Troca de Filhas – T 02 – Parte 03

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Lésbicas
Contém 6832 palavras
Data: 31/01/2024 18:19:13
Última revisão: 31/01/2024 18:19:49

Roland Garros

Os cinco dias que antecederam o jogo inicial do torneio Roland Garros foram exaustivos para as duas garotas. Antonio, o técnico, foi dispensado por Thyra e tentou anular a decisão dela dizendo que quem o contratara foi Gunnar, o pai dela e que ela não tinha o direito de demiti-lo.

Para piorar, Gunnar achou que a razão estava com o Antonio e ligou para Paris no intuito de fazer sua filha entender isso. A ligação se prolongava e não havia como convencer a ele de que aquele técnico não estava acrescentando nada na atuação dela e os ânimos já estavam acirrados quando Lalana, que a tudo ouvia sem dizer nada, pegou o aparelho de celular da mão da amiga e falou com Gunnar e foi tão precisa em relatar o que tinha acontecido que não houve como Gunnar impor a presença de Antonio treinando sua filha.

Daí surgiu o problema seguinte. Se não tinha o Antonio, quem seria o treinador? Não havia mais tempo para providenciar a viagem de outro por causa da demora em se obter um visto, credenciar junto a Federação Internacional de Tênis. Isso deixou Gunnar muito irritado, chegando até mesmo a reclamar com a filha de que todo o dinheiro gasto em sua viagem tinha sido em vão. Lalana ainda tentou contemporizar dizendo que, como os técnicos de tenistas profissionais não entram em quadra, ficando junto com os demais assistentes, ela poderia dar alguma orientação para a amiga, o que provocou uma gargalhada em Gunnar que depois ainda acrescentou que, como ele dissera antes, estava jogando dinheiro pela janela ao concordar com a participação de Thyra no campeonato. Aquela frase irritou Lalana que falou:

– Ah é? Então aguarde. Você ainda vai pedir desculpas por causa disso.

Gunnar não respondeu à Lalana e nem poderia, pois ela acabou de dizer isso e devolveu o telefone a Thyra que, pelas respostas que dava, deixava claro que seu pai estava recomendando que ela desistisse de participar dos torneios e voltasse para o Brasil. Os ânimos se acirraram e tiveram uma breve discussão que terminou com a garota desligando o telefone no meio de uma frase de seu pai.

– Vixi. Agora sim estamos fodidas. Thy, você vai ter que fazer bonito nesse torneio, caso contrário, é melhor nem voltar para o Brasil.

– Que ódio viu Lana. Se não fosse pelo fato de ser meu pai eu já teria mandado ele para a puta que o pariu.

Dizendo isso Thyra começou a chorar sendo abraçada por sua amiga. Como essa ligação foi efetuada à noite, às dezenove horas em Porto Alegre e vinte e três em Paris, a única opção delas era tentar dormir e foi essa a providência de Lalana que, fazendo a amiga se deitar, deitou-se ao seu lado e ficou cantarolando a música Acalanto que Dorival Caymmi compôs para ninar sua filha Nana quando ela era uma bebê e posteriormente foi gravada por vários cantores, entre eles, o famoso Roberto Carlos. Dizer que é música é antiga é redundância, já que Nana Caymmi nasceu no ano de 1941.

Essa música remetia Lalana ao tempo em que era apenas uma criança, pois aprendera a letra ouvindo sua mãe cantar para ela e isso fez com que a lembrança da mãe deixasse seus olhos marejados e sua voz incerta. Ao notar o estado da amiga que, além de cantar fazia carinhos em seus cabelos, Thyra começou a cantar com ela e teve a mesma reação. As duas acabaram por chorar copiosamente e não conseguiram terminar a melodia. Quando conseguiu controlar o choro, Thyra disse:

– Nós vamos conseguir Lana. Não que eu vá ser campeã dessa merda de torneio, mas já que chegamos até aqui, eu vou fazer de tudo para marcar meu nome. A imprensa do mundo inteiro vai falar de Thyra e sua técnica Lalana.

Lalana beijou a boca de Thyra depois de ouvir isso. Foi um beijo suave e carinhoso, embora prolongado e depois disso elas dormiram juntas, espremidas uma com a outra na estreita cama de solteiro.

A partir da manhã seguinte e pelos seguintes, até a estreia no torneio, as garotas passaram a pensar, respirar e viver apenas em função dos treinamentos. Elas interpretaram as palavras de Gunnar como um desafio.

No primeiro dia Lalana insistiu na tática de saque forte e subida para a rede para matar o ponto. Entretanto, logo ela notou que o fato dela estar rebatendo as bolas, sem se esforçar para isso, começou a melhorar sua recepção e não demorou muito para ela concluir que, sendo ela amadora, já conseguia neutralizar a tática que ela própria criara, o tempo para uma tenista profissional obter resultados melhores que os dela seria inferior a um set. Ou seja, antes do encerramento do primeiro set a Thyra já estaria encontrando dificuldades em jogar daquela forma.

Pensando nisso, paralisou o treino e se aproximou da amiga expondo o seu ponto de vista. Thyra, preocupada perguntou:

– O que a gente vai fazer? Desistir?

– Nem pensar. Vamos pensar juntas. Temos que achar uma saída.

