Alô, mais um conto por aqui.
Para os novos leitores, o meu nome é Leonor mas para os amigos sou a Leo, 28 anos e portuguesa. Todas as minhas histórias são reais a não ser que esteja indicado o contrário. Fisicamente: Morena, cabelos compridos castanhos escuros e encaracolados e olhos verdes. Tenho cerca de 1,65cm. Seios médios, cintura fina e coxas largas.
Para efeitos de privacidade alterei os nomes das pessoas.
Este conto ficou muito longo, desculpem, também pensei em fazer duas partes em vez deste textão, digam-me o que acham para contos futuros.
Tudo começou quando eu, que estava recém solteira, eu e o Rafa tínhamos terminado há uns meses, estava a conversar com a minha colega de casa, a Mariana.
Estava a comentar com ela que agora que estava solteira já não sabia como conhecer pessoas novas, homens mais especificamente. Foi nessa altura que ela me disse para experimentar o Tinder que era assim que ela tinha conhecido homens nos últimos meses.
Achei que não tinha nada a perder e instalei o Tinder no celular, criei o meu perfil e comecei a fazer swipe. Foi a nossa diversão dessa noite, analisar ao milímetro cada perfil e decidirmos se fazíamos swipe right ou não.
Até que chego ao perfil de um rapaz, bem gato por sinal, mas que era também um actor relativamente conhecido aqui de Portugal. Lembrava-me que ele tinha entrado nos famosos Morangos com Açúcar (para as pessoas do Brasil, foi um género de Malhação mas portuguesa), ele era pouco mais velho que eu.
Óbvio que achámos que era um fake, muito bem feito mas que não passava de um perfil falso, só que isso não me impediu de dar swipe right para ver o que acontecia. Take chances, right?
(…)
Passadas umas horas recebi uma notificação a dizer que tinha um novo match. Qual não é o meu espanto quando abri o Tinder e vi que foi com o tal actor! Vamos chamar-lhe Carlos para não ficar tão confuso.
Claro que fiquei muito entusiasmada mas de qualquer das maneiras tinha quase a certeza que era alguém a fazer catfish e portanto não tinha muita esperança naquele match.
Mandei-lhe mensagem e o Carlos respondeu-me de imediato. Conversámos um pouco e depois pedi-lhe o whatsapp. Fui fazer a minha pesquisa com o número de celular que ele me deu, mas não conseguia confirmar se era ele em lado nenhum.
Fui até ao quarto da Mariana para lhe contar os novos desenvolvimentos com o Carlos. E ela sugeriu-me combinar um date com ele, e que podíamos fazer double date e ela ia com outro boy para eu não estar sozinha caso alguma coisa corresse mal. Achei uma ótima ideia.
Chamei o Carlos no WhatsApp e falei-lhe do date e ele topou logo.
Combinámos jantar num restaurante em Lisboa.
Produzi-me ao máximo, um vestido justo, maquilhagem simples e cabelo arranjado. Eu queria estar perfeita. Chegámos ao restaurante os três. Eu, a Mariana e o boy dela. Sentámos na mesa e esperámos porque ainda era cedo e faltava um pouco para a hora combinada.
Quando faltavam uns 5 minutos para a hora, o Carlos mandou uma mensagem dizendo que ia chegar um pouco atrasado porque as gravações da novela onde ele estava tinham acabado mais tarde do que ele tinha previsto. Eu disse que não tinha problema mas já mostrei a mensagem à Mariana revirando os olhos e preparando-me mentalmente para o bolo que ia levar.
Uns 45 minutos depois da suposta hora combinada, já estava eu a desistir do date, quando o Carlos entrou a correr pelo restaurante a dentro. Ficámos em choque, porque na minha frente estava realmente o actor, o perfil era real.
Carlos cumprimentou-me com dois beijos, acenou a Mariana e ao boy dela e sentou-se ao meu lado enquanto se desfazia em desculpas por ter chegado tão tarde.
Eu ri-me e disse que não havia problema. Nós ainda só tínhamos pedido as entradas e portanto estava tudo bem. Jantámos os quatro num ambiente super legal. Ele era muito calmo mas bastante extrovertido e demos-nos logo bem desde o princípio. Ele estava muito gato e eu nem conseguia acreditar que tinha mesmo dado match com o verdadeiro Carlos, ainda me parecia impossível.
