AMIGOS?? Amizades e dramas de um casal – 3

Um conto erótico de Neto & Id@
Categoria: Grupal
Contém 4175 palavras
Data: 06/02/2024 22:12:12
Última revisão: 06/02/2024 22:18:23

Como eu contei pra vocês, eu e a Cris convidamos nossos amigos para irmos acampar, eles aceitaram nosso convite rapidamente e o Pedro sugeriu que ficássemos em Sapopema mesmo, porque era mais próximo de nossa cidade. Poderíamos ir na sexta à noite e voltar no domingo à tarde, assim não precisaríamos esperar um feriado prolongado, também não teríamos que reservar com antecedência e ainda comentou.

– Adriano, cara eu acho que vai ser melhor lá porque podemos escolher melhor o local onde montaremos nossas barracas, podemos até colocar mais afastado de outras pessoas. Lembra que tem um canto que até dá pra fazer uma cobertura com lona para proteger ainda mais as barracas caso chova? Lá vamos ter mais privacidade, eu não gosto muito quando tem aqueles caras babacas que ficam secando as mulheres.

Claro que concordei, sabia que o motivo de ficarmos mais distantes era outro, mas concordei com ele, dizendo que muitos caras ficavam atrapalhando mesmo e tirando a privacidade das meninas. Combinamos tudo para o final de semana seguinte, avisei a Cris que tinha dado tudo certo e que dali alguns dias iriamos nós quatro para Sapopema.

Nos dias anteriores, acabamos ficando ansiosos, não falávamos quase nada entre nós dois, mas era clara nossa ansiedade. Dois dias antes de irmos, estávamos sozinhos na minha casa, e ela não se aguentando mais me perguntou:

– Amor, você acha que vai rolar igual àquela noite? Será que vamos ficar com muita vergonha. E eles o que será que estão pensando a respeito?

– Cris, não tenho certeza de que se vai rolar, mas a chance é bem grande, só pelo jeito que o Pedro falou do local que devemos montar nosso acampamento naquele canto um pouco mais afastado. Tenho quase certeza de que eles dois estão pensando a mesma coisa que nós, que vai dar certo de rolar, com certeza eles estão com tanto tesão quanto nós dois.

E continuei:

– Mas me fala uma coisa, você e a Jéssica não falaram nada a respeito? Ela não comentou nada com você? Sei que vocês conversam bastante, acho até que mais que eu e o Pedro.

Ela me respondeu rapidamente

– Amor, ela não falou nada muito específico, somente que o nosso fim de semana iria ser tão gostoso ou até mais que os outros. Depois que ela me falou isso, já fiquei mais excitada ainda, fico a toda hora pensando no que podemos fazer, não sei explicar muito bem o sentimento que estou, só tenho como te afirmar que estou excitada demais, por mais simples que seja o que possa acontecer, eu fico com o peito quente imaginando tudo.

Eu também estava excitado demais.

...

Alguns anos depois:

Hoje, depois de alguns anos, sentado aqui vendo meus filhos e seus primos brincando na piscina e minha linda esposa cuidando deles, fico pensando em como tudo poderia ter sido diferente se não tivéssemos dado continuidade naquelas loucuras gostosas que fizemos, teria evitado tanta confusão, tanta dor, tantas brigas.

Mas acho também que tudo que tem que ser vai ser de qualquer forma!!!

Não sei o porquê que comecei a me lembrar daquele fim de semana, da forma que aconteceu tudo, de irmos acampar com nossos amigos, da grande ansiedade que nós quatro estávamos, da primeira noite que acabamos bebendo um pouco a mais para podermos nos soltar e poder colocar a culpa no álcool no dia seguinte, para poder aliviar uma possível ressaca moral, apesar de que não aconteceu.

Naquela primeira noite transamos bastante, era um acabar que o outro casal começava, parecia um disputada de quem gozava mais, foi delicioso demais ouvir nossos amigos. Nossas barracas estavam tão próximas que era possível escutar o estralo dos corpos, parecia que estávamos em um mesmo ambiente e que uma simples cortina separava um colchão do outro, era possível sentir o “perfume” do sexo que cada barraca exalava.

Aquela noite foi um divisor de águas em nossas vidas, principalmente na minha e da Cris. Mas alguns anos depois iríamos enfrentar uma grande tempestade, não sei se depois dela saímos mais fortes, ou despedaçados. Mas passamos por ela.

