Ver Ana ali em meu quarto completamente nua, foi desesperador e alucinante, onde me peguei desejando poder a tocar, sentir a maciez de sua pele sob meus dedos e perder-me em seus beijos apaixonados. Cada parte dela parecia gritar luxúria, e eu mal podia conter a vontade de saciar todo o desejo que ela despertava em mim. Uma tentação, uma deusa encarnada, e eu estava completamente rendido aos seus encantos. A visão dela na minha cama foi enlouquecedora, onde não me contive e me rendi novamente a ela. — Nossa amor. — Disse a voz que me despertou daquele transe. — Olha como você está duro! — Acordei daquele sonho com minha esposa agarrada em meu membro, extremamente enrijecido. Ela sorria enquanto o admirava, abrindo a boca e projetando a língua para fora, passando a lambe-lo enquanto sorria e me olhava com luxúria. Eu ainda estava com Ana na cabeça e não pude deixar de lembrar o delicioso oral que ela me proporcionou. Minha mulher então o abocanhou e passou a chupar com força e paixão. Alguns minutos depois, enchi sua boca enquanto pensava em sua irmã. Renata engoliu até a última gota, abrindo a boca e expondo a língua para me mostrar. Aquela visão foi tão sexy que eu já estava ficando duro novamente, que ao perceber ela fez cara de espanto, de forma brincalhona e me deu um leve tapa na coxa direita. — Olha que safado, querendo mais. Mas agora já é hora da gente se arrumar e encontrar todo mundo. — Disse se levantando e saindo do quarto. Eu estava em êxtase, mas realmente não queria que acabasse ali. Aquelas palavras me fizeram lembrar da boa viagem que combinamos, que de certa forma já não era tão boa assim. O que antes eram apenas dois casais, se transformou muito rápido em uma viagem em grupo, tudo por causa da Selma não ir, por causa do divórcio. O que fez minha esposa tomar suas decisões egoístas, resultando numa discussão na noite anterior, por isso aquele boquete logo cedo. O “pedido de desculpas” que ela me deu.
Chegando em casa na noite anterior, Renata veio me contar sobre como acabou convidando a irmã para nossa viagem.
– Querido, eu convidei a Ana e o Fernando para irem conosco.
– Ué, como assim? Do nada, não falou nem comigo e nem com o Luciano.
– Sim, eu convidei eles porque minha irmã está mal, com ele trabalhando demais e não dando atenção para ela. Então achei uma boa idéia eles tirarem umas férias juntos.
– Certo, eu entendi seus motivos, isso eu entendo de verdade! Mas você não está viajando sozinha, eu e o Luciano deveríamos ser informados antes de você fazer isso.
– Relaxa Paulo, é minha irmã. E o Lu já foi informado e não foi chato! Aceitou numa boa.
Meu amigo sempre foi bonzinho demais e isso me irritava às vezes, já que sempre aceitava as coisas que os outros queriam e não era muito de se importar com nada. Só se manifestava quando realmente ficava puto com algo ou alguém.
– Bem, se ele aceitou fazer o que né?! Vamos todos juntos.
– Que bom que você aceitou, aliás não é só eles não, tem mais um.
– Como assim mais um?
– Então, deixa eu te contar. Ontem quando eu e minha irmã fomos a outra loja, acabamos esbarrando com o João lá.
– Não estou gostando do rumo dessa história.
– Calma tá. Então, ele veio me pedir desculpas pelo que fez no provador, lamentando o ocorrido e dizendo estar muito arrependido. Eu aceitei as desculpas e ficamos conversando um pouco nos três , enquanto a filha dele provava umas roupas e vinha mostrar pra gente. Ana ficou um pouco desconfortável o tempo todo, acho que ela não se sentiu à vontade já que ele é chefe de vocês.
Claro que aquilo a deixava desconfortável, diante de tudo que aquele canalha a obrigava a fazer. Outro desconfortável era eu, que estava irritado com aquela história toda.
– Tá mas e daí? O que ele tem haver com a pergunta que te fiz?
– É que ele perguntou sobre as férias, que me disse ficar sabendo pelo patrão de vocês. Ele achou interessante o combinado de vocês e fez o mesmo, estando também de férias prolongadas.
– Que invejoso!