Várias sugestões surgiram, ora de uma, ora de outra, mas Lalana sempre descartava ao se deparar com alguma lógica que anularia os efeitos criados pelas táticas adotadas. Já estavam nesse exercício há mais de quinze minutos quando, depois de um longo silêncio, as duas falaram praticamente juntas:

– O jeito treinar até morrer para se acostumar com esse tipo de piso.

E foi o que passaram a fazer. Passaram a treinar com jogos de fundo de quadra. Esse é aquele tipo de jogo em que ambos os jogadores ficam rebatendo a bola do fundo da quadra até que um deles erra. O problema nesse tipo de jogo é o preparo físico, pois os pontos são demorados, o game se estende por mais tempo e os sets ficam intermináveis, com casos registrados de partidas que se tornaram tão longas que tiveram que ser paralisadas por falta de luz natural e tendo continuidade no dia seguinte. É muito comum, nesses casos, o vencedor ser o jogador que está mais bem preparado fisicamente do que aquele que é detentor da melhor técnica.

Thyra reclamava que aquele tipo de jogo era muito chato, pois fugia completamente ao seu estilo. A loirinha desenvolvera uma capacidade incomum em saques com velocidades incríveis para uma garota da idade dela e sua tática a bola devolvida pela adversária era o de subir para a rede e forçar a adversária a tentar mandar uma bola por cima dela. Ela era tão rápida em quadra que, quando isso acontecia, ela conseguia recuar a tempo de desferir um smash mortal, fechando o ponto. Por causa disso, ficar no fundo da quadra rebatendo bolas era algo que a incomodava muito. Mesmo assim, ela se esforçava por saber que, antes de aplicar o seu jogo, ela tinha que estar apta para se defender do jogo de suas futuras adversárias.

Para que o treino não tornasse muito maçante, Lalana de vez em quando alterava a tática e deixava que ela aplicasse a sua forma de jogar e notou que, como estava se dedicando ao outro tipo de jogo, quando isso acontecia ela tinha mais dificuldade em se defender dos ataques da amiga.

Sempre que o treino acabava, Lalana executava a tarefa de relaxar a tenista e, em todas elas, as duas acabaram transando. Melhor dizendo, Lalana explorava o corpinho lindo de Thyra com suas mãos, boca e língua e nunca deixava que ela retribuísse. Sempre que Thyra pedia para fazer algo nela, ela rebatia:

– Nada disso. Quem tem que ficar relaxada aqui é você.

– Isso não é justo. – Disse Thyra fazendo charminho e depois, com uma voz safada, disse à amiga: – Pois eu quero que você fique avisada. Bem sucedida ou não, quando eu for eliminada do torneio, porque eu sei que vou ser, vou te pegar de jeito e me vingar de toda essa sacanagem que você está fazendo comigo.

– Tudo bem. Com isso eu concordo. – Respondeu Lalana sorrindo antes de voltar à tarefa de estimular o tesão da amiga com sua boca nos seios dela.

Com tanto treino e as palavras incentivadoras de Lalana, o último dia de treino terminou com grande otimismo por parte de Thyra e Lalana deu a ela uma noite especial, não só agindo como se fosse uma babá cuidadosa, como se dedicando a lhe proporcionar prazeres com uma competência irretocável, deixando a loirinha acabada em cima da cama aponto de comentar depois de gozar pela quarta vez:

– Sua safada. Você acabou comigo. Não vou ter forças nem para segurar a raquete amanhã.

– Vai sim. E vai estar se sentido livre, leve e solta. Você vai voar amanhã.

Não foi o que aconteceu. No dia de sua estreia do torneio Thyra acordou com os nervos à flor da pele e, quinze minutos depois de abrir os olhos já tinha resolvido cancelar sua participação no torneio por duas vezes e, na última, Lalana já irritada com ela falou:

– Cancelar o caralho. Você vai entrar naquela quadra nem que eu precise te arrastar pelos cabelos. Porra Thy, pelo menos valorize o esforço que eu tive em treinar com você!

A estreia de Thyra no cenário do Tênis Internacional estava marcada para o período da tarde, o que fez com que Lalana tivesse que ficar a manhã inteira e o começo da tarde acalmando sua amiga.

Quando finalmente Thyra entrou na quadra sua figura era digna de pena. Encolhida, se coragem sequer de levantar a cabeça para encarar a torcida, nem mesmo para Lalana que, em uma das primeiras fileiras, se movimentava para chamar a atenção da tenista para ela. O jogo começou e foi um massacre. Sem conseguir manter um único serviço, perdendo quase todos os games sem pontuar, Thyra estava entrando para a lista de protagonistas de maiores fiascos do tênis.

Quando as tenistas retornaram para a quadra para dar início ao segundo set de um jogo para o qual ninguém dedicava a menor atenção, pois era apenas uma questão de formalidade para se saber quem seria o vencedor, naquele momento em que a torcida toda fica em silêncio, ouviu se uma voz feminina gritando:

– Acorda Thy. O jogo já começou. Você vai ficar aí dormindo?

Ouviram-se alguns risos na plateia o que servia para medir o número de presentes que eram brasileiros, pois nem mesmo os portugueses ali presentes entenderam o que aquilo significa. Esses risos, porém, provocou a curiosidade do locutor oficial do torneio que pediu para um repórter brasileiro que estava próximo a ele traduzir e, para constrangimento geral, ele repetiu a tradução da fala de Lalana no microfone para o deleite dos presentes. A arquibancada foi abaixo com as gargalhadas, afinal, para eles aquilo era uma crítica de uma torcedora à tenista. O juiz precisou pedir por silêncio três vezes até poder autorizar o início do segundo set.