Fico aqui me lembrando e acabo ficando excitado demais, eu preciso disfarçar para que nem minha esposa e muito menos as crianças percebam que estou de pau duro, sim muito duro, lembrando que no outro dia, os dois casais ficaram bem mais desinibidos, quando foram em uma das cachoeiras, uma mais afastada, as meninas fizeram topless, parecia que elas tinham combinado, porque foi o biquíni de uma soltar que logo depois foi o da outra. Os seios da Cris eram um pouco maiores que os da Jéssica. As duas com as calcinhas do biquíni bem pequenas, a Jéssica com um fio dental muito sensual, dando a sua bunda grande muito destaque e a Cris com um asa delta, também dava bastante destaque.

Eu e o Pedro ficamos loucos de tesão, os dois de pau duro, eu estava de bermuda, mas ele de sunga, ficava muito mais em evidência, apesar do meu ser maior a bermuda dava uma disfarçada. As meninas ficavam olhando o volume de nossas “barracas” com cara de tesão. Era nítido nos olhares delas que o tesão já tinha tomado conta de todos nós.

Foi inevitável, eu começar a beijar a Cris e rapidamente estar chupando os biquinhos rosados de seus seios, que estavam duros de tanto tesão e também pela água fria, ficamos com a água na altura da cintura, ela me abraçou com as pernas e ficava esfregando a bucetinha no meu pau, acabei abaixando um pouco a bermuda e puxei a calcinha de lado, encaixei meu pau que entrou deslizando facilmente com o tanto que ela estava excitada. Sua bucetinha estava muito quente, quando meu pau entrou, ela deu um pequeno gemido, que foi o estopim para os nossos amigos começarem a fazer o mesmo, no começo transamos com uma certa distância, mas não demorou muito, ficamos praticamente lado a lado.

Não ficamos olhando muito o outro ao lado, mas era impossível não ver nossas mulheres rebolando e com os seios balançando com os movimentos dos corpos. Não tenho certeza quanto tempo durou aquela transa, mas sei que foi rápida, o tesão foi muito grande, os quatro não se seguraram por muito tempo, afinal corríamos o risco de aparecer alguém, quando gozamos ficamos mais um pouco dentro da água, mas eu e o Pedro saímos antes, as meninas ficaram limpando a nossa porra.

– Adriano, meu amigo, o que foi isso? Cara que loucura mais deliciosa que acabamos de fazer. Escutar nossa transa à noite nas barracas já foi delicioso, mas isso aqui agora foi espetacular, foi maravilhoso, nossas mulheres são lindas demais.

Enquanto ele falava, eu olhava para as duas ali tão perto, sem nenhuma inibição, aquilo foi tão natural para os quatro que não tinha do que reclamar.

– Pedro, foi muito bom, fazia tempo que não gozava tão forte e tão rápido, que tesão que foi isso, elas são muito lindas mesmo. Realmente foi uma loucura que fizemos, mas acho que elas duas é bem capaz de ficarem com um pouco de vergonha, vamos torcer para que isso não aconteça, porque assim poderemos repetir mais vezes.

– Adriano acho difícil isso acontecer, elas que começaram tudo. Nem perguntaram para nós se teria algum problema em fazer topless, com certeza elas combinaram alguma coisa e nós dois caímos igual dois patos.

Ele falava isso e dava bastante risada, acabei concordando com ele.

Nessa mesma noite, fizemos um pequeno churrasquinho, bebemos um bom tanto, ficamos os quatro meio que de pilequinho. A bebida, era o estopim para nos soltarmos, entre os diversos assuntos, claro que o sexo foi o principal. Falamos sobre fantasias, do que teríamos coragem de fazer. Durante aquela conversa a Jéssica falou que tinha muita vontade de fazer um ménage e que gostaria de um dia poder experimentar fazer uma dupla penetração. Assim acabou confessando que dava aquela bunda fenomenal para o Pedro, que ficou dando risada, a Cris parecia que foi a que mais se espantou com a revelação.

– Amiga sério mesmo que você gosta por trás? Não sente dor? Nós nunca fizemos, o Adriano já passou os dedos bem de leve, até senti um pouco de tesão, mas morro de medo de sentir muita dor.

