Saiane era uma mulher batalhadora, 25 anos, criada em uma região rural, em uma família de muitos filhos e por toda vida caminhou sobre a linha da pobreza, o pai pescador, a mãe dona de casa.
Se dedicou aos estudos, na esperança de uma vida melhor, e perseverou, sendo a primeira a conseguir cursar uma faculdade.
Agora formada em terapia ocupacional, iniciava a sua carreira.
A conheci por questões profissionais, e como é de se esperar de casos como esse, admirava pela história de batalhas e superações.
Pequena, 1,55, 50kgs pele branca, cabelos castanhos compridos, muito respeitosa e discreta, mas firme como a vida lhe ensinara, a forçara a ser.
Ficou assustada quando a elogiei, a convidei para jantar, com a cabeça ainda permeada por barreiras sociais que a cercavam mentalmente como um curral, não sabia ainda que tesão não respeita limite algum.
Ela resistiu às investidas, mas o mundo age de maneira injusta, parte dela e pressão exterior, aos poucos a empurravam, na minha direção.
Quando aceitou, era visível a vergonha no olhar dela, a sensação de que se sentia inferior, abaixo, mas ao mesmo tempo o olhar esperançoso de admiração.
As roupas demonstravam a vontade de se mostrar desejável, vestido, pele das costas expostas, pernas parcialmente expostas, apesar de toda as dificuldades impostas, mostrava ali que era mulher, que tinha corpo.
Quando a levei para casa, pude ver a luta, a resistência que ela queria demonstrar, e isso era muito excitante, ela tinha seus valores, tinha as suas vontades, mas cedia. Como se fosse uma presa, inevitavelmente prestes a cair nas presas do predador, ela ficou ali desprotegida, sozinha, como sempre esteve, como odiava estar.
As mãos que tentavam parar o beijo, perdiam as forças a cada puxão das suas próprias amarras mentais, os excessos que eu cometia, ela repudiava, mas não agia.
Invadi ela por entre as pernas com a mão, e ela sabia que era demais para um primeiro contato, segurava meu braço e se evadia de maneira ineficaz, enfraquecida pos seus pensamentos que a diminuiam, ela não podia falar não, sabia que devia, mas não podia negar, toda a sua luta, suas vitórias e conquistas, reduzidas diante de alguém que ela inconscientemente achava superior.
Como se ela fosse duas, uma com o espírito, forte, vencedor, e a outra inferior, ciente do seu "lugar", mas o corpo obedecia a segunda.
Com os dedos eu entro, invado ela, e ela me olha como se dissesse (não, eu não quero), mas a boca se abre pra receber a minha, o quadril rebola, as pernas se abrem convidando e permitindo.
Tiro os dedos de dentro dela, e chupo sentindo seu gosto, e ela observa, como se estivesse refém dela mesmo, como se o corpo agisse contra a vontade dela, instintivamente procurando o meu pau com as mão.
Quando penetro ela na buceta, as mãos no meu peito empurram, como se a parte opositora dela tivesse avançado uma casa, mas as pernas abertas ao extremo e os gemidos mostram que a sua segunda metade avançou duas.
O orgasmo é intenso, como a vitória da sua parte submissa, a deixa mole, derrotada, devolvendo o controle a sua parte guerreira agora quando não precisa mais, quando já entendeu que também queria aquilo, convencida pelo calor dentro dela, a protegendo, acarinhando a sua alma.
Ela sente enquanto levanto suas pernas, e começo a tocar o seu cuzinho com meu pau.
A alma que resiste acorda na hora e no mesmo instante volta a ser dominada pela alma submissa, que extrai todas as forças das mãos que seguravam minha coxa, quase rasgando a pele, drena a energia que fazia as pernas fugirem das minhas mãos.
Ela me recebe dentro do cuzinho, seu corpo mostra a luta ainda mais intensa dentro dela, mas o desfecho é o mesmo, ela aceita, e vivencia enquanto abro ela, e desta vez o orgasmo que reina é o meu.
Me deito ao lado dela e aprecio a beleza, física, e espiritual, dessa mulher que se autodomina, que não sabe/pode dizer não.
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