A caminho daquele quarto, sabendo muito bem o que ia rolar ali se eu entrasse, tive um pequeno flashback do meu casamento, especialmente das palavras ditas durante a troca de alianças. Alexandre jogou tudo aquilo pelo ralo quando decidiu tentar ficar com outras mulheres. Eu não tinha provas de que ele ficou com alguma, mas para mim, a traição não precisa ser física; suas ações já eram uma traição. No momento em que vi o vídeo, Alexandre deixou de ser meu marido. Um papel com nossas assinaturas não significava nada para mim.
Eu não estava indo para aquele quarto para me vingar ou dar o troco; em nenhum momento isso passou pela minha cabeça, até porque eu já não me considerava mais uma mulher casada. Eu não devia mais nenhum tipo de respeito a ele a partir do momento em que ele decidiu jogar no lixo o que deveria ter por mim. Mas também não vou ser hipócrita: quando percebi que eu estava a ponto de ir para a cama com as duas mulheres com quem ele tentou ficar e falhou miseravelmente, me deu um pouco de satisfação.
Mas, como eu disse, eu já me considerava uma mulher solteira. Eu não queria me vingar, mas iria aproveitar minha vida de solteira como sempre aproveitei, e nada melhor do que começar aproveitando a companhia daquelas duas delícias que me olhavam e soltavam sorrisos cheios de malícia.
Quando entrei no quarto, Fernanda nem fechou a porta e veio me dar um beijo, mas eu a interrompi. Ela ficou me olhando meio confusa, e eu disse que só precisava fazer algo antes. Tirei minha aliança e coloquei em cima de um criado-mudo. Olhei para Andressa, que estava sentada na beirada da cama, e perguntei se ela tinha certeza do que estávamos prestes a fazer, mas ela nem deixou eu terminar a frase e disse que era para eu ficar tranquila, que nada iria mudar entre nós.
Eu tinha certeza de que iria, mas entendi o que ela quis dizer. Resolvi relaxar de vez e aproveitar ao máximo. Levei a mão à cintura da Fernanda que estava ao meu lado, a arrastei para um beijo. Nossa, a ruiva beijava bem! Ela me colou na parede do quarto, e nosso beijo foi ficando cada vez mais intenso. Quando ela desceu para beijar meu pescoço, vi Andressa deitada nua sobre a cama. Com uma mão, ela usava para apertar seus seios e a outra estava entre suas pernas, fazendo carinho na sua buceta. Aquela cena me deixou louca de tesão.
Empurrei Fernanda, descolando nossos corpos, abri seu roupão e o tirei. Nossa, ela era muito mais gostosa do que eu imaginava! Empurrei-a até a cama e virei-a de frente. Falei no seu ouvido para ela chupar Andressa. Ela, ali em pé ao lado da cama, só abaixou o tronco. Andressa inclinou o corpo um pouco para frente, deixando sua buceta ao alcance de Fernanda, que não perdeu tempo e começou a chupar Andressa, que gemeu ao sentir os carinhos de Fernanda.
Eu tirei minhas roupas o mais rápido que consegui. Quando abaixei para tirar minha calcinha, tive uma visão que me deixou muito excitada: pude ver a bunda da Fernanda toda arrebitada. Suas pernas estavam um pouco abertas, e deu para ver sua buceta rosinha com os lábios entreabertos. Aquilo foi como um convite para mim. Me ajoelhei atrás dela e comecei a lamber entre suas penas. Ela abriu mais as pernas para facilitar os toques da minha língua. Eu fiquei ali saboreando sua buceta molhada com minha boca.
Os gemidos de Andressa tomavam conta do quarto. Ela estava prestes a gozar. Levantei meu corpo, passei meu braço em torno da perna de Fernanda e comecei a masturbar sua buceta. Olhei para Andressa, que se contorcia toda, segurando a cabeça de Fernanda entre as pernas. Ela estava gozando na boca de Fernanda. Eu desci minha boca entre a bunda de Fernanda e comecei a lamber seu cuzinho. Meus dedos massageavam seu clitóris. Ela tirou a boca de entre as pernas de Andressa, que já estava só olhando nós duas, depois de se recuperar do seu orgasmo. Fernanda começou a xingar e gemer alto; não demorou muito e gozou nos meus dedos.
