Em algum lugar ali, um homem loiro, muito bem vestido e de barba feita, usando terno e gravata e aparentando ter 30 anos, estava junto de outros homens cheios de dinheiro assistindo a uma ópera enquanto discutiam sobre negócios. O telefone daquele homem tocou, então, ele pede licença para seus companheiros de negócios e vai até um local mais reservado. Logo, ele recrimina quem está do outro lado da linha:
— Ya he dicho que no me gusta que me interrumpan mientras hago negocios. lo qué quieres?
— Chefia, é o seguinte. Já mandamos mais 10 toneladas da sua mercadoria para os Estados Unidos e ta bombando demais, os gringos estão pedindo mais 10 toneladas para a próxima semana.
— Está bien. Ahora, si no tengo nada más que decir, necesito continuar con mis negociaciones para adquirir la concesión portuaria en el Nordeste. Ah sí.
— Pode falar, chefe.
— Tengo fuentes de que todavía estás persiguiendo a esos dos niños tontos del secuestro de esa mujer que yo no ordené, no?
— Claro chefe, aqueles dois precisam pagar pelo que fizeram. — Nisso, Alberto, do outro lado da linha, era interrompido pelo homem, furioso.
— Ya dije que no me importa lo que te pase a ti o a tu gente. Ya te ordené que te olvidaras de estos dos, en especial de Pepe, así se llama? Bueno, esto llama la atención sobre nuestro negocio, ya que sus movimientos nunca son silenciosos.
— Olha, chefe, você não pode negar minha vingança.
— Su pínche venganza está provocando que pierda dinero y me exponga ante las autoridades. Escucha, si te equivocas una vez más, esta vez terminaré lo que esos pínches cabrones no pudieron hacer. Entamos?
— Está certo chefe. — Assim que o mesmo desligou, Alberto, furioso, joga contra a parede seu celular.
— Maldito argentino, filho da puta. Ele pensa o que? Dane-se ele, eu irei sim concretizar minha vingança. Pita?
— Sim senhor, o que quer? — Respondeu o rapaz, onde recebeu ordens de Alberto.
— Faça aquilo que te mandei. Mas com descrição, desta vez o Argentino não pode nem sonhar que vamos atrás dos dois.
Depois que o capanga foi embora, Alberto acabou pegando sua pistola e assim entrou para dentro da casa onde ele estava, no meio de uma chácara no interior de São Paulo. No meio de tudo aquilo, acabou se passando mais 3 meses, sem que nada mais acontecesse. Acabamos vendo então Pepe, feliz com seus últimos acontecimentos.
(Pepe)
Havia se passado três meses, desde o sim. E aquele dia não trouxe apenas um sim, uma perspectiva de futuro, ou a felicidade com minha Beatriz, ele trouxe muito mais. Eu estava muito feliz, porque recebi a melhor notícia da minha vida: Beatriz estava grávida, de 3 meses. Eu iria ser pai, sabia que agora a minha responsabilidade iria dobrar e assim ser um homem muito mais valoroso para minha futura esposa e também para o meu filho. Precisava de uma vez por todas ir para os Estados Unidos, sair dessa vida, desse lugar, recomeçar uma nova vida.
Eu estava feliz, todos os dias que cheguei em casa, eu me ajoelhava e beijava a barriga dela, eu estava com ela. Com o meu grande amor. Diego praticamente se afastou de mim, de nós, desde o anúncio do casamento. Eu pensei em mandar para ele o convite, mas ele não respondia sequer as minhas perguntas de como ele estava. Também não tive notícias com relação aos perseguidores, nenhum deles nunca nos procurou, apesar que eu já não morava mais em São Paulo também.
Estava morando em São Sebastião, uma cidade no litoral norte de São Paulo. Meu casamento iria ser na próxima semana, não demoramos muito para casar já que além do fato de Beatriz estar grávida, também tinha o fato de que nós 2 iríamos ter uma vida nova fora do Brasil. Eu não sabia dizer o porquê, mas alguma coisa falava dentro de mim que eu deveria reforçar a segurança no casamento.
