Ricardo então estava pronto para voltar para casa de seu pai, depois de uma conversa com Clara, bem esclarecedora. Não podia ficar com aquele clima ruim, o pai tinha feito algo que o magoou, porém, querendo ou não, teve uma causa que no fim o fez abrir os olhos. Além do mais. Não podia negar o fato de que havia transado com Olga, e querendo ou não o troco foi dado. O pai não teve uma reação de expulsar o filho ou qualquer coisa parecida, Ricardo não poderia então explodir com o seu pai, seria muita hipocrisia da parte dele.
— Você já vai então? — Perguntou Clara.
— Vou, você me convenceu a melhorar minha situação com a minha família. — Disse Ricardo.
— Entendo! Então, espero que não se... Esqueça de mim, e venha me visitar! Oh, só não nesse ano novo. irei para a casa de meus pais, em Londrina. Mas eu aviso quando voltar, agora tenho até seu número...
— Claro. Vou adorar te ter por perto. E a Belinha também... — Disse Ricardo, que se despediu com um selinho bem demorado junto de Clara, e logo deu um tchau para ela. Saiu de lá totalmente feliz, não imaginava que podia sentir algo assim por alguém, era bem diferente... Por Clara ele sentiu um conforto, uma mulher que o abraçava e o completava de um jeito... Mas não queria apressar as coisas, como ela mesma disse. Acabou de sair de um noivado, e tinha ainda coisas pendentes sobre o mesmo ainda para resolver.
Para se focar em outras coisas, Tércio estava em seu escritório, na sede de sua grande cadeia de varejos, colocando a mão na massa e acompanhando o balanço do ano, mas não conseguia se concentrar direito, mesmo sempre conseguindo fazê-lo. Em sua cabeça, dúvidas e questionamentos se haviam exagerado com Ricardo não paravam de surgir. Realmente, ter ido se deitar com a ex-nora, talvez tenha sido um exagero da parte dele, mas o estrago estava feito. Tinha recebido uma proposta de Olga para falar com ele, mas recusou. Sabia que o filho precisava de tempo e reclusão nesse momento. Enquanto recebia o balanço das filiais abertas em São Paulo e Santa Catarina, sua secretária, Karina, anunciava alguém.
— Sr. Tércio, sua esposa Olga está aqui desejando entrar. Está ocupado?
— Estou, mas para ela nunca estarei. Pode deixar entrar. — Dizia o homem, onde logo a porta de seu escritório era aberta por Olga, que sempre era um colírio para os olhos do velho.
Olga entrou, trajando um sobretudo preto,e usando seu óculos escuros, mas logo o removeu, mostrando estar na verdade usando uma deliciosa lingerie vermelha, do jeito que Tércio gosta. — Gostosa... — Disse o velho, que se levantou de sua cadeira e era puxado pela russa, que logo tascou um delicioso beijo nele. Os dois então passaram a se beijar deliciosamente, chupando sua boca enquanto ela começou a tirar sua gravata, assim como desabotoar sua camisa, despindo totalmente o homem. Tércio não demorou para colocar sua mulher contra a parede, elevando sua perna destra e se colocando contra seu corpo, passando a foder. Meteu seu caralho na russa, enquanto ela cruzou sua perna em sua cintura, se rendendo a cada penetrada do homem, que passou a foder a russa cheio de saudades. Tércio realmente esquecia praticamente tudo quando tinha sexo á sua frente, sobretudo sexo com aquela mulher que o fazia perder seus pensamentos. Ele chupava a boca de Olga, enquanto ela desviava os beijos e passeava com aquela sua língua áspera sua orelha, enquanto ele a pressionou naquela parede, invadindo sua buceta com seu pau inchado e pesado, marcando território em todo corpo da russa com seus toques e com seu caralho que a invadia por dentro.
