Peço desculpas a quem me segue e gosta dos meus contos e séries, pois ultimamente tenho andado muito enrolado na vida pessoal e profissional, não tendo conseguido tirar tempo para escrever. Para não sumir sem dar satisfações, dividirei esse conto menor com vocês, de poucas partes e que já estava finalizado há algum tempo.
Bora lá:
Meu nome é Fabiano, um homem normal como qualquer outro. Estatura média, dote normal, nem bonito e nem feio. Como eu disse, a verdadeira definição de normal, mas sempre cuidando do corpo e da saúde. Não sou de se jogar fora, sendo um homem até bastante apresentável.
Sempre tive minhas paqueras e transas durante a vida, mas nunca me envolvi seriamente com nenhuma mulher. Na adolescência, por preguiça, já que sou de uma geração que não precisa se esforçar muito para esse tipo de coisa, já que as garotas tomam a iniciativa e vão atrás do que querem. E atualmente, na vida adulta, por achar que não vale mais a pena o risco em apostar minha estabilidade, já que as leis e a opinião pública são absolutamente desfavoráveis aos homens.
É claro que existem pessoas de valor e que ainda acreditam na santidade do casamento, mas a minha geração, aqueles que ainda estão abaixo dos trinta anos, é composta por pessoas interesseiras e alienadas, que julgam o outro pelo seu valor financeiro e não moral. Infelizmente, somos a primeira geração humana inferior intelectualmente aos nossos antepassados. E isso não é achismo, é um fato comprovado cientificamente.
Voltando ao que interessa, talvez a minha maior característica seja a depravação. Isso mesmo, você não leu errado. Eu gosto mesmo de gang bang, suruba, cinco putas peladas se revezando para me chupar e sentar na rola, me tratando como um rei. Por que digo isso? Só para deixar claro que se algum dia meu coração tiver uma dona, ela precisa entender que eu não nasci para ser fiel. Com ela tendo direitos iguais, lógico, e muito justo.
Eu já estou com vinte e seis anos, estabilizado financeiramente e como sou frequentador ativo de grupos e sites de putaria, comecei a ouvir relatos sobre uma nova forma de vida, que vem ganhando cada dia mais adeptos no Brasil, o tal estilo de vida liberal. Casais que separam sexo do amor, dando aos parceiros a liberdade de estar com outros, dentro de regras pré estabelecidas.
Antes de ir atrás das tão faladas liberais, procurei me informar, lendo matérias em sites e blogs, seguindo casais liberais nas redes sociais, até fui a uma casa de swing, onde, infelizmente, descobri o que ninguém nos conta: não é fácil ser um homem solteiro nesse meio e o caminho para se tornar um “comedor” de hotwifes, é árduo e muito cansativo.
Sem opções, nem um pouco tentado a gastar minha energia correndo atrás de casadas liberais, desistindo de me inserir na putaria entre grupos já formados, voltei ao que sei fazer de melhor: festinhas com profissionais.
Por duzentos, trezentos reais, você contrata uma garota de programa, geralmente universitárias vindas de famílias humildes, belíssimas e que lhe tratarão como o rei que você jamais seria em uma relação normal. Uma coisa eu posso garantir a quem ainda está em dúvida: seu ego irá agradecer. Uma simples conta de balada hoje sai por três a quatro vezes esse valor. Elas vão dizer que seu pau é enorme, o maior que já viram, que seu beijo é incrível, que seu corpo é lindo … tudo parte do acordo velado entre profissional e cliente, e mesmo que seja mentira, faz um bem danado a quem ouve.
Tudo mudou num dia despretensioso, de trabalho chato e repetitivo, maçante até. Era hora do almoço e eu, como sempre, fui com o pessoal até nosso restaurante favorito, onde almoçamos todos os dias úteis, apenas um dia normal como outro qualquer e, naquele dia, algo estava diferente. Quem era aquela ruiva espetacular que falava com tanta intimidade, praticamente cochichando, com as garotas do atendimento?
Ela nem disfarçou e me encarou, ainda um pouco longe, mas sorrindo de forma maliciosa. Não acreditei naquilo, pois ela era muito parecida com uma das atrizes pornôs que eu adorava, a Maitland Ward, uma ex-atriz de Hollywood, que até fez sucesso em filmes famosos como “As Branquelas”, mas que de uma hora para outra, largou tudo e se tornou atriz pornô. Seus vídeos de dupla penetração e interraciais eram os melhores.