Ela caiu de joelhos, com o corpo metade sobre a cama e metade para fora. Era nítido o espasmo tomando conta do seu corpo.
Andressa ajeitou seu corpo na cama e me olhou, colocando a língua parcialmente para fora. Foi abrindo os braços como se me fizesse um convite. Eu dei um sorriso safado e subi na cama, me ajoelhei com minha buceta na sua boca. Ela começou a me chupar com vontade. Apoiei meus braços na cabeceira da cama e comecei a esfregar minha buceta na sua boca. Eu gemia e me movimentava rápido na sua boca. Senti duas mãos me segurarem pela cintura; logo depois, recebi uns tapas e pequenas mordidas no meu bumbum. Abaixei minhas costas e logo senti a língua de Fernanda me lambendo por trás. Eu estava a ponto de chegar ao orgasmo. Ela começou a forçar sua língua no meu cuzinho enquanto Andressa sugava meu grelo. Eu tive um orgasmo incrível.
Aquela noite eu gozei muito e fiz elas gozarem também. Não sei quantas vezes transamos, mas foram várias. Só no chuveiro foram duas vezes, inclusive a última. Dormimos agarradas uma na outra, igual a três namoradas. De manhã, acordei com Andressa me chupando. Quando me fez gozar, me olhou e disse: "Bom dia, patroinha". Eu ri muito dela. Acordamos Fernanda com vários beijos e um orgasmo. Depois, fizemos Andressa gozar nas nossas bocas, tomamos um banho e nos reunimos para tomar café.
Fernanda disse que iria ser chamada à atenção porque faltou ao trabalho. Eu disse que ela não precisava se preocupar, que o serviço dela não corria riscos. Andressa disse que serviu a patroa quase a noite toda, então merecia o dia de folga. Eu ri muito dela; eu não conhecia esse lado divertido dela. Acho que ela é o tipo de pessoa que é reservada, mas, quando se solta com alguém, se torna outra pessoa. Eu gostei daquilo e disse a ela que com certeza ela merecia folga, sim.
Mas nem tudo era só sorrisos. Eu ainda tinha que descobrir o que Alexandre estava aprontando. Eu provavelmente não iria conseguir isso sozinha. Ter descoberto o que Andressa e Fernanda estavam passando foi um golpe de sorte. Se eu não tivesse visto Alexandre naquela joalheria, talvez eu ainda estivesse achando que Fernanda era amante dele. Eu não podia contar com a sorte para descobrir o resto; eu precisava agir e tinha que ser rápido, porque provavelmente quinta-feira Alexandre estaria em casa e na empresa novamente.
Terminei meu café e falei para Fernanda que eu precisava ir ao meu escritório, mas antes queria o número dela para a gente manter contato. Reafirmei que ela não precisava se preocupar com o trabalho dela, que ele não estava em risco. Disse também que ela e Andressa tinham sofrido assédio sexual do Alexandre e que, se elas quisessem denunciá-lo, era um direito delas. Eu não iria ficar com raiva nem nada disso; pelo contrário, eu iria apoiá-las no que precisassem. Mas, se elas pudessem esperar uns dias para fazer isso, eu iria agradecer, porque eu queria tentar descobrir o que ele andava aprontando antes.
Andressa disse que não iria denunciá-lo desde que eu prometesse que iria até o fim no que eu falei, que não era para eu cair no papo dele e perdoá-lo. Eu disse que ela podia ficar tranquila, que mesmo que eu não descobrisse mais nada, eu iria me separar dele com certeza. Fernanda disse que não queria rolo com a justiça, mas que para ela era mais complicado porque, infelizmente, precisava do trabalho e teria que continuar tendo contato com ele. Eu disse a ela que iria dar um jeito nisso, que era para ela aguentar só mais uns dias no trabalho dela até eu arrumar outro ou, de alguma forma, por ela trabalhar com outra pessoa.
