relacionamentos com meninas não tem duração
talvez por falta de experiência, mas quando estou com algum menino e o assunto é sexo, meu coração dispara.
Disse que quando me chamam de Duda parece que tenho um alter ego que assume o controle e faz coisas que eu mesma não faria em sã consciência.
Foi aí que ele com todo o carinho e paciência começou a me explicar o que acha que eu estava passando.
Ele acredita que também sou bissexual e por medo de me assumir fico nessa angústia toda. Será? Enquanto não aparecia outra opção acabei aceitando essa mesmo, mas não estava totalmente convencida.
Mas enfim, ficou combinado que assim que nossas famílias dormissem, voltaríamos a nos encontrar no mesmo lugar para tirar mais algumas dúvidas que eu tinha. Tá certo eu poderia inventar uma desculpa e não ir, mas como já disse antes o problema me acha.
Nessa época eu não tinha celular e nem ele para saber quando um de nós estaria no local, o jeito foi esperar minha mãe, meu padrasto e meu irmão Marcelo dormir, nessa época meu irmão mais novo estava com meus avós.
Assim que dormiram fui até a escada e fiquei aguardando ele chegar que não demorou muito, mas quando ele subiu até onde eu estava, um perfume maravilhoso tomou conta do lugar na hora. Ele chegou mais perto, e sim, o cheiro gostoso era dele.
Como isso mexeu comigo!!
Enfim, ele sentou mais acima e eu acabei ficando dois degraus para baixo conversando sobre o bendito assunto, ou seja, eu. Ele queria tirar a prova e colocou uma de suas mãos sobre a minha e eu acabei recuando. Pedi desculpas mas não esperava e estava bem desconfortável, mas um fato inusitado aconteceu ele chegou mais perto no mesmo degrau que eu estava e me olhando nos olhos colocou mais uma vez sua mão sobre a minha e me chamou de Duda novamente, foi como uma chave que ligou meu alter ego e nossas bocas se tocaram em um beijo, só que desta vez não foi um selinho e sim um beijo de língua. No começo me senti confusa mas um mix de sensações percorreram todo o meu corpo, me afastei um pouco, com o olhar baixo e com minhas mãos peguei em seu rosto e o beijei com vontade mesmo ao ponto de fechar os olhos e me entregar totalmente aquele beijo.
Acredito que nosso beijo durou o suficiente para ele se sentir tão confiante ao ponto de pegar minha mão e colocar sobre seu pênis que pelo volume já estava em ponto de bala.
Assustada tirei minha mão mas não fiquei com raiva dele, percebendo minha hesitação pediu desculpas mas queria saber o que eu poderia sentir se o tocasse.
Esse garoto sabia seduzir e era bem persuasivo e mais uma vez pegou minha mão e a colocou sobre seu pau só que agora me disse para simplesmente aproveitar o momento e deixar fluir.
Fiquei sentindo ele sobre o fino tecido de sua bermuda e não sei o porquê mas queria tocá- lo sem a barreira do tecido e como um bom sedutor percebeu e tirou seu membro para fora. Nunca em nenhum momento sequer da minha vida tive tesão por homens, mas lembrei quando ainda criança que masturbava meus coleguinhas, mas nem se compara a um garoto adolescente, além de ter um pênis maior, sua cabeça rosada estava exposta como que me convidando ao toque. Ele tinha um certo poder sobre mim.
Peguei em seu pinto e como ele me falou deixei fluir e me entreguei ao momento… sentia a sua pele macia e suas veias em alto relevo me levava a outras sensações até então desconhecidas para mim, mas com um detalhe, estava amando tudo isso.
Ficava punhetando ele bem devagar e a cada subida e descida da minha mão meu coração 💓 ️ acelerava ainda mais, me sentia completamente à vontade.
Mas como dizem o capeta quando quer te humilhar ainda mais ele abre brechas, e desta vez não foi diferente.
Como ele viu que eu estava de olhos fechados enquanto o punhetava sabia que era o momento do próximo passo.
Me pediu para parar e olhando nos meus olhos me fez a tal pergunta que mudou minha vida…
Duda o que sentiu enquanto me masturbava?
Só consegui dizer que gostei muito e me senti super bem, sem culpa ou remorso.