Olga arranha as costas do seu homem, enquanto este lhe fodia completamente, tomando todos os espaços de sua bucetinha e assim lhe fodendo do jeito que ela gostava. Saiam da parede, e logo ele se sentou em sua poltrona, com Olga sentada em seu colo. Ele avança em seus seios, onde a Russa lhe deu de agrado, enquanto Tércio usa sua língua para brincar com aqueles mamilos. Olga então cavalga gostoso naquele pau, onde leva alguns tapas em sua bunda, que ela empinava de propósito para ele. Enquanto estava fodendo, Tércio recebeu mais uma chamada de Karina, mas ignorou pela primeira vez. Continuava a chupar aquele seio gostoso, até que viu Karina o interromper novamente com uma camada em sua linha, e assim ele atendeu, sobre protesto.
— Caralho hein... Peraí delícia, já vou dispensar essa merda. — Disse Tércio, atendendo em seguida.
— Fala meu anjo, quem é dessa vez? Seja quem for, dispense, estou ocupado.
— É seu filho, Tércio. Ricardo está aqui, falo pra ele vir depois?
— Puta que pariu, caralho! Fala pra ele aguardar três minutos e já pode mandar ele entrar!
Olga e Tércio então passaram a se trocar rapidamente, com o anúncio de Ricardo, que estava esperando a liberação para entrar. Quando estavam recompostos ali, Olga sentou-se em um sofá para visitantes, enquanto Tércio anunciou para que o filho entrasse. Ricardo então entrou, e viu de imediato o que tinha acontecido.
— Ah... Eu já entendi tudo aqui, vocês dois, a Olga de sobretudo... Me desculpe se eu atrapalhei algo.
— Que isso filho, não atrapalhou nada. Olga veio só me fazer uma visita, e... Ah sim! Ela agora vai ser modelo da nossa loja!
— Vou? — Questionou Olga.
— Vai sim, você é gostosa, fotogênica... As pessoas irão adorar! — Disse Tércio ali, onde novamente voltou sua atenção ao seu filho. — Mas sei que não foi pra isso que veio meu filho. Precisa de alguma coisa, o que aconteceu?
Ricardo então tomou a frente e assim sentou-se na poltrona do escritório, e olhou diretamente para seu pai. Era hora, não só do perdão, mas de definir assim os próximos passos de tudo aquilo.
— Pai, eu gostaria de dizer, em primeiro lugar, obrigado. Obrigado por me fazer ver quem é Aline de verdade, que não passava de uma puta que estava querendo possivelmente dar um golpe em nossa família e se casar comigo por interesse. Você, do seu jeito, me fez abrir os olhos e ver que eu era um ingênuo e acreditava nas boas intenções daquela infeliz, quando na verdade ela não passa de uma puta.
— Não, meu filho. Eu é quem te devo desculpas porque eu realmente vi que exagerei em tentar provar isso para você. Eu não deveria ter ido deitar com a sua noiva, no final das contas eu acabei machucando não apenas você, mas de certa forma, Olga também ficou um pouco magoada. Mas graças a Deus eu consegui o perdão dela e agora eu só preciso do seu. Quero dizer que desde o começo a minha intenção não era te ferir ou te sacanear, eu sequer tenho tesão por aquela puta. Mas eu precisava que eu achasse que eu tinha, para que assim eu pudesse ter acesso ao aparelho dela e instalar na época o espião que o hacker que eu havia contratado me instruiu a fazer. O que fiz foi basicamente engenharia social.
— Eu vim aqui para isso meu pai, para desculpar você. Clara me fez ver que apesar de tudo você é meu pai e talvez essa tenha sido a sua forma de me proteger e dizer que me amava. E que eu deveria perdoar você. Para ela, depois do que eu contei você é uma boa pessoa e a única coisa que você quer é meu bem.
— Clara? E quem é?
— Ah meu pai, uma moça que conheci. Longa história.
— Porra filho... Muito obrigado por isso. Seu pai nunca mais vai se meter na sua vida como eu fiz agora, A não ser que eu ache realmente necessário! Muito obrigado Clara, seja lá quem você for você acabou de ganhar um amigo.
Ricardo então contou para o pai tudo que aconteceu desde que ele foi embora, e terça então conhecer um pouco mais sobre Clara e sobre sua filha Isabela. Desejou marcar um almoço para conhecer as duas, principalmente Isabela porque ficou encantado com ela mesmo sem conhecer, mas Ricardo freou um pouco esse desejo, pois na verdade tinha outros planos em mente naquele momento.
