“A paixão já passou em minha vida
Foi até bom, mas ao final deu tudo errado
E agora carrego em mim
Uma dor triste, um coração cicatrizado”.
Eu estava ali comemorando a minha primeira vitória e deixei a Nandinha fazer o serviço dela. Achei que a farra iria ser boa, mas meia hora depois, ela aparece no corredor andando rápido e Marlon atrás dela pedindo desculpas. O que será que essa putinha aprontou?
(Nandinha) – Marlon, você está confundindo as coisas. Melhor a gente não se ver mais. – Disse Nandinha, de forma taxativa e até meio nervosa.
(Marlon) – Fernanda, espere! Vamos conversar.
Marlon ainda tentou fazê-la parar, mas ela passou por mim, sem nem falar comigo e foi embora. Essa fedelha me paga!
Olhei pra Marlon e ele estava muito abatido e com o olhar perdido. Eu lhe ofereci um pouco de bebida e comida, mas ele não quis e disse que não acreditava no que a Lúcia fez.
(Helena) – Marlon, acho que você teve um livramento. Aquela garota era meio interesseira e muito deslumbrada. Eu sempre notei os olhares dela pras coisas aqui de casa.
(Marlon) – Agora que você disse isso, algumas coisas fazem sentido, mas fazer isso dessa forma? Que garota escrota! – Disse o meu enteado, se sentando no sofá e colocando as mãos na cabeça.
(Helena) – Não quero me meter, mas a Nandinha saiu daqui meio brava. Aconteceu alguma coisa?
(Marlon) – Eu sem querer devo ter entendido as coisas erradas. Ela me disse que está numa fase meio carente e eu tentei beijá-la no meu quarto.
(Helena) – Ah, é?
(Marlon) – Então ela disse que não era uma qualquer e que não era uma mulher pra eu desafogar as mágoas... – Tirando as mãos da cabeça e me encarando, continuou ... – Ela Disse que também tinha sentimentos e que eu estava me aproveitando da carência dela.
(Helena) – Não estou entendendo ...
(Marlon) – Você tem o telefone dela, né? Quero pedir desculpas a ela e chamar pra sair, mas vou devagar dessa vez. Ela parece ser uma ótima pessoa e disse umas verdades pra mim, que ninguém nunca tinha dito.
(Helena) – Acho a Nandinha uma excelente pessoa. Conheço a família dela e são pessoas direitas e muito sérias.
(Marlon) – Vamos ver ... Espero sair com ela e quem sabe até ter algo mais. Achei ela linda – Disse o garoto quase suspirando.
(Helena) – Não faça mal a ela, Marlon! Essa menina é pra se casar e já foi muito magoada.
(Marlon) – Eu estava falando em ter algo mais sério mesmo.
(Helena) – Hummm ...
(Marlon) – Melhor eu ir embora.
(Helena) – Fica aqui, Marlon! Vamos voltar pra piscina...
(Marlon) – Eu vou embora. Preciso me deitar e descansar um pouco. Eu quero juntar tudo daquela piranha e mandar logo pra ela, o mais rápido possível. – Falou Marlon se levantando e então continuou ... – Nós já estávamos praticamente morando juntos e no início ela trouxe uma nécessaire com coisas básicas, mas depois foi trazendo mais coisas e rapidamente ocupou mais da metade do meu armário. Aquela filha da puta!!!
(Helena) – Entendo.
Olhei pra ele mexendo no celular e fiquei curiosa.
(Helena) – O que está fazendo?
(Marlon) – Estou pedindo um Uber. – Disse, ele sorrindo.
(Helena) – Melhor mesmo, porque não se deve dirigir nessas condições.
(Marlon) – Toma, Lena! – Disse meu enteado, jogando pra mim a chave da BMW.
Fiquei sem entender ...
(Marlon) – Fique com o carro! Eu não posso te dar, pois eu estaria quebrando uma das cláusulas do testamento, mas eu posso te emprestar e deixar contigo pelo tempo que você quiser. – Dizendo isso, ele se aproximou e me deu um abraço ... – Eu prefiro o meu Porsche e era você que gostava de usar a BMW.
Eu fiquei admirada e totalmente sem ação com esse gesto dele. Se isso tivesse acontecido há anos atrás, eu teria até ficado com remorso.
(Marlon) – Lena? Lena, tudo bem?
(Helena) – Sim, sim ... Tudo bem, meu querido! É que eu não esperava por isso. Você me pegou desprevenida.
Eu estava emocionada e eu tentei chorar e não consegui.
(Helena) – Muito obrigado, Marlon! Você merece um beijo.
Dei um beijinho no canto da sua boca e depois um selinho. A princípio, ele se assustou, mas depois deu um sorriso. Nos despedimos e ele foi embora assim que o Uber chegou. Nem deu tempo de me sentar na cadeira e eu recebi uma ligação da Marina, irmã do Marlon.
(Marina) – Lena, estou com uns assuntos pra resolver aí no Rio e queria saber se posso ficar na sua casa.
(Helena) – Claro! Como estão as coisas aí em Saquarema?
(Marina) – Eu pensei em vender a casa porque o papai morreu aqui, mas eu tenho tantas lembranças boas ... – Ela fez uma pausa e continuou... – Decidi fazer algumas mudanças e aos poucos estou deixando do meu jeito.