Ouvindo isso ele sabia que era a hora exata de me fazer avançar mais um pouco.
Se levantou e se colocou bem na minha frente me deixando a poucos centímetros de seu pau me pediu para abrir a boca e chupa-lo.
Sabe quando você bebeu muito e faz tudo por impulso, assim eu fiz, não por estar bêbada mas acho que por instinto mesmo.
Sabia o que ele queria e mesmo sem nunca ter feito isso na vida acabei pegando seu pinto e com a mesma delicadeza de antes o masturbava, eu dava beijinhos na cabecinha, lambia e conforme sentia um gostinho meio salgadinho que saia da cabeça não tinha um gosto ou cheiro ruim o suficiente para me causar algum tipo de repulsa, muito pelo contrário minha natureza feminina me incentivava a continuar e conforme eu o chupava sentia sua respiração mais ofegante, olhava as vezes em seu rosto e lá estava ele de olhos fechados, então sabia que eu estava fazendo aquele boquete corretamente. Minha vontade era de colocar ele todinho em minha boca, mas pela falta de experiência não foi possível, mas mesmo assim consegui levá-lo ao êxtase porque seu pau começou a inchar mais e como querendo foder minha boca segurou minha cabeça pela nuca e senti minha boca encher de um líquido viscoso e de um cheiro forte, como ele ainda segurava minha cabeça com uma certa força não conseguia tirar seu pau para cuspir aquela gosma, já estava com falta de ar e ainda ele prendeu minha respiração fechando meu nariz com seus dedos me forçando a engolir.
Naquele momento passei a ter ódio daquele garoto e de mim mesma por ser tão idiota ao ponto de me deixar levar por seus encantos.
Como estava em férias escolares disse à minha mãe que ficaria com meus avós até o final das férias de julho.
Com isso fiquei quase um mês longe daquele babaca, ainda bem que esqueci seu nome, acho que foi por isso😂😂😂.
Quando cheguei na casa dos meus avós fui recebida com muita alegria por eles, e por este motivo que os amo demais.
Já instalada em meu quarto, que era o mesmo que meus pais usavam quando toda a família morava lá. Ao colocar minhas roupas na cômoda em uma das gavetas, uma peça de roupa feminina me chamou atenção. Era uma camisolinha branca e nas alças haviam uns detalhes em rosa muito linda que minha mãe tinha, e acho que devia estar sendo lavada quando nos mudamos de lá, por isso deve ter esquecido dela.
Sabe como é né?
Onde a fumaça a fogo, ou seja, minha curiosidade falou mais alto e quando anoiteceu senti desejo em vesti-la.
Acho que isso aconteceu porque teve um dia se me lembro bem que meu pai foi tomar banho e quando saiu estava com um penhoar rosinha, para quem não sabe é um tipo de roupão feminino. Ninguém disse nada só que minha mãe deu uma risadinha bem discreta, mas eu vi😉. Então na minha cabeça era normal e meu primeiro contato com roupas femininas começou assim, mas para evitar problemas eu trancava a porta.
Minha primeira noite dormindo de camisola foi surreal, não sei explicar, mas acordei super feliz.
E assim foram passando os dias mais felizes da minha vida, porém por descuido ou por ingenuidade mesmo não tranquei a porta com a chave em uma dessas noites…
… minha avó é Italiana e por sofrer com a guerra na Itália, tinha umas manias de abrir a porta e ficar ligando e desligando a luz no interruptor por algumas vezes, e por causa do calor não me cobri e o resultado foi que a minha avó me viu dormindo de camisola.
Nem percebi porque estava nos braços de morfeu entregue em um sono profundo.
Só fiquei sabendo desse fato porque anos depois ela mesma me contou.
Outra lembrança que tive foi de namorar uma menina chamada Lúcia que morava próximo da casa dos meus avós, na rua Colorado, quem me apresentou ela foi a minha tia Carina, na verdade ela não é minha tia mesmo, mas por estar casada com meu tio Jorge acostumei chamá-la de tia. Toda a vez que a menina vinha me chamar em casa, minha avó a recebia com uma chuva de água da mangueira, porque será?😂😂😂
No início achava que era super proteção ou amor em excesso que minha vó tinha por mim, mas na verdade o motivo era outro que até então, só ela sabia.