Aquele homem e talvez até mesmo os homens que ele deve ter arrumado agora estavam quietos demais, com certeza aquilo era algo que me incomodava muito. Pedi ajuda ao meu pai, o senhor Oswaldo, ao qual eu convidei também para o casamento, e ele disse que iria conversar com colegas da PC para enviar alguns para dar alguma segurança para nós no casamento. Ele, claro, também iria comparecer, e pedi para ele chamar meu irmão. Mas eu duvidava que Diego viria.
Nosso casamento seria na igreja de São Sebastião, havia já inclusive já agendado o horário e dia para a cerimônia de casamento. Beatriz já tinha escolhido o vestido de noiva há 1 mês, agora era só esperar nosso domingo, o nosso dia do casamento. Alguns amigos, inclusive, já estavam se perguntando sobre a despedida de solteiro. Na realidade eu não estava querendo realizar uma despedida de solteiro em uma boate, ou qualquer outro lugar que desse algum problema com minha esposa. Então fizemos duas, no sábado ficamos no bar até meia-noite, e depois fui para casa, e ali, onde estava acontecendo a despedida de solteira de Beatriz, tive uma surpresa bem desagradável que acarretaria em algo muito ruim.
(Diego)
Minha vida na polícia estava normal, procurando bandidos e participando de operações e apreensões, até aí isso não era novidade. Era a vida que escolhi, que estava vivendo. Porém, o que eu não podia negar era a falta que fazia meu irmão, principalmente Beatriz. Na verdade, houve um tempo em que pensei que havia esquecido Beatriz mas até que aconteceu um episódio em especial. Estava em uma danceteria na zona norte de São Paulo e ali conheci uma linda mulher, ela tinha cabelos ruivos, lisos em sua maioria e levemente ondulados, sardas espalhadas na bochecha, e parecia ter seus 30 anos. Era madura, linda, estava ali, dançando sozinha, e eu me aproximei. Tão logo estávamos conversando.
— Você é policial, gatinho? — Disse ela, enquanto estávamos com os lábios colados. Logo ela acabou por me dar uma mordida no lábio, e respondi.
— Sou. Quer ser presa?
— Depende. Eu cometi algum crime? — Ela então piscou para mim.
— Não sei. O que você acha?
— Quem deve ter cometido algum crime aqui é você. O crime de ser gostoso. Podíamos sair daqui, o que acha?
Tão logo acabamos indo para o meu apartamento, onde comecei a beijá-la. A verdade é que eu só queria naquele momento uma transa, uma mulher para esquentar minha cama e se deliciar com nossos desejos. Assim que chegamos em meu apartamento e fechei a porta, a ruiva partiu de uma vez para o ataque, e claro, não fiz nada para defender.
Aquela ruiva já partiu para o ataque. Praticamente me despiu e me deixou sem roupa alguma, logo acabei sendo jogado na cama e ela acabou por avançar em mim e começou a beijar cada canto do meu corpo. Podia sentir seus lábios macios sobre meu peitoral, enquanto ela foi distribuído beijos e aproveitando para passar a língua ali, logo ela deu uma leve mordida em meu mamilo enquanto continuou fazendo um caminhar com a sua boca, olhava para ela cheio de vontade porém senti que tinha alguma coisa errada. Logo ela começou a tirar a minha cueca para fora, e assim ela começou a lamber e chupar gostoso o meu pau, que estava ainda mole. Ela levou as mãos e começou a bater uma leve punheta enquanto lambe as minhas bolas, passou a massagear o meu pau que parecia não ter muito movimento. Eu não estava acreditando naquilo que estava acontecendo.
— Isso acontece. Não precisa sentir vergonha, vai ver algo está acontecendo com você.. — Ela dizia, bem compreensiva para mim enquanto eu estava na cama com o corpo completamente estirado e ela estava ali, perfeita, deitada de ladinho ainda a me masturbar, e tentando me deixar ereto, com aquele corpo gostoso, aquela pele branquinha. Confesso que estava sendo impossível crer que eu havia brochado para aquela mulher tão perfeita. E o mais legal é que ela entendia a minha situação.
— Eu não sei como isso aconteceu. Eu nunca deixei de dar no tranco. Eu não entendo como eu consegui broxar.