(Helena) – Seu pai deve estar muito feliz contigo e eu já te disse que você pode contar comigo sempre que precisar. Esta casa estará sempre de portas abertas pra você.
(Marina) – Obrigado, Lena!
(Helena) – Vem sozinha ou com namorado?
(Marina) – Você sabe muito bem que eu não tenho namorado.
(Helena) – Achei que você pudesse ter conhecido alguém.
(Marina) – Sabe como é, né? Até o momento não achei ninguém realmente interessante. Infelizmente, quem eu quero, não me quer.
(Helena) – Você nunca me falou isso. Se quiser minha ajuda ...
(Marina) – Ah ... Esquece que eu falei isso ... É um relacionamento impossível!
(Helena) – Nada é impossível, querida! Ele está morto?
(Marina) – Não, né!
(Helena) – Então você tem chance!
(Marina) – O cara é casado! Seria muito errado da minha parte.
(Helena) – Entendo, mas veja da seguinte forma. De repente ele não está feliz no casamento e é você que vai dar felicidade a ele.
(Marina) – Talvez ... Na verdade ele não é casado ainda, mas tem namorada firme e ele já me disse que pretende se casar com ela. Está bem apaixonado.
(Helena) – Vocês conversam?
(Marina) – Lena, esquece o que eu falei.
(Helena) – Marina, não me leve a mal, mas eu sei por quem você é apaixonada.
(Marina) – Como assim? Eu nunca falei isso pra ninguém.
(Helena) – O problema é que você dá muita bandeira, queridinha ... Eu já sei disso há tempos. Na verdade, desde quando você era criança. O jeito que você olhava e ainda olha pra ele ... Quando ele chega e você fica toda corada e seus olhos brilham ... Eu poderia falar com ele. Quem sabe você tem uma chance?
(Marina) – Não fala com o Tarcísio!!!
Puta que o pariu, fedelha!!! Não pode ser ... Deus não está fazendo isso comigo. Hahahahaha. Eu devo ter feito alguma coisa boa no passado.
(Helena) – O Tarcísio?
(Marina) – Ué , você não disse que sabia?
(Helena) – Desculpa, Marina, mas você nunca soube esconder este sentimento. Como eu disse, desde criança eu já reparava nisto.
(Marina) – Pelo amor de Deus, Lena! Não fala isso com ninguém! Quando eu era criança e nós nos encontrávamos, ele sempre era muito carinhoso comigo e eu gostava tanto deste carinho que acabei criando este amor platônico por ele. Quando meu pai era vivo eu ficava me policiando, pois sabia que ele não me apoiaria. A diferença de idade ... ele sempre foi mulherengo ...
(Helena) – Marina, me deixa te perguntar uma coisa?
(Marina) – Pode perguntar.
(Helena) – Você sente desejo pelo Tarcísio? Tesão, mesmo?
(Marina) – Ai, Lena, claro que sinto.
(Helena) – Então eu vou ser sincera contigo. Não existe isto de amor platônico. Amor platônico não envolve tesão. Você sabe que eu sou a melhor amiga do Tarcísio, né?
(Marina) – Sei ... Papai morria de ciúmes dessa sua amizade com ele.
(Helena) – O Tarcísio é uma boa pessoa, mas ele só se interessa por mulherão, ou alguém que ele esteja muito a fim.
(Marina) – Não entendi, onde você quer chegar.
(Helena) – Sendo bem sincera contigo e não fique chateada com o que eu vou falar, mas você não tem chance nenhuma com o Tarcísio.
(Marina) – Não precisava ser tão sincera!
(Helena) – Você não é feia, pelo contrário, mas a sua beleza é meio apagada, sabe ... Você não se cuida. Não faz as unhas, não faz um corte de cabelo que valoriza o rosto, não usa roupas que mostram o corpo lindo que você tem, não usa maquiagem e o batom que você usa é quase tom da sua pele.
(Marina) – É que eu não tive a minha mãe pra ajudar nessa parte e eu tinha muita raiva de você e ciúme por tomar o lugar dela.
(Helena) – Quando eu conheci o Tavinho, ele já era viúvo, querida! Eu não fiz nada demais. Me desculpa se algum dia eu fiz algo que te desagradou.
(Marina) – Eu sei. É que eu era mais nova e me deixava influenciar pelas minhas amigas que diziam que toda madrasta é uma megera, mas tem mais uma coisa que me fez aplacar este sentimento que eu tenho por ele. Ainda por conta de não ter uma mãe, meu pai ser muito ausente na minha vida, só se preocupando com o Marlon, e por influência das amizades, eu acabei me tornando homossexual.
Caralho !!! Por esta eu não esperava !!! Tive que manter a calma pois a situação estava ficando cada vez melhor. Agora eu tinha mais opções para transformar esta idiota em uma puta mesmo.
(Helena) – Como assim? Me explique isto direito.
(Marina) – Foi como eu disse, não havia a menor possibilidade de eu conseguir me relacionar com o Tarcísio. Por conta disto, nenhum outro homem me atraia. A solução que eu encontrei foi me relacionar com outras garotas e é isto que eu tenho feito desde a minha adolescência.
