Dois momentos diferentes na vida de quatro pessoas.
Mariana e Nepomuceno celebravam o casamento de seu filho Albertinho com a filha do vizinho, Irenita. Falando assim até parece uma ocasião feliz mas, para os que já vem acompanhando essa história, é fácil perceber que nem tudo eram alegrias no paraíso daquela mansão de eventos.
Mariana estava atarefada verificando todos os detalhes antes da cerimônia e ao mesmo tempo lembrava-se de uns três anos atrás, época em que brigou com o marido, decidiu dar um tempo no casamento e foi para o exterior visitar o filho que estudava fora.
Depois que ela voltou as coisas nunca mais foram as mesmas, encontrou um Nepomuceno ávido por sexo, um marido que a possuía das maneiras mais impensáveis a qualquer momento, rasgando suas roupas, atirando-a na cama de quatro e arremetendo carga atrás dela, dando tapas em suas nádegas e beliscando seus mamilos, puxanda-a pelos longos cabelos negros e fazendo-a engolir seus jorros enquanto a xingava de vadia safada.
Inesperadamente, aquele terror de homem na cama a cativou a tal ponto de fazê-la desejar retomar um matrimônio que já considerava falido. Sim, depois de tantos anos vivendo juntos, Nepô fora capaz de surpreendê-la e reinventar-se, de transformar-se profundamente e voltar a comê-la com mais intensidade do que quando eram recém-casados.
Em seu íntimo, Mariana se perguntava o que haveria ocorrido durante sua ausência para que o marido mudasse tanto assim na cama. Contudo, nas vezes em que o questionou sobre isso, Nepomuceno desviou de assunto e respondeu com evasivas, fazendo alusões de que ele estava já na meia idade e que devia ser consequência da andropausa.
Obviamente que a esposa não acreditava. Ora, um homem casado de meia idade que fazia sexo uma vez ao mês protocolarmente, um belo dia acorda e começa a impor todo tipo de bizarrice tesuda à sua mulher? Como assim?
Não, para Mariana era claro que tinha rabo de saia no meio desse assunto!
Bem, seja lá como fosse, ela não podia reclamar do resultado: depois de alguma coisa que aconteceu durante sua viagem ao exterior, Mariana trazia uma culpa imensa dentro de si - e ser subjugada por Nepô a ajudava a sentir-se melhor. Não importava quem Nepô comeu durante sua ausência. É mais, caso algum dia ele fraquejasse de novo na cama, ela mesma o mandaria repetir a dose com a tal fulana para arrancar no tranco de novo o marido…
Nepomuceno, a sua vez, estava resignado esperando o casamento do filho começar, enquanto recordava daqueles dias em que Mariana disse que queria dar um tempo e viajou para ver o filho.
O que Mariana nunca soube foi que, enquanto estava fora, Irenita visitou seu marido abandonado e acabou fofocando que ele era um corno e que sua esposa o traía duas vezes por semana desde que o filho viajara, dando a bunda para um ricaço bonitão na sua própria cama - e comentando que todo mundo na rua sabia disso.
Já Irenita estava num quarto separado da mansão onde as noivas esperavam pela hora de aparecer, olhando como o decote avantajado que quase faziam saltar seus peitos nupciais e lembrando-se de quando dava de mamar para o seu filho na frente de Nepomuceno, o pai de seu futuro marido, Albertinho.
Era divertido chegar e ver aquele homem que a vira crescer e a quem chamava de “tio” ficar todo desconcertado com ela puxando os peitos inchados de leite para fora e encaixando o filho num dos mamilos bicudos de aréolas cor-de-rosa, enquanto ela contava sobre como ele havia se tornado o maior corno da rua, aproveitando o momento de fragilidade do homem para vingar-se de Albertinho por tê-la engravidado num descuido.
Na verdade, o que houve entre ela e Albertinho foi apenas uma rapidinha que durou só duas bombadas - mas foi o suficiente para que ela se descobrisse grávida um mês depois, quando o rapaz já havia ido para o exterior sem nem saber do que havia acontecido.
Aliás, vale esclarecer que ninguém sabia quem era o pai do bebê, Irenita se dizia mãe solteira e se negava a revelar a identidade de quem a engravidou, tudo porque a trepada com Albertinho havia sido tão ruim que a garota a calculava: caso alguém descobrisse quem era o pai, ela se veria obrigada a casar com o filho do vizinho, o que seria o mesmo que se auto-condenar a um destino de monotonia e insatisfação sexual.