Quando acabámos de jantar resolvemos ir beber um copo a um bar perto da praia e acabámos por ir parar mesmo à própria praia. Eu estava a morrer de frio porque apesar de já estar calor, as noites estavam frias perto do mar e eu não tinha casaco. O Carlos topou que eu estava a passar frio e disse-me para esperar uns minutos que ele já voltava. Foi à bagageira do carro e apareceu com um moletom com capuz para mim.
- Ai muito obrigada Carlos! Salvaste-me! - dei-lhe um abraço meio dramático.
- Ora essa, sempre às ordens miss Leonor. - ele riu-se enquanto eu vestia o moletom por cima do meu vestido.
Sentámos-nos na areia a conversar e a beber uma garrafa de uísque que tinha saído também da bagageira de Carlos. Eu estava a beber porque estava nervosa e o álcool ajudava-me com os nervos. Fazia-me ficar um pouco mais solta.
A conversa estava a fluir, rimos muito os quatro e estava tudo a correr às mil maravilhas, o que era ótimo para mim porque eu já merecia uma noite em que me pudesse divertir e abstrair da vida normal e dos meus problemas.
Eventualmente ficámos sem bebida e eu comecei a ficar cheia de calor porque o álcool me estava subindo à cabeça. Pus-me de pé e informei:
- Quero ir para a água..
Despi o moletom e tirei o vestido, ficando só de calcinha e soutien, só que a remover o vestido, desequilibrei-me, e quase aterrei em cima do Carlos que me apanhou e questionou:
- Achas que é boa ideia?
- Claro que sim! É uma ótima ideia!
- Mas a água vai estar gelada…
- Estás com medooo?
Ele ainda começou a responder mas eu já não ouvi porque comecei a correr para a água. Estava ótima.
Mergulhei e quando vim ao de cima o Carlos já estava a vir na minha direção só de roupa interior.
Quando chegou perto da água comecei a ouvi-lo reclamar.
- Meu deus, a água está gelada! - começou a andar na água até lhe estar pela cintura.
- Não sejas tonto, está ótima! Está fria mas não está assim tão fria. - eu nadei até ele.
Quando o alcancei, coloquei os braços à volta do pescoço dele, e brinquei com o cabelo dele. As mãos dele estavam na minha cintura e eu inclinei a cabeça como se o fosse beijar mas não cheguei a tocar-lhe, cheguei perto do ouvido dele e disse: “Medricas!” e tirei os braços enquanto o empurrei no peito para ele cair dentro de água. Fugi antes que ele tivesse tempo de reagir. Ele veio ao de cima engasgado, a limpar a água dos olhos em completo choque. Estava à minha procura e quando me viu, eu comecei-me a rir!
- Oh, agora não te queixes do que eu te fizer quando te apanhar. Estás mesmo a pedi-las. - ele meio que rosnou enquanto avançava na minha direção.
Eu mexi-me bastante rápido estando dentro de água mas ele mesmo assim apanhou-me, envolvendo os braços na minha cintura.
Encostei-me a ele, estando de costas e gargalhei, estava a adorar a noite.
- Para onde é que achas que estás a ir, hein? Não podes fugir assim tão facilmente - sussurrou-me no ouvido.
Virei-me para olhar para ele:
- e porque é que eu haveria de querer fugir de ti? Eu deixei-me apanhar. - confessei sorrindo.
- Ai foi? - perguntou ele enquanto mantinha as mãos no meu corpo. - Ainda estás bebeda?
O corpo dele estava pressionada contra o meu, ele apertava-me a zona do quadril enquanto eu meio que me esfregava nele. Eu sabia o que estava a acontecer ali, eu conseguia sentir o entusiasmo dele pressionado contra mim.
- Não, quer dizer, eu ainda me sinto meio alterada mas o fresco da água deu-me alguma sobriedade de volta. - respondi.
Enterrei os meus dedos nos cabelos dele.
Embora o uísque definitivamente tenha ajudado a me soltar, eu também tinha acabado de soltar o foda-se. Eu ia fazer o que eu quisesse esta noite .
Ele balançou a cabeça e engoliu em seco. Na verdade, eu acho que o estava deixando nervoso. Isso me deu uma sensação de empoderamento e me deixou mais corajosa. Puxei um pouco o cabelo dele e levantei-me na ponta dos pés, segurando-o quando uma onda nos atingiu. Ele segurou a minha cintura com mais força. Observava-o, olhos nos olhos. Estava a ser uma noite perfeita. Honestamente, eu não poderia pedir um final de date melhor...