(Helena) – Mas se você me disse que sente desejo pelo Tarcísio, então você não é lésbica. Você é bissexual.
(Marina) – Acho que você tem razão... Eu gosto de meninos e meninas.
(Helena) – Agora a pergunta mais importante: você quer que eu te ajude a conseguir o Tarcísio.
(Marina) – Será que eu consigo? Você disse que ele só se interessa por “mulherão”.
(Helena) – Se você confiar em mim, eu posso te transformar numa mulher fantástica e maravilhosa. Tenho certeza de que o Tarcísio vai te notar e vai até largar aquela namoradinha sem sal dele. Prefiro que meu amigo tenha uma esposa que nem você do que aquela lá.
(Marina) – Você acha que eu tenho chance?
(Helena) – Acho, mas você vai ter que fazer tudo o que eu disser.
(Marina) – Eu iria só semana que vem, mas acho que vou amanhã pra aí. Tudo bem?
(Helena) – Perfeito! Te aguardo amanhã, querida. Beijos.
Hahahahahaha. O que eu posso fazer se o coelhinho entra de boa vontade na toca do lobo? Agora é essa putinha me ligando ... O que será que ela quer?
(Nandinha) – Lena, eu andei pensando e eu topo fazer o serviço, mas com uma condição.
(Helena) – Qual?
(Nandinha) – Eu fiz uma pesquisa sobre o Marlon e eu vi que ele tem um bom futuro pela frente. Ele é bonito, tem um corpo maneiro e parece ser aquele tipo de cara que gosta de agradar as mulheres.
(Helena) – E daí?
(Nandinha) – Eu já estou com 25 e eu acho que está na hora de parar com as farras. Cansei de sair com velho, quando eu posso ter um novinho desse só pra mim e botar ele no cabresto.
(Helena) – Eu não quero isso! Eu quero que ele tenha um milhão de chifres!
(Nandinha) – Pra que?
(Helena) – Pro pai dele sofrer no quinto dos infernos ...
(Nandinha) – Eu pensei que talvez eu pudesse me apaixonar por ele, sabe? Ele é bem atencioso e gentil, mas é enérgico quando tem que ser.
(Helena) – Faça-me o favor ... Vai tomar no seu cu, Nandinha, que deve estar bem largo, por sinal.
(Nandinha) – Me dá 10 anos com ele. Depois disso eu meto um chifre nele tão grande que ele nunca mais vai se esquecer.
(Helena) – Nada disso!
(Nandinha) – Eu preciso de tempo, pra ele confiar em mim. Ele acabou de ser traído.
(Helena) – Te dou 1 ano. Em um ano você já tem que estar morando com ele, e aí você já tem direito a união estável.
(Nandinha) – Um ano é pouco.
(Helena) – Um ano é mais do que suficiente pra você brincar de casinha. Depois disso quero ver chifre.
(Nandinha) – OK, você venceu! Mas você tem que deixar eu ficar com ele pelo menos uns 10 anos pra eu fazer o meu pé de meia. Depois disso eu dou até o meu cu pro Kid Bengala na frente dele.
(Helena) – Combinado! Por isso você está fazendo esse teatrinho todo com ele?
(Nandinha) – Mais ou menos ... Eu estou fazendo o papel de garota indefesa que precisa de proteção. Nenhum homem resiste a uma garota que precisa ser protegida. É instintivo ... E eles se sentem os fodões quando conseguem proteger a garota indefesa. Sempre dá certo.
(Helena) – Você devia ser coach de pilantragem. Daqui a pouco vai me superar, kkkk.
(Nandinha) – Já superei! Kkkk. Tchau sogrinha.
Tenho que ficar de olho nessa putinha, porque se eu der mole, ela vai acabar me enrolando.
No dia seguinte, Marina chegou e quando eu a vi, tive a certeza de que ela ia me dar trabalho porque estava muito largada. Ela não era feia, mas usava umas roupas nada a ver.
23 anos com os cabelos negros e encaracolados presos com uma piranha de cabelo. Sua pele era mais branca que o mármore da minha cozinha e os olhos eram amendoados e ligeiramente puxados. A mãe tinha uma descendência meio asiática, sei lá ...
Seu corpo era meio reto, mas era jeitoso porque tinha uma bundinha pequena, mas arrebitada e os seios eram médios. Pra fechar com chave de ouro, usava um óculos de grau redondo estilo John Lennon.
(Helena) – Marina, nós vamos sair agora. Marquei hora pra você na clínica. Limpeza de pele, depilação total, drenagem linfática.
(Marina) – O que? – Perguntou ela assustada.
(Helena) – Qual o problema?
(Marina) – Nunca depilei lá embaixo ... – Disse minha enteada, olhando pra própria virilha.
(Helena) – Eu conheço o Tarcísio e ele gosta de buceta lisinha sem nenhum pelo e o cuzinho também tem que estar lisinho.
(Marina) – Deve doer muito!
(Helena) – Vai doer um pouco sim, mas depois você se acostuma.
(Marina) – Ok. – Disse ela, conformada, mexendo os ombros.
(Helena) – Depois iremos no salão cortar o cabelo, fazer pé e mão e quem sabe até pintar o cabelo. A maquiagem eu faço depois em você e te ensino.