Lá da quadra, levantando pela primeira vez a cabeça e olhando para a plateia que se divertia às suas custas, Thyra procurava por Lalana e, quando a avistou, apontou a raquete para ela e fez um aceno com a cabeça, enquanto falava em voz alta por saber que ninguém ouviria nada em virtude dos risos dos presentes:

– Filha da puta. Você vai me pagar por isso.

Não dá para saber qual era a real intenção de Lalana ao colocar sua amiga em uma posição como aquela, mas o que se passou a seguir foi digno de nota e jornais e redes de televisão do mundo inteiro comentaram a respeito, pois como se fosse dotada de uma super poder extraordinário, Thyra se esforçava em estar em todos os cantos da quadra aonde a bola chegaria e venceu o primeiro game, mantendo o seu serviço. Depois quebrou o serviço da adversária e voltou a manter o seu no terceiro game, deixando o placar em três a zero a seu favor.

A partir do quarto game não houve mais nenhuma quebra de serviço com cada uma das jogadoras mantendo o seu, o que significa que Thyra venceu o segundo set por seis a quatro e, se isso por si só já era uma façanha depois do desastre do primeiro set, ela venceu o último game depois de estar empatado em quarenta a quarenta, o desempate se estendeu por oito pontos de desempate até que Thyra conseguisse marcar o ponto.

No terceiro set, com a adversária já sabendo que tinha pela frente um osso duro de roer, o jogo foi dramático e o placar chegou ao empate de seis a seis. No tie break, Thyra mudou de tática e adotou pela primeira vez a de sacar forte e correr para a rede. Nesse caso, o vencedor é aquele que conseguir marcar dois pontos a mais que o adversário e como ela sacou primeiro, marcou o primeiro ponto a seu favor. Porém, nesses casos os saques se alternam e ela resolveu adotar o mesmo sistema. Dessa forma, rebateu o saque dado pela adversária com uma força incomum jogando-a no canto oposto daquele em que ela sacou, fazendo com que a adversária, sendo obrigada a usar um backhand, porém, diante da velocidade em que a bola adquiriu, teve que levantar demais a bola e esse fato deu a vitória à Thyra que, já tendo avançado para a rede, teve a quadra toda da adversária à sua disposição para escolher onde desfechar o golpe. Ela levantou a raquete acima da cabeça indicando que ia desferir um golpe forte e viu a adversária se aprumar e correr para o fundo da quadra. Notando isso, ela deu um simples toque na bola que foi cair no lado adversário a menos de um metro da rede, tornando-se impossível que fosse rebatida.

Durante todo o segundo set o povo olhava admirado para a atuação de Thyra que massacrava sua adversária. Já, no terceiro, diante da sua tenacidade de nunca desistir, deixando claro que para ela não havia bola perdida, ela foi conquistando a admiração dos presentes e já se ouvia alguns aplausos quando pontuava, aplausos esses que iam crescendo na medida em que o jogo se aproximava de seu final. Mas quando Thyra usou uma tática que até aquele momento não usara e marcou o ponto vencedor de uma forma brilhante, a plateia veio abaixo e todos começaram a aplaudi-la em pé.

Todos, menos Lalana que, burlando a vigilância, pulou o pequeno muro que separa a quadra da arquibancada e correu para Thyra pulando sobre ela e fazendo com que ambas caíssem ao chão, para delírio da plateia. Isso era um ato que quebrava totalmente o protocolo imposto pelos organizadores e, para piorar, Lalana chegou a Thyra antes da adversária que se aproximava para cumprimentá-la pela vitória, ficou claro que haveria punição para Thyra que, no final, ficou aliviada ao receber apenas uma advertência que foi creditada ao impacto que ela causou logo no primeiro dia do torneio, pois nesse momento os presentes não se limitavam a aplaudir e de todos os cantos vinha o brado:

– THYYY (4 palmas), TYYY (4 palmas), THYY (4 palmas)...

Foi assim que Lalana criou o nome que a bela loirinha passou a ser conhecida no mundo todo. Ao gritar com a amiga, ela só queria provocar alguma reação que a fizesse sair do marasmo que se encontrava dentro da quadra, mesmo que essa reação fosse movida pela raiva provocada. Ela não esperava que sua amiga reagisse a ponto de ganhar de virada um jogo que todos consideravam perdido e nem ligar o nome da mesma a um apelido que mais tarde viria a se transformar em uma marca.

Ao saírem do vestiário repórteres da imprensa mundial, principalmente de brasileiros, aguardavam por elas. Thyra atendeu a todos dando as respostas de praxe e se recusava a comentar sobre a participação de Lalana ao gritar com ela após o primeiro set. Todas as vezes que alguém perguntava sobre isso ela respondia que estava tão concentrada no jogo que não percebeu. Quando alguém perguntou sobre suas expectativas com relação ao torneio, ela foi sincera em responder:

– Não tenho nenhuma expectativa, pois vim aqui apenas para aprender. Se vocês querem realmente comentar sobre as chances de tenistas brasileiros, perguntem para a Bia Haddad. Ela sim tem grandes chances de seguir em frente nesse torneio.

Quando Bia Haddad foi informada disso através de um repórter fez questão de devolver a gentileza dizendo que, a forma como Thyra se comportou nos três jogos que disputou naquele torneio, tinha tudo para se tornar uma tenista que elevaria o nome do Brasil no mundo do tênis internacional.