– Hahaha… larga de ser bobo. Mas enfim, eu falei sobre nossa viagem, no qual ele falou que também planejou uma viagem com a família, mas que a esposa e a filha pularam fora para irem a casa dos pais dela, que não se dão bem com ele e ele também não gosta deles. Nisso lembrei que o Lu também vai sem companhia, então achei legal chamar ele pra não ter só o Lu sem parceira.
– Renata, você tá brincando né?! Não é possível isso.
– Amor, estou falando sério! Sei que você está com raiva pelo que aconteceu no shopping, mas eu já deixei pra lá e aceitei as desculpas dele.
– Não acredito nisso! Renata, o que sua irmã disse sobre isso?
– Ela fez esse mesmo show que você tá fazendo depois que a gente saiu da loja. Ficou tentando me convencer de que não era uma boa ideia, mas não me deu motivo nenhum pra isso.
– São dois contra um, não acha que deveria levar em consideração isso?
– Larga disse, eu já chamei, já avisei ao Lu, que não fez esse show e aceitou.
– Mas ele aceita qualquer coisa mesmo que não goste. Aquele ali não conta.
– Conta sim, a casa é dele, lembra? Se ele ficou bem com isso então está tudo certo. Você e minha irmã deveriam parar com essa birra sem motivos. Agora deu, vou tomar banho.
Aquela situação deixou o clima um pouco chato entre a gente, o que quase me fez desistir de ir. Mas conhecendo minha esposa, era bem capaz de ficar com raiva e ir sem mim, só pra não dar o braço a torcer. Falei com Luciano aquela noite, ao qual disse não ter nada contra João, mas que não queria ter o chefe perto nas férias. Como Renata não queria voltar atrás ele também não faria, pra não ficar feio, me pedindo pra deixar isso pra lá. Para o meu desespero e de Ana, Luciano, que não sabia de nada dos últimos dias, aceitou na boa e não iria recuar, agora era me dar por vencido e viajar junto com aquele canalha, o que deixou as férias bem murchas pra mim. Além disso, não podia negar que me preocupava ficar um mês na mesma casa com a mulher que me fez trair minha esposa, não era uma boa ideia nenhum deles lá, mas não podia falar nada e acabar expondo demais a situação que passei com minha cunhada. Era aceitar o fato de que pelo menos ela voltaria no começo de fevereiro e cuidar de afastar Renata de João.
Arrumamos tudo e seguimos de táxi para a casa de Luciano, onde iríamos no carro dele enquanto Ana e seu marido iriam no carro de João. Assim que chegamos todos já estavam lá, bem animados e sorridentes, com exceção de Ana, que estava meio emburrada. Preparámos o que faltava e pegamos a estrada rumo a Porto Seguro na Bahia. Renata adormeceu por um tempo nos assentos traseiros do veículo, onde ia deitada, enquanto fui sentado no carona, conversando com meu amigo.
– Então, me fala o motivo de você se divorciar da Selma.
– Cara, eu só não aguentava mais! Depois que a mãe dele veio morar na cidade tudo ficou uma bosta.
– Como assim? O que ela fez?
– Ela começou a falar pra caramba da filha, roupas, comportamento, como fazia as coisas e um monte de merda. Tudo por causa daquela seita que ela chama de igreja.
– Nossa, isso é bem chato mesmo, mas, o que aconteceu que resultou nisso?
– A selma que foi criada por aquela bruxa na rédea curta, agora tava aceitando tudo que ela falava. Eu tentei enfrentar a mãe dela, tentei abrir os olhos dela e nada. Ela passou a seguir tudo que a velha queria e deixar de lado nossa vida como casal. Cara tem um ano que não sei o que e sexo.
– Que??? Que diabos você tá falando? Sua mulher não te dava?
– No começo éramos felizes e fazíamos de tudo juntos. Mas depois que aquela velha demoníaca se mudou pra perto da gente, ela mudou tanto que até isso ela parou. Não aguentava mais aquela situação.
– Cara isso já tá assim a um ano? Porque você nunca falou nada?
– Não queria ficar falando disso, mas agora quero que se foda. Eu mataria aquela velha se pudesse! Sempre amei minha mulher e nunca a traí mesmo com tudo isso. Mas não sou um boneco, queria ter ela como antes, então dei um ultimato nela. E mesmo assim ela preferiu ficar na aba daquela velha desgraçada. Então eu desisti e pedi o divórcio.