Agora, o que não estava nos cálculos da garota era o que aconteceria depois. Incitado por Irenita e motivado pela raiva da traição que sofrera, Nepomuceno se perdeu completamente naquele período, deixando-se levar pelos péssimos conselhos da filha do vizinho.
No início, Nepô até tentou seguir o que ela dizia, mas quando saia na rua para ver se conhecia alguma biscate a fim de dar para ele, batia uma angústia danada. Era inevitável ficar pensando naquela história de que todo mundo sabia sobre sua esposa vadia e dos chifres que ele levou, então, o homem terminava envergonhado e paranóico, o que o fazia voltar para casa correndo.
Depois ele experimentou sair à noite, ir a um ou outro barzinho fora do bairro para ver se superava aquela infantilidade comendo uma bela mulher, mesmo que tivesse que pagar por isso, afinal, Irenita tinha razão: ele precisava reagir! Para sua infelicidade, lá pela terceira vez que tentou, encontrou uma dona que era muitíssimo parecida com a sua mulher.
Ela estava saindo de um carrão com um tipo bonitão, o cara parecia o Tarcísio Meira, era um galã sexagenário de camisa aberta no peito peludo, trazendo uma pulseira de ouro pesada e um sorriso milimetricamente elaborado por algum ortodontista da zona sul.
O problema mesmo foi que os dois escolheram uma mesa bem adiante de Nepô e começaram a dar uns amassos mais quentes com a dona pendurada no pescoço do galã, sentada no colo do homem e se esfregando, toda vulgar, mordendo-lhe a orelha e dizendo segredinhos enquanto ria se divertindo.
Já o homem tinha um sorriso sacana estampado na cara, olhava para Nepô de vez em quando e piscava um olho em sinal de cumplicidade, enquanto passava a mão grossa pelas coxas da mulher assanhada e até mesmo chegava a colocá-la entre as pernas da dona por baixo de sua saia justísima de couro negro, bem lá onde não devia colocá-la em público, só para mostrar a Nepomuceno que ela sequer trazia calcinha e que estava toda oferecida querendo dar para ele no seu carrão esporte.
Como se não bastasse, a mulher se encaixou sobre o colo do irritante tiozão com as pernas pelos lados da cadeira, deixando Nepô ver a longa trança nos cabelos negros pendurada em suas costas tal como Mariana costumava usar quando se casaram. Nesse momento, sua saia de couro subiu e agora era evidente que ela não usava mesmo calcinha nenhuma.
Vendo como o homem apalpava aquele par de nádegas firmes e bronzeadas enquanto a mulher seguia esfregando seu sexo sobre o dele, simulando um coito em público no barzinho, Nepô constatou aterrorizado que o homem agora olhava diretamente para ele sobre o ombro da mulher e que o seu dedo indicador estava bem lá onde Irenita havia dito que o amante de sua mulher gostava de entrar.
O homem sorria e agarrava uma das nádegas da dona com uma das mãos, afastando-a para que Nepô pudesse ver bem claramente o que ele estava fazendo com ela, enquanto com a outra mão seu dedo entrava e saia de dentro do traseiro da mulher que, excitada com aquilo, gemia e se esfregava mais ainda sobre o seu colo.
Aquela imagem foi demasiadamente torturante para Nepô, era inevitável que ele imaginasse sua esposa fazendo o mesmo e dizendo para o amante rico que queria ir urgentemente para o carrão esporte dar o que ele queria, tudo voltou com mais força ainda à cabeça do marido corno e aí foi que ele fugiu de volta para casa e não conseguiu sair mais de lá.
Bem, se Nepô agora se lembrava da angústia que sentira naquele dia do passado, Albertinho, a sua vez, vivia sua própria angústia na salinha reservada para o noivo aos fundos da mansão.
Especificamente, ele pensava naqueles dias em que Mariana fora visitá-lo no exterior sem muito aviso prévio. O fato é que ele andava numa situação ótima, morar fora de casa e longe dos pais estava lhe fazendo muito bem e, somente após a chegada de sua mãe, ele se deu conta de que algo muito errado se passava em sua cabeça.