(Marina) – Acho que isso tudo vai ser em vão ... O Tarcísio é apaixonado pela Débora e ela é linda.
(Helena) – Primeiro cuidamos do seu visual e depois a gente lida com ela e o Tarcísio.
(Marina) – Ai, Lena ... Eu acho que não devo fazer isso.
(Helena) – O Tarcísio conhece você faz um tempão, mas ele nunca tentou nada em respeito ao seu pai.
(Marina) – Jura? – Me perguntou admirada.
(Helena) – É óbvio, né?
(Marina) – Faz sentido! Meu pai tinha muito ciúme dele contigo e comigo.
Que saco!!! Não aguento mais essa história. Por que ela não me pergunta logo se a gente tinha alguma coisa? Fica fazendo esse joguinho ... Garota chata! Saímos então pra realizar os tratamentos de beleza e enquanto Marina estava ocupada, eu liguei pro Tarcísio.
(Helena) – Oi, meu amor ... Tudo bem contigo?
(Tarcísio) – Oi, Lena! Estou ocupado agora. É algo urgente?
(Helena) – Muito! Estou com saudades de você.
(Tarcísio) – Lena, eu já disse que não irei participar do seu esquema. Nem adianta vir pra cima com esse charminho.
(Helena) – Tarcísio, você sabia que eu estou até entrando em depressão porque me sinto abandonada e sozinha?
(Tarcísio) – Isso é verdade?
(Helena) – Claro! Eu estou sofrendo muito. Está difícil me adaptar a essa nova vida.
(Tarcísio) – Daqui a pouco você se acostuma.
(Helena) – Preciso muito conversar contigo. Vou enlouquecer se não me desabafar com alguém e você é o meu melhor amigo.
(Tarcísio) – Tudo bem, Lena! Eu vou te visitar. Eu estou muito feliz que você e o Edu conversaram e estão buscando uma convivência mais pacífica.
(Helena) – Estou tentando ... Você poderia ir mais tarde lá em casa, lá pelo final da tarde?
(Tarcísio) – Não sei se a Débora vai poder ir.
(Helena) – Na verdade eu queria só a sua presença. Tenho uma surpresa pra você.
(Tarcísio) – Lena, o que você está aprontando? Eu não vou te comer. Nem venha com fantasia de sexshop ou com alguma coisa sexual.
(Helena) – Ihhhhh, seu grosso! Não posso querer fazer uma surpresa pra agradar o amigo?
(Tarcísio) – Desculpa! É que eu conheço muito bem os seus joguinhos.
(Helena) – Traz uma sunga, ou então se quiser, pode nadar pelado.
(Tarcísio) – Engraçadinha, eu vou levar uma bermuda de Tactel, pra você não inventar moda.
(Helena) – Como você quiser ... Preciso mesmo é de você. Da sua companhia e da sua amizade.
(Tarcísio) – Mais tarde apareço lá.
Agora é só saber conduzir a situação e torcer pro Tarcísio estar com tesão.
O dia passou rápido e quando enfim tudo acabou, eu consegui realizar o milagre da transformação. Eu merecia era ser canonizada por esse grande milagre.
Aquela menina sem graça, agora estava toda depilada sem nenhum pelo no corpo. Seus cabelos pretos, agora eram loiros e com luzes, com um corte moderno que ia até os ombros. Sua pele branquinha agora estava levemente bronzeada, artificialmente é claro e sem exageros. Unhas dos pés e mãos na cor vinho que combinavam com a cor do batom. Uma leve maquiagem pra destacar os olhos e as maçãs do rosto e, pra finalizar, óculos no estilo mais pra gatinha.
(Helena) – Gostou, querida?
(Marina) – Estou me sentindo estranha, mas acho que eu gostei. Ficou bem diferente.
(Helena) – Vamos dar um mergulho! Tá muito quente e a gente fica ali no rasinho, pra não estragar a maquiagem e o cabelo.
(Marina) – Eu só não trouxe meu maiô ... – Disse ela, meio manhosa.
(Helena) – Graças a Deus!!! Chega de maiô. Vou te emprestar um biquíni, estilo cortininha. É bem sensual e você tem que se acostumar com roupas que valorizem o seu corpo.
(Marina) – Tudo bem!
Fomos nos trocar e ela ficou muito envergonhada com o tamanho do biquíni, mas eu disse que estava errado e quando puxei ainda mais o biquíni pra ficar menorzinho, ela deu um gritinho.
(Marina) – Assim não, Lena! Vai aparecer a minha xoxota.
(Helena) – Vai não, queridinha. Confie em mim, que vai valorizar a sua depilação, mostrando que você está toda depilada ou quase toda.
(Marina) – Vamos pra piscina! Quero entrar logo na água.
(Helena) – Está com vergonha?
Ela confirmou com a cabeça e eu disse pra ela não ficar. Fiquei olhando pra ela e pensando que depois que eu terminasse com ela, a coitadinha iria virar uma piriguete viciada em sexo.
Conversamos sobre vários assuntos, inclusive o do irmão, que tinha terminado com a namorada. Ela quis saber o que aconteceu, mas eu não quis falar pra não queimar o garoto e por enquanto eu tinha que ser a boazinha, porque Marlon seria um dos meus sustentos mensais.