Ela não foi contestada. Naquele torneio, Bia Haddad avançou até as quartas de finais e foi derrotada pela polonesa Iga Swiatek, a primeira do ranking mundial e que depois se tornou campeã, pela terceira vez, do Torneio de Roland Garros, repetindo os feitos de 2020 e 2022.

Tudo teria terminado bem se um repórter da principal emissora do Brasil não tivesse resolvido entrevista à Lalana que até então assistia a tudo atenta às reações de Thyra. Ele se aproximou dela e começou a falar. Comentou sobre o ocorrido identificando Lalana como a pessoa que gritou para Thyra e depois, se dirigindo a ela, falou por mais de um minuto repetindo tudo o que já havia dito antes e depois relacionou a atuação de Thyra nos sets seguintes com aquele episódio e por final acrescentou:

– O que você acha disso. Você acha que foi o que você disse que deu forças para a Thy reagir daquela forma.

– Não sei. Só acho que você, antes de fazer a pergunta, já deu a sua resposta. Então eu não preciso dizer mais nada.

Dizendo isso ela se afastou deixando o repórter com a expressão de emoji ‘hã’ enquanto os elementos de sua equipe se desmanchando em rir dele.

Tudo ficaria no campo de uma pergunta mal feita e uma resposta indevida não fosse um único detalhe. A emissora estava ao vivo em um link com um programa que estava comentando sobre a vitória da brasileira e foi ao ar da forma exata de como aconteceu. Lógico que aquela atitude de Lalana teria um preço que, no final, não foi paga por ela. Sua reação foi comentada pelos colegas da emissora do repórter que estavam no programa com todos condenando a atitude de Lalana. Para piorar, virou meme e passou a percorrer o mundo em compartilhamentos do Instagram e outras redes sociais.

No final, quem pagou o preço foram os familiares e amigos de Thyra que deixaram de receber informações sobre o desempenho dela no campeonato, a não ser quando da sua eliminação que foi informada sem que fosse adicionado nenhum comentário. Isso, porém, não durou muito tempo e a emissora, em menos de quinze dias, se viu obrigada a rever sua decisão.

Quando finalmente conseguiram se desvencilhar dos repórteres, tomaram um táxi e foram direto ao hotel. Como ainda faltavam algumas horas para que o jantar no hotel começasse a ser servido, Lalana pediu ao serviço de quarto um lanche e vitamina para elas duas e, depois de se certificar que sua amiga estava bem alimentanda, se prontificou a repetir a rotina diária de lhe fazer a massagem, porém, Thyra se recusou dizendo:

– Hoje não. Hoje é o dia de eu te compensar pelo seu esforço.

– Pare com isso Thy. Você tem que voltar para a quadra depois de amanhã, então tem que ter cuidado.

– Depois de amanhã é? Mas isso é muito bom, pois você terá o dia de amanhã inteirinho para me paparicar. Mas hoje não. Vamos tomar um banho antes. – Respondeu Thyra apontando para a porta do banheiro.

Olhando para a loirinha, Lalana viu em seu rosto uma expressão decidida e, conhecendo-a melhor que quase todo mundo, pois achava que apenas os pais dela podiam suplantá-la com relação a isso, resolveu obedecer.

No banheiro, apesar da ansiedade demonstrada por Lalana que não sabia o que Thyra ia aprontar, nada aconteceu. A loira apenas esparramou o sabonete no corpo dela sem exceder em carinhos. Enxaguou e depois enxugou a amiga e pediu para que ela se deitasse em sua cama enquanto ela mesma tomava um banho.

Quando Thyra voltou para o quarto, enrolada na toalha ficou contrariada ao ver que não tinha sido obedecida. Em vez de se deitar em sua cama como ela havia pedido, Lalana havia vestido uma calcinha e um top e estava sentada em sua própria cama escovando seus longos cabelos. Autoritária, falou com ela como se estivesse zangada e a obrigou a lhe obedecer. Lalana, já curiosa para saber o que a outra ia aprontar, obedeceu e deitou-se na cama dela.

Ainda enrolada na toalha, Thyra começou a fazer carinhos na amiga, mas ao tentar arrancar o top que ela usava foi impedida com Lalana dizendo que não queria. Fingindo obedecer, ela se inclinou sobre o corpo moreno de Lalana e começou a beijar sua boca e, enquanto beijava, segurou sua mão direita e a esticou para cima e para o lado, fazendo com que cada mão ficasse próxima à cabeceira da cama. Enquanto isso ia se movendo para ficar montada sobre o corpo dela, o que praticamente imobilizava a amiga.

Lalana a empurrou para reclamar e ela interrompeu o beijo, porém, segurou firmemente o pulso da mão direita e, se inclinando para aquele lado, enfiou sua mão entre o colchão e a cabeceira, pegou algo que havia deixado lá antes e, antes que pudesse fazer alguma coisa, Lalana sentiu algo sendo fechado em torno de seu pulso. Estranhando, ela puxou a mão apenas para descobrir que estava algemada à cabeceira da cama.

Quando ela ia abrir a boca para reclamar já era tarde, pois agindo rapidamente Thyra repetira o ato e sua mão esquerda também estava presa, Sem poder se soltar e sequer fechar os braços para se proteger, ela ordenou:

– Thyra, o que você está fazendo? Solte-me senão eu vou começar a gritar.

– Pode gritar, ninguém vai ouvir mesmo?