– Que nada Cris, a dor é passageira, o tesão é muito maior, você precisa experimentar, tenho certeza de que vai adorar. Claro que nas primeiras vezes tem que ir com muita calma, mas devagar você vai ver que não é um bicho de sete cabeças, eu tenho um lubrificante bem legal, ajuda muito, tem que usar bastante para facilitar, quando você experimentar tenho certeza que nunca mais querer parar, vai por mim.

Conforme ela falava tudo aquilo eu que já estava de pau duro, fui ficando cada vez mais excitado com a possibilidade de poder comer a bundinha da Cris, eu iria pedir o lubrificante emprestado, mas a Jéssica falou mais rápido.

– Amiga, te empresto o lubrificante e hoje vocês podem tentar, aproveita que hoje não vou usar, já usamos ontem, amanhã você me conta como foi.

– Não sei não, Jéssica, acho que não tenho coragem.

Eu nem dei tempo de ela pensar muito e fui falando

– Amor vamos tentar sim, vou bem de boa para não te machucar, se mesmo com o lubrificante não der certo a gente não tenta mais.

Ela ficou bem indecisa, mas com um certo sorriso no rosto, tive certeza de que ela já estava bem excitada com aquela possibilidade. Com o papo do anal, o fato da Jéssica ter confessado ter vontade de fazer um ménage acabou ficando meio que esquecido, somente no dia seguinte que o Pedro iria comentar comigo sobre o assunto.

Ficamos mais um tempo ali conversando, as coisas foram esquentando ainda mais, conforme a bebida subia, cada casal começou a se arretar. Os beijos foram ficando cada vez mais quentes, só escutamos o barulhos dos beijos bem molhados e leves gemidos das meninas. Eu já estava com uma mão na bucetinha da Cris, dedilhando seu grelinho, ela estava muito molhada.

O casal ao lado já estava um pouco mais avançado, escutamos uns estalos diferentes, dei uma olhada pro lado e a Jéssica estava chupando o Pedro ali na nossa frente, ele respirava forte e dizia que estava bom demais aquele boquete. A Cris ficou olhando um pouco e imitou a amiga, baixou minha bermuda e meu pau muito duro chegou a balançar quando foi solto, começou dando beijinhos na cabecinha, passava a língua e chupava um pouco.

A Jéssica logo percebeu como estávamos, olhou um pouco, largou o pau do Pedro e veio mais próximo de nós dois e falou:

– Amiga, o que é isso? Caraca olha o tamanho desse pau, muito comprido.

A Cris deu uma risadinha e continuou chupando, eu fiquei ainda mais excitado com o comentário de nossa amiga, ela não contente ainda falou pro namorado:

– Amor a Cris vai passar bem com seu amigo, acho que vai adorar ele inteiro na bundinha, com certeza vai ir bem lá no fundo é muito comprido esse pau.

Ele nem falava nada só ria do comentário da sua namorada, eu claro que já estava me achando o fodão, mas a Cris nessa hora parou de chupar e falou para sua amiga:

– Está vendo isso Jéssica!! Por isso tenho medo de sentir dor, ele é bem comprido mesmo, acho que vai acabar me machucando.

– Vai nada amiga, no máximo vai entrar bem lá no fundinho, iria machucar se fosse grosso como o do Pedro. Comprido desse jeito e grosso aí sim você poderia sofrer, mas tenho certeza de que vai adorar, Adriano não judia da minha amiga não hein?

Nessa hora foi inevitável olharmos para o Pedro, o pau dele era mais curto que o meu, mas um pouco mais grosso, a Cris aparentemente não deu muita bola e voltou a chupar. A coisa já estava se encaminhando para transarmos ali do lado de fora das barracas, só que quando estávamos excitados demais, ouvimos barulho de pessoas vindo em nossa direção, quebrou todo o clima gostoso que estávamos, paramos e tentamos disfarçar. Era um casal que estava meio perdido, erraram o caminho de uma trilha e ficaram um pouco distante da barraca deles, explicamos o caminho, eles nos agradeceram e logo foram embora, as coisas deram uma leve esfriada, e foi com a cabeça mais fria que percebemos que estávamos muito expostos, assim cada casal entrou em sua barraca para dar continuidade a nossa transa.

