Estava eu sentada em um bando de praça, em frente a escola num beijo bastante acalorado. Minha língua se trançava com a dele apressadamente em nossas bocas, quando o Leo veio por trás e deu um leve tapa em sua cabeça e falou:
- Está namorando hein??? Já estava na hora.
- Cai fora mala. Disse Rafael irritado.
Eu e o Rafa já estávamos meio que de namorico a algum tempo. Eu achava ele lindo, inteligente, romântico e beijava gostoso. Mas era muito devagar. Eu desde nova já tinha despertado meu lado, como dizer, safadinha. Já tinha beijado muito. Não os meninos da escola, eu não era boba de ficar com fama de periguete na minha própria escola. Mas primos, filhos de amigos de meu pai e até um homem bem mais velho. No meu ciclo escolar, ninguém sabia disso. Nem minhas amigas fofoqueiras. Eu era muito discreta. Conselhos de minha mãe. “Namore o quanto puder, mas se preserve sempre”. Minha mãe era uma submissa dona de casa que respeitava e temia o poderoso Sr. Anselmo. Ele botava medo em todo mundo, mas comigo ele suava. Tínhamos brigas constantes por ele tentar me controlar. Eu sabia que ele sabia das minhas escapadas. Afinal ele tem olhos em tudo o que é lugar. Me enchia de esporro sempre que me via chegar bêbada em casa na volta das noitadas. E eu respondia na mesma altura, dizendo:
- Olha quem fala, fica pegando tudo quanto é mulher na rua, bebe igual a um gambá e ainda cheira coca. Eu não deixava barato. Eu era o calcanhar de Aquiles dele.
Com o Rafa, foi diferente. Estávamos sempre juntos. Onde um ia o outro também. Pelo menos, durante o dia. Mas a noite eu dava minhas escapadas. Tinha um grupo de amigas em outra cidade próxima e sempre saiamos para nos divertir. Nesses “passeios” eu conhecia muitas pessoas diferente. Homens e até meninas. Por sinal minha primeira vez foi com uma. Estávamos meio bêbadas e rolou dentro de um carro. Eu já a conhecia de vista. Ela era veterinária numa cidade vizinha. Sempre que nos encontrávamos ficávamos de papo, reparando nos homens e comentando suas qualidades e defeitos. Eu uma dessas vezes, saímos para o ambiente externo da Boate para pegar um ar. Ela sem falar nada me olhou nos olhos e me deu um beijo. O beijo mais doce que já recebi até hoje. A curiosidade e a bebida fizeram o resto. Em menos de dois minutos me vi nua, no bando traseiro do carro dela. Nesse dia tive a sensação de chupar e ser chupada por uma mulher. Não posso dizer que era melhor que com homens, mas era diferente.
Mesmo assim não repeti esse tipo de experiência. Foi legal no dia, mas meu negocia era outro. Assim nos tornamos amigas e confidentes. Estávamos sempre juntas e aprontávamos muito. Eu já fazia quase de tudo. Os caras ficavam doidos. Já tinha chupado, me deixei chupar. Chupei dois de uma vez escondida atrás de uns carros e tomei todo o esperma deles. Fiz anal, que por sinal na primeira vez foi osso. Mas depois acostumei com o tempo e até gozava. Eu só preservava minha virgindade. Não sei porque, mas achava que deveria ser na hora certa e com a pessoas certa. Enquanto isso eu era uma de dia com Rafael e outra, dá pá virada, a noite com minhas amigas, principalmente com Priscila a veterinária.
Enquanto isso minha intimidade com o Rafa, crescia de vento em popa e eu sentia que uma hora não ia resistir. E foi isso o que aconteceu. Tivemos nossa primeira vez. Foi doce, romântica e perfeita. Ele era tão responsável que no meio de todo o tesão que sentíamos na hora ele não esqueceu da camisinha. Gozamos muito nesse dia e em todos os outros dias que conseguíamos transar. Sempre nos protegendo. Meus sentimentos por ele só aumentavam e sabia que ele era o homem da minha vida. Conversei com Priscila e disse que estava amando o Rafa e que tinha que parar com as safadezas e deixar a Renata noturna para trás. Ela entendeu e combinamos de uma despedida a altura.
