"... e é assim, quando percebo já estou chupando paus em uma suruba qualquer", eu terminava de explicar a minha tara ao diretor da revista de sexo. Estavam embasbacados, os representantes Arthur de Oliveira (o Asterix), e Evandro Terra Neto (o Obelix das farras jornalísticas), quando perguntei: "Já cortou?".
"Sim, está gravado!", exclamou o diretor de filmagens. Me virei, indo com a mão para baixar a cueca do ator gostosão que estava ali, e os meus olhos foram totalmente para os dele. São olhos caramelos, de rainha hipinotizadora, segundo meu marido Luiz Augusto; de puta encantadora, segundo meu amante, e borracheiro, Agenor. A minha língua foi para o seu pau, um cacete majestoso de ator pornográfico, e como tal, ficou imediatamente ereto para a minha devoção, e esfregação também.
A presença da dupla Asterix e Obelix foi totalmente ignorada por mim, que já deixava a baba escorrer-me para o queixo, deslizando pelo meu pescoço, e chegando até a covinha dos meus peitões de boqueteira. O fato de estarem ali, os tais representantes, também não incomodava o michê de luxo, que curtia o boquete com olhos fechados.
As persianas estavam fechadas, e ao fato de eu estar agachada desde o princípio da gravação, fez com que um moleque mensageiro ficasse deitado além da porta de vidro fumê, mas com uma fresta de, pelo menos 8 cm do chão. Dalí, ao menos, ele poderia curtir a minha pagagem chique de calcinha. E quando ao meu lindo ruído de "croch, croch" ao pau espumado de porra do ator, quem não se fez de rogado, foi o operador da câmera, que com ela ligada extra-oficialmente, batia uma com a mão esquerda dentro da cueca. Devia ser ambidestro, o infeliz, que parei um pouco, e vi (percebi pela cara) que desperdiçou na canhota, a sua carga de porra, enquanto com a destra, permanecia segurando a câmera. Continuou olhando espantado para mim, e era um olhar grudado, imponente,... sei lá,... malfeitor (acho que é isso). Uai, sô! (Como diz meu tio caipira), será que nunca viu uma peituda boqueteira executando um broche? Até nem parece trabalhar com uma revista que reporta sexo!
Voltei à gulosa, que se tornou garganta profunda, quando o malhadão me pegou pelos cabelos, me socando a vara garganta adentro. Foi uma 'apertada fálica' à lá profissional das telinhas sacanas (aquelas que os maridos assistem sob o lençol, estando a esposa no outro hemisfério da cama).
E quem não desperdiçou o conteúdo foi ele, o pauzudo bonitão, que com a ponta do cacete encostado nas minhas amígdalas, soltou a gala. A porra desceu macia pelo meu esôfago, quando o carrasco sensual continuava segurando a minha cabeça, garantindo que eu não perdesse nenhuma gota. Não perdi, virei para o filmador, mostrei a língua limpa e disse: "Uau, que delírio!"
Foi aplauso de todos, em especial do diretor. E aquilo poderia ser um teste para lançar vídeos pornôs, mas o administrador da revista já sabe que meu marido não concorda (já foi parceiro de boteco do mesmo). "Dona Cristiane, não sabíamos que a madame conhecia o ator Miguel Nunes!", disse ele. "Eu não conhecia!", respondi. Olhei para o sujeito, dei uma piscadinha e galanteei: "Miguel Nunes, sou a peituda Cristiane Melo, sua criada."
O ator beijou a minha mão, me ajeitei, peguei a bolsa e saí de braços dados à troá, entre os representantes Arthur de Oliveira e o Terra Neto. "Meu Deus! Pelas caras, vão me arrastar a algum motel.", pensei.