Não demorou quase nada, já estávamos gemendo e escutando nossos amigos também, eu fui metendo bem devagar, sentindo a maciez da bucetinha da minha namorada, quando ela o sentiu todo dentro gemeu mais alto, devido a nossa excitação ela gozou rapidamente, eu fiquei me segurando ao máximo para poder tentar comer sua bundinha.

Deixei-a relaxar um pouco, desci eu fiquei chupando sua bucetinha que escorria devido a sua gozada, nessa hora resolvi inovar, além de passar a ponta do dedo em seu cuzinho, resolvi passar a língua, nessa hora ela se assustou, mas gemeu mais alto ainda, isso foi o sinal que eu precisava, mostrando que estava no caminho certo de conquistar aquele grande prêmio.

Conforme eu chupava, colocava a ponta do meu dedo dentro, ela literalmente escorria, eu aproveitava e ia lubrificando com seu próprio mel, enquanto ela rebolava em minha boca, fui tateando até alcançar o frasco de lubrificante. Deu um pouco de trabalho, mas devagar consegui abrir e passei bastante, deitei ela de barriga para baixo, fui me posicionando passava a cabeça do pau pela extensão de sua bundinha e na bucetinha, deixando tudo muito molhado, quando apontei e forcei um pouco ela reclamou um pouco de dor, eu falando baixinho em seu ouvido:

– Amor relaxa um pouco mais, não aperta a bunda assim não, relaxa que eu vou bem devagar, já lubrifiquei bastante, devagar e com carinho a gente consegue.

Ela não falou nada, mas foi relaxando, forcei um pouco e a cabecinha entrou, segurei ele parado, ela reclamou novamente por estar doendo, fui beijando sua nuca, seu pescoço e as orelhas, ela adorava esse tipo de carícia, relaxou um pouco mais, depois de alguns minutos ali com o pau parado, fui colocando um pouco mais, fui bem devagar, mas fui constante, entrou um bom tanto, ela não reclamava mas era nítido que estava muito desconfortável, e olhando bem em seu rosto percebi que tinha lágrimas em seus olhos que estavam fechados e bem apertados devido a dor que sentia.

Olhei bem e me arrependi de estar fazendo tudo aquilo, era muito nítido que ela estava aceitando em fazer para me agradar e me satisfazer. Na mesma hora parei com tudo, tirei de dentro, a virei de frente para mim e fiquei beijando sua boca e acariciando seu corpo.

– Cris, meu amor, me desculpe, não queria te machucar, achei que poderia estar excitante para você também, mas estou vendo que não está nem um pouco.

Ela me abraçou bem forte e foi logo me pedindo desculpas por não conseguir.

– Eu queria muito também, não estava fazendo somente para te agradar, mas não estou conseguindo, está doendo bastante, desculpa, mas acho que nunca vou conseguir.

– Tudo bem meu amor pode relaxar, não precisamos fazer nada que não nos agrade, tudo tem que ser bom para nós dois. Nunca que eu iria aceitar você se sujeitar a sentir dor para me agradar.

Ficamos os dois ali deitados namorando bem gostoso, depois de ter relaxado ela se deitou em cima de mim, mexeu um pouco no pau para endurecer ele novamente, foi se sentando bem devagar. Era delicioso demais sentir seu calor, ela ficou rebolando, subindo e descendo bem devagar, não parávamos de nos beijar, com aquele clima gostoso de muito amor, gozamos os dois bem gostoso, nem escutamos mais nada da barraca ao lado.

Eu estava me lembrando de tudo que passamos naquele fim de semana, parecia que estava viajando no tempo, as cenas eram muito nítidas em minha cabeça, eu sem perceber estava com os olhos fechados ali perto da piscina da minha casa, parecia que estava em transe, o que foi logo quebrada com minha filha, gritando e depois jogando um monte de água gelada em minha cara.

– Olha lá pessoal, o papai está dormindo sentado, vamos dar um banho de água gelada nele.

Eu não estava dormindo, mas estava com os olhos fechados, viajando muito em minhas lembranças, levei um baita susto com a água gelada, as crianças riam muito. Minha esposa dava um sorriso meio amarelo, ela olhava diretamente para minha bermuda, claro que ela percebeu que eu estava excitado, não tinha como disfarçar muito.