É certo que estar com Irenita aliviou um pouco do peso que carregava já havia algum tempo - apesar de que a filha do vizinho considerasse aquele breve encontro entre os dois um fiasco, para Albertinho comer a garota fora o apogeu de sua vida sexual até ali.
Sim, antes de viajar o filho de Nepô sofria. Depois de alguns intentos falidos na adolescência, aquela foi sua experiência mais exitosa ao tentar comer uma garota. Assim, mesmo que fosse muito rápido e que mal houvesse começado quando já havia terminado, o jovem tinha aquele episódio como uma conquista suprema.
Contudo, ele mal esteve com Irenita e teve que viajar para fora, onde, uma vez livre de seu ambiente original e motivado pela confiança recém-adquirida por aquele feito, houveram várias garotas incautas do curso que ele conseguiu levar para a cama. Albertinho mudou da água para o vinho, ele agora se tornara uma verdadeira fera do sexo.
Levando uma vida desregrada, no auge da juventude, o rapaz transcendia charme pelos corredores da faculdade e quase todo fim de tarde gozava de uma acompanhante diferente. Loiras, morenas, negras, orientais, o cardápio em sua cama era vasto e diversificado.
Entre corpos esguios e altos, baixinhos e mais cheinhos, mulheres de peitos grandes ou exíguos, ou mesmo de cadeiras largas ou estreitas, enquanto estudava lá fora Albertinho vivia um sonho, o sonho de todo rapaz na sua idade.
Contudo, para estragar essa festa, agora chegava Mariana para estar um tempo naquele micro-apartamento em que ele vivia, onde a intimidade entre duas pessoas não era exatamente algo opcional.
A presença de sua mãe, apesar de bem-vinda, era extenuante. Mariana chegou carregada de malas como se estivesse de mudança, espalhou suas coisas pelo único ambiente da quitinete e ocupou toda a pequena bancada do banheiro, abasteceu a cozinha e a geladeira com muito mais coisas do que cabiam ali e, principalmente, jogou fora a caixinha onde ele guardava a maconha, pensando que aquilo era orégano estragado.
Logo após os primeiros dias de uma convivência forçada com Mariana, Albertinho já sentia entre seus músculos a necessidade carnal de voltar à sua vida sem regras. Meio necessitado, buscou entre algumas das várias garotas da faculdade algumas com quem já estivera, voltando a ter sucesso em suas tentativas junto às mulheres e não raro convencendo-as a levarem-no para o dormitório estudantil.
E foi aí que sua angústia voltou com força total.
Albertinho brochou ainda dentro de Noriko, a japonesinha magricela do curso de direito que quase não tinha peitos com quem tivera uma noite inesquecível a menos de um mês atrás. Depois falhou com Debby, a americana loirona dos peitos grandes e da bunda enorme, mesmo com ela chupando-o por mais de vinte minutos no intento de fazer Albertinho “acordar”.
E aí se sucederam Gertrud, a alemã dos cabelos curtos tipo joãozinho que era meio masculinizada mas que trepava como ninguém, N´guniao, a negra de Gahna que tinha peitos escuros e pontudos, com mil trancinhas afro na cabeça e que só dava por trás por questões de sua religião, Vicenza, a italiana escandalosa que gritava pedindo para apanhar na cara e Britney, a inglesinha que tinha pinta de bem-comportada, mas que partia para o vale-tudo quando o assunto era sexo.
Broxada, broxada e broxada! Com estas garotas Albertinho sequer conseguira ter uma ereção completa, um verdadeiro vexame. Desesperado, adquiriu um comprimido que prometia fazer milagres e ingeriu logo antes de entrar no dormitório da faculdade para encontrar-se com Vicky, a francesinha mignon dos cabelos ruivos acobreados e corpinho todo proporcional, mas o jovem ignorou o tempo necessário para o remédio fazer efeito e saiu de lá após uma hora de suplício molenga.
Voltando para casa cabisbaixo, Albertinho nem desconfiava, mas talvez aquele viria a se tornar o pior dia de sua vida até ali.
De volta à mansão onde em breve se realizaria o enlace matrimonial, faltando apenas uma hora para o início da cerimônia, Irenita, a sua vez, estava totalmente entediada esperando naquele maldito quartinho das noivas aos fundos, pensando que, na verdade, ela devia ser louca.