— Pai, na verdade eu estou aqui porque eu preciso da sua ajuda em uma coisa. Eu vou me mudar para a mansão por algum tempo. Eu quero me vingar de Aline.
— Bom. Eu admito que já fiz algumas coisas contra ela, eu já anunciei que não vou mais pagar o aluguel da casa onde ela mora, também já anunciei a demissão dela onde vou pagar tudo que ela tem direito. Também a essa altura ela já deve ter ficado sabendo, não, deixa eu te falar... Aquelas jóias que eu dei pra ela, de aniversário, de Natal. Eram falsas! Hahahaha!
— Hahahaha! Sério isso? Minha nossa, meu pai, isso é brilhante. Uma pena que acabei dando para ela joias de verdade, mas muito provavelmente essa hora ela já deve estar tentando penhorar para pagar as futuras dívidas que ela terá. Mas tem o dinheiro que ela nos roubou.
— Ah, quanto a isso, relaxe. O amante dela acabou roubando todo o dinheiro dela que estava em uma conta, mas eu já dei um jeito de recuperar esse dinheiro. Nesse momento os meus homens já estão dando um jeito de recuperar o nosso dinheiro.
Longe dali, Felipe era jogado na Régis Bittencourt, depois de ter transferido todo o dinheiro para a conta que os supostos sequestradores haviam ordenado, deixando ele apenas com uma quantia de 30 reais para pegar algum aplicativo. Felipe estava ciente de que se abrisse a boca para falar sobre o assunto, era um homem morto. Logo, terço recebeu em seu celular a mensagem de que seus homens já haviam recuperado o dinheiro. Tércio não queria aquele dinheiro, então apenas pediu para que eles repartissem entre si como forma de pagamento pelo bom serviço prestado.
— Feito, meu filho. Recuperei meu dinheiro. Mas agora me fale, o que realmente você quer?
— Eu quero fazer aquela mulher pagar por ter me feito de idiota durante 5 anos. Talvez ela tenha se aproximado de mim até desejando já dar o golpe, talvez ela nunca me amou de verdade. Acho que ela viu ali Um solteirão bonito e jogou seu charme e eu infelizmente caí com um idiota, mas isso nunca mais vai acontecer. Farei essa mulher se arrepender de uma vez ter tentado me passar para trás.
— E eu vou adorar acompanhar isso. Pode deixar, eu te forneço todos os recursos que precisar. Vamos fazer essa puta chorar na lama por ter tentado fuder um Montovani.
Ricardo então tinha um plano, revelou para o seu pai sobre tudo o que ele precisava fazer. Tercio, claro, instruiu o filho sobre algumas coisas que seriam interessantes de fazer enquanto começou a mover seus pauzinhos com outras.
Aline voltou para Curitiba, depois de uma pequena temporada na casa da sua irmã. Alice iria se casar agora no começo do ano e Aline pensou em se mudar para São Paulo depois de resolver a sua vida em Curitiba, já que agora com poucos recursos, iria precisar de dinheiro e a única fonte de renda agora que ela teria era com relação a rescisão de contrato com a empresa dos Montovani. Com o dinheiro que Aline já tinha levantado, não dava para sequer comprar uma casa própria, mas estava pelo menos para recomeçar a vida. Precisava arrumar um emprego em algum lugar que tivesse alguém rico para tentar dar o golpe do casamento novamente. Mas seria um pouco mais difícil agora que ela estava sem o seu comparsa, que inclusive não estava atendendo suas ligações. Porém, logo ela teve uma surpresa com o próprio Felipe, ligando para ela.
— Aí Aline, tô precisando de uma fita aí.
— Vai tomar no cu! Você me roubou e ainda tá me ligando? Vai se fuder.
— Desliga não mulher, desliga não que o negócio é o seguinte: você é minha cúmplice nessa porra toda também e eu acabei de ser roubado, uma galera me sequestrou e me ameaçou, roubando todo o dinheiro. Para que que você fez isso mano?