Quando as crianças saíram de perto, ela veio se sentar ao meu lado.

– O que está acontecendo, você estava com os olhos fechados, parecia dormir, estava sonhando com alguma coisa bem excitante porque está de pau duro aí dentro dessa bermuda. Desculpa amor, mas está feio isso. Me fala o que está acontecendo, estamos com um monte de crianças aqui e você desse jeito.

Ela falava bem irritada me recriminando pelo volume que tinha se formado em minha bermuda.

– Calma amor, não precisa ficar brava não. Eu somente estava me lembrando de algumas coisas bem lá do passado. Não sei dizer o porquê me lembrei disso tudo agora, mas foram lembranças realmente excitantes, me perdoa, vou me recompor e não vai acontecer mais.

Ela não ficou nem um pouco satisfeita com minha leve explicação, e falou que mais tarde, quando estivéssemos sozinhos, eu teria que explicar direitinho tudo aquilo.

Realmente eu tinha pisado na bola, mas era impossível não se excitar com todas aquelas lembranças. Já tinha se passado vários anos daquele começo no universo liberal, aquelas lembranças eram deliciosas demais, mas ao mesmo tempo algumas delas eram bem doloridas.

A noite depois de termos colocado as crianças para dormir, fui tomar um banho, demorei um pouco para tentar prorrogar o tempo das perguntas que iria ter que responder. Mas mesmo eu tendo enrolado um pouco, quando saí do banheiro ela ainda estava sentada na nossa cama, folheava um livro, mas era claro que não estava lendo nada.

Assim que coloquei minha cueca e a camiseta velha que era meu pijama preferido, ela não se aguentando começou a falar meio estressada:

– Adriano que porra é essa de você ficar ali do lado da piscina com os olhos fechados, imaginando ou sonhando com alguma coisa tão excitante que ficou de pau duro na frente de todas as crianças, puta que pariu, você não está respeitando ninguém, já pensou se meus pais estivessem ali, além de todas as crianças, onde já se viu uma porra dessa. Você deu muita sorte que as crianças não perceberam nada, porque se tivesse tido algum comentário, por menor que fosse, a gente iria ter problema para caramba, que raiva que eu estou de você puta que pariu!!

Eu fiquei ali bem quieto, deixei ela falar, quer dizer gritar comigo, não respondi nada na hora, esperei ela respirar, me sentei em sua frente, segurei suas mãos e tentando acalmar a fera, fui falando bem calmamente

– Amor, calma, não precisa ficar nervosa desse jeito, sei que errei em ficar daquela forma, mas acho que por ter bebido um pouco fiquei lá sentado viajando no tempo, tive lembranças de quando era bem jovem, nada que comprometa você e nem nosso casamento. Estava ali vendo as crianças e fiquei pensando em como minha vida mudou tanto em alguns anos, está tudo tão diferente, tudo tão bom, mas no meio dessas lembranças vieram alguns acontecimentos que querendo ou não nos trouxeram até aqui. Me desculpe por ter me empolgado, mas foi involuntário, só percebi a cagada quando ganhei aquele banho de água bem gelada.

Ela ainda falou mais algumas coisas, ela sabia muito bem de tudo o eu tinha lembrado. Infelizmente por tantos acontecimentos ruins ela não gostava muito de lembrar destas passagens. Mas com jeitinho fui acalmando a fera e logo estávamos dormindo, ela deitada em meu peito, agarrada me apertando parecia que tinha medo de eu fugir ou alguma coisa do tipo, dormimos bem gostoso, sem nenhuma discussão.

Mas sabe quando a gente fica com muitas coisas na cabeça durante o dia, durante a noite sonhamos e no outro dia acordamos ainda com os mesmos pensamentos, parece que aquelas lembranças não queriam sair mais dos meus olhos, parecia que estava assistindo tudo novamente. O filme da minha vida a partir daqueles momentos com nosso casal de amigos.

No outro dia pela manhã acordei mais cedo que todos, corri na padaria comprei bolachas variadas e mais algumas guloseimas para a molecada, arrumei tudo fui acordar a galera. Rapidamente estavam todos em volta da mesa comendo e fazendo festa, combinando tudo o que poderiam aprontar na nossa chácara naquele domingo.

No meio da manhã chegaram meus sogros e meu cunhado com sua esposa, eu já estava preparando as carnes e outras coisas para o churrasco que comemorava o início das férias do fim de ano.

