(Leia a parte III)
Dormi muito naquela manhã e parte da tarde de sábado. Quando acordei, já eram mais de três da tarde. Era uma sensação boa, de relaxamento, mas logo também comecei a pensar no que havia acontecido.
Era uma mistura de sensações. Boas, quando lembrava do quanto tinha sido prazeroso ficar com Anderson, mas também as preocupantes, principalmente quando tentava vislumbrar o futuro próximo. Afinal, ele tinha 19, e eu, 38.
Mas o sentimento que me dominava era de realização. Sim, me sentia bem por ter despertado o interesse e o tesão dele. E mais ainda por ter tido prazer, com a certeza de que tinha dado muito a ele também. Lembrava das suas expressões de prazer, de gozo... Nossa, que delícia recordar daquilo! Fiquei um pouco na cama, nua, ainda sentindo o cheiro do sexo que impregnava o quarto. O odor dele em mim. O cheiro de nossos fluidos na roupa de cama.
Levantei, trazendo meu celular comigo. Havia uma mensagem dele. Meu coração pulsou mais rápido como o de uma adolescente, me senti um pouco idiota por isso.
"Adorei nossa noite, já estou com saudades. Tomei banho depois do jogo, mas seu cheiro não sai de mim. E vc não sai da minha cabeça. Bjos molhados".
Achei fofinho e sensual na medida certa. Ele era diferente mesmo. Sabia como se comunicar, tinha o dom de seduzir. Perigoso, pensei. Respondi:
"Também gostei muito", seguido de um emoji sorridente.
Logo ele voltou:
"Será que a gente pode repetir hj?"
Não queria dar tanto mole assim e também havia marcado com uma amiga pra ir até a casa dela. Por mais que quisesse vê-lo, achei melhor ir devagar.
"Hoje tenho compromisso com uma amiga e amanhã preciso colocar o trabalho em dia. Quem sabe no próximo fds", enviei, com um emoji piscando.
"Ahhh", ele respondeu. "Tudo bem. Vou sentir saudades."
Mandei um gif de abraço pra ele, mais de amizade do que de sacanagem ou amor, e deixei o celular na mesa. Fui direto para o banho.
Fiquei orgulhosa do meu autocontrole, mas cheguei a pensar, enquanto me banhava, se valia a pena mesmo esperar tanto para encontrar Anderson novamente. Concluí que sim.
Isso obviamente não evitou que pensasse nele e naquela noite. E me excitasse com isso.
Mais uma vez eu estava me tocando pensando nele. Em instantes meu gozo se misturava com a água do chuveiro.
****
Também havia mensagens de Manu no meu celular. Ela queria saber o que tinha rolado e se tinha rolado. Falei pra ela que ia manter o suspense e só ia contar detalhes ao vivo no dia seguinte, quando fôssemos a um barzinho.
No domingo, já a esperava em uma mesinha na calçada quando ela chegou sorridente.
- Miga!!! Tô sabendo que rolou, e me abraçou.
Ela disse que tinha trocado mensagens com Anderson, que havia dito que tinha ficado comigo. Não deu muitos detalhes, segundo ela, mas pra bom entendedor havia ficado evidente que passamos a noite juntos.
Contei a ela que fomos a minha casa e transamos. E que sim, havia sido bom. Bom demais. Disse que não esperava alguém que fosse tão generoso, sexualmente falando, e sem afobação. ele fazia mesmo como alguém mais experiente. Além de ser gostoso.
Ela ouvia com certo fascínio, e me falou.
- Então valeu a pena, né, Carol? Adorei ver vocês saindo juntos. Acho que vocês combinam.
- Manu, foi ótimo, mas também não é assim. A gente se conhece pouco e já falei que, pra mim, essa coisa da idade é um problema também.
- Que bobagem, Carol! A gente não tá mais no século 20, se tem gente que ainda não entende, fodam-se eles!, ela falou, meio brava.
Ponderei que não era bem assim, que precisávamos pensar em tudo, mas que não estava preocupada no momento com isso.
- Você não vai mais encontrar o Anderson? Porque ele me falou de você tão bem, estava tão feliz de você ter ficado com ele.
- Não disse isso, Manu. Só que quero mesmo ir devagar.
****
Durante a semana, troquei algumas mensagens com Anderson, mas tudo bem do tipo conversa banal. Uma ou outra provocação dele, às vezes respondia um pouco na mesma vibe, em outras dava um gelinho. Um morde e assopra básico.