Thyra dizia isso já descendo da cama. Em seguida, segurou o pé esquerdo de Lalana que tentou reagir, porém, usando com toda a sua força, ela conseguiu fazer o mesmo e a algema se fechou em torno de seu tornozelo esquerdo.

Quando Lalana viu que Thyra ia fazer o mesmo com o outro pé, sabia que não ia adiantar resistir e ficou imóvel enquanto o ato de imobilização foi levado ao seu final. Ela estava presa à cama com os braços e as pernas imobilizadas e totalmente a mercê das ideias malucas que Thyra tinha em sua cabeça.

Sem dizer nada a ela, Thyra foi até seu criado mudo e abriu uma gaveta de onde tirou uma tesoura. Então falou para Lalana:

– Da próxima vez que eu mandar você se deitar e não fazer nada, você me obedeça. Olha só. Por culpa de sua desobediência, vou ter que cortar a sua roupa.

Lalana gritou para que ela não fizesse isso e nem o argumento de que ela gostava muito daquela blusa e da calcinha adiantou. Respondendo que isso não tinha importância e que depois lhe compraria outras, Thyra começou a cortar a roupa da amiga. Primeiro cortou a frente do top deixando expostos o seio dela e como era do tipo tomara que caia, bastou esse corte para poder arrancar a peça de roupa e jogá-la sobre a outra cama que estava desocupada. Depois, se desdobrando em cuidados para não machucar Lalana, ela cortou as laterais da calcinha que depois foi se juntar ao top.

Lalana agora estava nua, imobilizada e a mercê da amiga. Thyra pegou o frasco de hidratante que estava sobre o criado mudo ao lado da cama de Lalana e começou a esparramá-lo carinhosamente por todo o corpo da amiga.

Os carinhos de Thyra começaram a fazer efeito e Lalana já não resistia ao tesão que sentia e se contorcia dentro do que a imobilização imposta pela loira permitia. Parecia uma cobra com a forma sinuosa que seu corpo se mexia. Finalmente Thyra abandonou o hidratante e, em vez de usar as mãos, começou a usar sua boca, dando beijinhos em todo o corpo de sua vítima.

Beijou a boca, o rosto, as orelhas onde alternava toque de sua língua com leves mordidas, trocando várias vezes de lado e dizendo:

– Seu corpo é todo gostoso e não tem nenhuma parte que pode ficar sem receber meus beijos.

Depois de se cansar de beijar o rosto de Lalana, passou ao pescoço que foi todo beijado de forma carinhosa, mas parecendo que um sentimento de urgência começou a surgir em Thyra, ela logo desceu para os seios e ficou alternando beijos, sempre fazendo carinho em um enquanto sugava ou lambia o outro. Não satisfeita, montou novamente no corpo da amiga e espalmou cada uma de suas mãos sobre os seios dela. Manteve uma leve pressão e depois foi deslizando os dedos até conseguir prender cada um dos mamilos entre o polegar e o indicador e fez uma leve pressão, tendo como resposta um gemido mais alto, o que fez com que ela falasse:

– Ah! Quer dizer que você gosta? Você gosta safada? Você quer ver o que eu posso fazer com você?

– Nããoo Thy... Não faça assim. Eu não... não... voou aguentar.

Foi como pedir para que Thyra prosseguisse em suas intenções, pois com a amiga gaguejando, gemendo e até soluçando, ela foi aumentando o prazer enquanto assistia a expressão de Lalana ir se alterando e atingir um estágio que era um misto de choro e sorriso. Sabendo o que isso significava, ela apertou com força e esse ato abriu as comportas do orgasmo para Lalana que, levantando o quadril, gozou gritando e pedindo para que a amiga parasse, em um tom que a mesma sabia significar exatamente o contrário.

Depois que Lalana gozou, Thyra soltou seus seios e ficou dando beijinhos os bicos deles. Lânguida, sem nenhum poder de reação, a morena apenas manteve o ritmo acelerado de sua respiração que atingira o auge quando gozara e que agora, por causa dos carinhos da loira, não conseguia normalizar.

Vencido a primeira etapa de seus planos, e o tempo ia demonstrar que plano era o que Thyra mais tinha naquela tarde, ela começou a beijar a barriga da amiga, sempre fazendo questão que nenhum centímetro de sua pele ficasse sem receber aquele gesto de carinho. A região do umbigo recebeu uma atenção maior, pois além de beijado ele foi devidamente explorado pela língua de Thyra que, por algum motivo inexplicável, parecia estar mais áspera do que de costume.

Quando a boca de Thyra chegou aos pelos escuros e bem aparados de Lalana esta já estava com o rosto virado para o lado e os olhos fechados. Eles foram beijados da mesma forma que todo o resto e depois continuou o delicioso percurso e finalmente chegou a um dos pontos mais críticos no corpo de uma mulher, o grelinho. Inchado, brilhando pela humidade provocada pelo recente orgasmo, o grelo de Lalana se destacava entre seus grandes lábios e Thyra não teve nenhum problema em prendê-lo entre seus lábios enquanto o chiado emitido pela boca de Lalana enchia o ambiente.