Eu tentava, a todo momento, dar atenção a todos, mas vira e mexe as lembranças de um passado não tão distante vinham muito claramente em minha cabeça.

Depois de ter feito o churrasco para nossos convidados e ainda ter tomado algumas cervejas e caipirinhas, fui dormir um pouco, mas quem disse que consegui dormir, continuei sonhando acordado. Lembrei que durante a semana, depois que voltamos do acampamento, meu grande amigo me chamou para podermos conversar, somente nós dois sem nossas namoradas.

Nos encontramos em um barzinho bem legal, escolhemos uma mesa em um canto mais afastado dando privacidade. Bebemos um pouco e o Pedro não se aguentou e começou a falar sobre tudo que estava acontecendo conosco.

– Adriano, que loucura que foi nosso fim de semana, eu e a Jéssica adoramos tudo o que aconteceu e para te falar a verdade, estamos ansiosos de quando poderemos fazer algo parecido.

– Pedro, eu e a Cris gostamos muito de tudo, falamos ontem sobre isso, de quando iremos combinar mais alguma coisa com vocês, mas para te falar a verdade que acho que apesar de ser tudo tão gostoso, devemos ir meio que de boa, porque, daqui a pouco, não vamos mais conseguir sair os quatro somente para um barzinho ou qualquer outra balada

– Falei ontem com Jéssica sobre isso também, que devemos segurar a onda, devemos desacelerar.

Nessa noite conversamos muitas coisas, falamos de nossas fantasias e ele me confidenciou a vontade da namorada em fazer um ménage com outro cara e depois com outra mulher, ela queria muito fazer uma DP. Ele estava meio envergonhado em falar isso, mas por fim acabou assumindo que também ficava excitado com tudo aquilo, que já tinha imaginado muitas vezes ele e mais um cara comendo sua namorada. Me pediu somente para nunca comentar com ninguém, mas que chegou a pensar em me convidar, mas sabia que não teria como, apesar que eu seria a pessoa ideal, por ser de extrema confiança. Claro que declinei do suposto convite, nunca iria trair a Cris e não estava com nem um pouco de vontade de ver outro cara com ela. Aquelas transas próximas ao casal de amigos e o exibicionismo estava nos dado tesão de sobra, mas somente aquilo.

Dias depois, saímos e acabamos indo para um motel e fizemos a nossa primeira transa em um mesmo ambiente, os quatro ali pelados, transando na mesma cama, foi algo sem precedentes. A vontade de transar com a mulher do amigo sempre existiu ainda mais ali tão perto, mas não era uma coisa que fazia a cabeça da Cris. Eu nunca falei abertamente com ela, mas nas entrelinhas ela sempre dizia que morria de ciúmes de imaginar eu com outro mulher, eu também sentia o mesmo por ela.

Depois da primeira vez aconteceram outras e a cada uma, a nossa intimidade aumentava, não tínhamos nenhum tipo de inibição enquanto estávamos os quatro dentro de um mesmo ambiente. O que valia sempre era que nunca foi combinado, não acontecia em todas as vezes que saímos juntos. Nossa amizade foi se fortalecendo muito por, pelo menos, dois anos, mas um novo acontecimento veio nos obrigar a parar por um bom tempo nossas “festinhas”.

Eu e Cris já tínhamos comprado nosso apartamento, estávamos mobiliando aos poucos para assim que estivesse tudo pronto iríamos nos casar. Mas acabamos nos descuidando e a Cris engravidou de nosso primeiro filho, foi um susto. No início tivemos vergonha de comunicar nossos pais e todos os familiares, mas para nossa surpresa, fomos muito acolhidos e tivemos apoio de todos eles.

Quando casamos foi uma grande festa, claro dentro de nossas possibilidades, nossa felicidade não cabia em nossos corações. Paramos com todas as “festas”, pois tínhamos muitas novas e grandes prioridades.

Quando nosso filho estava com quase dois anos a Cris engravidou novamente, mas agora viria uma menina, não poderia ter um casamento mais feliz que o nosso, tínhamos muito amor um pelo outro e agora com um casal de filhos, a nossa felicidade estava completa.

Só que poucos anos depois, poucos mesmo, iria despertar novas fantasias em nosso casamento.