Combinamos de nos ver no bar da Eliza na sexta. Usava um vestido leve, pouco acima dos joelhos, com decote em v e alcinhas.
Cheguei antes dele, cumprimentei os pais de Manu e sentei com ela. Desta vez, ele ainda demorou uma hora para vir. Entrou quando o bar já estava cheio, vestindo uma bermuda jeans e uma camiseta bem justa. Sorriu quando me viu, e eu sorri tb. Nos beijamos no rosto e nos abraçamos. Manu o cumprimentou e disse que ia pegar cervejas pra gente.
Sentamos olhando um pro outro.
- Senti saudades. E você tá linda, como sempre, ele disse.
- E você continua muito galanteador, respondi, impostando uma voz de madame.
Ele riu alto e me olhou nos olhos, quieto. Retribuí e por alguns segundos ficamos assim. Logo, percebi que aquilo poderia ser estranho para quem visse de fora, e puxei assunto. Manu chegou com as cervejas e engatamos outra conversa.
Embora não comentássemos, a tensão sexual estava no ar. Estava perto dele, mas queria tocá-lo. E queria ser tocada por ele. Olhava ele falando e o imaginava nu, com aquele pau imponente que havia me dado um prazer enorme na semana anterior. Foi quase uma hora assim, quando fui ao banheiro e Manu foi junto.
- E aí, Carol, vocês vão ficar assim?, ela perguntou.
- Ai, Manu...
Parei por um instante e olhei pra ela, falando com a sinceridade que só amigas se permitem.
- Eu preciso dar pra ele.
****
Saímos dali, fui conversar com Eliza e Manu foi na mesa com Anderson. Avisou a ele, como combinamos no banheiro, para esperar com a moto na rua do lado por 10 minutos. Vi que saiu logo depois de falar com ela.
Depois de passar um tempo com Eliza, disse que ia para casa porque já estava cansa e tinha que trabalhar um pouco na manhã seguinte. Ela lamentou e combinamos de almoçar em sua casa no domingo.
Deixei o bar e fui até a rua do lado. Anderson estava parado na esquina oposta com os dois capacetes nas mãos. Fui até ele, segurei seu rosto e o beijei. Que vonta estava de fazer isso desde que o vi. Ele me abraçou e ficamos assim durante quase um minuto.
- Vamos sair daqui, disse, após sair do transe para o qual aquele beijo me levou.
- Pra sua casa?, ele perguntou.
- Não, para aquele motel que fica um pouco antes da saída para a estrada.
Fui agarrada nele e 15 minutos depois havíamos chegado. Fiz questão de pegar a melhor suíte e avisei que iria pagar. Ele fez menção de negar, mas aceitou.
Mal abrimos a porta e começamos a nos pegar. Os beijos e abraços estavam mais intensos, com certo grau de desespero, tal a saudade que sentíamos um do outro.
Comecei a tirar sua camiseta e beijar seu peito. Não demorei para me ajoelhar e abaixar sua bermuda, deixando à mostra sua cueca já estufada com uma ereção indisfarçável. Ajudei-o a tirar sua bermuda, seu tênis e suas meias com uma ansiedade que quase me dominava.
- A saudade tava grande, né, Carol?, ele brincou
- Não, respondi. Grande é isso aqui, falei, alisando seu pau por cima da cueca e já a abaixando.
olhei, admirei e alisei aquele mastro agora livre e ainda mais duro.
- Lindo, disse, olhando para ele de joelhos. Comecei a lamber por baixo, do saco à cabeça, olhando pra ele, que começava a gemer. Anderson colocou as mãos na minha cabeça e, em seguida, comecei a abocanhar seu pau.
Ia num vai e vem que ainda era lento, mas feito com vontade. Anderson gemia e acariciava meus cabelos, enquanto já começava a acelerar. Queria tê-lo na minha boca, mas queria ainda mais tê-lo dentro de mim.
Aquele tesão misturado com sensação de urgência me fez empurrar meu gato para a cama. Ali, o deixei sentado e me posicionei em seu colo, de frente pra ele, passando minhas pernas por trás de suas costas.
ficamos nos beijando assim até que passei a esfregar meu grelinho na cabeçona dele. Já molhada, deslizei devagar para que aquele colosso entrasse em mim. Que maravilhoso sentir Anderson dentro de mim mais uma vez. Gritei um grito alto, longo e passei a me movimentar em seu pau, segurando meu homem pelo pescoço e com minhas pernas entrelaçadas nele.