Eu sabia que aquele um milhão não duraria muito tempo e eu tinha que agir rápido. Caralho!!! Esqueci de ir ao banco pegar o dinheiro do leitão. Vou mandar mensagem pro Montanha, que ele vai me ajudar.
(Helena) – Montanha, tudo bem contigo? Estou precisando de uma ajuda urgente.
(Montanha) – Tudo bem, Madame? Há quanto tempo!
(Helena) – Estou precisando de 10 mil reais em dinheiro vivo.
(Montanha) – Sequestro?
(Helena) – Antes fosse ... É pra pagar uma dívida e não posso deixar rastro.
(Montanha) – Eu não tenho como te ajudar, porque agora estou na Alemanha!
(Helena) – Alemanha?
(Montanha) – Segurança particular!
(Helena) – E o que eu faço?
(Montanha) – Vou te passar um contato. Você faz o Pix pra ele, e ele leva o dinheiro. Se quiser outras coisas pro seu lazer, ele também pode ajudar.
(Helena) – Entendi. Me passa então.
Me despedi dele e fiquei aguardando o contato. O tal cara, com o apelido de Graveto, marcou de passar mais tarde aqui em casa, eu fiz o Pix pra ele e ainda comprei um pouco de maconha, loló, lança perfume e ecstasy.
Voltei pra fazer companhia pra Marina e ela estava deitada na espreguiçadeira de bruços, com aquela bundinha arrebitada toda a mostra, pois o cuzinho parecia querer comer o biquíni. Ficamos conversando mais um pouco e eu perguntei se ela queria beber algo e me pediu cerveja.
(Helena) – Ah, não ... Você vai beber um pro seco comigo. Cerveja é muito povão ... Você tem que se destacar, entendeu?
(Marina) – Tudo bem.
Enquanto eu estava servindo as bebidas, a campainha tocou. Era o Tarcísio.
(Helena) – Oi, meu amor ... Que bom que você veio ...
(Tarcísio) – Não posso demorar! Tudo bem, contigo? – Disse o meu Tarcísio de forma bem fria.
(Helena) – Mais ou menos ... Agora estou tendo que suar a camisa, como dizem.
(Tarcísio) – Eu sei, mas você ainda tem uma casa fantástica.
(Helena) – Que eu não posso vender e tem problemas fiscais.
(Tarcísio) – E eu sei que o Edu te deu uma grana boa. Ele não me disse quanto, mas me falou que daria pra você se reerguer.
(Helena) – O Edu é um amor, né? Trouxe sunga? Estou na piscina com uma amiga.
Tarcisio – Trouxe, sim, mas vou botar uma bermuda.
Tarcísio tirou a roupa na minha frente sem cerimônias pra me provocar, aquele safado ... Mesmo mole, aquele cacete era grande. Fiquei salivando, mas sabia que ele não iria ceder assim tão fácil.
(Helena) – Filho da puta!!! Você fica mostrando essa coisa enorme e depois não quer que eu faça uma besteira.
(Tarcísio) – Ah, Lena ... você já me viu nu um milhão de vezes. Já era pra estar acostumada. – Disse o garanhão sorrindo e divertindo por me ver alterada.
(Helena) – Nunca vou me acostumar com esse pirocão, kkkk.
Fomos andando até a piscina e Tarcísio viu Marina deitada de bruços com o biquíni minúsculo enfiado no rego.
(Tarcísio) – Lena, quem é a sua amiga? – Perguntou ele de forma interessada .
(Helena) – Gostou dela?
(Tarcísio) – Ela é magrinha, mas é gostosinha. Só que eu agora estou fora do mercado.
(Helena) – Ei, olha quem chegou!
Quando Marina olhou e viu Tarcísio ficou cheia de vergonha e pulou pra dentro da piscina pra esconder o seu corpo.
(Helena) – Ela é um pouco tímida.
(Marina) – Oi, Tarcísio ... Tudo bem?
(Tarcísio) – Marina? É você, Marina? – Disse o Tarcísio, sem acreditar e esfregando os olhos pra ter certeza de que não era uma miragem.
(Marina) – Eu estava com alguns assuntos pra resolver aqui no Rio, e a Lena me deu uma ajuda no visual, mas está estranho, né? Acho que não combina comigo.
(Helena) – Claro, que combina, querida!
(Tarcísio) – Lena, vem aqui! Vamos conversar!
(Helena) – Já voltamos, Marina! Só um instante ...
Tarcísio me puxou pra dentro da casa e começou a me enquadrar!
(Tarcísio) – Lena, o que você está tramando?
(Helena) – Nada! Ela era muito largada! Estou só melhorando a vida dela.
(Tarcísio) – Eu não vou fazer o que me pediu! Eu mudei, Lena. Eu amadureci e eu achei que você estava disposta a isso também.
(Helena) – Tarcísio, você não sabe o que estou passando! Sabe quando foi a última vez que eu saí pra comer num bom restaurante? Tem mais de uma semana que eu não faço isso! Sabe quando foi a última vez que eu fiz uma viagem pra Europa? Foi antes do corno velho morrer. Estou bebendo esse pro seco aqui de uma marca que eu nunca ouvi falar e nem caviar estou comendo mais ... Eu agora tenho que pensar sempre no futuro.