Carlos se inclinou e os seus lábios finalmente encontraram os meus. Eu suspirei de contentamento, enquanto a boca dele trabalhava com a minha.
Ele pegou meu lábio inferior com os dentes, e eu suspirei, abrindo a boca para deixá-lo explorar mais. Uma onda veio contra nós, quase me derrubando, até que as mãos de Carlos se moveram da minha cintura para a minha bunda, me segurando no lugar contra a sua excitação óbvia.
Pelo que sentia pressionado contra a parte inferior da minha barriga, eu não ficaria desapontada. Ele quebrou o beijo e estávamos os dois ofegantes.
- LEONOR! - ouvi a Mariana chamar
- DIZ - gritei de volta.
- Quero ir embora, está a ficar muito frio e já é tarde, anda!
Resmunguei mas também eu sabia que não podia ficar ali eternamente.
- Vamos já! - dei a mão ao Carlos e dirigimos-nos para a margem.
- Toma! - a Mariana esticou-me uma manta quando cheguei perto dela - seca-te e veste-te para irmos, vá vá.
Comecei-me a secar e no fim passei a manta ao Carlos para ele se secar também. Esta noite tinha corrido muito melhor do que eu esperava,
não era assim que eu queria que acaba-se mas não estava a fim de me chatear com a Mariana.
- Vou chamar um Uber - ela informou.
- Não é preciso meninas, eu posso levar-vos a casa. - disse o Carlos.
- Mas tu tiveste a beber, não podes conduzir. - concluiu a Mariana
- Não, eu bebi dois ou três golos e foi há muito tempo, estou perfeitamente bem para conduzir, não se preocupem.
- Tudo bem, nós vamos contigo.
Quando íamos em direção ao carro, Carlos ia a conversar com o “amigo” da Mariana e a Mariana ia ao meu lado.
- Preciso de por tampões nos ouvidos hoje? - perguntou-me ela meio a rir.
- Aí, porquê?
- Ora porque está um clima nível máximo entre vocês e pensei que o quisesses levar lá para casa.
- Não tinha pensado nessa possibilidade.. secalhar ele nem está interessado nisso.
- Léo, não sejas assim, eu acho que ele está interessado. Vê isto como uma noite de diversão, aproveita, tu precisas. Há quanto tempo é que não tens ninguém!? Desde que acabaste com o Rafa. Vive a vida, aproveita. Não queres ir para casa sem ele e arrependeres-te, pois não?
- Tens razão.. se ele quiser ficar lá em casa, não vejo porque não.
Chegámos ao carro, a Mariana despediu-se do boy dela e entrámos.
- Acorda-me quando chegarmos. - disse a Mariana que se recostou no banco de trás e lá ficou.
Eu entrei no lugar do pendura e Carlos para o condutor. O caminho para casa foi feito no maior silêncio e cheio de tensão. A certa altura o Carlos resolveu pousar a mão no interior da minha coxa e começar a fazer pequenos círculos com o dedo na minha perna que quando cheguei à porta do meu prédio já estava fora de mim.
- Então.. eu moro aqui, sozinha com a Mariana. - declarei - se quiseres subir e ficar comigo hoje, deixo o convite.
- Parece-me bem. - ele respondeu-me tão sério e com os olhos tão concentrados em mim que eu estava quase a perder o juízo.
- Então vamos. - e saí do carro. Abri a porta de trás e chamei a Mariana.
(…)
- Talvez seja melhor pores mesmo os tampões nos ouvidos - informei a Mariana quando ela abriu a porta de casa. Ela acenou e riu-se.
- Até amanhã meninos, juízoooo. - brincou e dirigiu-se para o quarto dela.
Eu revirei os olhos e o Carlos riu-se enquanto seguíamos para o meu quarto.
- Queres tomar um duche ou assim? - perguntei-lhe meio nervosa.
- Contigo? - ele questionou parado à entrada do meu quarto.
Quase que me engasguei, porque não estava à espera daquela reação.
- Não.. quer dizer, não era isso que eu queria dizer. Eu preciso de tomar um duche e então pensei que também quisesses tomar. Não queria dizer juntos, queria dizer um de cada vez…
Ele sorriu e veio na minha direção.
- Acalma-te, não precisas de fazer nada que não queiras fazer. Não é disso que se trata esta noite - disse ele baixinho, pegando minhas mãos nas dele. - Vai tomar um banho. Talvez isso te ajude a acalmar os nervos com que estás. Mas antes de ires.. - ele me puxou para ele, me surpreendendo.