Foi aí que começou meu sofrimento. Era uma sexta à noite, estávamos eu e Priscila na minha “despedida de solteiro”, eu uma boate muito badalada em uma cidade a uns 80 Km da nossa. Flertávamos com vários rapazes e dois desses rapazes se aproximaram. Eles eram lindos e o papo rolou naturalmente. Em determinado momento Priscila fala que era minha última vez em baladas, que eu ia me tornar mulher de um homem só a partir de amanhã. Eles falaram que neste caso a despedida teria quer ser a altura. Os rapazes a Priscila e a bebida me colocaram encostada em um muro atrás da boate. Eu com um e Priscila com outro. Ele já tinha me beijado um monte e agora chupava meus seios e sua mão estava mexendo freneticamente e minha vagina. Meu tesão era insuportavelmente grande, mas eu não queria tansar. Ele insistia em me comer, mas eu resistia. Para não deixar o cara na mão resolvi-me abaixar. Ele entendeu, colocou o pau para fora e segurou minha cabeça. Eu abri a boca e abocanhei seu membro duro. Comecei um boquete caprichado. Cadenciado e suave. Mas o cara queria mais. Parecia que queria se vingar por não me comer da forma que ele pretendia. Ele forçava seu pau dentro da minha boca até que chegou a minha garganta. O pau dele era pequeno o que facilitou minha tarefa. Minha boca era usada como uma vagina e seus movimentos foram aumentando até que senti um jato de esperma na minha língua. Aproveitei esse momento e tirei o pau dele de minha boca. Foi pior. Recebi uma quantidade variada de jatos em meu rosto. Fiquei toda melecada. Mas isso não foi o pior. Quando olho para cima vejo um cara me filmando e dizendo:
- Pode ir se preparando, vou querer também.
Quando presto melhor a atenção e forço minha vista na penumbra do local, meu sangue gelou. Minha pressão caiu e quase tive um desmaio. Era Leonardo, meu cunhado. Fiquei sabendo depois que que ele estava na boate com seus amigos e quando me viu, começou a andar em minha direção, mas reparou que eu estava conversando com outros rapazes e uma menina que ele não conhecia. Ele Recuou e esperou para ver o que aconteceria. Nos seguiu escondido até o muro e começou a filmar.
- Meu Deus! Leo... não é o que você está pensando.
Nessa hora os rapazes que não queriam confusão, achando que ele seria um namorado furioso, deram no pé. Priscila me amparou, quando me viu pálida e me levantou.
- Sempre achei que você era uma putinha. Pouco me interessa que você seja puta ou que esteja botando uma galha no meu irmão. O que me interessa agora e te fuder bem gostoso. E não adianta negar, ou esse vídeo para parar na mão do Rafa. Acho que ele vai adorar.
Priscila tentou argumentar por mim, já que eu estava atônita, mas ele estava irredutível. Eu falei para irmos para casa e conversar, mas ela não desistiu da ideia. Falou que iria ser agora, porque puta a gente come de cara na parede para não correr o risco de beijar. Ele me pegou pela mão, mesmo com os protestos de Priscila. Eu falei para ela deixar que quanto mais rápido isso terminasse melhor. Eu sabia que não tinha saída e deixei ele me guiar. Ele me virou, encostou meu rosto na parede e sem cerimônia nenhuma levantou meu vestido, chegou minha calcinha para o lado e me penetrou. Ele me comeu por uns cinco minutos, quando eu percebi que ele estava sem camisinha já era tarde. Ele estava gozando dentro de mim. Ele saiu de dentro de mim, limpou o pau no meu vestido e saiu sem falar nada. Me vi ali com a cara toda esporrada, escorrendo porra também pelas minhas coxas além de me sentir usada.
- Priscila me levou para a casa dela para eu me recompor. Tomei banho, me limpei e fui para casa. Eu esperava que meu pesadelo tinha acabado, mas eu estava enganada.