Andressa perguntou se meu pai ainda iria deixá-lo na frente da empresa quando soubesse o que ele fez comigo. Eu disse que não sabia, mas que eu não iria misturar minha vida pessoal com Alexandre com a profissional dele, que se ele só tivesse aprontado comigo e seguisse sendo um bom funcionário, provavelmente eu não iria interferir nas decisões do meu pai. Alexandre me mostrou ser um escroto como marido, mas o cargo dele na empresa foi algo que ele conseguiu por mérito.
Vi que Andressa não gostou do que eu falei. Acho que a raiva dela pelo Alexandre era enorme, mesmo, e com razão. Chamei Andressa para ir comigo ao escritório, e depois eu a levaria para casa. Ela topou, nos despedimos de Fernanda e seguimos para a saída. Aí Fernanda perguntou se eu não iria pegar a aliança. Eu disse que não, que ela poderia vender, mandar derreter e fazer algo com ela, mas que eu não queria ela nunca mais. Ela disse que tudo bem, que iria pensar em algo para fazer com ela.
Saímos e seguimos direto para o escritório. Durante o percurso, fui conversando com Andressa, que agora estava bem mais solta comigo. Perguntei se dona Ana não sabia que ela era lésbica. Ela disse que tinha quase certeza de que a mãe sabia, mas nunca contou, e a mãe nunca perguntou nada, mas que, de uns cinco anos para cá, a mãe parou de perguntar sobre os namorados, de comentar que ela estava na idade de se casar. A mãe não falava mais nada desse tipo com ela. Falei para ela que, se eu fosse ela, contaria. Ela disse que, se a mãe perguntasse, contaria, sim, mas como a mãe não pergunta e nem a impede de fazer nada, prefere deixar como está.
Ela perguntou se minha família sabia que eu ficava com mulheres. Eu disse que sim, que nunca escondi nada dos meus pais, a não ser as putarias que eu e Gabi aprontávamos. Rimos disso, e ela falou que Gabi tinha cara de quem pegava fogo até debaixo d'água. Eu disse que não era só cara, não; que ela realmente era bem fogosa, mas o Hugo também era, então os dois se davam bem.
Falei para ela que eu provavelmente iria contar para Gabi sobre nossa noite e para Dani também, que eu não escondia nada delas, mas que elas eram de confiança. Ela ficou pensando um tempo e depois disse que, se eu confiava, por ela tudo bem. Seguimos papeando, e ela disse que nunca tinha amado ninguém, que já até tinha acontecido umas paixões, mas não durou muito. Disse que as duas mulheres mais bonitas que ficou eram eu e Fernanda, que nunca tinha ficado com duas de uma vez, mas que amou. Até eu chegar no escritório, fiquei sabendo mais da vida dela do que nos mais de 20 anos que a conhecia.
Quando cheguei, pedi para minha secretária ligar para o Igor e pedir para ele vir ao escritório o mais rápido possível. Também pedi para ela chamar a Gabi para vir à minha sala. Eu percebi que iria demorar um pouco para chegar em casa; provavelmente Dani e Dona Ana estavam preocupadas. Aí fui olhar meu celular e estava sem bateria. Perguntei a Andressa pelo dela, e ela disse que o dela também estava. Liguei no telefone fixo, e Dona Ana atendeu. Pedi para ela avisar Dani que eu estava bem, que tinha passado a noite na casa de uma amiga, e falei para ela não se preocupar com Andressa, que ela estava bem e do meu lado no meu escritório, que mais tarde eu iria em casa e a gente explicava tudo. Só ouvi Dona Ana dizer que, graças a Deus, a filha estava bem e que iria avisar Dani, sim. Nós nos despedimos e desliguei.
Assim que terminei a ligação, Gabi apareceu, olhou para Andressa e acho que estranhou a presença dela ali. Foi até ela e lhe deu um abraço, cumprimentando-a. Veio até mim e perguntou o que tinha acontecido, que eu tinha sumido. Pedi para ela sentar e fui atualizando-a sobre o que tinha acontecido. Quando cheguei à parte da briga com Fernanda, Andressa disse que ia procurar água e saiu. Acho que ela ficou com vergonha do que eu iria contar a seguir. Gabi ficou escutando tudo, fazendo caras e bocas, me arrancando boas risadas em algumas partes.