Primeiramente, imaginei que estavam falando mal de mim, pois todos conheciam a minha fama e sabiam que eu não era “produto para namoro”. Para marido então, muito menos. Nenhuma das garotas do trabalho gostava de mim e eu entendia o motivo, não tendo nada contra elas e vivendo minha vida sem me importar com a opinião alheia.
Descobri que a ruiva se chamava Ana Carolina, mas gostava que a chamassem de Carol. Tínhamos cargos semelhantes, já que ela era uma das supervisoras do RH e eu, supervisor de logística. Ela era do Sul, Santa Catarina, mas falava sem sotaque, já bastante integrada aos costumes paulistas.
Descobri também, que em breve, estaríamos juntos na mesma viagem profissional, um treinamento obrigatório na sede da empresa, uma multinacional, em Chicago, nos EUA.
A única coisa relevante dessa viagem foi o último dia, um dia livre, para que pudéssemos conhecer a cidade e nos divertir. Foi o dia em que conversei com a Carol pela primeira vez e percebi que ela fazia questão de me acompanhar, sempre fazendo perguntas e tentando descobrir mais sobre a minha vida. Foi estranho perceber o seu interesse por mim, já que a minha fama na empresa era bem negativa. Nem eu e nem ela estávamos nem aí para os outros cinco supervisores que viajaram com a gente e fizeram o mesmo treinamento de capacitação.
Sendo realista, nunca fui um homem medroso ou que medisse as palavras. Com Carol não foi diferente:
– Você deve conhecer a minha fama, não é segredo pra ninguém. Tem certeza de que quer mesmo estar tão próxima a mim? Não tem medo de ficar mal falada na empresa?
Eu jamais esperaria aquela resposta:
– Na verdade, acho que somos iguais. Eu detesto compromisso, ter que dar satisfação, essa baboseira ritualística de não poder ser eu mesma para não assustar um possível pretendente … ah, isso cansa.
Eu estava de boca aberta com aquele desabafo repentino e achei melhor ser honesto de uma vez, não criar falsas expectativas nela ou joguinhos que me trariam arrependimentos depois:
– Olha, eu realmente faço jus a fama que me deram. Sei que foi por inveja, por frustração, já que a maioria lá vive dentro da própria bolha, mas tudo o que falam de mim é realmente verdade. Eu sou um degenerado, um viciado em pornografia e putas.
Olhando fundo nos meus olhos, com um sorriso sacana nos lábios, ela me quebrou de vez:
– Uma putinha a mais, então, não vai fazer diferença.
Era irreversível, eu estava apaixonado. Saímos da excursão chata para conhecer a cidade diretamente para o meu quarto de hotel, onde transamos pelas quatorze horas seguintes, com pausas para descansar e comer, lógico, já que ninguém é ferro. Fodemos até o horário da volta para o Brasil.
Por um ano, nossa vida vida entrou numa ascendente de sexo e safadeza. Carol me apresentou o verdadeiro mundo liberal, o grupo ao qual fazia parte, recheado de mulheres tão lindas quanto ela e de homens tão safados e desapegados quanto eu.
Carol também adorava um putinha profissional, já que era bissexual e fazia questão que eu apresentasse a ela minhas GPs favoritas, enquanto ela também me apresentava as suas. Eram orgias maravilhosas, com várias profissionais do sexo selecionadas a dedo, mas que agora eu tinha com quem dividir e compartilhar.
Eu não tinha mais dúvidas, havia encontrado a minha cara metade, minha alma gêmea, minha metade da laranja, ou qualquer dessas baboseiras que as pessoas adoram usar para se referir a pessoa amada.
Não acho necessário narrar o sexo que aconteceu na parte acima, pois coisas muito melhores e surpreendentes virão.
Apesar de ter família viva, minha relação com meus pais e irmãos era complicada e eu não os queria por perto. Já Carol, sentia uma saudade imensa de casa e prevendo que eu logo a pediria em casamento, me fez o convite:
– Eu já vi que suas férias estão próximas e eu mexi uns pauzinhos para sair junto com você. Eu quero que você venha pra casa comigo, conhecer a minha família. O que acha?