– Caralho Luciano, você passa por uma barra dessas e não fala nada?! Cara isso é coisa de acabar com a vida do cara. Graças a Deus você tá bem.
– Bem não é a palavra, só levando a vida e deixando as coisas acontecerem.
Eu estava bem mal por ele e pude ver que ele estava bem abalado com tudo aquilo que acontecia em sua vida. — Nossa Lu, não sabia que a Selma estava desse jeito. — Disse Renata se levantando. Nós tomamos um baita susto, que quebrou aquele clima tenso. A conversa prosseguiu com ele explicando tudo que a mae de sua mulher fez que atrapalhou o casamento deles. Nisso Renata recebe uma ligação, que ao atender ficamos cientes de ser sua irmã. Assim que a ligação se encerra, minha esposa diz que Ana falou que o marido tinha que ir a uma cidade próxima, que ficava adiante na estrada. Lá tinha uma empresa na qual a empresa que ele era sócio prestava suporte, onde ele afirmou ser uma emergência e que não poderia fazer nada. Assim que chegamos na cidade, paramos na empresa que ele queria e aguardamos. Logo Fernando voltou e disse que não dava pra resolver rapidamente, o que obrigava ele a passar alguns dias por lá. Ana ficou pê da vida, mas depois de muita discussão e briga, acabou ficando com o marido. Ficou acertado deles irem ao nosso encontro após o problema ser resolvido. Assim que deixamos eles lá e seguimos viagem, Luciano recebeu uma ligação de seu pai, onde ele lhe informou que sua esposa estava no hospital. Pelo que ele falou rapidamente, não era nada grave, mas que ela pediu muito para vê-lo antes de ser sedada e não queria sua mãe perto. Ele ficou com medo da mãe ter feito algo com ela e resolveu voltar. Nos prontificamos a voltar com ele e dar todo apoio, mas ele não quis, dizendo que ele iria assim que sua esposa estivesse melhor e que talvez, ela fosse junto. Renata achou lindo o amor que Luciano nutria por Selma, garantindo que isso ia acontecer. Ele me entregou a chave da casa e levamos nossas coisas para o carro de João. Foi então que minha ficha caiu, todos repentinamente tiveram problemas e acabamos sozinhos com o canalha que queria arduamente possuir minha mulher. Meio desesperado com aquela situação, tentei argumentar com minha esposa, mas o uper cabeça dura do Luciano não ajudou, forçando a barra para seguirmos viagem. Renata e João concordaram com ele, que se deu por satisfeito e acabou simplesmente indo embora, voltando para nossa cidade, nos deixando com aquele maldito. João sorria com cara de bobo, tão feliz que sequer podia negar. Eu não acreditava naquilo! Como tudo aconteceu tão de repente? Era como se o destino estivesse armando aquele cenário pavoroso, onde minha esposa era colocada sobre as garras de um predador e eu, momentaneamente, não poderia fazer nada.
Chegamos na casa de Luciano no final da tarde do dia seguinte, todos bem cansados, principalmente João que quis dirigir, sem trocar, a viagem toda. A casa estava bem limpa, já que meu amigo mandou uma diarista limpar tudo antes da nossa chegada. Assim, apenas colocamos nossas coisas nos quartos e fomos dormir. Acordei com uma forte claridade que entrava pela janela. Já dava quase meio dia quando olhei no celular, foi aí que percebi que minha esposa não estava no quarto. Acabei dando um pulo para sair da cama e saí correndo para procurá-la. A achei na cozinha preparando o almoço, enquanto escutava música, com um top branco que deixava seu belo e extravagante par de seios bem empinados e apertados, realçando o tamanho deles. Em Baixo ela usava um short de academia absurdamente colado, mostrando cada curva do seu corpo de forma escandalosa. Era tão curto que deixava boa parte das suas nádegas à mostra, e tão apertado que parecia prestes a rasgar a qualquer momento. De início fiquei aliviado por vê-la ali preparando nossa refeição, mas logo lembrei que João também estava lá e que a veria daquele jeito. Resolvi falar com ela sobre a roupa, mas nem sequer dei o primeiro passo e João entrou na cozinha sem camisa e usando um short, daqueles de jogar bola. Nunca tinha o visto fora do trabalho, então me surpreendi ao ver que ele era um homem bem cuidado, com um físico bem definido e atlético. Coisa que não dava pra perceber já que sempre estava de terno ou alguma roupa mais larga. — Bom dia Renatinha, como foi a noite? — Disse se dirigindo à mesa e sentando logo atrás da minha esposa, com uma