No dia seguinte recebi uma mensagem de Leo dizendo que gostou e queria mais. Tentei recusar até implorei, mas ele não cedeu. Me dei por vencida e o Leo passou a me comer sempre que queria. Sentia nojo dele mas não podia evitar. Ele nunca se protegia, mesmo eu pedindo a ele. Lembro de uma vez que ele arrumou uma namorada e saímos juntos eu, o Rafa, ele e a namora para ir no cinema. Durante a sessão ele, que estava ao meu lado, ficava alisando discretamente minhas pernas. Eu incomodada falei que iria ao banheiro. Chegando lá comecei a chorar. A situação estava me matando. Quando percebo alguém me pegando pela cintura e me levando para dentro de uma das cabines do banheiro. Ele dizia que não tínhamos muito tempo, pois ele falou que iria comprar mais pipoca. Ele me comeu de pé de frente para ele. Tentava me beijar, mas eu virava o rosto. Ele com raiva socou com força querendo me punir e gozou rápido, mais uma vez dentro de mim. Ele saiu e eu ainda fiquei alguns poucos minutos. Quando voltei disse que estava com cólicas. Rafael entendeu e continuou assistindo o filme. Olhei para o lado e vi o Leo beijando sua namorada enquanto sentia seu esperma escorrendo de dentro de mim.
Mas como todos dizem, nada é tão ruim que não possa piorar. Em um certo dia me senti enjoada e com minha menstruação atrasada. Eu já sabia o que estava acontecendo. Só para confirmar comprei um teste de farmácia e minhas certezas ficaram comprovadas. Eu estava grávida e era do Leo, afinal só ele me comia sem camisinha. Neste período muita coisa estava em jogo. Eu estava na faculdade de medicina junto com o Rafael e meu pai foi eleito Deputado Federal. Mas a princípio ele continuaria morando em nossa cidade e indo para Brasília nos dias que fossem necessários. Como não tinha escolha, conversei com meus pais. Foi uma loucura, eles já estavam saindo para falar com o Rafa quando eu soltei a bomba. Eu disse chorando para eles que o pai era o Leonardo. Mas para me preservar e não transformar isso em um escândalo que atingiria o menos culpado que era o Rafa, resolvi contar que foi uma só vez e que nós estávamos bêbados. Meu pai perguntou como eu sabia que era dele e eu falei que foi a única vez que fiz sem proteção. Meu pai falou que precisava resolver aquela situação e que alguém tinha que assumir a criança. Então começamos a bolar um plano que mudaria minha vida de uma forma radical.
Primeiro meus pais chamaram o Leonardo para conversar. Eu já tinha adiantado param ele, por mensagem, a história que tinha contado e expliquei para ele e que fiz essa versão não por ele e sim para não desgraçar a vida do seu irmão. Nessa conversa muitas ideias foram apresentadas, mas todas envolviam eu me casando com Leo ou enganado que o filho era do Rafa, argumentando que uma camisinha poderia ter vindo com defeito. Nenhuma delas me agradou. Eu não teria coragem de levar essa farsa e ter que olhar nos olhos do Rafa pelo resto da minha vida. Depois de muita conversa, chegamos a uma solução no mínimo complexa. Primeiro meu pai daria um emprego ao vagabundo do Leonardo. Depois precisava me separar de Rafael. E assim foi feito. Toda minha vida ia mudar por causa de uma chantagem nojenta do irmão do Rafa. Para que nosso plano desse certo precisávamos da parceria dos pais do Rafa. Quando eles souberam de tudo ficaram horrorizados. Mas depois de explicar minhas razões e convencidos de que isso seria menos doloroso para meu namorado, aceitaram. Mal sabiam ele que isso quase tiraria a vida dele.
O plano consistia em me levar para Brasília junto com toda a família me separando do Rafael, e com o tempo ele ir se acostumando com a distância e esfriando a relação até terminar. Mas Rafael foi mais rápido, não aceitou. Contrariando todos, me pediu em casamento e colocou os papeis para correr. Isso destruiu nossos planos porque eu não poderia negar isso ao Rafa. Então tivemos que radicalizar ainda mais. A ideia agora seria simular meu desaparecimento. Eu seria colocada em um veículo durante a noite que me levaria para Brasília. No dia seguinte os envolvidos, montariam um teatro de busca pelo meu desaparecimento. Depois de algum tempo sem me encontrar, todos se mudariam para lá. Meu pai só não abriu mão de uma coisa. De que o Leo fosse junto. Ele teria que se responsabilizar pelos seus atos. Leo tentou negar, mas meu pai sabe ser bastante convincente. Combinamos com os pais dele de que ele iria se mudar conosco para Brasília com o pretexto de uma melhor oportunidade de emprego e crescimento profissional. Essa foi a versão que chegaria ao Rafael, mas todos os demais envolvidos sabiam o real motivo.