Mesmo com essa rejeição da minha avó, meu lado machinho mais uma vez se manifestou e tentei continuar o namoro, porém levei meu primeiro chifre.
No início das aulas voltei para a casa da minha mãe e com dor no coração deixei a camisola na mesma gaveta que eu a encontrei.
Terminou o ano e nas férias de fim de ano por prêmio em ter passado para outra série direto, meu tio Jorge me levou para passar o carnaval em Juiz de fora/MG como as aulas começam apenas em março, sem problemas para ir.
Para mim seria revitalizante ficar esse mês de fevereiro todinho em Minas Gerais porque podia deixar para trás todas as dores e desilusões que sofri com aquele idiota que me humilhou. Por outro lado, mesmo com ódio sempre me peguei lembrando dele com ternura. Afinal de contas foi com ele que me senti realmente confortável e feliz em fazer coisas que normalmente as garotas fazem.
Mas continuando, como era carnaval todas as meninas da casa onde fiquei hospedada incluindo minha prima Larissa, me chamaram para ir junto com elas em um clube próximo ao bairro Bandeirantes para dançar ao toque de marchinhas de carnaval, neste clube além das marchinhas tinha um tema que por coincidência era sobre os cem anos da abolição da escravidão no Brasil.
Estava muito gostoso ficar dançando com elas, acho que por causa das bebidas que consumi fui forçada a ir ao banheiro fazer xixi. Como o salão estava muito lotado foi inevitável receber vários empurrões, encoxadas e acreditem que até a mão na minha bunda me passaram, oh vida! Você sai do problema em uma cidade e em outra o problema te acha fala sério!
Bom, com muita dificuldade cheguei ao banheiro e na volta a mesma coisa, encoxadas, empurrões e acho que a mesma pessoa que me passou a mão da primeira vez, acabou me passando a mão novamente. Como ninguém sabe deste meu lado fêmea não dei bandeira, mas minha vontade mesmo era pegar um boy e me acabar com ele, ia beijar muitoooo💋💋💋
Mas como disse fui obrigada a me controlar e seguir em frente. As meninas por sua vez se deram super bem com vários peguetes nesta primeira noite de carnaval.
Nas próximas noites que se seguiram a mesma coisa e eu fiquei segurando vela das meninas, ninguém merece aff.
Mas o universo não me deixou seguir para o homossexualismo e em uma dessas noites por incrível que pareça fui buscar mais uma ice vodka que adoro e como o bar ficava no andar de baixo, chegar até lá foi um sufoco maior do que ir ao banheiro. Uma garota muito bonita me deu mole e mais uma vez meu lado machinho se manifestou. Contudo achei estranho e pensei que ela estava olhando para um gato que estava atrás de mim sentado em uma mesa, para ter certeza olhei para trás e ele estava acompanhado por uma garota, ou seja, era realmente para mim que ela olhava.
Quer saber, ela é muito gatinha e sua beleza me envolvia ao ponto de deixar as meninas irem embora com seus boys e eu acabei ficando com ela até o final entre beijos e carícias, nada de imoral, apenas carinhos mesmo.
Já raiava o dia quando fomos embora mas mesmo sem saber onde eu estava resolvi acompanhá-la até onde morava, que depois vim a saber por ela que morava muito mais longe e que seguir a pé não daria, então chegamos até um pequeno prédio de três andares onde sua tia morava.
Mas uma coisa me chamou a atenção, na frente deste mesmo prédio parado na rua exatamente em frente estava estacionado o carro do meu tio Jorge e para tirar a dúvida resolvi subir com ela dando como desculpa que conhecia o carro. Assim que falei minha dúvida tornou-se certeza ela me disse que o carro era do marido da tia dela, adivinha o nome dessa tia? Isso mesmo Carina.
Assim que entramos meus tios estavam lá e quando ela me viu cumprimentando eles foi que a nossa ficha caiu, somos primos. Ninguém merece!
Até explicar que focinho de porco não é tomada todos acharam que estávamos de romance, fala sério!
O problema é que fiquei apaixonado porque não parava de pensar nela.
Será que aquele cafajeste estava certo, sou mesmo bissexual?
Infelizmente conheci ela faltando apenas duas noites para o final dos bailes e com isso acabamos por pegar a estrada de volta a São Paulo.