A loirinha meio sem graça havia suportado as queixas de seu pai durante toda a gravidez por não querer revelar a ninguém que Albertinho era o pai do rebento que ela teria, só porque não queria ser obrigada a casar com ele - e agora ela mesma havia tomado a iniciativa de pedí-lo em matrimônio e estava prestes a concretizar aquilo.
Se bem que, transcorridos já alguns anos, o cenário era completamente diferente de quando ela deu aquela rapidinha de quatro sobre sua cama e Albertinho terminou engravidando-a depois de somente duas bombadinhas e uma gozada dentro.
Um sorrisinho sarcástico brotou na lateral de seus lábios ao lembrar-se daquela tarde anos atrás, quando ela e seu filho chorão bateram novamente à porta de Nepomuceno. Isso já vinha se tornando uma constante, toda vez que estava entediada ela segurava o filho e ia torturar um pouco mais o pai de Albertinho, só para sentir-se vingada por aquela gravidez inesperada.
Enquanto estava sentada no sofá diante de Nepô, Irenita abria a blusa e botava um peito para fora para dar de comer ao sanguessuga, ao passo em que já ia disparando palavras a esmo com um ar sério demais para sua idade.
- Tio, o papai está preocupado. Disse que você não sai mais daqui e que sua casa fede tanto que dá para sentir o cheiro desde lá.
- Ah é? O seu pai me desculpe, mas ele vai ter que aturar. Eu já não me importo com ele, nem comigo, nem com mais nada.
- Ô tio, não fala assim. Mas afinal, o que está acontecendo?
- Ontem eu saí de noite, tal como você tinha dito pra eu fazer. Fui ver se arranjava uma mulher e… Droga, eu não gosto nem de lembrar!
- O que foi que houve? Conta tio, conta pra mim!
Nepomuceno confessou a Irenita tudo o que viu no maldito barzinho e como isso havia lhe impactado, contando em detalhes como aquele velho ricão metia o dedo lá no fundo da mulher que era exatamente igual à Mariana quando era um pouco mais jovem.
Quando terminou, seus olhos estavam cheios de lágrimas e seu membro tinha uma baita ereção porque ele não conseguia deixar de ver o carinha chupando o peito inchado da garota. Era um misto de emoções contraditórias que o deixava mais confuso ainda, sua cabeça girava entre o tesão naqueles peitões e seus mamilos grandes e rosadinhos e a vergonha de pensar sacanagem com uma mãezinha tão gentil com ele como Irenita.
Sem perceber, Nepô deve ter feito cara de abobado-pidão-miserável, pois, quando deu por si, Irenita já estava tirando a outra teta do suporte e dizendo que, se ele havia regredido tanto assim, ela ao menos podia lhe oferecer algum conforto.
Aquele mamilo cor-de-rosa bicudinho, cheio de leite, tesudo e tentador estava ali, esperando por ele, mas a idéia de mamar ao lado do bebê no peitão da menina que ele viu crescer junto com seu filho o detinha. Aquilo seria errado em tantos sentidos que Nepô nem saberia explicar, ele simplesmente não conseguia me mover, por mais que quisesse, não lograva mexer um músculo.
O homem tremia com calafrios e o suor descia por sua testa quando foi arrancado deste transe espiral de culpa e desejo pela voz imperativa de Irenita.
- Porra tio, deita no meu colo e vem chupar no meu peito!
- Mas… Mas… Eu não posso, Irenita, eu sou amigo do seu pai!
- Tio, deixa de frescura. Você está agindo como uma criança e é isso que as crianças fazem, elas mamam no peito!
- Irenita, por favor, entenda, eu vi você crescer!
- Eu vou contar até três pra você vir aqui e começar a mamar, senão eu vou embora e nunca mais volto, entendeu? Um…
- Mas garota, sei lá, o seu filho está mamando na outra teta, isso seria bem impróprio!
- Dois…
Nepomuceno obedeceu, não pensou mais em nada e simplesmente obedeceu.
É bem difícil explicar o que ele sentiu naquele momento. Enquanto permaneceu no colo de Irenita, Nepô estava aconchegado e protegido de todo o resto do mundo. Ele apertava aquele peito suave e tenro enquanto sugava o biquinho do mamilo pontudo e eriçado entre seus lábios.