(Tarcísio) – Se você trabalhar duro, você vai conseguir ter esse padrão de novo. Você é uma ótima profissional. Cheia de cursos e especializações ...
(Helena) – Porra nenhuma, Tarcísio! Até parece que você não me conhece! Comprei todas as certificações. Enquanto o corno pagava pra eu ir fazer cursos, eu dava a buceta e o cu por aí.
(Tarcísio) – Porra, Lena! Isso pode dar uma merda ... Se algum procedimento der ruim, você pode até ser presa. – Vociferou Tarcísio, aumentando o tom de voz.
(Helena) – Relaxa ... Eu quando faço procedimentos, pergunto tudo antes pra uma amiga, além de ver vários vídeos na internet...
(Tarcísio) – internet, Lena? Internet? Você perdeu o juízo? Você já viu quantas pessoas estão sendo presas ou respondendo processos por fazer procedimentos estéticos que deram errado?
(Helena) – Tarcísio, é o seguinte. Não se meta nos meus negócios, que eu não me meto nos seus e se você não fizer o que eu pedir, você vai se foder, entendeu? Estou falando sério.
(Tarcísio) – Você vai me dedurar pro Edu? É isso, mesmo? Não acredito que você seria capaz de estragar a nossa amizade e estragar a minha amizade com ele. – Disse o meu amigo, de forma ríspida e continuou... – Você vai destruir um casamento de mais de uma década e vai fazer uma confusão na cabeça da Nayla se contar que eu sou o pai dela.
(Helena) – Eu não queria chegar a isso, mas eu não tenho escolha. Eu passei vários anos aturando aquele velho chato e não ganhei quase nada. Eu tenho que sair por cima, entendeu?
(Tarcísio) – Lena, eu te peço ... Não faça isso ...
(Helena) – Você é um filho da puta, Tarcísio! Eu te amei muito ... Você me engravidou duas vezes ... DUAS VEZES!!!
(Tarcísio) – Eu falei pra você tomar a pílula. Você sabe muito bem que eu não gosto de camisinha.
(Helena) – Eu não tomei a pílula, porque eu achei que você fosse assumir e ia ficar comigo. Achei que você iria me amar do mesmo jeito que eu te amava.
(Tarcísio) – Eu iria assumir os filhos, mas assumir você não dá, Lena. Você iria me botar chifre como fez em todos os seus relacionamentos.
(Helena) – Não acredito que eu cheguei a pensar na possibilidade de largar o Otávio pra ficar contigo. Eu já estava grávida de 2 meses e tive que tirar. Você não tem ideia do quanto eu sofri ...
(Tarcísio) – Desculpa, Lena, mas nós combinamos lá no início que não haveria sentimento. Era só pegação e você concordou. Aliás, foi você, que veio com esse papo de que seria só pegação e curtição. – Disse ele, frisando as palavras pegação e curtição.
(Helena) – Mas eu não sabia que iria me apaixonar por você.
(Tarcísio) – Lena, vamos esquecer isso e manter a nossa amizade. Eu gosto muito de você e, além disso, já passamos por muita coisa juntos. Você já me ajudou e eu também já ajudei você, mas eu te peço que não faça isso com o Edu e nem com a Marina.
(Helena) – Vou te mostrar uma coisa.
Mostrei a ele fotos e vídeos da despedida de solteira da Monica. Os dois deitados na cama dormindo, com a Mônica cheia de porra na cara, nos seios e nas pernas. Os dois nus e abraçados e visivelmente cansados depois de uma noite inteira de sexo.
(Tarcísio) – Você é foda, Lena! Eu não sabia que era a Mônica. Era um Dark Room. Música alta. Eu estava bêbado ... Não acredito que você planejou isso tudo?
(Helena) – Lógico que não, mas a Mônica me disse que sempre teve vontade de experimentar alguém dotado. Achei que seria a oportunidade perfeita pra ela aproveitar.
(Tarcísio) – Você me disse que era uma festa liberal ... Se eu soubesse que era a despedida de solteira da Mônica, eu nunca teria ido, muito menos, feito isso.
Nessa hora, ele baixou a cabeça e ficou muito emocionado, mas eu não podia fraquejar, por mais que me doesse fazer isso com ele.
(Helena) – Mas fez ... E vocês dois fizeram a Nayla naquela noite.
(Tarcísio) – Não tem um dia que eu me arrependa disso. O olhar da Mônica, desesperada quando acordou e me viu nu ao lado dela.
(Helena) – Eu sei ... Naquela época nós éramos mais chegadas. Ela pensou em abortar e até tirar a própria vida, sabia?
(Tarcísio) – Porra, Lena! Olha a merda que isso vai dar.
(Helena) – Me ajuda mais uma vez, que eu te ajudo. Ela já é apaixonada por você. Larga a Débora e se casa com a Marina. Vocês vêm morar aqui e a gente fica juntinho. Você vai ter duas pra comer sempre que quiser.
(Tarcísio) – Não posso largar a Débora, Lena. Estou realmente gostando dela e nós vamos nos casar.
(Helena) – Se você não fizer o que eu estou te pedindo, eu vou fazer da Marina a mulher mais puta do Rio de Janeiro. Ela vai ser marmita de todo mundo. Principalmente agora que eu descobri que ela é bissexual !!! Imagina as orgias que eu não vou fazer com ela !!!