Na noite anterior ao meu “desaparecimento”, passei junto com Rafael. Tive vontade de chorar, mas me contive e fizemos um amor de despedida bem gostoso. Quando falei que tinha que ir para casa, demos nosso último beijo e sai. Chegando em casa tudo já estava pronto. Não tive tempo para quase nada. Apenas deletei todas minhas redes sociais e bloqueei o número do Rafa. Entrei no carro e parti para o meu novo e desconhecido destino. A preferência pela viagem de carro foi para não deixar rastros da viagem. Cheguei em Brasília depois de muitas horas de viagem e fui informada pelo meu pai que o teatro já havia começado. Fiquei instalada na casa que meu pai alugou. Com a ajuda de uma mulher chamada Janaina, contratada por meu pai e que me ajudava em tudo o que eu precisasse. Eu estava sendo atualizada a cada dia do andamento do plano, sempre perguntando como Rafael estava reagindo. Meu coração apertava cada vez que eu ouvia que ele estava sofrendo, mas resistindo.
O tempo passou e meus pais resolveram partir para a fase dois do plano. Com a as famílias já enlutadas e sem esperança de me encontrar, vieram para Brasília e trouxeram o idiota do Leo. Quando chegaram a primeira coisa que eu exigi, ameaçando expor todo o plano, era de que o Leo não ficasse morando em nossa casa. Não ia suportar aquele verme morando na mesma casa que eu. Meu pai diante da ameaça alugou um pequeno apartamento para o Leo. Montou uma empresa de segurança, usou seus canecões para que a empresa prestasse serviço ara o governo do DF. A empresa, por questões lógicas estava em meu nome. Nos meses que se passaram tive momentos de alegria e de extrema tristeza. A tristeza veio com a notícia da tentativa de suicídio de Rafael. Só não tentei o mesmo, perdida em culpa, porque estava grávida. A alegria veio em dobro. Andressa e Vanessa. Essa dupla veio para me dar uma gota de esperança e encher minha vida de alegria. O pai delas até que acompanhou de perto toda a evolução de minha gravidez. No dia do parto ele estava presente. Mas eu nem olhava na cara dele, e não respondia as interações que ele me fazia. Para mim ele ara um grande nada.
Por muitas vezes me peguei com a mão no telefone com a intenção de ligar para o Rafael, mas desistia quando não achava o que falar. Isso me destruía por dentro. Um dia minha mãe recebeu uma ligação do assessor de meu pai falando que ele tinha passado mal e tinha sido levado para o hospital. Chegamos lá só para receber a notícia de que um ataque cardíaco fulminante o levou a óbito. Meus sofrimentos não acabavam. O meu carma vinha sempre forte e devastador. Minha mãe sentiu muito a perda e demorou a reagir. A pensão deixada por meu pai nos permitia levar uma vida tranquila. Leonardo assumiu de vez a empresa. Mas esse cargo eu não ia deixar barato para ele. Na hora certa ele ia receber o que merecia. O que mais me machucou foi ouvir o Rafael ligando para minha mãe, para lamentar o ocorrido. Minha mãe colocou no viva a voz e minha vontade era de pegar o telefone da mão dela e falar com ele. E mais uma vez me perguntei. “Falar o que?”
Eu estava pagando por não ter sido honesta e fiel a ele. Um tempo depois recebi outra notícia que me deixou ainda mais para baixo. Rafael tinha se casado. Resolvi me conformar com meu destino e segui a vida. Quando fiquei sabendo que ele tinha sido pai e que estava em um excelente emprego e quase se formando, em vez de ficar triste, fiquei feliz por ele. Ele era o que mais merecia a felicidade, de todos os envolvidos nessa trama. Os pais de Rafael me ligavam constantemente para ver as netas. Eu fazia sempre uma chamada de vídeos que deixavam eles babando. Foi numa dessas chamadas de vídeo que eles me convidaram para o aniversario da minha ex futura sogra, dizendo que era hora de a verdade aparecer e que a oportunidade seria perfeita. Todos me incentivaram a ir, mas eu não teria coragem de olhar nos olhos de Rafael. Soube que Leonardo iria para matar a saudade dos pais iria. O orientei a manter a farsa sob a ameaça de expor tudo o que ele me fez. Ele falou que respeitaria minha decisão. Mas o destino decidiu que iria mudar tudo de cabeça para baixo, outra vez.
Esse deveria ser o último capítulo, mas estava ficando muito grande. Então resolvi escrevê-lo em duas partes. Segunda eu prometo um final impactante.