Thyra abusou da imobilidade da amiga. Lambeu, beijou e chupou o grelinho e depois o prendia entre os dentes fazendo a pressão necessária para que ela sentisse apenas prazer e não dor. Quando sentiu que Lalana estava perto de novo orgasmo, usou os dedos pela primeira vez tocando a xoxota de sua vítima e depois começou a enfiar dos dedos que, assim que foram penetrados, foram dobrados para explorar a parede vaginal de Lalana até encontrar aquele ponto que dá a sensação de se estar tocando uma verruga e começou a massagear ali, aumentando a pressão até que a explosão transformasse os chiados de Lalana em gritos provocados pela maravilhosa agonia de estar gozando enquanto o ponto ‘G’ era massageado. Nesse instante Thyra liberou o grelinho da morena, retirou os dedos de sua buceta e usou a língua para colher o mel que escorria de dentro dela, o que provocou um efeito que não dá para se identificado como se fosse o prolongamento do orgasmo ou se era outro orgasmo que seguia ao outro enquanto a loirinha, sedenta, não parava de chupar aquela buceta que já era velha conhecida sua. Só parou quando se deu conta da imobilidade da outra e, olhando para ela, descobriu que ela tinha acabado de sofrer um desmaio.

Cinco minutos depois, ao abrir os olhos, a primeira coisa que Lalana viu foi o sorriso que Thyra lhe dedicava. Imediatamente sua boca foi coberta pela boca dela e um beijo longo e apaixonado surgiu entre as duas. Quando finalmente suas bocas se separaram, falou com voz carinhosa:

– Nossa Thyra! Você quase me matou. – Ao ver que a amiga apenas sorria e nada dizia para ela, completou: – Agora me solta que eu quero retribuir.

– Quer é? E o que você pretende fazer?

– Vou chupar você até você desmaiar também.

– Vai mesmo? Então vai, me faça desmaiar.

Dizendo isso Thyra ficou em pé sobre a cama, passou uma perna por sobre o corpo de Lalana e se posicionou para que seus pés ficassem um de cada lado da cabeça dela, estando de costa para a cabeceira da cama e então começou a se abaixar enquanto falava:

– Então me chupa amor. Vamos ver se você consegue mesmo me levar a um desmaio.

Lalana não aguentou até que ela se abaixasse completamente e esticou o pescoço para que sua boca alcançasse a xoxota de Thyra que, ao sentir o toque da língua da amiga gemeu e deixou se cair. Em seguida, ela se abaixou e, ao mesmo tempo em que sentia o toque macio da língua da amiga a explorar sua buceta já melada, passou a retribuir o carinho e a chupar a buceta dela com a mesma dedicação.

Sem a intenção de ser cruel, Thyra acabou por judiar demais de Lalana, pois quando a excitação chegou ao auge ela não resistiu e fez pressão com o seu quadril para baixo forçando sua xoxota sobre o rosto da outra e começou a esfregar enquanto gozava e sentia o corpo moreno de Lalana estremecer sob o efeito de seus carinhos. Gozaram juntas, porém, ela não teve tempo de curtir a sensação gostosa que normalmente ocorre depois do orgasmo porque sentiu o corpo da amiga se debatendo e, só então percebeu que sua posição não estava deixando a outra respirar. Ergueu-se e deitou-se ao lado dela e, ao ver aquele rosto lindo todo lambuzado com o mel de seu prazer, não resistiu e começou a limpar o rosto da outra com língua.

Quando Lalana reclamou que dessa vez ela quase morreu, mas por ser impedida de respirar, as duas acabaram rindo por causa disso.

– Está bom. Agora você pode me soltar. – Falou Lalana em forma de pedido e não como se estivesse ordenando.

– Nan nan nan naninha. – Brincou Thyra e acrescentou: – Eu ainda nem comecei?

– Eu não vou aguentar mais. Solte-me, por favor?

– Vai sim. Eu ainda não te fodi do jeito que eu quero. E hoje você vai pagar uma dívida que tem comigo.

– Divida eu? Do que você está falando?

– Depois eu te explico; – Disse Thyra se levantando da cama e abrindo uma gaveta do seu criado mudo de onde tirou uma cintaralho e começou a prender em seu corpo.

Lalana olhou para o pau de borracha que pendia da cinta e ficou aliviada ao ver que o seu tamanho não era exagerado. Não era pequeno, mas também não era grande. Avaliou que ficava entre o tamanho do pau de seu pai e do de Gunnar. Então perguntou:

– Você não acha que fica melhor se eu estiver com as mãos livres?

Ao ver que a amiga estava aprovando sua iniciativa, Thyra falou:

– Hoje não Lalana. Hoje você é a putinha que vai gozar. Eu nem devia deixar você me chupar.

Dizendo isso ela passou um pouco do creme hidratante no pau de borracha e foi se posicionar entre as pernas de Lalana. Começou a passar a cabeça do pau entre os grandes lábios dela deslizando da parte de baixo até o grelinho onde dava umas batidas. Depois de repetir esse movimento várias vezes, ela colocou na entrada a xoxota da amiga e começou a pressionar ficando em uma posição que lhe permitisse ver aquela xoxota que tanto gostava ir engolindo, centímetro a centímetro, o pau de borracha. Só depois de ver todo o pau ser engolido, o que aconteceu com a ajuda de sua presa que, sem resistir ao prazer da invasão levantava o quadril para acelerar a penetração, ela soltou todo o seu peso e se deitou sobre Lalana, começando a fazer o movimento de uma foda calma que foi se acelerando na medida em que os movimentos de quadril da outra também ficava mais intenso.