(Tarcísio) – Lena, a Débora tá grávida! Por isso a gente está acelerando o casamento.
(Helena) – Ah, não, Tarcísio! Todo mundo pode ter filho contigo, menos eu ... Pra mim já chega! Eu vou falar com o Edu amanhã mesmo ...
(Tarcísio) – Espera, Lena! Tudo bem! Eu vou fazer o que está me pedindo, mas vai ser a última vez que eu te ajudo e quando você precisar de um amigo, não me procure. – Disse aquele homão, praticamente chorando e enxugando as lágrimas.
(Helena) – Ah, não fala assim. A gente se ama Tarcísio! Por que você não enxerga isso?
(Tarcísio) – Vamos resolver logo esse assunto.
Eu e Tarcísio voltamos para a piscina e a Marina ainda estava dentro d’água.
(Helena) – Melhor sair da água. Vai ficar toda murcha, kkkk.
(Marina) – Não posso sair da água ...
(Helena) – O que houve?
(Marina) – Esse biquíni que você me emprestou é muito pequeno e meio transparente.
(Helena) – O Tarcísio vai virar de costas. Ele nem vai ver nada.
Tarcísio virou de costas e Marina saiu da piscina pegando uma toalha.
(Helena) – Desculpa, Marina! É que eu não sabia que o Tarcísio viria aqui e por isso peguei esse biquíni. Achei que seríamos só nós duas.
(Marina) – Tudo bem. Pode olhar, Tarcísio!
(Tarcísio) – Marina, você está linda sabia? Não tem por que ficar com vergonha de mim? Somos praticamente família. Se esqueceu que a gente se conhece desde que você era novinha?
(Marina) – É verdade.
(Tarcísio) – Se lembra que o seu pai ficava danado quando você se sentava no meu colo? Ele me deu esporro várias vezes por isso.
(Marina) – Nunca soube disso ...
(Tarcísio) – Seu pai sempre teve um pouco de ciúmes da minha amizade com o Edu e depois que ele se casou com a Lena, aí piorou tudo.
(Helena) – O seu pai não está mais aqui. Se você quiser, pode se sentar no colo dele agora, kkkk.
(Marina) – Não, Lena ... Nada a ver ... – Retrucou, Marina com o rosto ruborizado.
(Tarcísio) – E um abraço? Abraço pode, né?
Marina se levantou e foi em direção do Tarcísio pra ganhar um abraço. Assim que se abraçaram, ele puxou a toalha dela e os dois riram. Ela estava meio envergonhada, mas estava feliz. Outro abraço aconteceu e agora ele falava alguma coisa no ouvido dela, que riu mais uma vez.
Tarcísio então tirou a bermuda de tactel e pulou na piscina. Marina foi atrás dele e ficaram lá conversando. Eu fiquei só de olho e atenta ao movimento dos dois.
(Tarcísio) – Lena, estou com sede. Tem como pegar pra mim, uma cerveja?
(Marina) – Também quero!
(Tarcísio) – Sério? Adoro mulher que bebe cerveja.
Os olhinhos dela brilharam.
Fui até a cozinha gourmet, mas permaneci de olho neles. Vi que eles estavam bem juntinhos e falavam baixinho um com o outro. Voltei até eles e entreguei as cervejas. Eles estavam encostados na borda da piscina e eu sentada na espreguiçadeira só conseguia ver suas cabeças e parte dos ombros.
Tarcísio havia dito que não poderia se demorar, mas o tempo foi passando. A campainha tocou novamente e era o tal Graveto, que trazia a minha encomenda. Conferi tudo e disse que talvez eu precisasse do serviço novamente.
Guardei o dinheiro e o “material recreativo” e voltei pra piscina. Os encontrei no mesmo lugar só que um pouco mais próximo. Tarcísio falava com Marina com seus rostos quase colados. Ela, por sua vez, ainda estava um pouco tímida e ele teve que tomar a iniciativa de beijá-la. Ele lhe dá um beijo na boca, que ela corresponde, mas logo para e fica novamente assustada, olhando pros lados.
Decido voltar pra piscina e os dois agem como se nada tivesse acontecido. Tarcísio dá algumas braçadas na piscina e volta novamente pra borda, mas dessa vez para atrás dela, que se assusta com a chegada dele por trás e eu até imagino o motivo.
Ela olha pra trás, como se fosse recriminá-lo, mas ele sorri pra ela e fala pra ela relaxar.
(Helena) – Tudo bem aí?
(Marina) – Tudo. É que eu falei com o Tarcísio que esse biquíni está incomodando um pouco e ele está me zoando.
Ela estava toda envergonhada e um pouco incomodada.
(Helena) – O Tarcísio é um brincalhão, kkkk, adora zoar a gente.
(Tarcísio) – Eu falei pra ela ficar sem biquíni de brincadeira e ela quase me bateu, kkkk. – Brincou Tarcísio, rindo e tentando fazer cócegas nela.
(Helena) – Se você quiser ficar, Marina, não vejo problemas. Somos todos adultos aqui. Eu e o Tarcísio lidamos com corpos o dia inteiro nas nossas profissões. Já olhamos tanta gente pelada, que isso ficou normal pra gente.
