O Rapaz pensou muito na proposta de Gusmão. Era verdade, esse trabalho pós-expediente dava muito dinheiro. A dívida era paga aos poucos e de forma constante. Se o ritmo do pagamento aumentasse, poderia se livrar das situações que passava. Nem todo mundo era legal, como os clientes que queriam assumir como namorada. Alguns o tratavam como um um depósito de esperma, uma válvula de escape sexual. Era tratado como um objeto sexual, um brinquedo na mão de alguns. Nem sempre era agradável, apesar de no fundo apreciar ser tratado como uma verdadeira meretriz.
Esses pensamentos - se sentir cada vez mais confortável em ser uma menina, de ser submisso - eram contrastantes com o sentimento de ser usado como depósito de leite quente. O que o fazia seguir era sua mãe. Ele só estava fazendo isso por ela, o dinheiro emprestado que o levou a essa situação. Apesar de vender seu corpo, havia uma honra nisso. Ele sentia que devia a ela, que sua vida foi salva pelo seu corpo andrógino.
Ela era uma aposentada que recebia pouco. Era um pouco mais que a média, conseguia passar o mês, mas dadas as circunstâncias onde sua saúde de provou frágil, não era o suficiente. Ele também não recebia tão bem assim para resolver o problema. Fez o que imaginava correto. O sabor de esperma em sua língua era quase que diário e pensava "é por uma boa causa, ela vai ficar bem". Porém o destino se provou novamente sem rumo, levando-o para outro caminho. Sua Mãe estava novamente doente e após convence-la, exames e consultas foram feitas. Por fim, o médico foi objetivo.
- Existe um tratamento, mas é muito caro. Podemos entrar na justiça para conseguir o remédio, não há garantias de conseguir obtê-lo. E se conseguirmos, pode ser tarde demais.
Novamente estava naquela situação de quase um ano atrás. Precisava novamente do dinheiro. Sua mãe, após a consulta, segurou sua mão.
- Querido, não se preocupe comigo. Fazemos o que dá. Deus vai ser piedoso.
Ele não queria esperar e muito menos piedade. O destino já havia mostrado o caminho a seguir. Marcou reunião com Gusmão e sabia muito bem o que diria. No outro dia chegou ao escritório. Usava um vestido apertado e curto, que exibia suas pernas e marcava seu bumbum. Cássio falou alguma gracinha, mas não deu bola. Estava concentrado no que iria falar a Gusmão. Estava decidido.
- Eu aceito. Saio do meu emprego e trabalho pra você.
- Sabia que iria aceitar.
- E eu preciso emprestar mais dinheiro. Minha mãe.
- Muito?
- Um pouco mais do que pedi pra você.
- Entendo. Eu gosto de você. Os clientes gostam de você. Te empresto e perdoo uns 10%.
- Obrigada. Preciso muito.
Ele olhou profundamente nos olhos do Rapaz. Era um olhar de pena. Conseguir Gabriela em tempo integral iria dar muito dinheiro, mais do que iria emprestar a ela. Sentia-se culpado em se aproveitar assim, mas era um negócio como qualquer outro. Porém aprendeu a gostar dela.
- Melhor, perdoo 15%.
- Muito, muito obrigada! Nem sei o que te dizer.
Se levantou e colocou a cadeira para o lado. Ficou de quatro no tapete, exibindo o ânus para Gusmão. Seu pênis, estava trancado por um pequeno cinto de castidade metálico. Era muito pequeno, fazendo com que o Rapaz não visse seu pênis, apenas suas bolas ficavam de fora. Era um presente de Raquel. Assim roupas não eram marcadas e a sensação de emasculação que transmitia era excitante.
- Gabi, não precisa. Eu não faço isso com as garotas de Raquel.
- Prova do meu corpo. Por favor. Só tenho meu corpo pra te agradecer.
Ele se levantou da cadeira e foi em direção do Rapaz. Ele puxou o vestido para baixo e o fez se levantar.
- Me agradece atendendo bem meus clientes.
O rapaz o abraçou forte. Sentiu o pênis duro e grande roçar no seu corpo.
- Tem certeza? Acho que tem algo aqui que gostou de mim.
Ele apenas riu e soltou o Rapaz.
- Vou falar com Raquel, ela vai te dar maiores instruções.
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Referências:
* Raquel comprou para Gabriela esse pequeno cinto de castidade -> https://lockthecock.com/cdn/shop/products/1_673bc307-467d-4854-b3c9-d9876f3613d0_550x.jpg?v=