Continua...

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Comentários

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Netinho......que história em cara? E o dedinho da Id@ com certeza está presente nestes relatos, te acho um escritor muito competente no que faz! Li todas suas postagens, e tenho certeza que você, está em um grupo seleto neste site. Tens uma grande amiga e profissional escrevendo contigo que já acompanhei com outros

Escritores também!! Só tenho que tirar o meu chapéu!!!!!! E agradecer vocês!!⭐⭐⭐💯

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Na verdade são vários dedinhos !!! Rsrsrs

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Massa Neto, narrativa show, o presente e o passado junto e misturado, mas cada qual na sua passagem do tempo. Sensacional

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Ela combinou com o casal e vai ela acabou dando a bunda para o amigo

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Consegui ler e para variar está excelente Netão! So quero saber o que causou esses transtornos no casamento dele! Parabéns!

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...rs...NETÃO e IDA jjuntos , certeza de sucesso...rs...😎

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Sendo um conto do Netão, sabemos que o diabo está nos detalhes. 😂😂😂

Esse estilo consagrado todos conhecem bem.

Abraço, irmão. Tá show.

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Já ia me esquecendo de citar a nossa diretora de contos, Id@ querida. Acho que eu descobri o segredo da Ida: existe um rei mitológico na Grécia que tudo o que tocava virava ouro. Reparem na coincidência: Midas, tira a primeira e a última letra, vira o que? Será?

😂😂😂😂

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Max, meu querido. Na verdade você tem que aproveitar só o meio, só o miolo !!!! mIDAs !!!! Rsrsrs.

Brincadeirinha. Eu tenho muito cuidado em acertar as minhas parcerias. Por falar nisto, você pretende voltar a escrever ainda neste século ? Tem vários contos seus que estão precisando de um final !!!

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Sinceramente, até terminarei os contos, alguns até já o fiz, mas não os postarei de graça mais. Todos serão transformados em e-book e disponibilizados por valores acessíveis. Talvez eu use minhas contas em sites desse tipo apenas para divulgar as primeiras partes e direcionar para quem quiser adquirir.

Três dos meus contos não me pertencem mais, pois vendi os direitos.

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A Id@ já está se tornando uma autora renomada aqui no site. Através dos parceiros que até aqui já trabalharam.com ela ,mostra a capacidade dela e futuramente veremos um conto dela em carreira solo .

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Karo Kratos116, não conte muito com um conto de minha autoria. Como já disse, inúmeras vezes, não sou escritora pois tenho ciência das minhas limitações. Agora, participar junto com outros autores é autoras, pretendo fazer. Adoro isto !!!

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Minha amiga quem sabe não se torna ? Nunca diga nunca ! Um abraço

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Sensacional!!! Como alguém disse, fiquei esperando aquele plot Twist que o Adriano não era casado com a Cris, mas sei lá...Ainda não está claro totalmente pra mim kkkk Ótimo como sempre Neto e ID@.

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Do Neto a gente sempre sabe que vem coisa boa, ainda mais com essa parceira tão incrível, aí é covardia, nos pega de jeito.

Com certeza, ⭐⭐⭐

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Muito grata, minhas lindas !!!

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Id@ futuramente queremos ver um conto solo seu . Mas antes disso um conto com as meninas super poderosas acima seria show de bola

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Olá meninas a história ainda esta um pouco morna, mas logo vai pegar fogo.

Obrigado pelo comentário

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Fiquei perdidi, enquanto ele estava no presente não me lembre de ter dito o nome da esposa e já foi achando que foi proposital (a esposa é a ex é a amiga ou outra) mas no fim eles casaram e tiveram dois filhos.

Enfim foi ótimo como sempre.

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Que história incrível, interessante e excitante sem falar que me surpreendeu pois achava que com essa intimidade dos 2 casais e no momento que a Jéssica ficou admirando o pênis do Adriano, pensei vai rolar uma troca de casais.

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Parabéns Ida, parabéns Netão!

Vcs são Phóda!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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Vlw, Hugo. Muito grata por nos acompanhar !!!

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Aonde vc for eu vou minha amiga, não é qualquer um que tem o selo de qualidade ID@! KKKKKKKKKKK

E vc já mora em meu coração e não paga aluguel! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼😁😁😁

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