Anderson beijava meu pescoço, meu rosto, beijava minha orelha e arfava se movimentando dentro de mim. Olhava nos seus olhos sempre que podia, gemendo baixinho, uma melodia que ele adorava ouvir. Não demorou para que anunciasse meu gozo.
Apertei suas costas com as unhas, o segurei mais forte com as minhas pernas e aproveitei que não estava em casa para dar um berro que não conseguia traduzir nem a falta que havia sentido dele e nem o tesão daquele momento.
- Seu gostoso!, consegui ainda falar em seu ouvido após passar o ápice do orgasmo.
Nos beijamos e ele segurou na minha cintura, me tirando do seu colo e do seu pau. Posicionou-se de pé do lado da cama e me olhou, falando:
- Fica de quatro, Carol.
Ele naquela posição, impositivo, mas falando ainda assim de forma suave, fez minha vagina molhar de novo. Fiz o que ele pediu (ou mandou) e me ajeitei na frente dele.
- Assim?, perguntei, dengosa.
- Isso mesmo, ele respondeu, já colocando as mãos nas minhas nádegas.
Abriu um pouco meu bumbum e começou a pincelar sua tora na minha xaninha. Safado, sabia mesmo fazer. Rebolei de leve e ele continuou, passando no meu grelinho e depois ensaiando uma entrada em mim que não vinha. Percebi o que queria. Que eu pedisse.
- Coloca, Anderson...
- O que, Carol?
- Seu pau...
- Onde, Carol?
Respondi, em tom quase choroso.
- Na minha bucetinha...
Ele começou a penetrar, o caminho já estava fácil para seu colosso. Apoiou as mãos nas minhas costas e iniciou seu vai e vem gostoso.
Foi sentindo minha buceta e logo acelerando. Já estava delirando, naquela posição inédita para nós, quando ele pegou meus cabelos como se laçasse uma égua (eles são da altura dos meus ombros). Meu corpo estremeceu na hora e falei:
- Mete, Anderson, mete.
Ele me puxou pelos cabelos, sem machucar, mas com força e começou a meter mais rápido. Gritava sentindo aquele pau dentro de mim, até que ele deixou quase inteiro e começou a mexer.
Nem tive tempo de avisar quando gozei de novo, caindo no colchão da cama, sem forças. Ele parou de se mexer e tirou seu pau de dentro de mim.
Gemi ali deitada, falando palavras desconexas, e quando me recuperava, Anderson veio do outro lado da cama, de frente pra mim.
Acariciou meus cabelos sorrindo, sorri de volta. Estava em pé, de frente pra mim, com seu membro ainda duro e a mão direita nele. Colocou seu pé sobre a cama e pediu:
- Você pode fazer aquilo que fez da outra vez? Gostei tanto.
Lembrei que havia beijado e lambido os pés dele, algo que nunca tinha feito antes. E ele adorou, pelo jeito. Comecei a fazer de novo mas percebi que não era uma posição boa para ele.
Saí da cama e fui para o chão. Estava de joelhos, lambia seus pés por cima, a sola, e chupava seus dedos. Ouvia seus gemidos de tesão e, quando olhei pra cima, estava de olhos fechados, masturbando seu pau enorme.
Passei para o outro pé e pensei naquela cena. Eu, ali, de joelhos, literalmente beijando os pés de um rapaz que tinha metade da minha idade. Não me incomodei. Anderson merecia o prazer que pudesse lhe dar, já que fazia o mesmo por mim.
Ouvi sua voz, novamente.
- Vem aqui, Carol, vou gozar.
Fiquei prostrada diante do seu pau, desta vez ele não precisou pedir como da primeira. Abri a boca e esperei para receber seus jatos. Fora da minha boca, pude contar ao menos oito daquele esperma espesso. Estava lambuzada dele, que sentava, também exausto de prazer, na cama.
Fiquei de frente pra ele, ainda de joelhos, sorvendo seu líquido. Quando terminei, fui ao lado dele na cama e deitamos juntos. Nos beijamos e ele riu dizendo ser engraçado sentir o gosto da própria porra. Também ri e falei que se ele reclamasse, não faria mais isso.
rimos e conversando nos acariciando por alguns minutos. Logo, começaríamos de novo. A noite foi longa.
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