visão privilegiada de sua bela e exposta bunda. Minha mulher se virou para responder, mas não antes de dar uma bela secada no corpo de João. — Bom dia Joãozinho, a noite foi ótima! Dormi que nem um bebê. — Ela sorriu ao me ver e veio até mim, me dando um abraço e um beijo bem gostoso na frente dele. — Bom dia meu amor. — Disse olhando em meus olhos, com uma expressão tão safada que fiquei duro instantaneamente. Ela mordeu os lábios e me soltou, voltando para a bancada rebolando de forma provocante e sensual. João e eu ficamos apenas olhando aquela mulher. — Também queria beijar de manhã. — Me tirando do transe ao dizer aquelas palavras, João sorria me olhando. — Pena que minha esposa não está aqui! — Renata deu risada chamando ele de bobo e me zoando pela cara que fiz quando ele disse aquilo. — Acho que meu marido pensou que você falava de mim, olha a cara dele hahaha — Eles riram e eu fiquei um pouco constrangido, mas sabendo bem o que ele quis dizer. — Esse shortinho realmente ficou lindo em você. Achei que não ia levar depois que provou, ficou toda cheia de vergonha. Fiquei feliz em rever você o usando já que fui eu que indiquei. — Disse João admirando o traseiro se minha mulher. Renata me olhou com uma cara amarela, enquanto eu a olhava com uma expressão confusa. — Como assim? Quando você comprou esse shortinho? — Perguntei já um pouco irritado.
– Ué no domingo amigão, lá no shopping, ela e a Ana me encontraram numa loja com minha filha. Ela não te falou?
– Sim, falou sobre encontrar você.
– Então, minha filha estava provando umas roupas e como ela falou que foram lá pra ver umas peças, eu me prontifiquei para ver como elas ficariam. Esse shortinho foi eu que escolhi, ela relutou bastante em usar, mas to vendo que acertei no gosto dela, afinal aquele biquíni que ela tava usando, mostra que ela gosta de coisas bem chamativas.
Eu não disse nada, apenas olhei pra Renata que omitiu essa informação quando me contou sobre o encontro na loja. Ela também não disse nada, apenas dava um sorriso amarelo e preocupado. Falei que ia tomar um banho e subi com muita raiva. Ela veio atrás de mim e tivemos uma conversa que quase se tornou uma discussão. Falamos baixo para não chamar atenção, mas aquele papo não me convenceu e acabei ficando com raiva o dia todo.
Na manhã de quinta feira, tínhamos combinado de ir para a praia, mas amanheceu uma chuva enorme, o céu completamente fechado, era um daqueles dias que chove o dia inteiro, sem praia, sem passeios, para acabar de piorar o dia acabou a energia. Tivemos que ficar em casa com o canalha que já veio logo puxar conversa. Como não tinha nada o que fazer, acabamos os três conversando, na varanda olhando a chuva. Conversa vai e conversa vem, João resolveu brincar de algum jogo para passar o tempo, ao qual Renata embarcou e foi pegar um baralho velho que Luciano tinha. Começamos a jogar, comigo meio contrariado com aquela situação. Após algumas rodadas eu tive a brilhante ideia de propor que quem perdesse, teria que pagar uma prenda, querendo sacanear aquele merdinha de alguma forma. Eles aceitaram e fomos jogar, com João sendo o que mais perdia. Ele já tinha imitado o zoológico quase todo, ao qual parecia estar zangado, enquanto eu já me divertia com Renata zoando ele. Em determinado momento minha esposa também passou a perder muito, e também fez muitas prendas, que nos fez zoar dela. Aquele momento de descontração me fez quase esquecer a raiva dele, já que estava me divertindo zoando os dois. Mas em certa altura as prendas começaram a tomar outro rumo, minha esposa me colocou para tomar banho na chuva, quando finalmente perdi. Depois foi a vez do João, apenas ela que por pura sorte ainda estava sequinha. De repente ele interrompeu o jogo e foi trocar de roupa, alegando estar muito encharcado e temia ficar resfriado, que não poderia vacilar com isso pra não estragar as férias. Quando retornou, para o meu desprazer, ele apenas usava uma sunga preta, exibindo todo seu físico. Seu mastro marcava bem a sunga, tanto que não dava pra não perceber. — Perdão pela demora, tive que me secar, achei melhor vir de sunga, pra não molhar outra roupa. — Minha esposa que percorreu bem o corpo dele com seus olhos, inclusive seu membro, em um impulso e sem pensar, fala:
– Na próxima prenda vamos colocar você pra correr pelado na chuva, assim não vai molhar nada.