Foi um inferno tirar ela da minha cabeça, mas me sentia bem ao mesmo tempo porque acabei me apaixonando por uma mulher cis e não por um homem.
Passaram-se alguns meses e encontrei um emprego como bancário em uma agência do banco Bradesco, para ser sincero foi um dos melhores empregos que tive.
Durante esse tempo trabalhando no banco consegui comprar um bom celular para época, era da antiga BCP e o aparelho era enorme parecia um tijolo 😂😂😂, mas para mim já era um grande avanço, né? Comprei meu primeiro som, um óculos de sol e acreditem, o meu primeiro carro velho. Estava realmente muito orgulhoso de mim. Olha só, parei de me tratar como sendo do gênero feminino. Em três anos que fiquei no banco me deu condições financeiras excelentes.
Certo dia recebi uma ligação não no celular, mas no fixo de casa mesmo e para minha surpresa e alegria a pessoa era a Patrícia a garota que conheci em juiz de fora, a suposta prima, mas que na verdade não era minha prima e sim prima da Denise, ou seja, liberada para namorar.
No final de semana graças a minha nova condição financeira fui para Minas Gerais me encontrar com ela e oficialmente começamos a namorar.
Como alegria de pobre tem tempo de validade, fiquei sabendo através da minha tia Carina que a Patrícia estava noiva de um cara que trabalhava em uma borracharia na rua que minha tia morava aqui em São Paulo na vila Carioca para ser mais exato. Isso acabou comigo e por causa disto me afastei dela novamente.
O bom é que com meu trabalho não tinha tempo para pensar em bobagens. Com o tempo fiquei sabendo pela Patrícia que tinha terminado o noivado e com isso veio um pedido de desculpas por não ter me contado antes, e como eu ainda gostava dela voltamos a namorar, mas todo mundo com experiência no assunto sabe que namorar a distância não é 100% seguro. Enquanto ela estava lá conheceu um homem motorista de ônibus que fazia a rota da casa dela no bairro santo Antônio em Juiz de fora e mais uma vez fui traído, porém eu não sabia.
Nosso namoro ficou firme ao ponto de pedir ela em casamento, ela no momento do pedido não aceitou alegando ser muito nova para casar. Achei justo, mas como ela uma mulher para mim linda não queria perder a chance.
Então disse que se ela não aceitasse ser minha noiva seria o fim de nosso namoro e cada um seguia seu caminho sem mágoas ou ressentimento. Minha surpresa foi que por livre e espontânea pressão ela acabou aceitando meu pedido de casamento… ufa
Tudo certo para o nosso casamento, tanta gente na igreja a espera ar, Credo letra da música fuscão preto, não podia ser mais brega.
Mas o fato foi que realmente marcamos a data e acredito que por medo dela em uma de minhas visitas a sua casa, quis porque quis transar comigo de qualquer jeito mesmo com seus pais na casa.
Olha só como a vida dá voltas e você acaba no mesmo lugar que iniciou, mas isso vou deixar para contar mais para frente para ter sentido.
Ela me ligou dizendo estar desesperada por que sua menstruação não desceu no dia certo e se os pais dela descobrirem que tínhamos tido relação sexual antes do casamento ela estaria fu… pontinhos.
Como a culpa “ foi minha”, nada mais justo que eu ajudar a resolver este problema porque o nosso medo era que a barriga fosse percebida antes mesmo de chegar ao altar. Como sou inocente ou idiota mesmo!!
Para resumir tudo o único jeito que achamos era o aborto e ela achou fantástica minha idéia, pode isso!
Mas não tinha mais o que ser feito, mesmo correndo risco de vida comprei uma cartela de Cytotec usado normalmente para dores de estômago, mas se tomar quatro de uma só vez pode causar aborto.
Chegou o dia tão esperado e como todo castigo para corno é pouco, nesse mesmo dia trabalhava em uma loja de eletrodomésticos e acabei sofrendo um acidente que abriu uma xereca na minha cabeça.
Á detalhe, normalmente é a mulher que acompanha seu marido após o casamento, né? No meu caso foi diferente, larguei meu emprego no banco e com o valor dos meus direitos trabalhistas, me mudei para Juiz de fora justamente para ficar junto dela, e ainda aluguei uma pequena casa e mobiliei com todos os móveis que uma casa precisa.