O líquido semi-azedo e quente escorria por sua boca aos pequenos jatos e o transportava de volta à infância, quando ele não era o corno da rua, era somente um bebê com um futuro impecável pela frente. Os dedos pequenos de Irenita deslizavam fazendo um carinho entre seus cabelos grisalhos, ela cantava uma canção de ninar e Nepomuceno sonhava com a vida que teria quando crescesse.
Quando o homem acordou já era noite, estava sozinho, encolhido no sofá - e Irenita havia ido embora.
É estranho, mas ter mamado no peito daquela jovem mãezinha mudou algo em Nepô, ele sentia-se restaurado mentalmente, capaz de levantar e cuidar de si e dos cacos que sobraram, de juntá-los e dar uma nova forma a tudo, de recriar e restabelecer sua vida do jeito que quisesse.
Tampouco Irenita era a mesma depois de ter vivenciado a Nepô mamando em suas tetas. Ter aquele homem chupando seu peito foi diferente de tudo o que ela já fora capaz de aprontar, de certa maneira, saiu de lá sentindo-se poderosa, capaz de dominar o mundo, de submeter a quem quisesse - e isso era inebriante para uma mocinha ambiciosa.
Mesmo com Nepô já dormindo em seu colo e com um fio de leite escorrendo entre seus lábios, Irenita podia notar que o volume em suas calças não cedera. O membro do velho continuava ali, teso, em alerta, pronto para entrar em ação. Curiosa, Irenita afastou um pouco a cintura da roupa de Nepomuceno e, cuidadosamente, deixou escorregar para dentro dali sua mãozinha de dedos frios e esmalte bicolor.
O que encontrou chegou a surpreendê-la, mesmo já tendo a jovem mãezinha alguma experiência em termos de homens. Nepô era dono de uma ferramenta que, se não chegava a ser muito comprida, se via bem grossa e quente, muito quente.
Talvez porque não desfrutasse de sexo desde que Albertinho a engravidara, ou talvez pela libido natural que sempre trouxera dentro de si, a tentação subiu-lhe à cabeça. Irenita, de uma hora para outra, se viu inquieta desejando provar aquele membro, sentí-lo movendo-se em suas intimidades e voltar a experimentar como seria ter um homem jorrando ali.
Contudo, ela ainda tinha o filho mamando num dos braços e Nepô dormindo em seu colo, sem contar que seria algo embaraçoso caso o “tio” despertasse de seus sonhos e a descobrisse tocando-lhe onde jamais deveria. Não, não podia ser, ao menos por enquanto.
Caindo em si, Irenita suspendeu suavemente a cabeça de Nepô e escorregou pelo sofá para sair debaixo dele, ainda retendo o filho nos braços. Sem fazer ruído, dirigiu-se à porta e deixou o homem dormindo, mas ainda que ela não soubesse, em sua mente começava a crescer uma insensatez: o troço do tio Nepô devia dar uma bela trepada!
Mal imaginava Irenita, mas, poucos anos depois, antes de assumir os impensáveis votos nupciais com Albertinho, enquanto ela estava vestida de branco esperando pela cerimônia que nunca se iniciava, esse desejo que apenas começara a se construir de ter a Nepô refestelando-se entre suas pernas se concretizaria na mais cruel das realidades.
Da mesma maneira, Albertinho já vinha arrastando por anos um desejo proibido, razão de seu tormento vivido junto a tantas jovens que com ele tiveram momentos abrasivos ou decepcionantes lá no exterior: a paixão de um filho por sua mãe!
Para ser bem sincero, sou obrigado a comentar que eu mesmo não gosto do rumo que as coisas entre nossos personagens assumiram. Essa trama de traições e desenganos, de manipulações e insatisfações mútuas, assusta-me a tal ponto que é difícil seguir narrando os acontecimentos.
Porém, desde que assumi a tarefa de explicar-lhes tudo o que aconteceu, eu me obriguei a um compromisso com vocês, ao menos com aqueles que estão interessados em compreender um pouco mais sobre a mente humana e seus caminhos tortuosos.
Então, para honrar minha promessa, farei o esforço de seguir adiante até que tudo esteja claro como um dia de verão - na medida do possível.
Nota: Confira os demais contos, sagas e séries desse autor em mrbayoux.wordpress.com