Os lábios dele se fecharam sobre os meus, sua língua traçando o meu lábio inferior e antes de mergulhar dentro da minha boca. Ele tinha gosto de uísque e chiclete de melancia. Eu gemi, incapaz de me controlar, enquanto as suas mãos encontravam a minha bunda e agarravam a firme lá, me puxando com mais força contra ele.
Quando ele quebrou o beijo, o meu cérebro estava embaralhado. Eu apenas olhei para ele, tentando recuperar o fôlego.
- Então não vais? - ele questionou meio rouco.
- Huh? Não vou para onde? O que eu estava fazendo?
Ele sorriu um pouco e apertou minha bunda, antes de me deixar ir.
- Tomar banho.. eu vou esperar aqui e jogar no meu celular ou algo assim - disse ele que se foi sentar na cama, encostando na cabeceira da cama, puxando o celular.
Eu acenei com a cabeça e me virei, caminhando em direção ao banheiro.
- E Léo? - ele chamou e eu voltei-me, assim que cheguei à porta do banheiro. - Não demores.
Eu engoli em seco e entrei no banheiro antes de agir de acordo com meu instinto e simplesmente saltar-lhe em cima imediatamente. Fiz tudo a correr, lavei-me, depilei-me e fiz tudo o que consegui pensar que era necessário. Desliguei a água, sequei-me e sequei o meu cabelo com a toalha. Escovei os dentes. Eu estava nervosa, nós dois sabíamos o que ia acontecer hoje à noite, nós dois queríamos... mas o que isso significava? Eu balancei a cabeça para o meu reflexo. Não importa no momento. Procurei as minhas roupas e percebi que me tinha esquecido de trazer as coisas no banheiro comigo. Tudo o que eu tinha eram minhas roupas cheias de areia e molhadas e o hoodie que o Carlos me tinha emprestado.
- Foda-se - soltei, pegando o moletom dele do chão do banheiro.
Isto teria que funcionar... Eu nem calcinha tinha..
Vesti o moletom e me olhei no espelho. Ficava um centímetro da minha bunda de fora, mas tinha que dar. Tirei uns minutos para secar meu o cabelo. Não queria que o cabelo molhado estragasse o clima. Respirei fundo, observando o meu reflexo. “tu consegues!” acenei com a cabeça para mim mesma e agarrei a maçaneta da porta, abrindo-a e saindo, antes que eu pudesse me convencer de que não seria capaz.
Aparentemente, eu estava lá há mais tempo do que pensava porque Carlos ainda estava na cama, na mesma posição, mas ele tinha trocado de roupa. Agora ele estava sem camisa, de costas para a cabeceira, pernas retas, cruzadas nos tornozelos, usando um par de calças de moletom cinza. Eu amei aquelas calças nele. Engoli em seco de novo, os seus olhos levantaram de seu celular para encontrar o meu olhar, e seus lábios se separaram, assumindo minha aparência. Ele limpou a garganta e passou os dedos pelo cabelo.
- Hum, acho que podes ficar com o moletom. Fica melhor em ti do que alguma vez ficou em mim.
Eu dei uma risada nervosa curta e puxei a bainha do moletom para baixo, muito ciente de que não estava usando nenhuma roupa interior. Ele se levantou, limpou as palmas das mãos na perna da calça e deu alguns passos em minha direção. Ele colocou as mãos suavemente nos meus quadris e olhou-me nos olhos.
- Tens certeza de que queres fazer isto? Não posso te fazer nenhuma promessa mas se me quiseres esta noite, então eu vou-me certificar de que seja uma noite que tu nunca esquecerás - disse Carlos.
Meu Deus, eu queria isso. Eu queria tanto, acenei com a cabeça e coloquei meus braços em volta do pescoço dele.
- Eu quero isso - eu respondi suavemente.
- Oh, graças a Deus! - suspirou ele de alivio.
Segurando meus quadris com mais força e puxando o meu corpo contra o dele, antes de me beijar com força, os seus movimentos eram frenéticos, ferozes e intensos.
Suas mãos vagueavam pelo meu corpo, sobre o moletom, depois pelas minhas coxas, até que eles passaram por baixo do moletom para segurar minha bunda. Quando suas mãos encontraram a minha pele nua, ele congelou e quebrou o beijo, olhando para mim com os olhos arrelados.