Consegui esse emprego na loja de eletrodomésticos em um pequeno shopping que mais parece uma galeria que shopping mesmo.
Voltando ao meu acidente … estava todo ensanguentado e quase desmaiando pela pancada recebida na cabeça as pessoas da rua ficaram impressionadas mas como já era esperado, não é problema meu, então...
Para minha sorte o pronto socorro ficava em frente ao Mister shopping e mesmo cambaleando cheguei e fui socorrido antes mesmo de desmaiar. alguns pontos e raio X da cabeça e já estava liberado para casar.
Tudo pronto, banho tomado, terno branco impecável e casamos.
A única pessoa da minha família que apareceu no meu casamento foi minha mãe e só estava lá porque uma de suas amigas que tinha carro a levou, caso contrário duvido que minha mãe me daria o prazer de sua presença.
Como minha mãe e sua amiga estavam em minha casa, precisaram voltar para São Paulo na mesma noite porque a sua amiga Marlene, precisava trabalhar no dia seguinte
Após um ano de casados tivemos nossa primeira briga por que perdi o interesse sexual nela, e por esse motivo me confidenciou que eu era um corno e que o filho que ela esperava não era meu e sim desse motorista de ônibus.
Bom, a verdadeira causa de ter perdido o interesse sexual não foi culpa dela e sim minha, porque? Um belo dia entrei para tomar banho assim que ela saiu e como não tínhamos ainda um cesto para colocar roupas sujas ficava tudo jogado no chão, menos uma calcinha dela que acredito ter lavado durante seu banho, estava pendurada na torneira do chuveiro.
Peguei aquela calcinha para poder ligar o chuveiro e uma vontade gigantesca de usar essa peça tão feminina foi maior que a razão, vesti durante meu banho e fiquei muito feliz, tão feliz que saí cantarolando do banheiro.
Sou realmente um boiola. Mesmo tendo três filhos com ela, na primeira oportunidade que tive ao ficar sozinho em casa fui me vestir completamente de mulher com calcinha, sutiã com enchimento, um vestidinho azul curto muito fofo que ficou perfeito em meu corpo. Pensei que me casando essa tara de usar roupas femininas sumiria, mas estava enganado e durante esses doze anos de casamento fui traído inúmeras vezes, porém a culpa sempre foi minha e não dela. Por várias vezes durante esse tempo que ficamos casados, eu parecia uma bolinha de pingue-pongue sendo jogada entre São Paulo e Juiz de fora. Como essa cidade mineira não tinha tantas opções de trabalho, quando perdi meu emprego no hotel Joalpa a situação apertou muito e quase passamos fome, então juntei o pouco dinheiro que tinha e fomos para São Paulo. Nessa época estávamos muito felizes em nosso relacionamento e ela nunca soube do meu “fetiche” em usar roupas femininas.
Em São Paulo demorei um pouco para arrumar emprego então meu tio Jorge por pena da gente cedeu uma pequena casinha que meu sogro na época construiu para nós.
Enquanto a casinha estava sendo construída, ficamos na casa da minha avó Rafaela que após a morte do meu avô acabou comprando uma casa no Ipiranga. Nessa época minha mãe, meu irmão e sua esposa Daniela moravam também na casa da minha avó. Então a casa ficou lotada sem lugar para mim e minha família. Com a autorização da minha avó, meu sogro fez da garagem um quarto onde ficamos até a casa ficar pronta. Quando a casa ficou pronta nos mudamos e mesmo sem pagar aluguel, minha mãe nos ajudava com alimentos, e assim foram se passando alguns meses até que consegui um trabalho como motorista em uma confecção, graças a minha mãe que me indicou esse lugar por ser de um amigo dela. E justamente nessa época minha mãe também tinha uma confecção de moda feminina, olha aí a armadilha…
A Patrícia ficava na confecção até eu sair do meu trabalho e juntos voltamos para casa.
Em um desses dias a Patrícia por saudades dos pais e irmãs, foi junto com meus tios para Juiz de fora, minha prima Denise estava casada nessa época, então, casa livre.