— Como é? — Aline então, espera para raciocinar um pouco e chega a conclusão de que aquilo só poderia ser obra no fim das contas do Tércio. — Eu tenho certeza que foi o Tercio que fez isso. Ele quer foder a gente.
— Eu não sei, branquinha. Só sei que eu tô vazando, não me procure mais beleza?
— Eu não vou te procurar mesmo não seu vacilão você me roubou! Vai se foder!
Aline então desligou o telefone e percebeu que precisava ficar em alerta. Para Tércio ter feito isso com Felipe, fazer para ela era fácil demais. Ela não queria passar o resto da vida fugindo e com medo de alguma represália Então ela resolveu ligar para Ricardo para pedir perdão e tentar ao menos amenizar as coisas, pois sabia que os Montovani poderiam atrapalhar todos os negócios dela daqui para frente.
Porém, todas as ligações que ela tentava fazer para Ricardo davam na caixa postal ou ele não atendia. Em uma delas, Ricardo acabou mostrando o telefone para o seu pai, que viu o desespero da mulher em tentar ligar para ele. Ricardo mencionou que não pretende atender nenhuma das ligações, vai deixar ela bem desesperada para que no momento certo a contate. Tudo já estava indo muito bem.
No dia seguinte, a Aline acabou acertando o aluguel da casa por mais seis meses com a senhoria. Pretendia ficar um pouco mais em Curitiba, então ela resolveu tentar algum emprego na área dela para tentar se estabilizar, mas por estar próximo do ano novo, talvez ela não conseguiria.
Aline tentou emprego em uma empresa de contabilidade, que já anunciou que não pretende contratá-la, assim que viu o seu sobrenome. No mesmo dia Aline havia marcado uma outra entrevista e também já foi negada logo de cara. Achou estranho, pois devido ao seu currículo, mesmo sendo uma safada, era inegável que Aline era uma excelente profissional e sabia bem o que fazer.
Foi nesse momento, que após ser notificado por algumas empresas, Ricardo acabou ligando para ela.
— Olá, Aline.
— Amor! Perdão... Ricardo! Finalmente, preciso falar com você.
— Não temos mais nada para falar sobre nossa vida pessoal. Estamos terminados, o que desejo é falar sobre sua vida profissional. Daqui 10 dias já cai seus valores em sua conta, referente a sua demissão. E tenho uma proposta pra te fazer.
— Uma proposta? O que seria? — Perguntou ali para Ricardo.
— Sei que não está conseguindo emprego em lugar nenhum onde está tentando. Meu pai fez sua caveira com seus amigos. Mas eu tenho uma solução.
— O que você quer? Desembucha.
— Trabalhe pra mim, comigo. Te pagarei o que você realmente merece, além disso, você terá ótimas vantagens.
— Trabalhar... Pra você? — Perguntou Aline, achando aquela ideia intrigante, um pouco estúpida... Mas também formidável. Pois, trabalhando com Ricardo, ficaria mais perto dele, assim podendo reconquista-lo. Pelo menos é assim que ela pensava.
— Isso mesmo. Estou ansioso pelo seu sim. O que acha?
— Hummm... Eu iria achar ótimo! Mas preciso de um favor seu, o Tércio está me ferrando toda! Até mesmo a casa eu perdi. Poderia por favor pedir pra ele parar?
— Ele já parou. Ordem minha. Ninguém vai te tocar mais.
— Obrigada. Eu aceito então trabalhar com você.
— Ok. No casarão onde estou morando agora, o endereço você sabe onde é. Amanhã, meio-dia. Não se atrase.
— Ok... Te amo!
Ricardo então encerrou a ligação, e antes de mais nada, disse.
—Ninguém vai mais te prejudicar... Exceto eu.
Aline então encerrou a ligação confiante de que havia conseguido uma grande oportunidade de voltar a conviver com Ricardo e usar seu charme para reconquistar, e assim ser novamente uma Montovani, podendo se casar com ele e ter acesso novamente a toda riqueza da família. Mas o que Aline não sabia era da grande armadilha que ela estava entrando, sendo assim arquitetada pela pessoa que ela menos esperava que poderia ser tão ardilosa assim com ela.