(Marina) – Melhor, não ... Quem sabe num outro dia? Já fiz muita coisa que não estava acostumada hoje.
(Tarcísio) – Marina, você deveria vir mais vezes aqui no Rio. Não me deixe com saudades.
(Marina) – Vou aparecer mais vezes, com certeza.
Tarcísio então que estava atrás de Marina, lhe dá um abraço por trás e um beijo na bochecha, quase no pescoço.
Ela tomou um susto de novo e decidiu sair da piscina.
(Marina) – Vou tomar um banho.
(Tarcísio) – Melhor eu ir embora e amanhã a noite se você não tiver nada pra fazer, eu posso passar aqui.
(Marina) – Se for nesse horário, por mim, ok.
Marina entrou em casa enrolada na toalha e eu esperei um pouco até ouvir a porta do quarto bater.
(Helena) – Caralho, Tarcísio! Você já a comeu?
(Tarcísio) – Não. Só dei um beijo e umas encoxadas.
(Helena) – Você tem que ir mais rápido! Devia ter comido.
(Tarcísio) – Depois que você disse que ela tinha interesse por mim, eu fui logo pra cima. Disse que o meu namoro não estava indo bem e acho que ela acreditou. Mas ela impôs alguns limites ainda.
Ele saiu da piscina e eu vi que ele estava completamente duro. O pau dele nem cabia na sunga e aquela cabeça rosada estava saindo pra fora.
(Helena) – Tarcísio, olha como você está!
(Tarcísio) – Eu sei como eu estou! Fica de quatro que eu vou comer o seu cu. Não é isso o que você quer? Já que eu estou fodido mesmo, pelo menos eu vou aliviar a tensão contigo.
(Helena) – Aqui não, Tarcísio! Ela pode voltar a qualquer momento.
(Tarcísio) – Tô nem aí ... Se ela voltar, eu garanto que como ela na sua frente ... Agora fica de quatro e vê se não grita muito alto.
Ele já foi me agarrando e me botando de quatro e eu não queria dessa forma. Meu plano poderia desandar e meu futuro estaria comprometido, mas ao mesmo tempo eu tava louca pra sentir esse pirocão me arrombando.
(Tarcísio) – Abre essa bunda pra mim, putinha!
Não acredito que eu estava fazendo essa maluquice. Abri a minha bunda e ele colocou o meu biquíni pro lado e foi tentando colocar aquilo em mim. Não estava entrando de jeito nenhum ... Não ia entrar.
Ele cuspiu na mão e esfregou no meu cu. Mais outra cusparada e dessa vez enfiou um dedo. Eu permanecia com as mãos segurando a minha bunda e ele foi tentar mais uma vez.
Melhorou um pouco, mas estava difícil.
(Helena) – Não vai dar, amor ... Assim não vai dar ...
(Tarcísio) – Vai ter que dar! Aguenta! – Falou Tarcísio, com raiva.
Eu estava suando frio, até que a cabeça passou, arregaçando as minhas pregas e invadindo o meu cu. Eu sabia que isso estava longe do fim, pois o pau dele além de ser grande tem o corpo mais grosso que a cabeça.
Ele foi enfiando e eu me segurando pra não gemer. Coloquei a mão pra trás e ainda faltava bastante. Decidi tocar uma siririca pra tentar aliviar a dor e aumentar o meu prazer, mas ele estava meio nervoso. Ele tirou a minha mão da buceta e segurou os meus braços.
Ele foi avançando cada vez mais e eu logo senti a sua virilha batendo na minha bunda e quando ele aumentou a velocidade, eu não consegui conter o gemido.
(Tarcísio) – Isso! Geme mais alto pra Marina ouvir e acabar com o seu plano. Geme, sua safada!
Tive que ficar calada e suportei sem gemer. Tarcísio nunca tinha feito isso comigo. Não era mais sexo, mas sim uma curra. A força que ele estava usando me deixaria sem me sentar no dia seguinte com certeza. Filho da puta!!! Você me paga!
(Tarcísio) – Vou gozar, sua vadia! Ahhhhh, caralho!
Assim que ele gozou, eu fiquei de pé e dei um tapa na cara dele.
(Helena) – Me machucou, seu filho da puta!
(Tarcísio) – Isso é pra você saber como eu estou me sentindo! Você está me fodendo e eu não tenho o direito nem de gemer e reclamar.
Eu olhei nos seus olhos e ele começou a chorar. Sentou-se ao meu lado e eu o abracei carinhosamente. Eu sabia que estava pressionando-o demais, mas a vida é dura.
(Helena) – Eu te perdoo, meu amor. Sei que isso não é fácil pra você.
(Tarcísio) – Eu vou embora, Lena! Me desculpa se eu te machuquei, mas eu estava muito nervoso.
(Helena) – Eu vou ficar sem me sentar por uns três dias, mas eu te entendo. Prometo que tudo vai se resolver da melhor forma possível.
Nos despedimos e ele foi embora. Fui até o quarto da Marina e ouvi ela gemendo e dizendo o nome do Tarcísio ... Minha vontade era de entrar no quarto com meu vibrador e currar aquela chatinha no cu, igual o Tarcísio fez comigo, mas eu estava satisfeita com o andamento dos meus planos e fui pedir um jantar pra nós duas.
Continua ...