Como era supervisora do RH, muito provavelmente a futura diretora do setor, seria fácil para Carol conseguir unir nossas férias. Ela era natural de uma cidade litorânea e eu não via motivos para recusar:
– Tô dentro.
Carol me abraçou e me beijou, muito feliz. Mudei os planos e decidi que a pediria em casamento na presença de sua família. O que eu não sabia, o que eu jamais poderia imaginar, era como minha vida estava prestes a mudar.
Eu queria aproveitar as últimas semanas para cair na gandaia, foder bastante, já prevendo que na presença da família dela, teria que me comportar. Carol, por outro lado, me cortou, dizendo para que eu confiasse nela, que era melhor eu descansar para a viagem e que praia exige muita energia.
A favor dela, uma demanda absurda de trabalho acabou tomando o meu tempo e me fazendo trabalhar mais horas do que eu queria, antes de sair para o meu merecido descanso e para a minha primeira viagem de casal.
Tudo era novo para mim, já que Carol era a minha primeira namorada e eu não sabia o que esperar da viagem. Trabalhei como um burro de carga e os dias passaram rapidamente, chegando finalmente, o tão esperado dia da nossa viagem. Carol era pura animação e eu, ansiedade. Minha barriga chegava a doer com essa nova fase da minha vida. Eu não sabia nada sobre os pais ou as duas irmãs de Carol. Só sabia que, além deles, a família agregada, tios e primos, também era grande.
Carol fazia um certo mistério e eu só me dei conta de onde estava me metendo, quando paramos em frente a uma mansão num condomínio exclusivo, que contava com sua própria praia privativa para os moradores. É claro que eu já tinha percebido, pela educação e postura da Carol, que ela tinha berço, que não era uma qualquer. Mas aquilo ali era demais, muito além do que eu poderia prever.
– Vamos logo, devem estar nos esperando. Nossa … que saudade de casa.
Carol saiu me puxando pela mão, não me dando tempo para pegar nossas malas:
– Fica tranquilo, quando precisarmos de alguma coisa, elas já estarão no quarto, guardadas para nós.
Segui Carol e, logo que entramos, fomos recebidos por uma pequena multidão, no mínimo, vinte e cinco a trinta pessoas, todas alegres e vindo nos cumprimentar. Assim que abraçou um senhor de não mais do que seus cinquenta anos, um grisalho forte e imponente, ela nos apresentou:
– Amor, esse é o Jorge, meu pai.
O homem a soltou e me apontou a mão estendida, que eu aceitei prontamente, em um cumprimento cordial:
– Então, você é o famoso Fabiano, o homem que conseguiu domar minha fera caçula.
Aquela figura altiva emanava respeito e poder. Até gaguejei:
– Si … sim, Senhor! – Mas logo me recompus e tentei amenizar meu nervosismo. – Domar eu já não sei, essa fera tem as garras bem afiadas.
O homem me encarou admirado, logo explodindo num riso forte:
– Esse é dos nossos, já chegou tentando se enturmar. Bom sinal …
Conheci a mãe, dona Vera, uma coroa enxuta e muito bonita, uma verdadeira MILF, gostosa demais, mostrando de quem a filha puxou a genética impecável. E na sequência, as duas irmãs. Devido a pouca diferença de idade, pareciam até trigêmeas, todas cópias mais novas da mãe. Se colocassem as quatro numa vitrine, elas seriam um exemplo perfeito do “tanto faz”, pois qualquer escolha seria sem sentido, já que não haveria perda ou queixas.
Aos poucos fui conhecendo o resto da galera e me enturmando. Eram realmente pessoas bonitas, educadas e sem um pingo de cerimônia. Desbocados e divertidos, tornando o ambiente uma festa, com conversas interessantes em qualquer rodinha que eu parasse.
Após o susto inicial e o relaxamento natural que veio ao me enturmar, comecei a reparar melhor nas pessoas, principalmente na Carol e suas duas irmãs, Beatriz e Cláudia (todas tendo o Ana como primeiro nome), e em como elas eram tão carinhosas umas com as outras. Proximidade, tudo bem, mas aquilo estava muito além de uma amizade entre irmãs. Selinhos eram trocados, bundas eram acariciadas, abraços e beijos no pescoço … minha mente depravada fez o que se esperava dela, começando a imaginar uma pequena suruba fraternal.