- Você não está usando roupa interior - ele desabafou em choque.
Eu não pude evitar. Comecei a rir, usando uma das minhas mãos para cobrir a boca e balancei a cabeça ao mesmo tempo. Eu abaixava minha mão lentamente. - Eu esqueci de levar roupa para o banheiro comigo - eu disse baixinho.
Seus dedos cavaram na pele nua da minha bunda, me puxando contra ele.
- Você está tentando me matar - ele gemeu, empurrando a zona da virilha contra mim.
Eu suspirei com a dureza que senti pressionada contra mim. Carlos me deixou ir, depois estendeu a mão e pegou uma das minhas mãos, me levando para a cama. Sentei-me e cheguei-me para o lado para dar espaço para ele. Eu estava nervosa!
- Tu...hum... tu já? - ele clareou a garganta e olhava para mim com vergonha. Eu quase ri de novo, vendo-o tropeçar nas suas palavras.
- Se eu sou virgem? - eu perguntei.
Ele assentiu, pressionando os lábios juntos. Eu balancei a cabeça e sorri.
- Não, já não sou virgem. - ele deu um suspiro de alívio e envolveu o braço em volta da minha cintura, me puxando contra ele.
- Ótimo. Não tenho certeza se eu poderia fazer isso, mesmo que tu quisesses também - senti um conforto enorme quando ele disse isso.
- Mas já faz um tempo.. - eu disse a ele, encontrando o seu olhar, enquanto os seus dedos traçavam padrões ao longo da pele do meu quadril. Eu mordi meu lábio, um pouco envergonhada.
Ele balançou a cabeça em descrença.
- Não importa, não importa. Eu vou devagar.
Eu acenei com a cabeça. Ele mergulhou a cabeça para baixo, pressionando os lábios contra os meus, suavemente, passando a língua pelo meu lábio inferior. Então ele se moveu, pressionando um beijo no canto da minha boca, minha mandíbula, descendo até o meu pescoço, deixando alguns beijos, antes de deixar uma trilha molhada com a língua, até a minha orelha. Eu choramingei um pouco e mexia as minhas pernas, meu corpo desejando mais. Ele pegou meu lobo da orelha com os dentes, mordendo suavemente, antes de passar a língua sobre ele e depois soltando. Ele continuou a dar-me beijos ao longo da minha garganta e clavícula, mas senti a mão dele começar a viajar, vagueando pelo meu corpo. Ele agarrou o meu quadril com força, cavando as unhas um pouco, me fazendo gemer, antes de serpentear debaixo do moletom para passar a ponta dos dedos pela minha barriga. Senti os meus músculos do estômago tremerem.
A mão dele caiu mais baixo, apenas mal passando por minha buceta. Ele gemeu contra a minha garganta e pressionou os dentes na minha pele, fazendo com que eu gemesse um pouco. Sua mão voltou para cima, saboreando suavemente a pele que encontrava, até encontrar o meu peito. Eu mordi meu lábio com força, enquanto a mão dele engolia o meu peito, palmando-o, meus mamilos ficando duros. Os lábios dele encontraram os meus novamente, mais urgentes do que antes. Não tão gentil, mas isso só me excitou mais. A antecipação estava entre as minhas pernas, me fazendo contorcer. Eu trouxe a minha mão até a parte de trás da cabeça dele e enterrei meus dedos no cabelo dele, puxando com alguma agressividade. Isso pareceu apenas incentiva-lo mais.
A mão dele deixou meu peito e viajou para baixo, arrastando as pontas dos dedos levemente sobre a minha pele, até chegar à minha coxa. Ele empurrou minha perna, de modo a eu me abrir para ele, depois passou a mão dele sobre a minha buceta. Eu não consegui parar o choramingo que escapou da minha garganta. Isso estava realmente acontecendo. Ele me tocou de repente, fazendo minhas costas sairem da cama, para que eu fosse pressionada no peito dele por um momento. Ele mergulhou o dedo dentro da minha buceta, provocando minha entrada, antes de encontrar o clitoris. Fechei os olhos contra o choque de prazer que atravessou meu corpo e senti-o levantar a cabeça.
- Olha para mim Leo - disse ele, sua voz grave. Abri os olhos, encontrando o seu olhar intenso. Ele segurou meu olhar quando começou a rodar o dedo no meu ponto mais sensível. Eu movi as minhas mãos e as cravava as unhas em suas omoplatas, sabendo que o estava marcando, enquanto gemia o nome dele.