— Pode usar sua boca então... Quer me chupar?
— Quero.
Foi então que ela começou a se mover e praticamente sentou na minha cara enquanto eu me ajeitava melhor na cama. Logo, ela começou a rebolar na minha cara enquanto eu chupei, queria dar esse agrado para ela para não decepcionar a ida dela até minha casa. Além do mais, estava querendo experimentar aquela mulher.
Ela estava com a sua bucetinha na minha cara, enquanto eu comecei a pincelar com a língua seus lábios, deslizando de um lado ao outro enquanto ela foi fazendo leves reboladas na minha cara. Levei as minhas mãos até às nádegas daquela mulher, e assim segurei bem firme, enquanto minha boca se perdeu completamente em chupar. Ela ficou ali rebolando na minha cara, enquanto eu passeava com a língua em sua bucetinha, dando linguadas na xoxota, no grelinho, tomando um verdadeiro "chá" na cara. Só que a imagem da Beatriz fazendo assim comigo não saia da minha cabeça, e foi eu pensar nela, que meu pau endureceu.
Foi a partir do meu pau duro em que ela começou a chupar meu caralho enquanto chupava sua bucetinha fazendo um delicioso 69 ali. Ela aproveitava aquele pau duro e começou a bater uma punheta gostosa e sugar a cabecinha enquanto na minha cabeça eu só conseguia pensar na Beatriz fazendo aquilo.
Acabamos fodendo ali mesmo em várias posições, de todos os jeitos possíveis e após eu gozar, acabei caindo sobre seu corpo enquanto eu estava por cima e ela me abraçou. Ali eu senti que estava com Beatriz, porém logo vi que não era ela. Antes que eu pudesse falar alguma coisa, a própria ruiva me dizia.
— Você me chamou de Beatriz pelo menos três vezes. É alguém especial?
— Meu Deus... Me desculpa, por favor, eu devo ter acabado totalmente com qualquer clima.
— Não, relaxa. Não foi ruim, porém acredito que essa foi a segunda vez em toda a minha vida que alguém transa comigo dizendo o nome de outra pessoa. O que você está fazendo que não está com ela ainda?
— Ela é um amor impossível para mim hoje. Ela hoje está com o meu melhor amigo.
— Mas você chegou a lutar por ela?
— Eu estraguei tudo na verdade. Não existem mais chances para nós.
— Então você deveria tirar ela da sua cabeça e recomeçar, já que você não deseja tentar uma nova chance dela. Afinal de contas, ela está com alguém que você disse ser seu amigo.
— Não sei como recomeçar.
— Pode recomeçar entendendo que a vida continua, e que você merece viver e ser feliz.
De fato era o que eu deveria fazer, mas eu não conseguia parar de pensar nisso. No fato de que Pepe e Beatriz iriam se casar. Eu não sabia que dia seria e nem onde seria. Porém, meu pai havia me ligado, ele havia dito que Pepe marcou a cerimônia de casamento para domingo, que seria em São Sebastião. Eu não sei o que deu em mim naquele dia, mas no mesmo sábado eu acabei pegando o meu carro e assim viajei para São Sebastião. Eu sabia onde Pepe morava, mas não estava indo lá pra falar com ele. Para falar a verdade, eu nem sabia o que eu estava indo fazer, talvez ver Beatriz? Muito provavelmente. Talvez fosse algo que eu não deveria fazer, mas quem disse que a gente faz coisas racionais quando se está apaixonado?
Finalmente cheguei em São Sebastião, era uma noite de sábado e estava na frente da casa de Pepe. Era véspera do dia do casamento dos dois, particularmente eu não sabia o que eu queria ali. Porém, vi algumas pessoas entrando na casa, mais precisamente mulheres. Eu saí do carro, estava meio alterado por estar estacionado ali duas horas, bebendo qualquer coisa. Não estava com condições de dirigir. Acabei indo até a casa, e assim bati na porta. Já era quase meia-noite, eu sei, mas não estava no melhor estado. Foi Beatriz que atendeu, e assim que ela abriu, a vi arregalar os olhos, de surpresa. As outras mulheres ali, diziam se essa era a surpresa que ela havia preparado para elas, algumas me chamando de gatinho, etc. Beatriz disse que isso não tinha nada a ver, e eu só conseguia olhar para aquela linda mulher, gostosa, e acabei por não resistir. Agarrei seu rosto e lhe dei um beijo, tomando seus lábios para mim. Por alguns segundos, eu senti aquele beijo, para em seguida ser empurrado e receber um tapa na cara. Ela gritava.