Achei melhor desviar a atenção, pois estava muito excitado e não querendo pisar na bola logo de cara.
A primeira porrada veio rapidamente, quando fui ao banheiro. Ao sair, topei com minha futura sogra no corredor. Já um pouco alta pela bebida, ela me deu um abraço mais apertado do que o normal, um pouco mais esfregado do que manda a cortesia formal e disse:
– Você tem feito muito bem a minha filhinha, ela está radiante por estar namorando.
A safada me deu um beijo na bochecha e apertou a minha bunda:
– Cuida bem da minha menina que eu prometo que nós também cuidaremos muito bem de você.
Tenho certeza de que ela sentiu os trancos que o meu pau dava apertado contra a sua xoxota, pois ao me largar, ela sorria de forma sacana para mim, balançando a cabeça como quem concorda com alguma coisa.
Eu até poderia me sentir constrangido, mas tratei logo de tocar o foda-se, pois um degenerado reconhece o outro, e eu tinha certeza de que estava cercado pelos membros da minha própria espécie. E ao voltar para perto de Carol, quanto mais eu observava a atitude das pessoas, mas tinha a certeza de que estava certo na minha avaliação.
Como ficamos quase três horas naquela recepção de boas vindas, Carol me puxou para conhecer a propriedade. Primeiro me mostrou a casa, uma construção realmente imponente, com doze quartos, sendo várias suítes, quatro salas, área gourmet separada, uma piscina grande, sauna e academia particular. Depois fomos à praia privativa do condomínio, que na verdade era até simples, com uma pequena faixa de areia, marcações para que os moradores respeitassem o espaço do outro, e só isso, nada demais.
Durante nossa caminhada na praia, Carol finalmente me contou que apesar de anônimo, seu pai era um grande investidor, um homem muito rico, mas que não gostava de ostentar ou se vangloriar do que possuía. Que ele detestava aquela vida de luxo, mas que fazia por causa de sua mãe, pois precisava proporcionar a ela o mesmo conforto que tinha quando a tirou da casa dos pais, ou seja, os avós maternos da Carol, esses sim, pessoas famosas e conhecidas na região Sul do país.
Ela aproveitou para desabafar, ser honesta:
– Minha relação com meus pais e minhas irmãs é tumultuada, para dizer o mínimo. Eles não apoiam a forma que eu escolhi para viver. – buscando conforto e apoio, ela segurou minha mão enquanto caminhávamos. – Eles dizem que eu não preciso tentar ter uma vida normal e que é hipocrisia nascer em berço de ouro e negar minhas origens.
Eu não nasci numa família financeiramente fodida, mas entendia o que ela estava tentando dizer. Nunca tive nada de mão beijada e sempre fui a ovelha negra, já que nunca segui os planos do meu pai para a minha vida. Ela voltou a falar:
– Eu fui embora para poder crescer, ter o meu próprio dinheiro e merecer as minhas conquistas. Posso parecer ingrata, mas mesmo que exista conflito, também há muito amor entre eu e minha família. Pensamos diferente, mas nós nos amamos.
Essa parte eu já não entendia muito, pois nem carinho eu tinha pelo meu pai e meus irmãos. Acho que só pela minha mãe, já que, com o resto, minha relação era apenas protocolar.
Caminhamos mais um pouco e voltamos para a casa. Todos ainda estavam bastante animados e logo o Jorge, pai da Carol, decretou:
– Se preparem, amanhã vamos para a nossa praia especial.
Todos comemoraram, menos Carol, que olhou um pouco brava para o pai:
– Mas já? Não acha melhor esperar um pouco?
Eu estava muito curioso com a reação da minha namorada, mas não disse nada, só acompanhei o debate entre pai e filha. O Senhor Jorge, disse:
– Esperar o quê? Pelo que você nos disse, essa relação é séria, não é? E se for assim, não tem porque esperar.
Todos concordaram com o patriarca, menos Carol, que ainda tentou protestar:
– Mas pai, nós acabamos de chegar, estamos cansados. Você precisa perguntar primeiro e não ir decidindo por nós.
O homem, então, se virou para mim:
– E aí, Fabiano? Está cansado?