Ele moveu a mão, depois levantou sobre mim.
- Senta-te - disse ele, puxando o meu braço para me ajudar.
Eu levantei e levantei meus braços para que ele pudesse puxar o moletom sobre a minha cabeça.
Ele se inclinou sobre mim, pegando meu mamilo na boca, sua língua molhada passando por cima, depois girando, antes de morder suavemente.
- Ohhhmm! - Eu exclamei, enterrando minhas mãos no cabelo dele novamente.
Ele deu atenção em ambos os seios, dando-lhes o mesmo tratamento, até que eu estava uma bagunça de gemidos sob ele. Então ele começou a plantar beijos no meu corpo, arrastando a língua em um caminho molhado sobre a minha pele, até a parte inferior da minha barriga. Ele olhou de volta para mim, enquanto se posicionava entre minhas pernas, empurrando-as e separados-as com os seus joelhos. Então segurou meu olhar enquanto ele mergulhava a cabeça de volta para baixo.
- Ai meu deus! - eu exclamei em voz alta, enquanto sentia a língua dele passar pelos lábios da minha buceta e depois pressionando contra o meu clitoris extremamente sensível. Ele estava excedendo minhas expectativas, quanto mais ele mexia a língua, mais eu podia sentir o meu o clímax chegando, a pressão na parte inferior da minha barriga crescendo. Suas mãos agarraram minhas coxas, empurrando minhas pernas para cima para que descansassem em seus ombros, dando-lhe melhor acesso. Os dedos dele tocaram minha entrada, e eu comecei a pensar no que aquelas belas mãos poderiam fazer. Eu não tive que esperar muito para descobrir. Ele realmente queria dizer que esta seria uma noite que eu nunca esqueceria.
Sem aviso prévio, ele enfiou o dedo médio e anelar dentro de mim e começou a enfiar com força, tocando no meu ponto g. Não tinha como eu aguentar. Meus corpo estavam formigando, a sensação se espalhando por todo o meu corpo, um calor a subir. Eu gritei quando o senti chupar o meu clitóris na boca dele com a força toda. Isso foi tudo o que foi preciso. Meu orgasmo me atingiu como um caminhão, saindo de mim e indo pelo o resto do meu corpo toda. As palavras que saíram da minha boca foram uma combinação de palavrões, o nome dele e orações a Deus. Ele continuou me dedilhando e lambendo durante o meu orgasmo, até que meu corpo ficou mole, minhas pernas moles em seus ombros.
Ele veio e limpou a boca com as costas da mão, um pequeno sorriso no rosto, depois gentilmente colocou as minhas pernas de volta na cama. Eu expirei, estafada, tentando lembrar-me se eu já tinha tido um orgasmo assim. Parecia que tinha as pernas feitas fe gelatina. E nós ainda nem tínhamos feito penetração. Este homem era bom!
Ele riu, tirou uma camisinha do bolso das suas calças. - Ainda não acabei - disse ele, a promessa evidente em seu tom e no brilho de seus olhos. Ele segurou meu olhar enquanto se deslocava e puxou as calças e a cueca para baixo, manobrando para que ele pudesse tirá-los completamente. Meus olhos deixaram os dele e caíram no comprimento dele. Ele estava duro, tanto que parecia quase doloroso.
Ele trouxe o pacote da camisinha para a boca e o rasgou com os dentes.
- Posso? - Perguntei hesitantemente, enquanto me sentava um pouco, me apoiando nos cotovelos.
Os seus olhos se arregalaram, mas ele assentiu com a cabeça e passou a camisinha para a minha mão. Eu tirei-a do pacote e sentei-me melhor. Quando eu agarrei o comprimento dele, ele assobiou entre os dentes, fazendo com que eu olhasse de volta para ele. O rosto dele naquele momento era algo que eu nunca esqueceria. Olhos em chamas enquanto ele olhava para a minha mão segurando-o, os dentes pressionados em seu lábio inferior. Eu coloquei a camisinha sobre a ponta do seu pau, depois a desenrolei lentamente, observando o rosto dele quando eu o fiz. Sua mandíbula ficou solta, e sua mão subiu até a parte de trás da minha cabeça, agarrando um punho do meu cabelo com força.
- Uhmmm - ele gemeu.