— Você perdeu o juízo, Diego? O que você quer afinal? — Ela me dizia, completamente brava comigo.
— Você. Eu não consigo mais ficar longe de você, preciso da sua boca, do seu corpo, do seu cheiro.
— Percebe o que acabou de falar? — Ela continuava. — Olha, eu achei que tinha sido bem clara no hospital, eu estou com José Pedro agora. Nós vamos nos casar amanhã, eu vou realizar o sonho de formar uma família, eu estou grávida! O que você quer é um absurdo e eu não vou te dar, você precisa me esquecer Diego. Você nem gosta tanto assim de mim, você percebe que você só quer sexo?
—Eu só sei demonstrar meus sentimentos com pegada, com beijos. Eu sempre fui assim, caramba, você sempre gostou! Que frescura é essa agora?
— A vida não é feita só disso. Uma mulher também precisa de carinho, de colo, de flores sem ela esperar, precisa de alguém que se esforce todos os dias para fazer ela feliz, exatamente isso que José Pedro faz por mim. Me desculpe, mas eu não vou ficar com você.
— Ah, quer saber? — Naquele momento, acabei por agarrar novamente Beatriz, porém, senti algo pegando em meu ombro, e assim me puxar para trás.
— Que porra é essa, Diego? Veio aqui pra ficar de palhaçada por que? — Disse Pepe ali, enquanto me olhava. Beatriz disse ali:
— Não é nada, José Pedro. Diego só está um pouco perdido, mas eu acredito que já está tudo bem agora.
— Tudo bem? Você vai ficar com o Pepe, que não teve nem capacidade de descobrir que tu tava comigo também. Vocês dois, parabéns. — Eu já não sabia mais o que eu estava falando ali, e assim eu tomei um primeiro soco de Pepe, que dizia, enquanto me olhava.
— Eu já aturei essa frescura o suficiente. Você já está com dor de cotovelo há bastante tempo, o que você quer agora? Tomar a minha noiva? Eu pensei que poderíamos ser amigos mas pelo jeito não.
Pelo soco que eu dei comecei a revidar, partindo pra cima de Pepe e assim começamos a brigar no meio da rua, em frente a sua casa. Beatriz ainda estava com algumas meninas que olhavam a briga, enquanto Beatriz se aproximava para tentar nos separar. Acusações de um lado e de outro se formaram durante aquela briga, assim como uma distribuição gratuita de um soco e outro. Porém, a última coisa que me lembro, foi Pepe, me dando um belo soco na cara, e eu apagando. Apaguei por causa da bebedeira e adrenalina, muito provavelmente. Não estava em mim. Acordei em um quarto, parecia ser a casa dele, já era de manhã. Me levantei, e os dois já não estavam em casa. Havia ali um bilhete.
" Diego, bom dia.
Deu pra ver que estava alterado ontem, talvez eu tenha exagerado na briga. Mas acho melhor, assim que você se recuperar pegar o seu carro e ir embora. Nós vamos voltar só à noite, para arrumar as nossas coisas e ir embora. Por favor entregue a chave à vizinha, pode tomar seu café da manhã à vontade. De seu irmão, Pepe."
Então era hoje que ele iria se casar. Realmente comecei a ver as minhas ações e vi que agi como um verdadeiro babaca ontem. Eu deveria finalmente superar o fato de que perdi Beatriz, o que na verdade sequer lutei por ela. A verdade é que Pepe merecia muito mais do que eu, ele lutou e cuidou dela e principalmente esteve de seu lado no momento em que ela mais precisou, mas e eu? Eu não a visitei o único dia enquanto ela estava na clínica de recuperação, pelo contrário, tive preconceito pelo fato dela estar lá justamente por ser viciada. A verdade é que eu não merecia ela, então eu deveria me conformar. Decidi então que iria no casamento, antes de ser o casamento da pessoa em que eu estava apaixonado, aquele era o casamento do meu irmão. Acabei então me arrumando e indo até a cerimônia, eu tinha o endereço, seria próximo a praia.