Eu não sabia o que dizer e Carol, quase se dando por vencida, ainda tentou recorrer:
– Poxa, pai, sério? Vai jogar a bomba para cima do Fabiano? Ele nem sabe do que estamos falando.
Timidamente, tentei amenizar a discordância entre pai e filha, dizendo para a Carol:
– É só uma praia, o que tem demais? Estamos de férias, não foi pra isso que viemos?
Jorge sorriu triunfante, mas eu deveria ter reparado melhor nas pessoas ao meu redor, sorrindo maliciosamente. Carol se resignou:
– Ok! Vocês venceram.
Eu não sei se ela me olhava com tristeza ou piedade. Parecia que ela queria dizer alguma coisa, mas acabava desistindo. Achei melhor não pressionar e, sinceramente, eu estava me divertindo bastante. Todos eram cordiais e tentavam me entreter.
O primeiro dia passou rápido e o cansaço veio com tudo. Enquanto Carol subiu para tomar banho, continuei conversando amenidades com meu futuro sogro, que vencido pela bebida, logo se despediu também, não me dando outra opção a não ser ir atrás da Carol, tomar meu banho e, quem sabe, fazer um amorzinho gostoso antes de dormir.
Entrei no quarto que nos foi cedido e vi que Carol estava sentada na cama, já de banho tomado, apenas de calcinha e sutiã, secando o cabelo, que encobria o seu rosto. Não resisti e me sentei atrás dela, beijando seu pescoço e já apalpando os seios:
– Ambiente novo me dá um tesão danado. Fica assim mesmo, me espera, deixa eu me lavar rapidinho. Hoje eu vou te pegar de jeito, putinha.
Fiquei branco quando vi a Carol saindo do banheiro, nua, com a toalha enrolada na cabeça, me encarando com cara de riso. Cláudia se revelou:
– Prometeu, vai ter que cumprir. – Ela apertou meu pau. – vou esperar, não demora.
Me vendo sem reação, Carol resolveu agir:
– Vai, Cláudia, vaza daqui. Já se divertiu, está de bom tamanho.
A safada, aos risos, ainda debochou:
– Ah, irmã … agora que estava ficando bom? Deixa eu brincar com vocês, por favor.
Eu não sabia o que estava acontecendo, não conseguia raciocinar direito. Beatriz também apareceu na porta:
– Eu ouvi brincar? Também quero.
Enquanto empurrava Cláudia para fora do quarto, Carol também não parava de rir:
– Hoje não, suas safadas. Deixa eu conversar direito com o Fabiano. Ele é um puto, um grande safado, só tenham paciência.
Como não poderia deixar de ser, assim que ela voltou, fui direto:
– É isso mesmo que eu entendi? Tá falando sério?
Carol me deu um beijo, me jogou uma toalha e respondeu:
– Sim! – Mas achou melhor se explicar. – Olha só, isso foi apenas uma pegadinha da minha irmã, nós somos assim, sempre fomos …
Após me recompor, eu estava de boa e a interrompi:
– Relaxa, amor … só fiquei paralisado porque foi tudo muito rápido e vocês são tão parecidas, eu é que peço desculpas pela gafe.
Carol me apressou:
– Vai logo tomar banho, estou carente, preciso de rola.
Achei melhor não esconder nada e preferi ser honesto:
– Me diz uma coisa, sua mãe e seu pai também são, né? Liberais?
Mesmo um pouco desconfiada, Carol foi honesta:
– Sim, amor, eles são. Mas por que? O que aconteceu?
Falei de uma vez:
– Eu estava saindo do banheiro e acabei topando com sua mãe no corredor … – Percebi que era melhor me defender logo – Eu não fiz nada, na verdade, até me assustei, mas sua mãe meio que apertou minha bunda e ficou se esfregando em mim.
Carol, ao invés de ficar brava, começou a rir e revelou:
– Não tem porque mentir, amenizar, a verdade é que foi em casa, com nossa família, que aprendemos a ser do jeito que somos. Sexo sempre foi uma coisa natural por aqui e aprendemos desde cedo sobre tudo.
Era muita coisa para processar e eu achei melhor ir tomar meu banho. As surpresas estavam apenas começando e o dia seguinte seria ainda mais revelador.
Continua.