Durante meu almoço fiquei olhando as prateleiras de roupas e como estava doida para experimentar uma legging, não deu outra, assim que a Dora que fazia a limpeza saiu de perto, peguei uma calça legging branca e enfiei no meu bolso da jaqueta. Eu por morar um pouco longe do meu trabalho eu almoçava na censura livre, nome da confecção da minha mãe.
No final do expediente voltei para minha casa, tomei um banho e comecei a me montar. Como estava calor, vesti uma saia jeans desfiada na barra, uma blusinha baby look, e uma rasteirinha. Arrisquei uma maquiagem bem simples por não saber fazer direto, mas para mim ficou ótima.
Como morada vazia é oficina do diabo, me arrisquei sair na rua para saber como seria a sensação, sabe aquela adrenalina misturada ao medo, assim eu estava. Na primeira noite foi fantástico sem problemas.
Segunda noite, terceira noite, comecei a ganhar mais confiança. Mas quarta noite foi que meu mundo caiu, um de nossos vizinhos o Marcos estava me observando de sua janela e eu nem me dei conta, porque como disse eu estava muito confiante ao ponto de sair de mini saia preta e uma blusinha regata branca que visivelmente o sutiã aparecia, e com uma sandália de um pequeno saltinho. Por causa desta mega confiança sai sem o sobretudo que eu tinha.
Já no sábado como estava de folga, passei o dia todo em casa só curtindo meu lado femme e acabei ligando o som. Como estava sozinha em casa nem me importei e comecei a arrumar a casa, algumas vezes soltava a franga e dançava sem parar.
Por causa do som alto não ouvi quando meu vizinho me chamou e o safado pulou da janela do quarto dele para a minha casa e entrou pela a minha janela. Imagina o susto que eu levei ao me virar e dar de cara com ele me olhando, meu pai do céu…
Fiquei pálida na mesma hora e lágrimas começaram a descer pelo rosto. Ele abaixou o som porque eu não me movia, estava realmente em choque.
Quando a esmola é boa o santo esperto desconfia, né? E com uma expressão calma ele foi conversando comigo dizendo que não contaria nada a ninguém e assim foi me tranquilizando com as palavras certas no momento correto.
Quando fiquei mais calma e parei de chorar, ele queria ouvir minha história como comecei a usar roupas femininas, quando me descobri gay e por saber disso o porquê me casei?
Contei a ele o que eu poderia contar sem me expor demais, tipo assim: falei que era só um fetiche de usar roupas femininas, que não era gay e etc e tal.
Esse homem tinha segundas intenções comigo porque a chantagem veio logo em seguida.
Vamos fazer assim, você vai fazer o que eu mandar e em troca não conto nada pra sua esposa. Se mesmo assim não aceitar, ligo agora para o Jorge e digo que o sem vergonha do sobrinho dele vem aprontando durante a noite…
E então o que vai querer?
Lembra o que falei sobre a vida dar várias voltas e você acabar no mesmo lugar do início? Então, por mais que eu evite me envolver sexualmente com homens, a vida dá um jeito de me fazer voltar.
Mesmo implorando pra ele e dizendo que não era gay, não tinha jeito, ele estava decidido e pronto. Só me restou concordar e de cabeça baixa disse sim e do nada levei uma bofetada na cara que cheguei a chorar.
Sim meu senhor, vou fazer o que o senhor quiser… repete!
Como fiquei com muito medo de acontecer o pior eu disse o que ele me falou, exatamente do mesmo jeito.
Nesse momento ele se acalmou, sentou no sofá e com um dedo me chamou.
Me dirigi ao seu encontro e sem esperar outro tapa, volta e vem como uma cadela que você é. Pronto agora mais essa para minha humilhação ser completa.
Voltei para o mesmo lugar que estava e de quatro fui até ele. Como eu estava apenas de calcinha, blusinha e por baixo o sutiã, minha bunda ficou completamente exposta, e ele se divertia me dando tapas fortes nela para não deixar marcas em meu rosto, que a essa altura já estava muito vermelho.
Esse homem tinha uns 38 anos , moreno mais puxado para o negro, tinha um corpo malhado esculpido no exército segundo o que ele me contou.
Quando cheguei até ele, passou a mão em minha cabeça como se estivesse fazendo carinhos em um cachorro e me disse, boa menina.
Gente ainda tem muita coisa, quem quiser que eu continue comenta aí, ok!