Segredos de Família

Um conto erótico de Al-Bukowski
Categoria: Heterossexual
Contém 500 palavras
Data: 04/02/2024 19:39:48
Última revisão: 01/05/2024 16:12:29

A inesquecível viagem da família pela Europa terminava confusa pela inesperada greve de aeroviários, pegando-os de surpresa na conexão final em Portugal. Eram em cinco, mas, sem opções pela enxurrada de “overbookings” e cancelamentos, acabaram dividindo-se, com a mãe e crianças seguindo para o Brasil, enquanto o marido e a irmã esperariam em Lisboa pelo voo na manhã seguinte.

Encaminhados ao hotel, Almir e sua cunhada Janine, encararam, contudo, outro dilema: a caótica falta de vagas e a reserva errada feita para um quarto de casal. Ele tentou de tudo, felizmente Janine sendo condescendente e aceitando a situação de impossibilidade de troca:

— Tudo bem! A gente dá um jeito.

Aproveitaram o dia na cidade para passeios não planejados, criando uma intimidade diferente e desconectada da relação entre cunhados. Ele atencioso, ela sorridente, percorreram o melhor de Lisboa, retornando ao hotel depois de jantarem num acolhedor restaurante.

Já no quarto, ele tomou banho primeiro, assistindo da cama Janine retornar do dela de baby-doll e calcinha, antevistos por Almir contra a luz da porta entreaberta. Nunca tentara nada, mas nutria mais que simpatia pela divorciada irmã da esposa. Em 20 anos de convivência, admirara como amadurecera numa mulher atraente de formas apetitosas. O belo rosto, cabelo cuidado e a bundinha pequena, mas firme, sempre o atraíram. Contudo, seu fascínio maior era pelos grandes e pesados peitos dela, alvo de fantasias até ao transar com a própria esposa.

Já acomodados na cama, ambos inquietos buscaram o sono ainda excitados pela situação. Estavam assim quando Almir sentiu, surpreso, Janine vindo de costas para ele, e encostando a bundinha contra sua coxa. Confiante, ele arriscou, então, encoxá-la de conchinha, fazendo-a sentir seu pau endurecido a cutucando. E assim ficou, parado e crescendo contra ela, não vendo no rosto da cunhada a indecisão de como reagir.

Esquecendo a família, Janine ponderou ser aquela a oportunidade para uma aventura única e inconsequente em sua frustrada vida amorosa. E, impetuosa, levou a mão para trás, pegando e acariciando o pau de Almir sob seu calção.

— Janine…

— Shhh… não fala nada! - respondeu virando-se e buscando no cunhado um beijo voluptuoso, com as mãos de ambos libertando os desejos reprimidos.

Em poucos instantes, ele experimentava o gosto da boceta peluda da cunhada, com as mãos agarradas aos suculentos peitos dela. Ela gemia, se entregando aberta para ele encaixar o pau grosso na sua fenda, descendo numa estocada só para a possuir por inteira. Estava feito e os dois passaram a foder gostoso, ele maravilhado com aqueles peitões se chocando ante suas fincadas, em cada posição brincada das muitas que fizeram naquela suíte de hotel.

Janine gozou muito após uma longa ausência de sexo na sua vida, recuperando sua autoestima feminina. E Almir consumou fantasias no amor da cunhada, incluindo um delicioso cuzinho que a irmã eternamente lhe negava.

Amanheceram de ressaca, concordando em silenciar o constrangimento e jurando manter segredo sobre a noite que viveram, e da qual nunca mais falariam. Guardando-a como uma de suas melhores lembranças da vida.

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Foto de perfil de Al-BukowskiAl-BukowskiContos: 90Seguidores: 365Seguindo: 88Mensagem Al-Bukowski é minha pequena homenagem ao escritor maldito, Charles Bukowski. Meu e-mail para contato direto: al.bukowski.contos@gmail.com

Comentários

Foto de perfil de Beto Liberal

As vezes o imprevisto gera recordações únicas de realização de sonhos e fantasias, que mesmo que realizado uma única vez, marca por toda vida

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Foto de perfil de Al-Bukowski

Penso igual, Beto. Momentos marcantes e inusitados sempre nos geram uma excitação a mais. E as recordações acabam sendo deliciosas, mesmo nunca mais se repetindo.

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