Demorou mais de cinco minutos para que Thyra percebesse que o orgasmo de Lalana era eminente e quando sentiu que era o momento certo, atacou a boca da outra com a sua e abafou os gemidos que se intensificavam em um beijo apaixonado. Era o quarto gozo de Lalana, ou talvez o quinto se considerar que o segundo, em vez de ser tão prolongado, tenha sido dois orgasmos sucessivos. Essa era a preocupação de Thyra, pois Lalana não fazia ideia do quanto tinha gozado, só sentia que estava exausta de tanto gozar.

– Satisfeita agora? Pode me soltar? – Pediu Lalana quando conseguiu finalmente se recompor e pode falar.

Thyra não respondeu e deu a entender que ia atender ao pedido da amiga, porém, depois de libertar os pés dela, foi até sua mão direita e liberou a algema. Lalana não percebeu na hora que ela não abriu a parte que prendia seu pulso, mas sim a que estava presa na cabeceira da cama e, em um movimento rápido, curvou o corpo por sobre o da amiga e prendeu a algema do outro lado e depois, sem se importar com as reclamações de sua presa, repetiu o movimento, dessa vez puxando o braço dela com um pouco mais de energia o que a obrigou a se virar.

Antes que se percebesse a intenção de Thyra, Lalana se viu deitada de bruços e que continuava cativa da safada da Thyra que disse a ela:

– Falta massagear toda a parte de trás de seu corpo.

– Não precisa me prender Thyra. Eu deixo você fazer essa massagem.

– Nem pensar. Hoje você é a minha escravinha.

Dizendo isso, pegou o frasco de creme hidratante e começou a espalhar com carinho nas costas da amiga. Thyra movimentava suas mãos com leveza, o que fez com que Lalana voltasse a se descontrair e relaxasse seus músculos. Depois das costas, fez o mesmo com a bunda e desceu pela perna esquerda até os pés dando atenção especial aos dedos que, depois de massageados, foram beijados e sugados, um a um e depois repetindo o mesmo processo com o pé direito, começou o caminho de volta pela perna direita, fechando assim o circuito daquela massagem deliciosa no corpo da amiga quando atingiu sua bunda que foi novamente acariciada.

Foi nesse momento que a intenção de Thyra começou a ficar evidente. Ela não se limitava a esparramar o creme na bunda da amiga, pois usava as duas mãos e forçava a nádega dela para separar suas nádegas e deixava um ou dois de seus dedos deslizarem pelo vale que existia entre elas, em um movimento que começava em cima e terminava com um leve toque no cuzinho marrom que reagia piscando como se convidasse aqueles dedos para um toque mais contundente.

Mas Thyra não usou os dedos. Em vez disso, ela se curvou e usou sua língua para estimular ainda mais a sensação de prazer que estava proporcionando à outra. Foi então que ela começou a falar para informar quais eram suas intenções:

– Você se lembra de quando eu pedi para foder esse cuzinho e você disse que não?

– Lemmmbroooo. – Respondeu Lalana ofegante.

– Então. E você negou dizendo que antes ele tinha que ser do Kleber. Disse que era virgem aí e que ele tinha que ser o primeiro.

Lalana apenas movimentou a cabeça concordando e Thyra continuou:

– Então. Só que você não cumpriu sua promessa. Você deu a bundinha para o seu pai, depois para o meu e até a minha mãe já andou se divertindo aqui. Todo mundo menos eu.

– Fooiiii.

– Isso não foi legal, Lana. Eu tinha que ser a segunda.

– De... Des... cul... pe... Eu... Eu...

– Eu desculpo sim. Mas só desculpo por ter sido o Gunnar e a Michele antes que eu. Se fosse outro, acho que eu nunca mais ia olhar na sua cara.

Enquanto dizia isso Thyra despejou uma quantidade grande de creme em cima do rego de Lalana e, com o dedo indicador, começou a esparramar por aquele lindo vale até chegar ao seu botãozinho que foi forçado e o dedo começou a penetrar enquanto Lalana, com sua principal característica, voltava a chiar.

Thyra repetiu os movimentos e a cada vez que enfiava o dedo no cuzinho da morena forçava um pouco mais e, quando conseguiu ver todo o dedo indicador sumir naquele rabinho que ela tanto queria, juntou o mesmo ao dedo médio e forçou para que os dois fossem recebidos pelo cuzinho ávido de Lalana. Quando conseguiu enfiar os dedos e a movimentar sem que ela gemesse de dor e apenas emitisse seu característico chiado, começou a girar os dedos dentro dela para deixar mais laceado.

Lalana não conseguia mais controlar o tesão e com voz chorosa pediu:

– Vai Thy. Fode logo o meu cuzinho. Mata essa sua vontade safada de fazer isso.

Thyra, sentindo que a morena estava pronta, subiu na cama para se posicionar sobre ela, porém, antes que ela conseguisse, viu Lalana encolher as duas pernas e se apoiar sobre os joelhos, deixando assim sua bela bunda suspensa na altura necessária para que a Thyra, ainda de joelhos, pudesse manejar o pau de borracha.