Assim que eu terminei, ele me empurrou não tão gentilmente de volta para a cama e abriu minhas pernas, metendo-se entre elas. Ele se inclinou sobre mim, apoiando-se com os cotovelos, depois pressionou os lábios contra os meus num longo beijo persistente enquanto se metia quase dentro de mim. A lubrificação da camisinha misturada com a minha própria excitação, fez com que ele deslizasse sobre a minha área mais sensível, enviando choques de prazer através de mim. Ele soltou minha boca, depois meteu a mão entre nós e se posicionou na minha entrada. Eu senti a ponta dele deslizar para cima e para baixo através da minha excitação antes de entrar em mim.
Eu sustive a respiração em antecipação. As minhas mãos encontraram o caminho para o pescoço dele, agarrava-me esperando o que vinha a seguir. Ele encontrou o meu olhar novamente e depois em um movimento rápido, empurrou-se para dentro de mim com força, me preenchendo completamente.
- AHHHH - a minha respiração deixou meu corpo, enquanto os meus músculos se esticavam para acomodá-lo.
Ele ficou quieto, uma vez que estava totalmente dentro de mim, respirando com dificuldade.
- Merda, tu és muito apertada. Estás bem? - Ele perguntou, a sua voz estava tensa com o esforço que foi necessário para ele não se mexer.
Já fazia um tempo desde que eu tinha ido para a cama com alguém, então meio que tinha doído, mas honestamente, eu nunca tinha me sentido melhor do que naquele momento, estava a ser incrível. Eu acenei com a cabeça e sorri, antes de me inclinar para pressionar um beijo terno contra os seus lábios.
- Estou ótima - ele deu um suspiro de alívio.
Depois começou-se a mover lentamente, saindo de mim quase completamente, antes de se enterrar dentro de mim novamente. Um ritmo lento e constante que estava me deixando louca. Comecei a me contorcer novamente, as minhas pernas inquietas, então as enrolei em volta da cintura dele e empurrei meu próprio quadris para cima para encontrar o dele, com força.
- Oh porra! - ele gemeu, momentaneamente atordoado com o que eu tinha feito.
Ele deve ter visto algo nos meus olhos, ou apenas instintivamente sabia que eu precisava de mais, porque uma vez que ele olhou nos meus olhos novamente, não havia mais como se segurar. Ele puxou-se para fora de mim, depois enterrou-se em mim, empurrando todo o seu comprimento, forçando meus músculos a aceitar a intrusão abrupta.
Repetidamente, o seu ritmo acelerou, quando ele atingiu todos os lugares dentro de mim que precisavam dele. O quarto estava cheio com o som da nossa pele se encontrando, e os grunhidos e gemidos vindos de nós dois. Meu clímax começou a aproximar-se novamente e eu contraia-me preparada para a chegada dele. Carlos rosnou palavrões sentindo a contração repentina, e comecou a ir ainda mais rápido, com mais força, sentindo como se ele estivesse literalmente fodendo minha alma do meu corpo. Sua mão meteu-se entre nós, encontrando meu clitóris, pressionando contra ele, enviando ondas de choque através de mim, depois desenhando círculos apertados nele enquanto continuava a penetrar-me
- OH MEU DEUS, CARLOS, EU VOU-.. - eu gritei, e ele trouxe a boca dele para a minha, engolindo o barulho. O beijo foi inútil, principalmente apenas lábios e dentes, enquanto o meu orgasmo me balançava até à alma, o prazer irradiando de cada poro que eu tinha. As suas penetrações começaram a ficar desleixadas, descoordenadas enquanto ele perseguia o seu próprio prazer. De repente, o seu punho desceu ao lado da minha cabeça no travesseiro enquanto ele arrancava a boca da minha, soltando um gemido gutural que enviou calafrios através de mim, assim como ele se enterrou uma última vez dentro de mim. Eu o senti se contrair, enquanto o seu corpo endurecia e ele encheu a camisinha. O corpo dele desmoronou em cima do meu, ambos respirando pesadamente, incapazes de falar naquele momento.
Depois de um momento, ele se levantou e saiu de mim, me deixando vazia por dentro. Eu o observei enquanto ele removeu a camisinha e a jogava na lata de lixo perto da cama, depois vestindo as suas calças. Ele me entregou o seu moletom, esperou que eu o colocasse, antes de rastejar de volta para a cama ao meu lado e dormirmos a noite mais descansada que eu tinha tido nos últimos tempos.
Espero que tenham gostado :)