Quando terminei, ela estava com cara de espanto e perguntou o que eu iria fazer agora. Eu disse que iria usar tudo que eu tinha para descobrir tudo que eu pudesse sobre o que Alexandre estava aprontando e tudo sobre Daniel. Não tinha mais dúvidas de que ele estava no meio de tudo, provavelmente ele e a esposa.
Ela perguntou como eu iria fazer isso. Eu disse que iria pedir ajuda ao Igor, ver se ele tinha alguma ideia de como descobrir os passos do Alexandre e ver o que ele encontrava sobre Daniel e a esposa. Assim que terminei de falar, Igor entrou já com seu fiel notebook do lado. Logo atrás, entrou Andressa com uma carinha meio tímida. Gabi olhou para ela de baixo a cima e deu um sorriso. Eu sabia bem o motivo daquele sorriso; a safada já estava de olho na Andressa, que notou e deu um sorriso amarelo para nosso lado.
Perguntei ao Igor se tinha como ele descobrir onde meu marido esteve nos últimos dias. Ele disse que provavelmente sim. Perguntou se tinha seguro contra roubo nos nossos carros. Eu disse que sim. Ele perguntou se era da mesma empresa, e eu confirmei que era. Ele perguntou se eu tinha os contratos ou documentos desses seguros. Eu disse que sim, mas estavam na minha casa. Ele perguntou se eu estava com meus documentos pessoais; eu disse que estava e ele me pediu. Depois, perguntou se eu sabia o CPF do Alexandre de cor. Eu disse que não, e ele disse que tudo bem, ele descobriria. Perguntou se ele podia usar meu computador; eu disse que sim.
Ele ligou e começou a mexer. Não demorou muito e ele disse que tinha os dados de onde o carro do Alexandre esteve nos últimos meses. Aí fui olhar; ele foi me explicando e eu disse que não tinha nada de anormal, mas quando chegou nos últimos dois meses, tinha algo diferente. O carro do estacionamento do aeroporto tinha saído algumas vezes e ido para um hotel. Desse hotel para um lugar que pelo nome parecia ser uma boate. Aí Gabi disse que era uma casa de swing e que ela conhecia o lugar; era um dos melhores da cidade.
Mas tinha um problema: no Rio, ele não usava o carro dele que ficava no estacionamento do aeroporto quando viajava. Outra coisa é que, pelas datas, essas idas dele para o hotel e para a casa de swing eram para ele estar no RJ e não aqui em SP. Mas aquilo não foi surpresa para mim. Perguntei ao Igor se ele podia rastrear o GPS do celular do Alexandre. Ele disse que, se eu desse o número do celular, ele conseguia, mas se eu soubesse o e-mail que ele usava no celular, era melhor ainda. Eu disse que, se ele não tivesse trocado, eu saberia o e-mail e a senha, já que fui eu quem criei, porque na época ele era uma negação com celular.
Olhei na agenda do celular onde eu tinha anotado e passei para o Igor. Depois de uns minutos, ele me chamou e disse que tinha conseguido, que inclusive Alexandre estava, nesse momento, no tal hotel que tinha aparecido no rastreamento do carro. Provavelmente, a noite dele e do seu amigo foi boa também. Perguntei ao Igor se tinha como ele passar aquele rastreamento para meu celular. Ele disse que sim e pediu meu celular. Eu disse que estava carregando e logo eu daria a ele.
Falei para Igor que precisava que ele descobrisse tudo sobre uma pessoa para mim, mas só sabia o primeiro nome, então depois eu ia tentar descobrir o nome completo e passaria para ele. Ele perguntou se eu não sabia mais nada da pessoa em questão. Eu disse que só sabia o primeiro nome, que ele era amigo e trabalhava com Alexandre, provavelmente era casado, morava no Rio de Janeiro e com certeza estava, no momento, no mesmo hotel que o Alexandre. Igor perguntou se eu não sabia mais nada, tipo rede social, endereço, número de telefone, algo assim. Eu disse que não, que sabia que o Alexandre ficava na casa dele no Rio, mas não sabia o endereço. Igor começou a rir e disse que, se Alexandre ficava na casa dele, era fácil descobrir o endereço. De novo, ele foi mexer no computador, depois abriu o notebook dele. Logo vi ele abrir algo tipo um mapa no note, depois mexeu um tempo e disse o endereço e o nome do Daniel completo. Eu disse que ele realmente era um perigo para a sociedade se voltasse para o lado negro da força. Ele abriu um sorriso; sei que ele ama Star Wars.