Foi o que a loirinha fez. Ela encostou a cabeça do pau no cuzinho de Lalana e forçou. Sentiu alguma resistência e forçou um pouco mais até ver a cabeça ser acolhida pelo forno que era aquele cuzinho no momento. Quando sentiu que tinha vencido o principal obstáculo, segurou na cintura de Lalana e puxou seu corpo para trás, mas não precisou forçar nada, pois ela mesma movimentou seu lindo rabo para trás ajudando naquela invasão prazerosa. De forma contínua, aquele pau artificial foi sumindo na bunda de sua amiga até ser todo engolido. Thyra ficou parada no intuito de dar à Lalana a oportunidade de se acostumar, porém, isso foi desnecessário, já que antes que ela fizesse qualquer coisa, a morena começou a movimentar seu corpo para frente e para trás ditando assim o ritmo daquela foda.

O tesão de Lalana era tanto que, quando notou que a Thyra tinha tomado a iniciativa e, segurando firmemente sua cintura socava o pau sem dó no seu cuzinho, começou a rebolar e, apesar das muitas vezes que tinha gozado, não demorou muito para ter mais um ruidoso orgasmo. Ruidoso sim, diante dos gemidos e chiados cada vez mais alto que ela emitia, mas nada menos que maravilhoso.

Enquanto Lalana permanecia ainda em êxtase na cama, Thyra foi até o banheiro. A morena não podia calcular quanto tempo a loira demorou lá, pois só retomou a consciência completa quando a mesma retornou e, liberando-a das algemas, disse:

– Vem comigo.

Thyra conduziu Lalana até o banheiro aonde a hidromassagem quase transbordava uma nuvem de espuma e um perfume delicioso dominava o ambiente. Ela falou:

– Você já reparou que a gente ainda não aproveitou dessa hidromassagem?

– É verdade. Nossa! Parece estar uma delícia. Aonde você conseguiu esse perfume delicioso.

– Lana, não se faça de boba, a loira aqui sou eu.

– Não entendi.

– A gente está em Paris, está lembrada? Paris, terra do Louvre, da Torre Eiffel e dos melhores perfumes do mundo.

– Ah. É mesmo.

Dois corpos jovens e lindos entraram na hidromassagem e as duas ficaram se amando dentro dela, em uma demonstração de que aquele amor era para toda a vida.

Só depois de muito tempo saíram da água e, assim mesmo, porque ouviram a campainha da porta soar, o que só acontecia quando algum funcionário do hotel desejava entrar. Thyra, sem dizer nada, enrolou-se em uma toalha e foi atender. Lalana permaneceu lá tentando entender o que falavam no quarto sem conseguir.

Quando Thyra voltou, estava vestida com um roupão e trazia outro para ela. Pediu para que ela saísse da hidromassagem, enxugou seu corpo e segurou o roupão para que ela se vestisse. Depois a conduziu para o quarto aonde, sobre a mesa que ali existia, um verdadeiro banquete estava servido.

Thyra puxou a cadeira para que ela se sentasse e depois acendeu as velas e diminuiu a intensidade da lâmpada, deixando o quarto com uma luminosidade suave. No sistema de som, uma música suave era reproduzida e Lalana, olhando nos olhos de Thyra enquanto essa ocupava a cadeira que ficava à sua frente, sorriu enquanto, com os dedos, enxugava as duas lágrimas que escorriam de seus belos olhos verdes.

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Comentários

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Nota 10, perfeito.

Sobre meu pedido das duas séries só posso torcer pra que você decida termina-las um dia kkkk.

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Muito bom nassau...uma temática diferente...

Bem escrito com a riqueza de detalhes e excitante...

Não existe hetero que não ache bonito duas mulheres juntas kkk

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Estou amando essas duas! Muito bom as interações com elas! Excelente Nassau!

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Muito bom amigo. Não perca tempo respondendo críticas de gente sem noção que não adianta, eles nunca se dão por satisfeito, no maís, que gosta do seu conteúdo permanece e agradece.

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Este comentário não está disponível
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Um cara casado (Kasdo) que assume abertamente ser gay (passivo), abre um conto que informa no link conter história lésbica, reclama de falta de macho e acha pau de plástico brochante.

Vamos analisar.

Se é casado e é contra pau de plástico, então também é corno, porque não admite pau de plástico em casa.

Se é gay e é contra o sexo entre duas mulheres, é um caso típico de homossexual e ao mesmo tepo homofóbico (Só ele quer ser homossexual. As mulheres não podem.

Outras hipóteses.

Trata-se de um fake, daqueles que já nos cansamos de ver aqui que, dessa vez, se descuidou ao fazer o comentário, de verificar que o conto, o comentário e a crítica não combina com o nick escolhido.

Como no meu computador ou celular não aparece o tal botão "bloquear" essa babaquice vai ficar aí para todos lerem.

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Faltou um detalhe. De 11 Capítulos que formam a temporada 1 e os três da temporada 2, nós temos 14 capítulos. Ele lê o último e analisa e critica sem saber do que realmente se trata.

Ou será que sabe e só quer criticar o conto dos outros?

Não. Basta olhar comentários que fez em outro conto e se verifica que não é nenhum imbecil. É um cara crítico sim, mas seus comentários são coerentes, dá sua opinião sobre os personagens, apenas exagera um pouco nos elogios ao autor. (Situações típicas das que já aconteceram aqui).

Só um aviso cara. Se você faz parte daquela curriola que já andou por aqui, sai da minha aba, minha tolerância com esse tipo de gente já acabou há muito tempo.

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Vai dizer agora que kasdo passivo é macho então? Realmente faltou macho, agora apareceu um, eu... vim aqui comentar esse teu desrespeito com o nassau...

Deve ser mais um fake... coisa do ali babá e os 40 fakes

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Muito bom essas duas não perdem oportunidades

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