, parados.

- Meu Deus Cássio. Deveria ter dado pra você antes.

Cássio sorriu, enquanto vestia as calças.

- Quando quiser, Gabi.

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Comentários

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Acho que nem se quisesse a gabi poderia usar a gaiolinha mais já que não tem onde segurar, ótima parte e super excitante como sempre.

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Parabéns, muito bom o episódio!

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