Perguntei a ele como encontrou o nome. Ele disse que os lugares mais frequentados pelo Alexandre no Rio eram um prédio comercial e uma residência. Olhou o endereço da residência, invadiu o sistema de registro da prefeitura do Rio, e a casa estava no nome de um Daniel. Então, só podia ser ele. Agora era saber o que eu podia descobrir sobre Daniel, e meu hacker preferido, com o nome dele em mãos, começou a buscar todas as informações possíveis.
Perguntei ao Igor se iria demorar. Ele disse que provavelmente mais de uma hora, dependia do que ele fosse achando sobre o cara. Falei para ele que eu iria sair e logo voltava. Chamei as meninas para ir para a sala da Gabi para a gente conversar. Gabi falou que foi a primeira vez que alguém a convidou para ir para sua própria sala e saiu rindo.
Entramos e sentamos. Gabi olhou para Andressa e perguntou na lata se ela curtia homens também. Andressa fez uma cara de assustada e disse que não. Gabi deu um pequeno murro no braço da sua cadeira. Vi uma cara de decepção se formando a seguir no seu belo rosto. Eu comecei a rir, e Andressa ficou me olhando sem entender. Aí pedi para Gabi parar, que estava deixando a Andressa sem jeito. Ela se desculpou com Andressa e disse que não ia desistir.
Andressa, mais uma vez sem entender nada, perguntou do que ela não iria desistir. Eu achei melhor eu falar algo. Disse a Andressa para ela não esquentar com a Gabi, que ela era meio doida, mas que estava afim de levar ela para a cama. Mas como ela não curtia homens, Gabi não podia fazer isso, já que o Hugo não poderia participar. Então, não tinha como ela conseguir o que queria, a não ser que os dois fizessem uma troca. Gabi teria que deixar Hugo ficar sozinho com outra mulher ou então ganhar um vale night dele.
Andressa começou a rir e disse que tinha entendido, mas que essa vida de casal liberal parecia meio confusa. Eu disse que dependia das regras do casal, mas, na verdade, eu não entendia direito, mas Gabi sim. Aí Andressa perguntou se Hugo ficasse só vendo as duas juntas, rolava. Gabi deu um sorriso safado e disse que sim e perguntou se ela topava. Andressa disse que não, mas ficou curiosa, e por isso perguntou. Nessa hora, eu ri tanto, mas tanto que Gabi começou a me xingar.
Andressa riu muito também, e no fim até Gabi riu da brincadeira. Depois, Andressa disse para Gabi que até topava passar uma noite com ela, mas sem o marido; nem no mesmo lugar, de preferência queria que ele estivesse. E só faria isso com a autorização dele porque conhecia os dois há muito tempo, e Hugo era um cara muito gente boa. Gabi falou que jamais faria algo sem a autorização do Hugo e que ia ver isso, que queria sim ter a chance de passar uma noite com ela. Eu, ouvindo aquele papo ali, acabei me lembrando das minhas noites com Hugo e Gabi. Aí falei que a gente podia sair nós quatro a qualquer hora e que eu poderia ficar com Hugo se a Gabi quisesse, eu me sacrificaria para as duas terem suas noites.
Gabi me olhou e disse que eu era uma safada que estava aproveitando da situação, mas topava.
Andressa disse que nós duas éramos malucas, mas que estava gostando e deu uma olhada mais safada para Gabi. Eu acho que não estava sendo uma boa influência para minha amiga e empregada, mas fazer o que, né?! Nunca fui santa e ela já era uma mulher adulta, sabia o que estava fazendo.
Ficamos ali conversando, nada de muito útil, só besteira mesmo. Aí Igor me chama na porta. Pedi para ele entrar, e a cara dele não era muito boa. Perguntei o que ele tinha descoberto. Ele disse que descobriu algumas coisas e provavelmente eu não iria gostar nem um pouco, que Alexandre provavelmente estava em uma fria, porque o tal Daniel era encrenca.
Continua…