– E se for você que perder? vai correr pelada lá fora também?
– Quem disse que vou perder? O ruim das cartas é você!
– há é assim? Se você perder vou fazer o mesmo então.
– Apostado, o próximo que perder, vai correr pelado em volta da piscina, pra não molhar a roupinha.
Eu arregalei os olhos na hora, em desespero com aquela conversa e o rumo que aquele jogo tomou. Dava pra perceber na fisionomia dele a vontade de ver minha esposa nua. Eu fiquei tão atordoado que não consegui tomar frente, de tão rápido que as coisas evoluíram. Renata começou a embaralhar as cartas com uma expressão confiante e ao mesmo tempo com uma carinha de menina levada. Não deu outra, na primeira rodada, com sua grande falta de sorte, João perdeu. Suspirei aliviado, sabendo que minha esposa estava a salvo. Ele fez uma cara triste, mas logo seu semblante mudou. Ele se levantou e na nossa frente tirou a sunga, olhando para ela. Revelando um grande e grosso mastro, meia bomba, que apontava na direção de Renata. Ela arregalou os olhos e ficou olhando enquanto ele se exibia. Em seguida saiu correndo para pagar a prenda.
– Amor, já deu né?! Vamos parar com isso que não to gostando disso.
– Calma vida, é só uma prenda, não vai matar ninguém.
– Ele acabou de se exibir aqui! Mostrando o pau pra você, essa brincadeira já deu o que tinha que dar, vamos parar.
– Tá calma, eu entendi.
Quando ele voltou, Renata informou que ia fazer o almoço e que a brincadeira acabou. Ele ficou muito irritado, olhando pra mim de canto de olho, sabendo que fui eu que cortei a brincadeira. — Última rodada? Só essa e acabou, afinal eu fui o único a me expor aqui. — Renata me olhou e sorriu, com uma expressão desafiadora pra mim. — Ok, última rodada. — Aquilo me deixou puto, ela tinha escapado da primeira vez e agora vai se arriscar de novo. Fora que aquele canalha não colocou a sunga novamente, apenas sentou com o pau quase duro, de frente pra ela, que disfarçadamente não parava de olhar. A segunda rodada começou e pro prazer de João, Renata perdeu. “Talvez tenha sido de propósito que ela entregou o jogo.” Pensei comigo mesmo naquela hora. — Aposta é aposta, agora vai ter que pagar. — Disse ele com um sorriso de orelha a orelha. Confesso que eu esperava uma atitude negativa da parte dela, com essa ideia me dando uma leve esperança. — Bem fazer oque né?! Aposta é aposta. — Disse se levantando, para em seguida começar a tirar o top que usava. Nunca tinha pensado que ela faria realmente aquilo, foi quando me levantei e a segurei. — Homem nenhum vai ver minha mulher nua! Agora vai já pra dentro Renata. — disse em um tom autoritário e muito nervoso. Ela se espantou com minha atitude, ao qual João também parecia espantado. Minha mulher não tentou questionar minhas palavras, apenas entrou e foi pro quarto. Eu fui logo atrás dela, onde realmente dei um esporro nela que passou a chorar e me pedir desculpas. Ela ficou no quarto o resto do dia e tarde. Já naquela noite ela foi fazer o jantar enquanto eu estava na mesa mexendo no celular. Ela estava com um vestidinho mais comportado dessa vez. João apareceu na cozinha e se desculpou com a gente, saindo em seguida para algum lugar. Comemos e fomos ver um pouco de tv, já que a energia voltou no período da tarde. Já dava onze horas quando fomos pra cama, com ela dormindo bem rápido. Eu só dormi lá pra uma da manhã, onde pude ouvir João entrar em seu quarto, aparentemente bêbado.