Me arrumei para ir até a cerimônia, tomando um banho e usando emprestado uma das roupas sociais de José Pedro, ele tinha exatamente o meu tamanho. Liguei para o meu pai, perguntei sobre o casamento, e ele me falou o endereço. Porém, também me disse que já tinha ciência do que aconteceu ontem à noite, e claro, me repreendeu. Disse que se eu fosse aparecer na festa para causar alguma discórdia, era melhor nem ir para a cerimônia de casamento. Porém não era isso que eu queria, eu só queria poder ver meu irmão se casar com Beatriz, e cair na real de que eu precisava seguir a minha vida. Acabei então indo para a igreja, sem saber naquele momento que algo iria acontecer ali.
Assim que cheguei na igreja, vi José Pedro do lado de fora, conversando com uma mulher, parecia estar visivelmente nervoso. Quando ele me viu saindo do carro, ele veio até mim, e assim ficamos cara a cara do lado de fora da igreja. Observei que havia algumas pessoas armadas do lado de fora, fazendo a segurança, e já percebi que possivelmente foi meu pai que os chamou. Estavam todos preocupados com a questão da segurança, muito por conta do que eu havia falado sobre o tal do Alberto está à solta. Pepe então me encarou.
— Escuta, Diego. Eu falei pra você não aparecer aqui, se for pra causar escândalo igual o de ontem. Olha, não me leve a mal, mas você precisa. — Logo, eu o interrompi.
— Pepe, eu entendi. Eu perdi Beatriz, ela é sua. Você fez por merecer, então... Por favor, me deixe assistir o casamento do meu irmão. Afinal, logo você vai pra bem longe. — Coloquei então as mãos no ombro de Pepe, e assim ele me olhou nos olhos.
— Vai ser muito bom te ver aqui uma última vez, irmão. Sentirei saudades. — Pepe então me deu um abraço apertado.
Abracei meu irmão ali, e podia sentir naquele abraço todos os seus sentimentos, ele estava feliz. Estávamos tão felizes, que não percebemos as duas Hilux que estacionaram bem próximas a igreja, e ficaram ali, paradas. Porém, um dos homens que estava ali, percebeu, e ficou bem de alerta, olhando para os outros e comunicando no rádio algo suspeito.
Praticamente os poucos convidados que haviam surgido, já estavam lá, eu conheci alguns. Desde alguns colegas de faculdade do Pepe, Rute, uma mulher muito linda que havia se tornado amiga dele da época do hospital, inclusive Pepe tentou me apresentar ela. Ela é enfermeira, cuidou de Beatriz e desenvolveu uma grande amizade com Pepe. Era solteira, namorou apenas uma única vez, um alcoólatra onde teve um relacionamento abusivo. Era uma mulher sonhadora, encantadora. Conversamos bastante, inclusive, estava ali falando com ela e Pepe, quando vimos um carro estacionar ali na igreja. Era meu pai, que estava ali junto da noiva. Beatriz estava linda, em um vestido de noiva com um longo véu, e ela saiu do carro, indo direto para a igreja.
De repente, homens saíram das duas Hilux estacionadas, todos eles bem armados. Tinha um total de 8 homens ali, e mais um que ainda estava no carro, que foi saindo logo em seguida, ao qual eu reconheci muito bem. Era Alberto! Aquele rosto desfigurado não enganava ninguém! O maldito estava ali, com sede de sangue. Deu um tiro para o alto e assim disse.
— Ora, então temos uma festança de casamento aqui. Então estou me convidando para a festa. Vamos homens!
Eu estava temendo pelo que poderia acontecer a partir dali, minha arma estava no carro e naquele momento eu estava desarmado. As pessoas se esconderam na igreja enquanto Beatriz conseguiu se esconder dentro do carro. Pepe olhava para aquele homem cheio de ódio, mas ao mesmo tempo era visível o seu desespero.